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29. Descobertas

Jeon Jungkook _ P.O.V

Em toda minha vida existiram mulheres. Mesmo quando minhas conversas eram quase resumidas a um cumprimento nervoso e desajeitado existiram mulheres, garotas. Todas com seus trejeitos, algumas dentro de um relacionamento outras que eram casos de uma noite breve. Mas nenhuma despertou essa sensação de falta que Dyana deixou seguindo para sua casa e me deixando aqui sozinho.

Nada parecia igual sem sua presença tentadora ou sem o sorriso cativante, as gargalhadas que enchiam a casa de algo mais puro que a felicidade.

Ela é o próprio paraíso em Terra.

É o lugar de descanso onde quero repousar em noites frias para ser aquecido, em momentos febris para ser aquele brisa leve ao fim de dia. Eu quero a calmaria de um amor para todas as noites e uma conversa boba de madrugada.

O que descreveria a sensação quente de estar cativado pela mulher que acelera as batidas do coração? O que no mundo poderia compreender a euforia enchendo meus pulmões? Pois sinceramente eu sentia que estava além de definições, não seria possível descrever tais sensações.

Mas uma de minhas conversas com meus pais ganhava sentido e razão, eles comentavam sobre o amor, a beleza de ter sentimentos e ser correspondido em mesma intensidade. Eram como se frases de muitos anos ganhassem sentido porque eu sentia e, de repente tudo teve sentido.

É bobo imaginar que ignorava as palavras embora sempre fosse um admirador nato do amor e parceria que cultivavam um com o outro. Era transparente em seus olhos mesmo depois de anos ainda apaixonados, eu como um jovem descobrindo o mundo ouvia mas nunca de fato entendia toda complexidade do sentimento.

Não até agora.

Não antes de conhecer Dyana.

Então tudo ganhou sentido, o tempo mostrou-me novas versões em outros sorrisos e olhares que não sabia existir destinado para mim; o tipo de olhar que não se pode fingir ou disfarçar. Eles te denunciam sem que perceba, um gritante alarme.

"Ele gosta de você pra caralho"

Eles berram de uma forma categoricamente extravagante. Eles não mentem.

Fomos um começo despretensioso, não éramos relacionamento nem chegávamos a ser nomeados de envolvimento. Éramos ela e eu, somente.

Naquele salão eu a observava, falta de cavalheirismo com minha companhia insistente devo admitir, no entanto era irrelevante tentar me concentrar em uma mulher com o pensamento buscando por outra, certamente não estava com pré disposição para hipocrisia. Então para o inferno com olhares discretos iria olhar o quanto me bastasse para sanar a curiosidade.

Mas eu apenas conseguirá um interesse maior.

A conhecia como "a concorrente" e a definição não chegava perto da realidade, encontrar consigo tinha sido um acaso gostoso. Minha percepção sabia que me analisava sem julgamento ou com ar egocêntrico, ela apenas me olhou, então soube que precisava me aproximar.

Ela carregava a força de uma leoa, era aparente na forma que conversava comigo, considerando é claro minha inclinação para flertes, nenhum correspondido entretanto seu corpo atraído para o meu não escondia suas vontades. O acaso continuou seu trabalho e deste momento muitos mais vieram, no começo eu achava uma luta tola, ela continua firme em não ceder.

Como um piscar de olhos mudamos, a ligação que tivemos mudou tudo e confesso que ter ligado foi uma das melhores decisões. Porque eu significava algo para ela, era o que precisava ouvir.

A evolução quase torturante valeu à pena, mesmo que em alguns momentos parecesse uma insistência fraca continuava, pois enxergava o desejo dela por mim. Estávamos atraídos na melhor forma existente sem aproveitar o privilégio.

Então depois de um longo tempo, conhecendo formas diversas da independência delicada dessa mulher, nossas bocas se tocaram e sua língua encontrou caminho para a minha. Não houveram descrições suficientes para explicar como a junção soou perfeita.

Ela era minha lua particular e depois de tantas noites sendo iluminado por sua beleza inalcançável, depois de tantos pensamentos e imaginações eu finalmente a tinha na realidade. Porque por um milésimo de tempo o sonho estava no alcance das minhas mãos, perto para tocar e era melhor que qualquer idealização.

Não era o beijo perfeito de filmes, mas foda-se éramos apenas nós com delicadeza ou não precisávamos daquele momento.

E duraria a eternidade.

