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Onde várias pessoas não sabem onde colocam a Katana

ERA UMA VISÃO RARA PARA ALGUÉM FORA DA FAMÍLIA, VER OS TRÊS ANCIÃOS DE KONOHA REUNIDOS. Madara Uchiha, principalmente, era tão recluso que era quase uma lenda nesse ponto.

No entanto, era a segunda vez que Minato os via assim, a primeira quando resgatou Kakashi e Obito anos atrás. Ele lembrava bem da sensação de vê-los juntos, da pura reverência que não vinha do medo, mas do respeito que podia sentir. Aqueles três eram lendários, extraordinários em cada singularidade que traziam.

Mesmo com a idade avançada, isso não havia mudado. Mito-sama ainda tinha traços da sua beleza entre as rugas e uma força surpreendente para uma senhora tão pequena. Hashirama possuía linhas proeminentes no canto dos olhos, prova de muitos sorrisos que podiam convencer qualquer um a cair no seu charme. Madara Uchiha, mesmo com os olhos leitosos em sua cegueira, ainda tinha a mesma aura de intimidação ao qual era conhecido.

Ao seu lado, Kakashi estava tenso, os dois sentados lado a lado em seus calcanhares. Havia uma garota ao lado de Mito-sama, sentada com a mesma pose regal dela, os cabelos vermelhos da mesma cor dos olhos, quase escondidos por trás de óculos. Ela os fitava com certa curiosidade, principalmente Naruto, que a olhava fixamente, olhos grandes e azuis surpresos.

A tensão foi quebrada com a porta se abrindo e Tobirama entrando, apenas para pausar quando Hashirama soltou uma risada inesperada.

Uma das crianças Hyuuga estava agarrada nas costas dele. A expressão surpresa do homem ao perceber a passageira que carregava era tão engraçada que Minato teve que se controlar para não rir também.

Mito e Madara olharam para Hashirama com reprovação, provavelmente por ter cortado o clima de intimidação quase caindo da almofada onde estava sentado de tanto rir. Mito suspirou, ainda mais quando os dois irmãos começaram a se bicar.

— Tobi, talvez seja melhor retornar a senhorita Hyuuga para a irmã dela, tenho certeza que ela está sentindo falta dela.

Sim, definitivamente ela estava tentando não rir.

Tobirama voltou de onde veio, grunhindo, Naruto e a menina dando tchau um para o outro de forma animada.

Minato sentiu Kakashi finalmente relaxar ao seu lado, ele mesmo soltando o ar que havia prendido.

Quando Tobirama retornou eles finalmente poderiam começar.

—Onde está a criança?

A voz de Madara era grave e baixa, um tom mais autoritário que os outros dois. Minato fechou os punhos e tentou se acalmar.

Hashirama havia se acalmado, olhando o irmão com certa curiosidade quando ele se sentou ao lado de Naruto, perto de Minato. Pela expressão dele, ele deveria estar do outro lado da pequena reunião.

Mito sorriu para Naruto antes de falar:

—Ele está com eles, Madara. Logo em frente.

Os olhos leitosos se viraram em direção a Naruto com precisão, uma mão rugosa se ergueu e fez um sinal para que se aproximasse.

Minato pensou que Naruto sentiria medo disso, mas o garotinho se ergueu prontamente, olhos azuis curiosos no homem, nenhum pouco intimidado.

Quando ele se aproximou o bastante, a mão do homem tocou o rosto pequeno, o rosto enrugado ainda mais franzido enquanto suas mãos pareciam analisar as feições do garotinho.

— O que é isso em seu rosto?

A voz era dura ainda, mas parecia menos autoritária. Minato se perguntava se aquilo era o mais próximo que o homem chegaria de ser suave.

— Mama disse que é a marca do filhote.

Isso era novidade para Minato.

— São bigodes. Mito comentou, ainda sorrindo suavemente. Como uma raposa.

A última frase foi dita com certa diversão e o homem pausou, a expressão em reconhecimento.

—Ah, percebo. A marca do yokai na gestação.

— Você é um velhinho engraçado.

—Na...Naruto!

Minato repreendeu abismado, mas para sua surpresa os anciãos apenas riram. Até mesmo Madara pareceu abrir um pequeno sorriso no rosto em eterna carranca.

— E não há dúvidas que você é filho da Kushina agora. O mesmo desrespeito.

