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Capítulo IV - Começo Sombrio

Solidão Luminosa

A música havia chegado ao fim, e o silêncio cortado de prantos reinava.

Quando o recém-desperto Pityu-Leviath atirou contra os Filhos de Menora que permaneciam encolhidos próximo ao paredão de vento à direita da arena, os mesmos com quem o Edor'sho do Fogo quase topou caminho ao ser atirado do pilar de chamas, o Senhor dos Hagar saltou para protegê-los, recebendo o ataque em cheio. O último portão espiritual de seu hospedeiro se rompeu, e ele acabou por cair sem sentidos.

Sem a influência de Berat-Enira, o amontoado de metais que prendia Vog-Xau não passava de simples sucata e tombou, impotente, dando vazão à liberdade do Edor'sho da Terra, que quis se aproveitar da situação para liquidar o Mestre dos Selamentos. Qenía-Araso, o primeiro dos Hagar a chegar até Ak'houan-a-rae, acertou o Sho com uma rajada de energia luminescente, afastando-o de Hagar'miresa e o lançando ao fundo do palco.

Exceto Khro-Yehath, os outros Ak'hagar seguiram o exemplo do companheiro, a colisão dos corpos dos hospedeiros dos Lirthua'shoa abriu crateras na parede — com exceção de Yazi-Larale, que a atravessou —, e se postaram em um semicírculo diante do palco de premiações, entre seu general abatido e os servos de Larhen.

Qenía pegou Berat no colo, cobrindo-o sem demora com uma fina camada de névoa de espirais luminescentes. As Crianças de Ak'Mainor que haviam sido salvas por Hagar'miresa os cercavam e eram só lágrimas. Jin também, apavorado com o estado do amigo e tentando refrear a enxurrada de sentimentos que assolava seu coração para entender as ações de Qenía-Araso, a placidez dele. Não havia aquela mesma névoa dissolvido os poderes do Edor'sho do Vento e ferido os do Fogo e da Terra? Por que envolver J-Hope com ela? J-Hope... Ele tinha a metade superior esquerda do corpo e do rosto inteiramente queimada, e essa é uma descrição deveras genérica para o triste estado dele.

O que Khro sentia era parecido com ódio, o mais degradante dos sentimentos, desagradável, poderoso, arrebatador... Fazia com que quisesse machucar Danae-Ie, muito, cobrar em dor à dor de Berat e Hoseok, contudo não cedeu aos anseios de tal emoção, não serviria de nada, não agora, só causaria mais sofrimento e destruição sem propósito, então empurrou o Fazr'sho da Cura em direção ao palco e o libertou de sua bruma negra.

— Vocês podem ser mais destrutivos do que nós — disse o Senhor dos Edoras, de capuz abaixado e de aspecto pálido e cambaleante, tomando a dianteira dos Lirthua'shoa; Jin arregalou os olhos ao ver os rostos dele e de Danae-Ie —, mas por se preocuparem com essas anomalias criadas por sua divindade se tornam vulneráveis. — A cor retornava à pele dele, um sorriso de escárnio polido se insinuou em seus lábios. — Nada, não podem fazer absolutamente nada contra nós sem seu general. Pobre Berat... Sua benevolência patética enfim os conduziu a derrota defin-

Oaber-Rune não conseguiu completar o que dizia. Havia sido alvejado bem na boca do estômago por um arco de energia negra, todos os Lirthua'shoa foram vitimados pelo mesmo golpe, sendo impulsionados para trás com violência. Tecido e pele sendo despedaçados, presas de névoa mordendo a carne.

Os Ak'hagar estacaram surpresos com a atitude de Khro-Yehath. O Hagar da Amizade e do Medo deu dois passos para perto do palco e disse com seu tom monótono, suas palavras permeando os gemidos de dor e raiva dos Shoa:

— Morte. É isso que nossa destruição e a libertação de Larhen-Edriza trará ao universo, portanto se vamos todos morrer, suas vidas não valem mais nada.

Uma miríade de ondas de denso negror se acumulava acima de sua palma aberta, formando um pequeno, porém mais e mais forte núcleo de atração gravitacional. Se aquilo saísse do controle do Hagar do Medo, se expandiria e devoraria todo o planeta.

— Khro, não...

— Que se dane, Qenía, eles merecem!

— Isso só vai nos igualar a eles, Hasa!

— Igualar? — Zaku-Zaoh debochou da preocupação de Qenía. — Isso vai é nos matar a todos!

— Khro, desfaça isso — ordenou Asha-Maiura. — Já.

— Khro... — En-Ephir murmurou repreensivo.