Para mim.

Dormir com os braços envoltos nela foi o mais perto que cheguei do perigo, era uma preciosidade confiando em meus cuidados. No entanto noite passada as coisas foram diferentes, porque eu a queria ali todas as noites; esse foi o pensamento antes de adormecer.

Eu quero poder acordar com a certeza de ter a mulher certa ao meu lado, sorridente ou com os olhos inchados pelo sono recente. Eu quero tomar banhos íntimos mesmo que não ofereçam toques maliciosos porque somente enxergar sua versão exposta me faz desejar estar em todos os momentos consigo, pegar sua mão.

Quero viver ao lado da pessoa certa.

Dyana.

Pai, acho que preciso de um conselho.

Aquele frase não se ouvia muito, o que explicava a exclamação surpresa saindo por seus lábios e poderia imaginar as feições que se formaram nesse exato momento. Eu era um homem que gostava de aprender em seus próprios tropeços, não era a primeira vez que pedia um conselho mas a primeira vez que minha voz se enchia de nervosismo.

— Se estiver ocupado eu posso desligar e resolver sozinho não quero incomodar o senhor, é só que...

— Filho, eu estou velho comendo uma coisa verde que sua mãe fez que tem gosto de asfalto de tão ruim e nem ela consegue comer. — Mamãe resmunga ao fundo da ligação sobre saúde e meu pai suspira. — O que eu teria para fazer além de te ouvir?

— Pode não contar pra mamãe?

— É sobre mulher?

— Vai contar pra mamãe?

Jun, sua mãe é melhor que muito detetive se ela quiser descobrir vai descobrir, embora ouvir de você seja melhor.

— Appa!

— Tudo bem, não digo nada.

Mordo os lábios em uma antecipação nervosa, porque estou prestes a falar sobre a mulher com meu pai. Primeira vez que pedia conselhos quando normalmente apareceria namorando sem muitas explicações ou apresentações, mas se fosse com ela faria tudo do jeito certo.

E para isso precisava conversar com meu pai.

— Eu me envolvi com uma mulher, mas é diferente. Pela primeira vez é diferente de tudo que conhecia, no começo estava tudo bem porque parecia descomplicado mas agora... — Uma sessão de murmúrios escaparam creio que nenhum carregando a verdade do que sentia pois mesmo não admitindo era difícil expressar essas palavras. — estou com medo.

— É um sinal filho, mas não tenho certeza se esse conforto vai te dizer o que fazer a partir de agora.

— O que faço agora?

— Me conte como ela é.

Então eu conto. Sorrindo mais que o esperado em cada detalhe lembrado na presença dela, eu conto sobre toda sua obstinação que torna todas as coisas em si fortes e poderosas. Eu conto como sempre estamos em um impasse que quando não acontece existe uma falta dentro de mim. Eu conto como o sorriso dela consegue fazer qualquer um dos meus tremores irem embora porque sempre parece ser certo; como se existissemos desde o começo. As palavras correm soltas, os detalhes múltiplos que não sabia ter notado antes.

Como a mania extrema de observar silenciosamente as pessoas e sorrir para ações singelas, a maneira como exibe fascínio olhando para o céu no fim de dia. Quando se afasta com medo de dizer coisas duras demais no momento raivoso ou simplesmente o jeito que os olhos se perdem inesperadamente, voltando um tanto perdidos para mim e, é quando eu desmonto.

Eu me acho naquele momento de perdição.

Appa ouve tudo, silencioso e focado nas frases que digo uma após a outra. Talvez esse seja um momento que ambos estejamos surpresos comigo, confesso que estou de fato.

Eu a tinha em todas as particularidades no pensamento para descrever quando quisesse.

Ainda haviam muitas descobertas sobre Dyana, a menção me dava alegria, vontade de estar lá.

Essa é a diferença que torna uma mulher para a mulher?

— Ela é... fascinante. — Assim eu me calo ciente que tem mais para dizer entretanto chegou o momento que não existem descrições.

— Sabe quando percebi que estava apaixonado por sua mãe? — Uma exclamação negando é suficiente para que continue. — Ela me achou bonito e ficava me perseguindo, normalmente eu estaria desinteressado demais para aceitar um convite mas a ousadia dela era engraçada em certo ponto, na época não pensava que chegaríamos a tanto. Mas na noite em que saímos ela mudou, ficou constrangida como se não houvesse gritado que queria sair comigo. Nós conseguimos conversar eventualmente e na hora de ir embora ela não exigiu muito me deu boa noite e sorriu simples com todo corpo, então enquanto ela voltava para casa notei que estava fascinado, apaixonado.

