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5. Peões

É complicado viver em um mundo ditador, foi meu pensamento matinal.

Não uma ditadura militar adotada em um país fechado mas para aqueles olhos que conseguiam enxergar claramente os padrões por si só criavam uma ditadura. Sobre nossos corpos e formas, sobre ser ou não ser aquilo que julgam, sobre esconder-se ou viver em sua essência.

Eu odeio ser qualificada através do meu sexo, o que isso fazia de mim? Menos? Mais?

Simples, me fazia um ser humano como qualquer outro, porém algumas pessoas não estavam prontas para encarar a realidade da vida para que sejamos libertos. E mesmo se ver continuamos nessa prisão fechando os olhos para o real.

Estávamos voltando ao invés de avançar.

Pensava em meu irmão, tão desprendido quanto eu ainda que em questões diferentes, sem julgamentos de fora. Um artista que sonha em viver daquilo que ama, a música, esta que movia cada passo que dava transformando palavras em lindas composições.

Eu o admirava, imensamente.

Toda coragem em bater de frente e assumir quem é, era um ato digno de reverência. Carregava sim traços rebeldes e desleixado mas quem realmente liga? Não. Quem realmente precisa ligar?

Ele e, somente ele.

— Por que todos me olham quando venho aqui? — Pergunta abrindo a porta sem bater para se jogar no pequeno sofá jazendo ali.

— Você é meu irmão. Aqui obviamente o vestuário não conta como nas outras empresas mas seu jeito te destaca.

— Isso é um elogio?

— Faça sua interpretação.

— Minha interpretação consiste em: você precisar de prazer sexual. — Sorri sorrateiro.

Assim do nada?

— Aqui no escritório não, assunto para casa.

— Tudo bem. — Confirma. — Falando em casa, ela chega amanhã por favor esteja o dia inteiro livre. Jackson vai trazê-la e ele me irrita.

— Amanhã, uh? — Desvio o olhar dos papéis sentando na cadeira. — Estou ansiosa, nunca me acostumo com a sensação.

Tem coisas, momentos na vida que não importa quanto tempo possa passar ou quantas vezes vivencie é sempre um novo sentimento de euforia que despe a face em sorrisos.

O momento de amanhã é o meu momento, que fazia tanta coisa valer à pena e cada instante precioso.

Interessante como as prioridades mudam né?

— Não sabia que ele iria ficar, é uma boa companhia.

— Companhia? Jackson Wang? Vocês dois, hein.

— Yoongi não comece, eu gosto dele apesar de tudo existe um carinho recíproco entre nós.

— Concordo, o amor dele envolve conhecer mares entre suas pernas e velejar.

— Eu não ando dando liberdade para você dizer essas coisas. — Repreendo embora nossas conversas de irmãos fugissem do normal.

— Deu sim, lembra da minha ex-namorada Hyun? — Involuntariamente começo a rir. — Você disse pra ela coisas constrangedoras.

— Eu estava bêbada e até então não sabia do romance de vocês. Além disso é apenas sexo. — Dou de ombros porque o assunto em pauta não era um tabu para mim, em nenhum sentido.

— Da mesma forma liberdade temos.

— Deixe-me ir antes que comece com assuntos mais sórdidos. — Coloco o salto intocado ao lado da mesa e carrego minha bolsa.

Yoongi me observa calmamente esperando uma breve palavra e quando não vem me segue nos corredores até o elevador.

— Onde vai? — Questiona finalmente quando chegamos no último andar.

— Empresas Jeon.

— Empresas Jeon?! — Quase grita chamando demasiada atenção.

Não é um fato oculto que nosso maior concorrente leva o sobrenome Jeon como passagem em diversas áreas, o cara por mais calculista nos negócios é um bom administrador, sabia tudo que fazia e executava excepcionalmente bem.

Detalhes a parte com as mesmas qualidades tornei-me um grande nome dentre empresários.

CEO Dyana das empresas M.Tecno.

É minha marca.

— Fale baixo. — Peço. — A proposta de Dae envolvia uma competição por assim dizer, o local de reuniões é na empresa dele e sinceramente não vejo problema em ir lá.

— Eu vejo o problema, ele é o problema.

— Sua irmã não é fraca, sem ele tentar algo posso ser pior sabe disso.

— É eu sei.

— Então fique tranquilo. — Rio pela diferença de tamanho resultante do salto. — Tenho que ir, faça o jantar.

— Claro madame, algo mais?

Paro fingindo pensar um pouco.

— Sim. — Digo já dentro do carro. — Não coloque fogo na minha cozinha.