Apesar da frase, o tom do homem pareceu incrivelmente mais relaxado. Ele empurrou Naruto levemente de volta na direção de Minato, que o recebeu nos braços com certa possessividade.

Que lhe perdoassem por ter extra cuidado com aquela criança, que parecia não perceber quando estava cutucando alguém bem perigoso.

—Minato Namikaze, nos encontramos novamente.

Madara falou, se ajeitando de volta em sua pose ereta.

—Olá de novo, Uchiha-Sama.

O homem assentiu.

— Parece que você tem uma predisposição para cruzar caminho com os meus quando eles mais precisam, Namikaze. E acredito que o amigo de Obito esteja aqui também, o seu garoto.

Kakashi ruborizou levemente com isso e Minato não segurou um sorriso, recebendo um olhar mortal de volta. Kakashi sempre ficava encabulado quando o apontavam como seu filho.

—Sim, UchihaSama. É bom vêlo novamente.

—Sim, sim. Vamos ao que importa.

—Sempre impaciente. Hashimara comentou. É bom vê-los novamente, Minato, Kakashi. Acredito que os últimos dias tenham sido difíceis.

—Foram um pouco confusos, Senju-Sama.

Para dizer o mínimo.

— E vão ficar ainda mais!

O homem pareceu terrivelmente feliz ao dizer isso. Pela desaprovação dos outros dois eles também acharam.

— Mito aqui vai tomar a frente nas explicações, essa é a área dela.

—Porque você é muito idiota para manter uma linha de raciocínio sem se perder.

—Tobirama! O tom da voz do homem era pedinte e nada digno para sua posição Não fale assim com seu irmão mais velho.

—Tanto faz.

—Bem, se já terminaram. Mito focou em Minato, apenas com isso colocando ordem nos outros. E assim Minato descobriu quem realmente mandava ali. Minato, o que vamos contar agora pode parecer absurdo para alguém de fora do clã, mas asseguro que não é nada mais que a verdade. Primeiro de tudo, o que sabem sobre o meu clã, Uzumaki?

—Que ele deriva dos Senju, mas que se formaram fora de Konoha. É um clã antigo, um dos mais antigos. Não existem muitas pessoas que são puramente Uzumakis mais.

— Correto. O que mais?

Minato hesitou, mas Kakashi tomou a frente, parecendo ter sido curado da timidez com o rumo da conversa. Os clãs de Konoha eram uma paixão para ele.

— Tem lendas, sobre eles. E os yokais.

Mito deu um sorriso encorajador e Kakashi continuou.

— Dizem que os Uzumaki, muitos e muitos anos atrás, fizeram um contrato com os deuses. Isso os tornou especiais, permitindo que yokais tomassem residência no corpo deles, em troca disso eles dariam proteção a terra. Um deus é tão forte quando a crença neles, os Uzumakis passariam essa crença adiante, se tornando receptáculos dos espíritos. Por isso dizem que Konoha só será próspera se houver um Uzumaki nela.

Mito assentiu gravemente.

—É sempre bom ver um jovem que conhece suas lendas. E tudo isso é verdade. Karin?

Minato se sentia cada vez mais confuso com o rumo dessa história, ainda mais ao ver que todos estavam muito sérios para ser uma pegadinha. Antes que pudesse falar algo, a garota ao lado de Mito se ergueu, respirando fundo.

Quando ela fitou Minato e Kakashi, seus olhos estavam vermelhos vivo, o rosto com traços diferentes e selvagens, o cabelo flutuando ao redor de sua cabeça como labaredas.

Kakashi pareceu procurar uma arma ao redor por reflexo, ainda mais quando o fogo se espalhou e cobriu a garota, caudas aparecendo atrás dela.

—Mas que p-

— Olha a língua!

Sua voz saiu mais aguda do que queria quando repreendeu Kakashi. Naruto apontou para a garota com um som de deleite.

— Igual ka-chan!

A garota sorriu para ele, voltando ao normal, a respiração parecendo irregular.

—Preciso de mais controle.

Mito deu uma batidinha na cabeça dela

—Você foi ótima, querida. Veja, Minato, Kakashi, toda lenda tem sua verdade. Karin é uma Uzumaki pura, como Kushina e como eu. E assim como Kushina e como eu, ela é um receptáculo.

