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Tem certeza que não tem um filho?

ANBU, PARA TODOS QUE VISSEM, NÃO PASSAVA DE UM BAR NORMAL. De dois andares, espremido entre um bordel e um restaurante no fim da rua.

Sempre estava aberto, não importava a ocasião.

No bairro do distrito da luz vermelha, no entanto, todos sabiam o que se passava lá dentro. Havia dois tipos de pessoa que frequentavam aquele bar: Primeiro, se você queria alguém morto. Segundo, quem seria responsável por matar esse alguém.

Com a quantia correta envolvida, claro.

Os donos eram os três sanins. Tsunade, Jiraya e Orochimaru haviam sido caçadores famosos no submundo, até se aposentarem. Quem principalmente dirigia o negócio era Jiraya. Se você queria um trabalho, era para lá que você iria.

Havia, claro, três regras simples a serem cumpridas entre os frequentadores *. Porque todo lugar precisa de suas regras.

1. O que acontece em ANBU, fica em ANBU.

2. Todas as rivalidades entre os caçadores terminavam na porta.

3. Se você cometesse um assassinato dentro da ANBU, estava proibido de entrar lá novamente.

Não havia nenhuma regra que proibissem a entrada de crianças, mas com certeza não era algo que tinha nenhum precedente até aquela tarde. Por isso, não era uma surpresa que cada cabeça havia se virado para a porta quando o pirralho passou por ela.

Havia sido um dia como qualquer outro para Minato. Ele havia retornado há dois dias de Ame, em um trabalho particularmente difícil, e se encontrado com o beneficiador há algumas horas. Ele estava procurando algum outro serviço que não fosse fora das bordas de Konoha. Minato sentia como se não pisasse em casa há meses e a cada vez que retornava Kakashi parecia estar com alguma cicatriz nova.

Aparentemente, mesmo passando dos 20, o garoto ainda precisava dele por perto para não fazer besteira. Como por exemplo pegar trabalhos sozinho que claramente não deveria. Por essa razão Minato estava distraído ao retornar ao balcão, quando ouviu o grunhido de Ibiki ao lhe passar uma caneca.

Não sabia que tinha um filho.

Minato abaixou o copo e focou no que o outro apontava com os olhos. O menino era uma coisinha de nada, realmente. Magricela, ele não devia ter mais do que sete ou oito anos de idade. Usava jeans azul e um casaco de capuz laranja berrante e apertava uma mochila de sapo no peito, e estava olhando para os lados nervosamente.

E dos olhos azuis, até o último fio de cabelo loiro chamativo, ele era exatamente como Minato quando criança.

E pela forma como várias pessoas agora olhavam entre os dois, medindo e especulando, ele não havia sido o único a pensar isso.

— Isso é porque eu não tenho filhos. – Respondeu alto o bastante para ser ouvido no silêncio que a entrada estranha havia causado.

O que lhe faltava era ser a causa de uma criança desconhecida se tornar um alvo.

Todos voltaram – supostamente a seus afazeres, o som voltando ao lugar, como se nada houvesse acontecido. O menino procurou ao redor, até cruzar seus olhos. Havia um brilho de curiosidade e reconhecimento neles, a expressão nervosa sumindo.

O conhece? – Kakashi perguntou, também curioso. Negou divagar. Tinha certeza de que lembraria de um clone seu correndo por aí.

A cabeça loira veio direto até Minato no balcão. Quanto mais perto ele chegava, mais via a semelhança. Notou também que ele tinha marcas no rosto, em cada bochecha que pareciam bem antigas, e sua aparência estava suja e emaranhada. Ainda assim, havia certa qualidade nas roupas em que usava. Com certeza não era um mendigo, mas parecia que havia tido um dia bem ruim.

O observou até ele parar na sua frente, o examinando com a cabeça levemente virada.

Yondaime?

Sentiu Kakashi se retesar ao seu lado, principalmente quando o menino colocou a mão na bolsa, tirando algo de lá.

Se for?

Ka-chan disse que te procurasse se algo acontecesse.

Ka-chan?

Podia ver que todos ao redor estavam atentos a conversa. O menino o olhou timidamente e então estendeu uma coisa verde a ele. Um sapo. Ou melhor, uma bolsa de moedas em formato de sapo, que ele tirou de dentro da mochila... de sapo.

Podia ver um padrão ali.

Olhou seu conteúdo sem tocar, vendo que estava recheada de moedas.

E tampas de garrafa.

É tudo o que eu tenho. – O menino olhou ofendido quando Kakashi não conseguiu segurar a risada. Os olhos azuis crispando irritados.

Minato ainda o olhava confuso, por isso a criança completou, o olhando como se ele fosse um idiota.