Os servos de Larhen seguravam uns nos outros, Natrahe-Tacathie tremia, todo dobrado e enroscado sobre si mesmo. Mainor'dore tomou sua decisão:

— Morram.

— Khro! — Asha-Maiura bradou, aquecendo o ar ao redor do corpo do companheiro a fim de enfraquecê-lo para cortar a fonte de energia daquele miniburaco-negro antes que se tornasse autossuficiente, mas foi inútil. Yehath já o havia arremessado contra os Lirthua'shoa, as trevas absorviam o calor.

Diferente do que todos esperavam, o núcleo de energia negra não sugou tudo pelo caminho, ele nem se manteve, explodindo num nevoeiro de trevas dançantes. Logo ele mingou, suas ondas se espaçando, até se desvanecerem por completo em plena vista. Os servos de Larhen também haviam sumido.

— O que acabou de acontecer? — indagou Asha, entre irritado e confuso.

— Eles estão mortos? — perguntou En perplexo.

— Eles fugiram — Khro respondeu. — Natrahe os teleportou daqui.

— Você os deixou fugir? — Asha ficou mais desentendido ainda.

— Não deixei, incitei. Sem Berat para selá-los, os Shoa achavam que podiam nos dizimar aqui. Tive que convencê-los do contrário, antes que Danae-Ie terminasse de curá-los. Peço perdão por tê-lo ignorado, Asha.

— Foi um blefe? — Zaku soou incrédulo, quase indignado.

— Eu sabia — confessou Qenía, recebendo alguns olhares atravessados. — Vamos, não se aborreçam... Vocês não podiam saber, porque se não se convencessem, eles não se convenceriam.

— Gente... Não querendo ser estraga-prazeres, mas não dá mais. O último portão- — O ar ao redor de Hasa-Ithor tremulou, e ele se desfez em vidro estraçalhado. Caído, o verdadeiro Hagar da Confiança estava caído, com o corpo de seu hospedeiro coberto de ferimentos graves. Ele deu um sorriso rubro e fechou os olhos, sua cabeça tombou inerte no chão malhado com seu sangue, a franja cobrindo os olhos, bem no momento que Asha-Maiura se abaixava para ampará-lo.

Cuide do Jiminnie, Qenía. Por favor, não quero perdê-lo desse jeito!

Não se preocupe, Hasa. Vou cuidar de tudo. Só tente descansar, do contrário piorará o estado dele...

Mesmo achando um saco, Hasa-Ithor seguiu o conselho de Menora'orphia e se deixou afundar na bendita bruma da inatividade. Havia pisado na bola e aceitaria qualquer coisa que remediasse aquele desastre — pobre Jiminnie! —, até não fazer nada.

Tudo que seu poder distorcia retornou a ser como era, incluindo as portas da arena.

Os Edoras'sedoni não podiam alcançar os Filhos de Menora que estavam dentro da arena — o paredão que era meio furacão, meio brisa ainda os separava —, contudo já não havia nada se interpondo entre eles e as saídas.

Felizmente, o comandante dos Hagar de Akisha agiu depressa.

Ordenou ao ar que cruzava os arcos das portas que se movesse, criando pequenos torvelinhos de vento, dotados de grande força de repulsão, e vetando os acessos. Os Edoras'sedoni até tentaram, mas não puderam vencer os redemoinhos. Estavam presos ali, cercados de ventania. En-Ephir também dispersou o tampão de vento que unia os paredões, comandando o paredão de vácuo contra as chamas ainda a queimarem nos bancos, e uma vez extinguidas, ele também se dispersou. Nada mais separava os Hagar das jovens Crianças de Ak'Mainor, e algumas se aproximaram deles. En foi ter com elas.

Com Park Jimin nos braços, Asha-Maiura se acercou de Qenía-Araso e se abaixou logo à esquerda dele, cuidando para não machucar ainda mais o hospedeiro de Hasa-Ithor. Zaku-Zaoh também se aproximou, ajoelhando-se à direita do Hagar do Amor e do Altruísmo. A névoa luminescente que enredava J-Hope se agigantou, abarcando os três também em seu cálido bojo.

A luz a preencher suas veias não era apenas um artifício de batalha, Jin agora sabia e se sentia menos oprimido pelos estados de J-Hope, Jimin e Suga — o rapper havia se machucado um bocado, embora o comandante dos Hagar de Akasha fizesse parecer coisa sem importância —, menos oprimido pela infinidade de coisas sobre os Ak'hagar que ainda desconhecia, a ponto de "aumentar sua calma", como Qenía vinha pedindo que fizesse desde o primeiro instante.