Minato ainda estava tendo sua crise interna, mas Kakashi parecia nem piscar, aceitando aquilo como verdade com extrema facilidade.

—Então, sobre Danzou é verdade...Ele...

A expressão da mulher se tornou mais dura.

— Ele não é um Uzumaki, graças aos deuses. Mas sim, os rumores sobre ele são de certa forma verdadeiros.

—Danzou Shimura, não conhecedor dos resultados de suas ações, em busca de poder, cometeu um erro grave. Hashirama falou, parecendo sério pela primeira vez. Ele quis seguir o que os Uzumaki fazem há tantos anos e fez um contrato com um yokai. Kitsunes, são os yokais destinados aos Uzumaki, mas mesmo entre eles existem os que não se deve se envolver.

No seu colo, o corpo de Naruto tencionou e sentiu as mãos pequenas se agarrando em sua roupa. Minato olhou para baixo e notou a expressão de terror no rosto pequeno. Seu coração acelerou com isso, uma mão indo ao cabelo pintado tentando o acalmar.

Mito o olhou, parecendo ter alguma confirmação com a reação dele.

— Um espírito do caos. Um dos mais poderosos e mais difíceis de conter, que se alimenta de dor e vazio. Ele é chamado de Nogitsune ou...

—Yako.

Minato sussurrou, finalmente tendo uma resposta para aquela palavra.

—Yako. Mito concordou. Danzou se tornou receptáculo de uma kitsune que se alimenta de dor, caos e conflito. Extremamente poderosa, porém muito difícil de conter. Para alguém fora do clã Uzumaki mais ainda, então obviamente o corpo dele começou a se deteriorar com o poder corrosivo.

—O que...o que Naruto tem com essa situação?

O garotinho estava tremendo apenas ao ouvir o nome e podia sentir as lágrimas dele em sua roupa.

— Pouco depois desses rumores surgirem, houve o ataque na mansão e Kushina desapareceu. Veja só, Minato, Kushina é um caso especial. Ela veio aos meus cuidados para me substituir, sabendo que no meu corpo velho e doente na ocasião, eu não poderia conter um yokai por muito tempo, ainda mais um tão poderoso e hostil quanto o que eu carregava. Geralmente, quando se remove um yokai de um Uzumaki, o humano na equação não sobrevive, mas se eu morresse de forma abrupta e ele ficasse livre as consequências seriam terríveis.

Madara e Hashirama, em sintonia invejável, seguraram as mãos de Mito, que sorriu para eles com tanta intimidade que Minato quase desviou os olhos.

— Mito deveria ter morrido com a extração, mas graças aos deuses ela não apenas sobreviveu como ficou curada.

Hashirama falou de forma suave, um sorriso no rosto.

— Kushina recebeu o yokai de Mito. Isso as deixou de certa forma ligadas. Por isso, quando Mito deixou de sentir Kushina e o yokai, ela foi dada como morta. Até dias atrás, quando Mito a sentiu novamente.

— Selos.

Naruto murmurou, recebendo a atenção dos adultos. Ele continuava fungando suavemente, a cabeça no pescoço de Minato. Sua voz era suave e triste.

—Ka-chan tinha selos.

Mito assentiu, como se desconfiasse disso.

— Selos repressores, então era isso.

—Danzou então raptou Kushina, por ela ser uma Uzumaki. Kakashi falou. Para passar o espírito para ela?

— Isso é o que acreditamos. Não sabemos o contrato que ele tem, mas Danzou é ambicioso e se ele realmente é bom em selos, provavelmente ele esperava transferir o yokai e controlar Kushina, assim ele teria ainda o yokai com ele e ter os benefícios disso. O problema é que recentemente eu havia passado o meu para ela, ele não devia saber disso. Kushina já era um receptáculo.

— E não tinha mais muitos Uzumakis puros por aí.

Mito negou: — Todos eles já têm uma companhia. Karin foi uma das últimas a receber. Claro, ele podia tentar com outros Uzumaki, mas acredito que não queria testar a sorte. Se ele vai remover o yokai e permanecer vivo, algo no contrato dele deve ser muito específico para isso.

— Então por que ele a manteve?

Os três anciãos olharam Naruto e Minato infelizmente entendeu.

—Uma criança, gestada no corpo de alguém que carrega um yokai. Mesmo não sendo um Uzumaki puro, ele poderia o criar desde cedo para isso, para ser um receptáculo ideal.