— Eu tenho um trabalho para o senhor, Yondaime.

Um trabalho. – Repetiu devagar. O garotinho olhou ao redor, antes de fazer sinal para que se aproximasse mais. Quando ele sussurrou em seu ouvido a voz era mais firme do que esperava que fosse.

Preciso que mate meu otou-san.

.........

Algum tempo depois ele se perguntaria o porquê de simplesmente não ter mandado o pirralho para casa. Ao olhar para aqueles olhos azuis de Bambi muito sérios, ele disse a si mesmo que o mínimo que podia depois de todo o esforço do garotinho era pagar um ramen e ouvir a história.

Por isso acabaram no andar de cima em uma das salas reservadas. Kakashi, claro, insistira em vir. Pelo olhar dele percebera que o outro estava se divertindo muito com sua situação para não querer assistir o desenrolar daquela história.

O menino não se importou. Na verdade, quando falou a palavra ramen os olhos ficaram ainda maiores e ele quase pulou onde estava.

Tinha que admitir, criancinha adorável.

Para sua surpresa, ele não falou nada enquanto esperavam a comida. Os três se medindo, aqueles olhos grandes focando em tudo ao mesmo tempo, a boca levemente aberta em um pequeno 'o' em cada detalhe.

Era como se ele não conseguisse manter os olhos em uma coisa só por mais de alguns segundos, observando quem entrava nas outras áreas privadas, ao mesmo tempo focando nos dois homens.

Toda criança era assim?

Quando a comida chegou, para sua surpresa ele não caiu em cima de imediato.

Itadakimasu!

Tem certeza de que não é seu filho? – Kakashi sussurrou por cima da mesa, olhando os dois criticamente.

Hum?

Ele apontou e viu o menino cheirar a comida disfarçadamente. Quebrar o hashis e provar um pouco.

Bem paranoico para uma criança.

E exatamente o que sempre fazia.

Tenho certeza. Eu sei onde eu meto meu... – Parou abruptamente, olhando os azuis fixados nos dois homens, mesmo enquanto comia. – Minha Katana.

Kakashi segurou a risada baixa, assentindo de forma séria.

Melhor acabar logo com isso.

Então, gaki. Qual o seu nome?

Na-hn, Kurama.

Claramente um nome falso.

E porque quer matar seu otou-san? – Kakashi se meteu, já tendo terminado de comer, como sempre. – Ele colocou você de castigo?

O menino parou de comer de forma abrupta, o olhar pensativo demais para uma criança e então assentiu devagar: Às vezes ele me coloca de castigo.

Isso não é motivo para querer ele morto.

O garoto passou os dedos nos detalhes da mesa, completando sem olhar para nenhum dos dois, a voz tão baixa que quase não ouviu.

No porão, amarrado no teto.

Isso fez Minato parar de comer e olhar se o garoto estava falando sério. Os ombros pequenos estavam tensos. Ele o fitava por cima dos cabelos de forma intensa demais, analisando sua reação ao que havia falado. Agora, conseguia observar bem o que havia de errado.

O garoto não estava olhando tudo ao redor em admiração. Ele estava atento caso precisasse correr dali. Os olhos azuis seguiam cada movimentos das mãos dos dois como se...esperasse ser atacado.

Os homens trocaram um olhar, agora mais atentos.

Kurama-chan, seu otou-san bate em você?

O menino assentiu, os olhos fixos nos seus, até voltar a focar nas próprias mãos. A comida totalmente esquecida.

Otou-san é um homem mau. – O garotinho comentou, a voz mais baixa, enquanto brincava com as mangas do casaco nervosamente. – Ele era mau pra ka-chan também, fazia ela fazer coisa que ela não queria.

Coisas?

É. Agora ele quer que eu faça também.

Aquela história se tornava cada vez pior. Olhou melhor para o rosto do menino, notando mais as cicatrizes finas que havia visto mais cedo.

Kurama-chan? – O menino o olhou, curioso. – Isso no seu rosto, foi seu otou-san que fez?

Os olhos azuis ficaram levemente marejados, ele desviou os olhos de volta para mesa, sem responder.

Cacete. – Kakashi murmurou. Só podia concordar.

O menino brincava com as mangas do casaco grande demais, e atento, conseguia ver marcas brancas na pele dele de relance. Bem devagar levou a mão por cima da mesa. Os olhos azuis seguiram seu movimento de forma tensa, mas ele não se moveu quando pegou a mão muito pequena na sua e ergueu um pouco da manga do casaco.