Dou partida no carro sorrindo ao olhar no retrovisor e ver seu dedo do meio erguido enquanto me distancio.

Yoongi definitivamente fugia de todos os padrões e não se sujeitava a menos nestes. Enquanto a sociedade arrancava seus cabelos por estar perdendo as grades de suas prisões ele apreciava como é ser livre.

Eu também não me sentia presa, alguns olhares transmitiam uma aversão as minhas posições, mas desde que o sol é quente os homens têm medo de mulheres livres pois representam tudo aquilo que não é decisão deles, mas nossa.

Sem retirar os méritos deles obviamente mas a luta de uma mulher dentro da sociedade é complicada, a liberdade que nos é "dada" não poderia carregar tal nome.

Por tantas razões eu estava nos negócios, gostava acima de tudo do meu trabalho mexer com o ramo empresarial me fazia satisfeita. Eu tinha um motivo mais forte, embora soubesse completamente que meu tempo fosse pequeno para realizar tantas coisas na empresa, afinal eu queria coisas fora dali.

Estaciono meu carro no grande e devo ressaltar mais opulento prédio aos arredores. Jungkook é tão caprichoso que mesmo em seu edifício mantém um nível elevado de riqueza. Eu desço caminhando diretamente a recepção ganhando olhares e sussuros a cada passo.

Estava praticamente no terreno inimigo.

Que ironia!

— Senhorita Dyana certo? — A recepcionista diz muito bem humorada dando contraste ao tratamento na empresa de Dae.

— Sim. — Confirmo surpresa.

— Veio para reunião sobre o plano de divulgação da empresa do senhor Kang-Dae, as duas?

— Efetivamente.

— A senhorita poderia me acompanhar? — Pergunta se levantando.

Aceno seguindo para o elevador.

Eu posso afirmar com plena certeza que nunca em toda minha vida fui tão observada como agora, ignorava com êxito mas chegava a ser intimidade tantos pares de olhos em mim.

Vendo pelo lado positivo tive tempo suficiente para avaliar algumas ressalvas na minha lista que incluíam objetivamente manter um relacionamento profissional com Jeon e dar o meu melhor para tudo.

— Senhorita. — Chama-me a mulher enquanto seguimos corredor adentro do último andar onde havia outra recepção. — Pode seguir para esta sala.

Indica a porta com a placa metálica possuíndo o nome: Jeon Jungkook CEO.

Caminho sentindo o coração acelerar demasiadamente, talvez fosse o lugar, a chance que tudo aquilo poderia significar ou em última hipótese o nome do homem dono de tudo isso.

Então eu abro.

— Dyana. — Kim chama no entanto meus olhos estão voltados para o homem parado frente a grande vidraça com uma visão da cidade. — Podemos ignorar as formalidades.

— Sim, podemos. — Digo e meus olhos ainda nele. — Jungkook.

— Bem vinda Dyana. — Sorri brevemente com elegância.

É, cada dia seria muito difícil.

Porque se depender daquele sorriso de recepção, eu já estou perdendo.

— Comprovamos a teoria de que você não queimou. — Nota.

— Não da maneira literal da frase. — Digo sem pensar.

Taehyung sorri com meu comentário e provavelmente isso se deve a sua interpretação.

— Seus funcionários gostaram bastante de me observar, parecia uma tela em exposição.

— Deve ser, você por si só é uma arte.

— Profissionalismo. — Lembro-o.

— Como desejar.

— Enfim casal... — Olhamos para ele. — Que ainda não é um casal, podemos começar a trabalhar.

Seriam de fato longos dias.

Todo fim de dia é quase igual. Eu tenho cansaço, mais coisas em mente do que deveria carregar e que infelizmente não podem ser desligadas, novas ideias ou escassez delas. Mas hoje ao ir para casa meu sentimento é diferente.

Tanto que meu sorriso espontaneamente se abre como eventualmente acontece nesses momentos.

Então eu sorrio.

— À que se deve tanta alegria? — Pergunta Jungkook quando resta apenas nos dois na sala.

— O que o faz pensar que eu vou te contar? — Solto ajuntando minhas coisas para finalmente ir embora.

Não que tivesse sido ruim mas o que me espera é melhor.

— Não sei, eu posso eventualmente tentar.

— O que é? — Pergunto mas ele continua a me olhar.

Se aproxima calmo como um predador a espreita mas seu toque é incrivelmente macio, como deveria ser. Intercalando o olhar dos meus olhos aos lábios seguidas vezes.

As vezes soa tão fácil se perder em um olhar que a realidade começa a ser irrelevante.

Mas eu preferia a realidade, mesmo quebradiça porque fora daqui era ilusão.