Minato sentiu a raiva imensa o tomar. Sua voz saiu ríspida e dura.

— Como?

A mulher hesitou, para acrescentar vagamente: — Rituais. Espíritos do caos se alimentam de trauma e dor.

— Aquele maldito, desgraçado, filho de uma p-

— Olha a língua.

Kakashi o corrigiu suavemente, a postura também rígida e os olhos violentos.

Isso explicava toda a tortura. O desgraçado tinha torturado um bebê por anos.

—Ele queria que eu fizesse coisas ruins, mas ka-chan disse que sou um bom garoto.

A voz de Naruto estava tão trêmula e Minato o entendia. Agora ele entendia como uma palavra podia gerar tanto medo nele.

— Nove anos.

Madara falou, onde antes estivera tão calado.

— Nove anos é a idade para fazer a transferência. O número caudas de uma kitsune, um número sagrado e ideal, se ele quer sobreviver a transferência.

— Ele fugiu bem a tempo. Mito concordou

— Ele disse que um dos homens de Danzou o ajudou, infelizmente a pessoa não...bem. Kakashi falou, porque Minato estava ocupado demais enfurecido. Então, ele raptou Kushina, sem saber que ela já tinha um youkai...

—Kurama-chan.

Naruto o interrompeu suavemente. Os adultos voltaram a olhar, parecendo surpresos.

— Kurama-chan, ela gosta de mim e da ka-chan. Disse que sou o filhote dela, por isso tenho os bigodes.

Mito o olhou de reverência.

— Kushina controlou a raposa? Ela sorriu e deu uma pequena risada. Ela sempre foi surpreendente.

Minato só então se atentou a um detalhe.

— Mito-sama, disse que sentiu Kushina, então quer dizer que...

— Ela está viva, sem dúvidas. E fora do controle de Danzou, se removeu os selos.

— Ka-chan disse que está vindo. Naruto murmurou de novo. No meu sonho, ela disse que está vindo.

Kakashi olhou o garotinho, a expressão curiosa: — Isso é possível?

— Sendo aquela pirralha não duvido mais de nada.

Madara grunhiu, mas novamente Minato pensou que era uma forma quase suave de falar. Minato estava curioso sobre alguém que podia suavizar até alguém como ele.

—Então, ele... fez Naruto para ser o receptáculo.

Minato cuspiu a palavra fez, enojado com aquele garotinho ter não só sido fruto de um estupro, mas ter sido torturado pelo desgraçado e visto provavelmente a mãe passar pela mesma coisa.

Mito franziu o cenho, o olhando de forma estranha.

— Naruto não é filho de Danzou, Minato. Pensei que soubesse disso?

— Não?

Os três anciãos trocaram um olhar. Hashirama parecia um pouco perplexo.

Quando Mito falou, sua voz era cautelosa: — Kushina já estava grávida quando sumiu, ela ficou grávida depois de uma missão em conjunto passada por Jiraya.

Minato a olhou confuso, porque a mulher o fitou com afinco ao falar isso.

Ao seu lado Kakashi soltou o ar, xingando muito baixo e o olhando com os olhos arregalados.

— O que foi?

— Naruto vai fazer nove anos.

— Sim?

Kakashi o olhou de forma exasperada: — Uma missão, dada por Jiraya, que sumiu e não lembra o que fez, não te diz nada?

Minato ia negar, mas notou todos os olhares em expectativa nele. O significado disso o bateu como um martelo na cabeça e olhou para Naruto, que o fitava com olhos grandes e inocentes. Seus olhos.

— Uh.

Karin murmurou algo sobre 'tela azul', dando uma risada.

— Naruto?

— Sim?

Os olhos azuis continuavam piscando de forma inocente.

— Eu sou seu pai?

A expressão dele se retorceu em confusão.

— Você disse. Kakashi interviu. Que sua kachan mandou você procurar o yondaime. Por quê?

— Ela disse que yondaime ia ajudar.

— Você disse....disse que Danzou era seu pai.

Naruto franziu o narizinho em desgosto.

— Provavelmente ele o faz o chamar assim. Não é, Naruto?

O garotinho assentiu para Tobirama, que até então havia ficado muito calado ouvindo tudo. Minato quase se assustou quando ele falou.

— O que...o que eu sou, como?

Naruto sorriu para Minato, o rosto ainda sujo de lágrimas.

