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PRÓLOGO


PRÓLOGO

Ao sentir acidamente as cordas da minha guitarra lamber completamente meus dedos, sinto uma sincera e genuína vontade de socar a cara de Tom Dennis, nosso assistente que cuida dos instrumentos, é sua obrigação verificar tudo antes de começarmos para evitarmos justamente isso. Procuro em meio a multidão que para meu alívio está alheia ao desastre, noto que Tom e sua concentração estão voltados em outra coisa que sua total irresponsabilidade.

Rolo meus olhos sentindo o nervoso corroer minhas células, tento juntar um sorriso em meus lábios e dou uma olhada para a banda, Meri e Klaus entendem o que eu quero dizer e param de tocar na hora, me aproximo do microfone e o seguro com a minha mão pingando meu sangue claro e torrencial.

— Pessoal. — As pessoas começam a se calar e prestar atenção no que tenho a dizer. — Teremos que dar uma pausa, tivemos uma falha técnica, voltaremos logo. — O entulho de universitários não parecem contentes com o meu recado. — Mas enquanto isso desfrute das bebidas... — Tento amenizar a situação.

Descanso minha guitarra arrebentada no pedestal e desço do palco na velocidade da luz partindo em direção de Tom e Misty, com seus cabelos em tons mais rosados que a semana passada, próxima o suficiente arranho a garganta em puro descontentamento e o expressando avidamente.

— Droga, Tom. — Gritos em um grito de frustração esganiçada diante da sua reação que tenciona seus ombros, decido diminuir a minha histeria para não passar uma impressão errada as pessoas em nossa volta, não basta o que rola pelos corredores. — Sério?— Insisto em minha reclamação.

Misty Silvester é a primeira a me encarar, seus olhos brilham em minha direção e me lembro subitamente dos motivos que me levaram a me afastar cada vez mais da garota alta de cabelos rosa, sua insistência e suas mentiras cada vez mais prejudiciais fora o catalisador para que nunca tivéssemos algo, apesar dela ser linda e me completar em outras coisas. Decido ignorar ela completamente e passo meu olhar em Tom, que apesar de ter feito um trabalho porco é amigo da banda e é apaixonado por essa garota egoísta.

— Me perdoa, Jerri. — Ele expressa em tom sincero. — Vou consertar rapidinho, juro. Misty, já volto. — Misty não está nem aí para ele e juro que ela deseja que ele não volte.

— Posso cuidar disso aí. — Aponta com o queixo para o sangue quase seco em meus dedos. Seu tom é malicioso e cheio de segundas intenções, me esquivo e coloco um sorriso sério em meus lábios.

— Ah, aposto que cuidaria mesmo. — Ela sorri e seus olhos brilham de esperança. — Mas não, obrigada, Misty. — Giro sobre meus calcanhares e vou até o banheiro.

O banheiro de Meaningless geralmente é um dos lugares mais perfumados e bem arrumados que eu já frequentei, eu poderia morar nele, mas eu o arruinaria de tão bem arrumado que ele costuma ficar. No entanto, as noites de sexta são tão caóticas para o bar que ele costuma ficar oposto do perfume que remete a flores e um toque de canela e devo dizer que somos os responsáveis. — Os Flying Monkeys, a minha banda por causa dos shows que lotam o lugar.

Os azulejos laranja de uma cor gritantes são quadriculados mesclando-se ao branco encardido, abro as cabines de portas alaranjadas na tentativa de achar um banheiro vago e cometo o erro de abrir um que está ocupado por uma garota. A garota estende seu rosto pálido em minha direção, tiras de rímel percorrem por suas bochechas fartas e seu rosto é tingido de vermelho em uma vergonha explícita. Ela se levanta da privada, seu trono de tristeza aparentemente, e anda em direção a umas das pias.

Nunca fiz xixi tão rápido e de maneira tão ansiosa como agora, tenho certeza que isso me trará problemas com meus rins mais para frente, vou até onde a garota está. Noto suas feições diante o reflexo do espelho, ela tenta limpar seu rímel escuro do rosto e morde os lábios de maneira tensa, sua saia vermelha quadriculada aperta suas coxas e a blusa de manga preta parece sufocá-la.

Puxo um punhado de papel do suporte, passo acidamente pelo sangue já seco em meus dedos com pressa e com certeza fazendo um serviço mal feito. No entanto, me concentro em limpar o sangue e voltar logo para o palco.

— Não deveria fazer isso. — Sua voz rouca irrompe no banheiro como se já tivesse feito centenas de ano que ela não falava nada. — É um erro. — Isso atenta meu lado provocativo ativando-o totalmente.

Acho que tenho uma péssima tendência a me sentir atraída por garotas que provocam os meus lados mais prepotentes possíveis. E é por sua voz e maneira atrevida de falar que empurro meus olhos em sua direção outra vez e é interessante, perigoso, intenso.