Fazer clarear. Essa era a habilidade de Qenía-Araso. À primeira vista, Jin havia pensado que isso se resumia a produzir luz e controlá-la, a se mover na velocidade dela. Contudo, estava enganado, isso era só uma ínfima parte das aplicações dos poderes dele. Clarear para o Hagar do Amor era o mesmo que conhecer e fazer conhecer as mentes, o futuro e qualquer mistério que envolvesse a consciência... Não havia nada que pudesse permanecer oculto diante de seus olhos. Por isso podia prever quando um de seus amigos estava em perigo, por isso podia se comunicar telepaticamente com eles, por isso era capaz de regenerar seus corpos feridos. Não era uma habilidade de cura, mas de transmissão de conhecimento. Ao ter as células de um corpo sob sua influência, podia reprogramá-las para, por exemplo, se reproduzirem em quantidade e velocidade muito superiores às normais, cicatrizando em poucos minutos feridas que levariam dias ou até meses para se curarem. Danos que nunca poderiam ser superados pelo processo de cura normal, como amputações, também não eram problemas para Qenía.

Era assustadora, a ideia de estar unido àquele Ak'hagar era assustadora, entretanto no momento essa também era a melhor coisa que havia acontecido a Kim Seokjin. Se não estivesse com ele, estaria de mãos atadas, tendo que se contentar com apenas assistir o sofrimento de seus amigos. Mas estavam juntos, e, agora, olhando para J-Hope desacordado em seus braços, já percebia uma grande melhora naquelas feridas horríveis. O rosto de Jungkook, que se achava inchado, coberto de hematomas e com o nariz quebrado, há alguns segundos, estava agora apenas sujo de sangue, algo que Zaku-Zaoh tratou logo de resolver com suas águas.

Um grupo de Filhos de Menora bombardeava RM, ou melhor, En-Ephir de perguntas. O que estava acontecendo ali? Como eles haviam conseguido aquelas habilidades? O que aqueles sujeitos encapuzados queriam? O que havia acontecido com as pessoas que estavam presas perto das portas? Eram algumas delas. Além disso, insistiam para que ele os deixasse sair da arena, pois seus celulares não funcionavam — Khro era o responsável por bloquear os sinais de telefone e de internet —, tinha pessoas necessitando de atendimento médico — os paramédicos ali presentes não eram o suficiente, alegavam — e, acima de tudo, tinham direito de ir e vir. Ele não podia tolhê-lo daquela maneira sem dar uma boa explicação, ele que não era nem um cidadão americano! Qual era a justificativa para mantê-los enjaulados naquele lugar, hein? Hein? Estavam ficando bem impacientes, especialmente porque En-Ephir não explicava nada, só prometendo que tudo se resolveria em alguns minutos.

O Hagar do Orgulho e da Ira se avizinhou de seu comandante e indagou na língua primeva, torcendo o nariz para os queixosos:

— Por que perder tempo dando atenção a essas Crianças insolentes? Os Fazrat'shoa que aqui não estiveram, Zadha-Rine e seus dois lacaios, foram atrás do Portal, é sabido. Não seria melhor partirmos logo atrás deles?

— No estado em que estamos? Não. O melhor será evitar combatê-los até que consigamos nos fixar adequadamente nesses corpos. — Zaku resmungou baixinho, algo sobre abrir uma exceção para a regra de nunca destruir a consciência de um hospedeiro. En o ignorou. — Gostemos ou não, dessa vez não poderemos impedir que os Lirthua'shoa tenham contato com o Portal. Só podemos torcer para que não o abram antes que os encontremos.

— Então, iremos nos reunir com os Fragmentos de Ak'Mainor?

— Não há alternativa. — O Hagar da Temperança e da Sabedoria suprimiu um suspiro. — Tire esse sorriso do rosto, Zaku. Só por termos de incomodá-los com esse assunto já significa que estamos falhando. É uma desgraça.

— Eu só-

— Ei, nossa conversa com ele ainda não acabou, rapaz! — um homem estorvante cortou a justificativa de Zaku-Zaoh. — Se não estiver disposto a nos dar respostas, não interfira!

— Esænsh... Khro, faça esses atrevidos se calarem antes que eu perca minha paciência de vez. — O Hagar da Amizade apontou para si mesmo, franzindo as sobrancelhas. — Ou você faz, ou faço eu!

— Já está mesmo na hora de deixarmos esse lugar — disse Asha-Maiura, se juntando a eles. Qenía ainda cuidava de J-Hope e Jimin. — Limpe as memórias de todos, Khro.

— Isso é mesmo necessário? — Yehath se retraiu, memórias eram preciosidades.

