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Melodia completa

Jaebeom (pov's)

Não tenho tanta certeza, mas era a minha quinta ou sexta xícara de café. Apesar disso, me levantei de novo para enchê-la mais uma vez e afogar minhas dúvidas no gosto amargo e doce ao mesmo tempo que somente o café me trazia.

Precisava pensar em algo, talvez distrair os pensamentos ou quem sabe não fazer nada. Estava sendo mais uma daquelas vezes em que fico completamente perdido e sem saber como começar a compor algo, porém, cada vez mais que penso nisso fico mais tenso.

Voltei para me sentar e olhando para a tela do computador fixamente, não vinha se quer uma palavra em minha mente, uma nota ou melodia. Ideia alguma surgia em meus pensamentos além de coisas previsíveis demais. Não quero repetições, quero algo novo.

Repentinamente ouço duas batidas na porta e mesmo que eu avise sobre me chamar enquanto estou compondo, existem aqueles que não entendem. Suspiro profundamente e murmuro um "pode entrar" alto o suficiente para que pudesse ser escutado do lado de fora.

Quando enfim vejo quem era, não deu para esconder a face um tanto surpresa. Inesperadamente, Maya que havia aparecido, com alguns fios bagunçados e respiração mais acelerada, como se tivesse corrido bastante.

--- Maya, o que faz aqui? - Questiono, curioso e ela se aproxima.

--- Eu pensei em algo, mas preciso de sua ajuda. Ainda está disponível pra me auxiliar com a música? - Meio receosa e com um papel nas mãos, ela mordia os lábios ao me perguntar.

Eu havia me oferecido, não tinha motivo algum para dizer que não logo agora. Realmente, eu não estava fazendo nada, não conseguia. Talvez ajudá-la possa me dar ideias.

--- Claro, senta aí... - Apontei para a cadeira que não estava muito longe.

Rapidamente ela se sentou e estendeu o papel para mim, com a possível ideia ou composição dela. Apenas com as poucas palavras e versos que li, percebi como aquilo incrivelmente tinha muito potencial.

--- Então essa é a composição? Nossa, até agora está muito boa. - Fui sincero, ainda lendo algumas palavras.

--- Bom, mas o meu problema era o refrão, lembra? - Assinto com a cabeça. - Eu achei uma saída, mas continuo precisando de sua opinião. - Me atentei ao que ela dizia, sendo todo ouvidos. - Na parte em que diz "Faça seus músicos tocarem a mesma melodia por mim", achei que nas palavras finais houvesse uma harmonização... O que... Você acha? - Talvez desconfiada ou pensativa sobre a minha resposta, era como se tivesse ficado nervosa.

Eram versos muito bem construídos e profundos aos mesmo tempo, ótimos de se ouvir. Ela deve ter tido ajuda de algum produtor, mas tem bastante habilidade também.

Enquanto me perdi lendo mais alguns versos, notei certas frases interessantes.

(Verso 1)

Talvez não fosse você, mas como me faz querer te ter

Não tem sentido fazer isso sem platéia
Sou um músico deprimido sem aplausos, sem um desnecessário senso de comédia

Levantar e rir do que aconteceu, me banhar e notar que o dia amanheceu

(Pré refrão)

Talvez seja melhor me sentir sem ninguém, já que preciso de você como aquele alguém
Pra tocar
Ressoar
Harmonizar, as coisas por aqui andam estranhas
E eu só percebi o quanto a tristeza é tamanha

(Refrão)

Então ao menos uma vez, me ama como só você ama
Faça seus músicos tocarem a mesma melodia por mim, me façam chorar de dor ou prazer
Mas quero assim, eu quero tocar você

Então só toque, toque, toque a música da nossa noite (×3)

Um instrumento só meu, que então seja a razão do meu cansaço
Que meu corpo seja só seu, e nada menos que um abraço

Eu preciso te harmonizar...

Era praticamente impossível não imaginar uma música completamente ousada, melodramática e envolvente. Ela praticamente arrasou com a letra, seguindo um perfil muito parecido com as canções que costumo escrever, por isso eu consigo compreender sua linha de raciocínio.

--- Acreditei que transformar as lamentações de um músico que não pode mais tocar seu precioso instrumento em uma metáfora para o amor e prazer físico depois que é perdido, ficaria bom... - Explicava, porém eu já tinha compreendido a mensagem da música.

--- Eu entendi, e... Ficou mesmo muito bom. - Continuei com os olhos no papel. - Você que pensou nisso sozinha? - Enfim cruzei meu olhar com o dela.

Notei como levemente se sentiu desconcertada com meu olhar repentino e quase ri disso, mas me mantive sério. Ela mecheu em uma de suas mechas e então me respondeu.

--- Bom, quase isso, a metáfora foi minha mas tive ajuda com o resto. - Riu, sem graça.

--- Me surpreendeu, é uma ideia bem complexa. - Voltei meus olhos as letras, lendo outra vez e sorrindo internamente com quão interessante era. Ela inclinou o rosto e consertou a postura.

--- Está dizendo que achava que eu não seria capaz de escrever algo assim? - Cruzou os braços e lhe encarei curioso, talvez ela tenha me interpretado de maneira errada. Não quis dizer isso.

--- Claro que não. - Respondi instantaneamente. - Está insinuando que eu estou lhe subestimando? - Dessa vez eu que lhe enviei um olhar meio torto.

--- Claro que não. Só quis perguntar. - Murmurou curta e simples. Haveria um pequeno deboche em seu tom de voz?

--- Eu também, só quis falar. Na verdade, foi elogio, mas eu não sou muito bom nisso. - Suspirei fundo, abaixando o rosto e mordendo o interior da minha bochecha. Um silêncio inesperado se fez presente da parte dela, até que limpou a garganta.

--- Ah... Obrigada... eu não havia entendido, achei que estivesse tirando sarro de mim. - Brincou com os próprios dedos.

--- Eu nunca tiraria sarro de você. - Ditei a primeira coisa que me veio em mente. Talvez aqueles segundos lhe encarando não foram programados, mas foi uma memória caótica e que guardarei. Ela não me disse mais nada depois disso e logo foi embora.

Eu apenas ri de mim mesmo e passei o resto daquelas horas só ponderando quanto as mesma dúvidas, e várias outras...

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Encontrei esse capítulo nos rascunhos e decidi postar.

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