— Desculpe? — Minha voz duela com o som abafado fora do banheiro onde parece que o tempo passa mais depressa que aqui dentro.

— Não é muito inteligente limpar esse tipo de corte á seco. — Observo a minha pele fina rasgada superficialmente. — É melhor lavar com água e sabão ou soro.

— Acho que vai ser meio impossível fazer isso agora, o sabão acabou e não tenho soro comigo, senhorita espertinha. — Falo em um tom debochado, isso parece atiçar seu lado mais sombrio.

Primeiro, meu nome é Cora Cox. — Tenho a sensação de já ter ouvido esse nome em algum lugar, mas é um nome tão comum que dificulta o processo da lembrança. — Segundo, me dê sua mão.

Nervosamente estico minha mão destruída em sua direção, ela acentua seus dedos na palma da minha mão e me puxa em um rompante que me faz dar uma galopada em sua direção, é um puxão forte o suficiente para estarmos próximas o necessário para eu sentir seu perfume inusitado e cítrico, uma mistura de canela, suor e morango. Ela pega todas as coisas que tirou da bolsa minutos atrás, segura minha mão como se ela estivesse frágil demais para quaisquer movimentos bruscos, mas neste momento minhas pernas são o maior perigo, tenho certeza que posso cair a qualquer instante.

Ela coloca minha mão sob a água corrente e gelada da torneira, sinto o corte arder pela primeira vez, despeja sabão neutro em cima dos ralados e isso faz arder ainda mais e depois finaliza secando tudo e colocando um curativo pequeno para tampar a ferida.

— Uau. — Declaro estendendo minha mão para o alto e observando o curativo bem feito. — Isso está tão profissional. — Ela sorri sem mostrar os dentes e tem uma expressão de tédio. — Obrigada, Cora Cox.

— Sou estudante de enfermagem da SASU. — Explica seu profissionalismo. — Imagina, estou às ordens. — Sua piscada é enérgica e manda sinais para todo meu corpo provocando uma queimação em minha virilha.

— Por que estava chorando?— Curiosamente, pergunto.

Ela se encosta-se a pia e cruza os braços debaixo dos seios, encara o nada e é como se tivesse alheia ao que está acontecendo, sinto pressa e anseio por suas palavras, mas também estou preocupada pela minha demora. As pessoas poderiam me carregar e me bater para que eu voltasse a tocar imediatamente, eu amo meus fãs, mas eles tendem a ser meio malucos s em algumas ocasiões.

— Uma nota ruim. — Não dou um pio diante do que diz, nem sequer uma risada, o que pode ser besteira para mim pode ser doloroso para o outro, não é porque não é no meu calo que estão pisando que no outro não possa doer isso. — É bobagem, eu sei. Mas é importante para mim. — Ela sorri sem graça. — Mas enfim, é isso.

Ela toca minha mão espalhada na pia quando vai guardar suas coisas enviando uma onda elétrica que agilmente pulsa em todas as células do meu corpo, fazendo-o entrar em pura combustão ao ponto de tornar meu coração uma bateria enlouquecida por recuperar seus batimentos normais, isso vai ser impossível, pelo menos agora enquanto me aproximo lentamente dessa garota de sorriso meigo e feições ingênuas. Ela se afasta de mim lentamente, é como se tivéssemos prontas para travar uma guerra silenciosa, onde nós duas provavelmente seremos as vencedoras, sua coxa toca na minha e todo meu juízo explode em algum canto bem longe da minha mente.

Suas costas se chocaram contra o azulejo gelado quadriculado, seus lábios estão entreabertos buscando um pouco de ar, meus olhos percorrem por seus cabelos volumosos e castanhos, os olhos de Cora são redondos e enormes que carregam um brilho particular me prendendo à eles, vou percorrendo meu dedo em suas bochechas salientes e que atiçam em mim uma vontade de apertá-las e paro meu dedos em seus lábios gelados.

São tão convidativos que nada é o suficiente para fazer com que eu resista á eles, suavemente aproximo meu rosto do seu, nossos queixos se encontram e eu empurro vagarosamente meus lábios até os seus. Ela fica imóvel por alguns poucos instantes até seus dedos se perderem nos fios do meu cabelo e me puxarem selvagemente até ela, sua boca é faminta e possesiva.

Quando nos afastamos pela exaustão dos nossos pulmões desesperados por um milímetro de ar, nos encaramos por uma longa demora. Até eu abrir um sorriso tão explicito que sinto uma falsa sensação de timidez me atingir.

— Isso é surreal... — Tenta buscar na mente meu nome.

— É Jerrica Sugg. — Ela abre um sorriso tão lindo que meu coração queima um pouco, não por paixão, mas por uma louca vontade de arrastá-la daqui e perder umas boas horas com ela. — E estou prestes a te beijar outra vez.


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