— Yondaime cheira bem. Cheira como meu.

Minato não sabia a expressão que havia feito, mas Mito deu uma risada.

— Crescer no útero de uma corpo com um yokai podem ajudar a aguçar os sentidos, Naruto já apresentou algumas habilidades incomuns para a idade, pelo o que me falaram. Algo que mesmo com o treino que provavelmente foi obrigado a passar, não seria o suficiente para ter. Ele provavelmente cheira ele em você.

— Oh. Então, eu sou dele, eu sou...oh.

Kakashi parecia inteiramente satisfeito quando comentou, finalmente:

— Eu disse que ele era seu filho.

— Eu pensei que soubesse, Minato. Mito falou divertida. Ou teríamos falado. Não imaginei se teria outra razão para estar metido nisso.

— Eu...eu não tenho memória da missão, tive uma injúria que... Balançou a cabeça. Não importa.

Olhou Naruto, seu filho.

—Isso explica muita coisa. Você é meu filho, Naruto.

Naruto piscou e então assentiu, aceitando isso com um sorriso.

— Yondaime cheira como meu. Tobi também cheira como yondaime.

Isso chamou a atenção de todo mundo em um silêncio ensurdecedor.

Hashirama ergueu os olhos com cautela para o irmão, que olhou Naruto abismado, então fitou Minato ainda mais abismado.

— Tobirama? Tem algo que queria me contar?

O homem se ergueu, o rosto pálido, a voz venenosa.

— O que quer insinuar?

Madara deu uma risada, a primeira que ouviu do homem.

— Que inesperado.

— Tobirama. Mito falou suavemente. Se acalme. Ninguém está insinuando nada.

— Eu sei onde coloco minha katana!

Minato ficou rígido ao ouvir isso. Kakashi arfou e olhou entre os dois homens de forma calculista.

Notando as semelhanças.

Com o rosto mais sério possível ele olhou Tobirama e apontou para Minato.

— Senhor, o senhor tem certeza que ele não é seu filho?

— Kakashi!

— Vocês são uns idiotas. Você. Tobirama apontou para Minato. Quantos anos tem?

— 32.

O homem pareceu triunfante ao ouvir isso, apontando para o irmão: — Eu nem mesmo estava em konoha nessa época! Estava em Iwagakure.

— Minato nasceu em Iwagakure. Tem certeza que ele não é

—Kakashi!

Tobirama havia pausado e estava olhando fixamente para Minato agora, o rosto pálido, calculando algo em sua mente. Quando ele parou seus olhos se arregalaram levemente.

— Merda.

Naruto deu uma risada do seu colo, olhos azuis brilhando depois de soltar a bomba e causar o caos ao redor. A vozinha infantil retumbando no silêncio com convicção:

— Merda!

— Tobirama!

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— Somos família?

Naruto parecia fascinado com Karin. A adolescente, que não devia ter mais do que 15 anos, respondia ao fascínio com diversão e carinho, respondendo às perguntas dele e o deixando se aninhar a ela sempre que queria.

Ele, assim como todas as crianças ao redor, parecia alheio a tensão ainda no ar. Kakashi observou Minato tentando ignorar Tobirama observando-o do outro lado da mesa. Ele não o culpava, não era todo dia que se descobria um filho e agora possivelmente um pai também de uma vez. Os dois homens, mostrando que provavelmente eram realmente parentes, tomaram a mesma estratégia de ignorar o problema até que ele fosse embora.

— Somos primos, de certa forma. Distantes.

Karin respondeu ao garotinho, no colo dela. A criança de cabelo rosa e o mini Uchiha a olhavam de forma um tanto venenosa por estar tomando a atenção de Naruto para longe deles. Os Hyuuga estavam, como de costume, ao redor de Tobirama, que continuava com a cara fechada. O que tornava a situação ainda mais hilária, porque a Hyuuga menorzinha estava puxando os cabelos dele enquanto falava algo sobre pinguins e roubava a comida dele.

Izuna Uchiha havia saído da sala de conferência minutos depois parecendo exausto e sentado ao lado dele, os dois soltando farpas. Não entendia a razão de eles se odiarem tanto e ainda assim se sentarem juntos.

Obito estava com eles, assim como os outros adolescentes Uchiha, Itachi e Shisui, que estavam alheios a situação atual sobre paternidades reveladas, mas pareciam extremamente curiosos sobre o drama que não sabiam a fonte.