— Num mundo baseado em informações como esse? Sim, infelizmente — lamentou En-Ephir.

— Se deixarmos como está, essas Crianças podem acabar interferindo nos nossos deveres — emendou Asha. — Não podemos arriscar.

— Fazem perguntas demais, pensam demais, sentem demais... — Zaku enumerava nos dedos. — Podem, não. Vão atrapalhar, é sabido.

— Faça, Khro — ordenou Asha, e Mainor'dore assentiu com uma careta lastimosa, os olhos de Taehyung voltaram a vestir puro negro, e as expressões aborrecidas dos Filhos de Menona mais próximos se embotaram em confusão, dúvida e nada.

— Esse lugar foi bastante danificado na luta — observou o comandante dos Hagar de Akisha. — Teremos de dar um jeito nele, se quisermos enterrar de vez essa história. Farei isso. Zaku, você me ajuda.

O Hagar do Orgulho anuiu, inclinando a fronte, e o comandante dos Hagar de Akasha prosseguiu:

— Pois bem. Me encarregarei de mandar as almas amaldiçoadas dos Edoras'sedoni para o limbo-

— O que você disse, Yoongi-ssi? — A pergunta de Qenía atraiu a atenção dos comandantes e de Eoir'miresa. Apesar de seus olhos seguirem mosaicos de espelhos fulgurantes, sua expressão apavorada, a forma de tratamento, tudo evidenciava que não era o Hagar do Amor coberto de perplexidade a encará-los.

Jin se assustou ao ouvir aquilo. Sabia que Suga, quer dizer, Asha-Maiura se referia as pessoas que haviam sido infectadas por aquele vírus chamado Edoras. Mas mandar almas para o limbo? Ele iria matá-las?! Não tinha como fazer com que voltassem ao normal?

O que acontece, Araso seonsaeng-nim? Você me disse que havia uma cura.

E há, Seokjin. Há, sim, mas não dispomos dela no momento... Os lábios de Jin começaram a tremer, seus olhos se empoçaram de luz-líquida. Eu tentei dizer antes...

O Hagar da Sinceridade e da Coragem ergueu uma sobrancelha de Suga, estudando a expressão conflitante de Pink Princess. Havia um diálogo ali. Deu um sorriso de canto, falando:

— Oh, então pelo menos um de nós conseguiu. Quem diria...

— Por favor, me responda, Yoongi-ssi. Você pretende matar essas pessoas?

— Edoras'sedoni — Asha-Maiura enfatizou. — Não são mais pessoas, são marionetes de Larhen, fadadas a espalhar Edoras pelo mundo. — E deu as costas ao perturbado rapaz. — Se se preocupa tanto com seus semelhantes, devia se concentrar em ajudar seus amigos. Deixe os demais assuntos para quem os entende e é capaz fazer o que é preciso, não importando o que for.

Jin pôs Hobi e Dooly no chão, apenas a névoa de espirais luminosas ficando por enredá-los, e se ergueu num pulo. Esperança, precisava ter esperança. Bradou:

— Espere, Yoongi-ssi! Se a cura não está aqui, é só ir buscá-la... ou levar essas pessoas até ela! Ninguém precisa morrer.

— Levá-las até ela? Poderoso Ak'Mainor, dai-me paciência... — Zaku soltou uma risada seca. — Mais ingenuidade é impossível!

Seokjin, não sabemos onde Akisha está nem quanto tempo levaremos para estar na sua presença. Não há como levá-los conosco, são muitos...

— Não dá. — Foi tudo que Asha disse antes que as mãos de Min Yoongi se acendessem em chamas.

— PARE COM ISSO, SUGA! — Jin tentou correr até o comandante dos Hagar de Akasha, mas foi detido por En e Zaku. — Pare! Essas pessoas têm família! Não tem culpa do que aconteceu! — Asha deixou a área próxima ao palco, se encaminhando a passos largos por entre as pessoas dispersas graças aos poderes de Khro-Yehath, para o paredão de vento que retinha os Filhos de Larhen. Jin esbracejava e se debatia, chutando o nada, mas não conseguiu se desvencilhar de Rapmon e Jungkook. Ali, eles não estavam ali. Estava sozinho com os Ak'hagar. Sozinho... Caiu de joelhos. — Não devem pagar por meus erros! Por favor, se for punir alguém, puna a mim! — A muralha de vento se abriu à passagem de Maiura, lágrimas de luz escorriam pelo rosto de Jin... Dele, de Qenía. — Pare! Pare... Não... NÃO!

Uma muralha de chamas se levantou.

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