— O que está pensando Dyana? — Vem quase como um sussurro pela pouco distância.

— Nada.

— A sua boca diz uma coisa mas seu olhar contradiz.

— E como poderia saber a diferença se olha apenas meus lábios, uh? — Afasto. — Apenas pare, sei que entre um e outro você pensa mais na minha boca.

— Eu digo que é tudo em parcelas iguais. O contraste dos seus olhos e interessante quando mesclado com o rubor da sua boca.

— Fez curso para isso?

— O que seria isso?

— Gosta de responder perguntas com outras perguntas?

— Você não?

— Infernos pare. — Exclamo sem irritação. — Essa conversa nunca vai terminar.

— Eu gostaria de te levar para casa.

— É mas não vai. — Sucinto.

— Eu quero realmente te beijar. — Suspira tentando um novo contato entre nós e novamente falha.

— Quando disse que querer não é ter não servia apenas para sua acompanhante.

Uma faísca súbita ganha seus olhos ao passo que o sorriso maroto cresce na face. Ele até consegue parecer inocente.

Apenas parece.

Ele é como um vão entre céu e inferno pode ser como uma verdade translúcida e carregar obstinação suficiente para te fazer pecar.

— Então você lembra da Yun-hee?

— Tenho algo chamado memória, lembrar nem sempre é opcional.

— Eu lembro de algumas coisas que disse e como as rejeitou. — Fico tentada a sorrir mas não o faço.

— Não guarda ressentimento, certo?

— Obviamente não. — Conclui. — Haverá outras chances e com certeza momentos de realização para propostas, então eu consigo pacientemente esperar. Talvez não tão paciente e calmo mas esperar sim.

— Você investe demais e faz parecer uma negociação, quando não é. Eu não tenho sentimentos como ações, ou propostas.

— Certo, podemos ser diretos?

Deixo que continue mesmo pronta para ir embora e ansiando minha volta para casa continuo fixa, esperando.

Ele umidece os lábios para começar sua breve porém não menos direta declaração.

— Eu quero você, quase me perco com a frequência de vezes que tento imaginar como seria seu corpo nú porém por mais longe que pense nada parece suficiente para você. — Começa se aproximando mais, desregulo completamente. — Eu não me importo seja nesse maldito escritório, na sua cama ou dentro de um carro eu quero sentir você.

— Jungkook isso...

— E sabe o pior? É saber que você também quer mas não me deixa te dar prazer, nos dar prazer. Isso me frusta.

— Acabou? — Engulo a seco.

— Eu ainda nem comecei. — E suas mãos pousam em meu pescoço fazendo o calor percorrer todo corpo. — Mas... — Deposita um beijo sobre a junção do meu ombro. — Eu disse que esperaria.

— Hum. — Resmungo ou não sei é um som indefinido.

— Não vai ser pelo desejo que não consegue controlar, mas quando você admitir que me quer tanto quanto eu te quero.

Essas são suas palavras e revertendo nosso cenário eu fico sem palavras.

Voltando para casa meus pensamentos se perdem com uma fina camada de neblina sobre tudo, é como se embaraça são milhões de coisas para avaliar.

Uma proposta muito boa que ajudaria em diversas áreas, sem contar a visibilidade que o contrato pode fornecer.

Um homem bastante tentador que quase me faz perder o equilíbrio profissional simplesmente por ser uma perdição.

Uma vida que não pode se resumir a empresários ou correr diariamente como alguém sem controle.

Minha família à qual faço a maior parte das coisas, embora nem todos apoiem minha escolha eles confiam em mim o que acho suficiente.

Excluindo tudo isso existe algo mais importante que faz cada final de dia parecer irrelevante, todas as vezes.

Jackson adiantará sua volta o que me fez deveras mais feliz ao receber sua mensagem de chegada — que deveria ser amanhã —, porque agora não existe um momento tão ruim quanto a saudade que senti.

E quando ao abrir a porta vejo aquele sorriso, tudo vale a pena.

Tudo faz sentido.

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Atualização!!! Mais rápido do que eu previa.

Vocês gostaram? O que acham dessa aparição do Jackson (vulgo o neném)? Fiquem atentos porque ele é parte importante da história.

Gente conversem comigo, eu não mordo juro mesmo kkkkk sou bem calma.

Votinho e comentários são bem vindos.

Gente eu estou ficando paranóica com a fic achando os capítulos meio blé mas vou continuar escrevendo e fazer o possível para isso não afetar a fic. Ok?

Obrigada por lerem!

Até a próxima ✨

Beijinhos ❤️

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