E claro que foi Naruto que ergueu o caos novamente. Kakashi imaginava se havia algo sobre seu espírito de raposa que o acompanhou na gravidez e caos.

— Então, a gente pode se casar, né?

Minato cuspiu o que estava bebendo, sujando a mesa e quem estava na linha de ataque. Kakashi conseguiu desviar facilmente, usando Obito como escudo.

Karin piscou os olhos lentamente, sem saber o que dizer. E não precisou, porque de pronto o mini Uchiha e a cabelo rosa agarraram a mão de Naruto, falando juntos.

— Não pode se casar com ela!

Os dois se olharam de forma venenosa. Karin deu uma risada surpresa, achando o triângulo amoroso que começava a coisa mais hilária e fofa do mundo.

E isso foi porta aberta para as crianças.

— Primos podem se casar?

O mini Hyuuga perguntou interessado, olhando de Karin para a outra Hyuuga, que havia ficado muito vermelha.

—Eu quero casar! A Hyuuga menor exclamou com um grito, então apontou para Tobirama. Casa comigo?

Izuna caiu na gargalhada com a expressão horrorizada no rosto do outro.

— Eu sou muito velho para você, pirralha. E não tem idade para pensar nisso.

Ele falou escandalizado, toda a pose sumindo enquanto sacudia a garotinha levemente.

Kakashi pensou, naquele momento, em que tipo de pai ele teria sido para Minato.

A garotinha fez um bico injuriado.

— É, ele vai se casar com Izuna, Hanabi.

Cabelo rosa decretou e os dois homens cuspiram o que estavam bebendo. Dessa vez vez Kakashi não escapou.

— Não mesmo!

— Eu que não quero me casar com esse...

—Homens podem se casar?

Naruto perguntou de forma inocente.

Minato se recuperou, puxando Naruto do colo de Karin e longe das crianças que protestaram. A expressão dele tão parecida com Tobirama no momento que Kakashi segurou uma risada.

— Podem sim, Naruto. Mas você só pode pensar nisso depois dos 30, ou quem sabe nunca.

Naruto ignorou Minato e apontou para Itachi, o rosto muito sério.

— Então eu quero casar com ele.

Kakashi não aguentou mais e caiu na risada, Itachi apenas piscou lentamente, parecendo confuso por terem o metido na conversa. Seu irmão deu um grito indignado com isso. Shisui olhou Naruto serenamente.

— Esse não, pequeno, esse é meu.

Com isso a fúria do pequeno Uchiha se desviou.

— SHISUI, VOCÊ NÃO PODE CASAR COM MEU NISAN.

— Vocês estão juntos?

Itachi olhou para Obito e suspirou: — Infelizmente.

— Hey!

—Eu preciso de uma bebida.

Tobirama comentou se erguendo, entregando a mini Hyuuga para Kakashi, parecendo exausto.

— Uma bebida forte, muito forte.

— Vou com você, eu acho,

Izuna respondeu, o ódio parecendo esquecido no momento em troca do sofrimento compartilhado. Devia ser a idade.

— Vamos tomar tequila.

Por alguma razão Izuna ficou terrivelmente vermelho quando Tobirama falou isso.

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Algumas horas depois e os dois estavam arrancando a roupa um do outro em algum lugar da mansão, depois de um desabafo longo sobre uma paternidade repentina e um neto de brinde e famílias estranhas e irmãos idiotas.

Tobirama jogou Izuna na cama, se perguntando quem seria a pobre alma que os pegaria na manhã, porque ele não fazia ideia de quem era aquele quarto.

Izuna puxou o cabelo dele em um beijo duro, sentindo finalmente a tensão ir embora e ser substituído por uma boa e esperada foda.

Tobirama grunhiu no beijo o empurrando bruscamente, o virando de bruços quase de forma rude, enquanto se livrava do restante de suas roupas de forma impaciente.

Era um grande contraste em como beijava seu pescoço de forma tão suave no momento, o tocando nos lugares certos. E era assim que sabia que a noite seria boa.

Devia ser ilegal como alguém tão detestável podia ser tão bom em uma coisa.

— Ainda não vou me casar com você.

Tobirama deu uma risada em seu ouvido.

— Como se eu quisesse.

Eles culpavam a tequila. 

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