Kakashi prendeu a respiração ao seu lado ao ver o que via. Parecia que cada pedaço de pele do braço, até onde conseguia ver, estava marcado de cicatrizes. O garoto não o olhava nos olhos, parecendo envergonhado. Quando o soltou, ele ajeitou a manga e recolheu as mãos, abraçando a mochila de sapo no colo.

Seu otou-san...?

Ele assentiu, se encolhendo ainda mais. Os dois homens não sabiam o que dizer por algum tempo. Era o que menos imaginavam no que aquela história se tornaria.

E cadê sua ka-chan?

Ka-chan... – O menino cortou a voz, trêmula. – Otou-san saiu com Ka-chan e voltou sem ela. Ele disse que ela não volta mais.

Quando foi isso? – Minato perguntou, sentindo mais ainda um nó em seu estômago com a história.

Faz uma semana. – O menino respondeu bravamente, mas era óbvio aos dois homens como ele estava se esforçando para segurar o choro. Ka-chan disse que se ela sumisse eu fugisse e procurasse Yondaime. Disse que ele ia me ajudar, e eu preciso de ajuda. Eu preciso muito de ajuda.

Por Kami

Minato passou a mão no rosto e fitou o garoto, que fazia tanto esforço para não chorar. Kakashi olhava o tampo da mesa, os punhos fechados.

Quem é seu otou-san? Qual o nome dele? – Perguntou, já resignado. Já sabia o que precisava fazer.

O menino passou a manga da camisa no rosto de forma disfarçada enquanto tirava algo da bolsa. Uma foto de jornal. Quando Minato a desenrolou congelou no lugar. Kakashi que olhava por cima da mesa de forma curiosa, xingou ao ver quem era.

Danzou Shimura.

O cabeça da máfia.

Minato viu ele respirar fundo antes de perguntar, ao ver que Minato não sabia o que dizer:

Como encontrou esse lugar, gaki? Como chegou até aqui?

Ka-chan me explicou. Sai-nii me ajudou a fugir do otou-san.

Sai?

Hai. – O menino sorriu levemente. – Ele trabalha pro otou-san, mas não gosta dele, porque ele é mau com ele também. Então ele me ajudou, mas...eu me perdi dele quando os homens maus vieram atrás da gente.

Minato... Kakashi o olhou de forma incerta. A situação era muito, muito ruim. Seria suicídio se meter naquilo. Não seria a primeira vez que alguém era contratado para matar Shimura, e nunca ninguém havia retornado vivo. Hoje em dia, só recusavam o trabalho. Ele comandava Konoha, ao menos a parte mais obscura dela.

E se era verdade o que esse menino falava, havia homens dele agora mesmo caçando esse garoto.

Mas tudo bem. – O menino continuou, a voz ansiosa, os fitando com aqueles olhos grandes. – Ele disse que se acontecesse, a gente se encontrava no hotel. Ele...ele me ensinou os mapas. Sai-nii... O menino sorriu de novo, levemente, a voz muito baixa. – Ele é uma pessoa boa.

Minato não sabia o que dizer. Ele sabia o que devia fazer naquele momento. E era pagar a conta, levar esse menino ao tal hotel e a pessoa que estava o ajudando e esquecer que tudo aquilo aconteceu.

O menino voltou a lhe oferecer a bolsa de sapo, o rosto esperançoso, os olhos azuis nos seus. Minato focou nas cicatrizes naquele rosto pequeno demais para ter aquilo ali e suspirou.

Guarda essa bolsa, gaki.

O menino abaixou a mão, derrotado, os olhos novamente fixados no tampo da mesa, tentando disfarçar as lágrimas que deixou escapar.

Kakashi ficou tenso ao seu lado.

Não preciso do seu dinheiro para fazer esse trabalho. Faço de graça.

A cabeça loira se ergueu de imediato, os olhos de Bambi ainda mais arregalados. Um olhar incerto, como se esperasse ele dizer que estava mentindo. Sorriu de volta e viu os ombros pequenos relaxarem finalmente, um sorriso de gratidão no rosto, como se só então ele pudesse respirar.

E, realmente, se aquele Bambi pedisse o mundo com aquele sorriso, Minato o daria. Havia algo no garoto que o fazia querer o proteger a todo custo. Talvez fosse porque ele parecesse tão indefeso e ao mesmo tempo tão corajoso. Conseguia imaginar o quanto ele havia passado apenas para o encontrar naquele bar. Para encontrá-lo.

E sempre tivera um fraco para crianças.

Mirou Kakashi e ele assentiu ao seu lado, murmurando exatamente o que estava pensando também.

Estamos tão fo... Minato o olhou de forma significativa, apontando o menino o fitando curioso. Formados.

...................

*Quem assistiu John Wick sabe exatamente de onde veio essa referência.

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