— É uma bela história. — Comento com verdade pois sou um admirador do amor que ambos nutrem até hoje.

— Tivemos encontros depois daquele e quando a sensação não coube mais no peito eu a pedi que ficasse comigo pra sempre.

— Eu acho que estou pedindo indiretamente mas não consigo dizer, tenho medo.

— Filho as mulheres tem grandes poderes de dedução acredite, porém quando são sentimentos masculinos precisamos dizer, nesse quesito elas falham, homens são confusos e mulheres complicadas. Qualquer desejo precisa ser dito com todas as palavras.

— Dyana é decidida, se ela quisesse teria dito pra mim. Eu quero ficar com ela pai, quero mesmo mas não quero estar tentando sozinho, ela é incerta e...

— Ela é incerta mas quando pediu que ficasse ela ficou certo? Ela é decidida mas demorou para expressar que os sentimentos eram mútuos não é? — Quando minha resposta falta ele interpreta, certo. — Apesar das evidências é assustador tanto pra você quanto pra ela, agimos diferentes no amor.

A.M.O.R

Quatro letras. Duas vogais. Duas consoantes. Um milhão de significados e definições diferentes.

Será que meu subconsciente andou evitando essa pequena junção de letras em favor do meu medo? Será que aquela era minha forma falha de manter controle sobre minhas emoções mesmo que já não houvesse volta?

Porque não era amor. Certo? Nessa altura não era nada muito profundo e amor era o maior de todos os mares que podíamos entrar profundamente, amar era um conceito puro demais para que pudesse entender no entanto nunca me sentia invicto para senti-lo, eu saberia quando sentisse.

Haveriam sinas, sempre chegam. Uma hora ou outra temos um conjunto de constatações para diagnosticar o coração com amor, os exames palpitam para o sorriso de alguém e os arrepios vêem de um riso.

É preciso parar e pensar no amor para saber realmente se estamos amando alguém?

Ou a sensação simplesmente chega para você numa dedução instantânea?

— Não acho que seria amor...

— Filho — Ele soprou baixo sobre a ligação ganhando ainda mais atenção e acelerando o que vinha a seguir. — ouça meu conselho, se fizer sentido ou compreender saberá o que fazer.

Atentamente as palavras adentraram meus ouvidos, em um momento estava escutando conselhos no outro batucando os dedos no volante do carro em ansiedade. Era minha primeira visita a casa de Dyana e estava nervoso. A visita em si não trazia grandes tensões, o meu objetivo sim.

Não me lembrava a última vez fazendo uma declaração tão direta e crua como a que estava prestes a fazer. O que poderia esperar?

O caminho inteiro pareceu uma tortura auto imposta, era um homem bem decidido e com zero problemas para interações ou conversas com mulheres atrantes, entretanto não era apenas uma mulher.

Era uma chance, um futuro, uma preciosidade.

Os passos começaram hesitantes, o porteiro manteve minha presença em segredo confidênciando que um amigo estava de visita e estranhamente tive permissão. Estar no elevador demorou o que parecia ser uma eternidade, ou fosse o nervosismo agitando-me.

E quando de frente para a porta com a noção do que faria assim que a visse pareceu um baque, não para desistir mas como uma prova de mudança.

— Moço, o senhor está parado na porta. — Uma voz mansa diz com o som baixinho e quando meus olhos encontram a menina parada atrás de mim, fico quieto.

Ela carrega uma expressão neutra, vestindo uma calça e uma blusa enquanto me olha com estranheza. Tinha cabelos médios de um castanho quase negro, olhos familiares demais e agora adquirindo uma carranca as feições imaturas.

— Hum, seus pais te deixaram sozinha?

— Vim correndo pra fugir do meu tio. — Apontou para a porta como se sua vontade fosse óbvia. — Moço eu preciso entrar em casa, o senhor está na porta.

— Me desculpe. — Peço.

Ela bate na porta mais veloz que qualquer ação pensada em minha mente nesses últimos segundos, a obstinação dessa criança tinha sido melhor que minha falha ação. Esse era realmente o apartamento certo?

Quando a porta se abriu e um som alegre se carregou na garganta daquela criança as coisas começaram a se embaralhar. O mesmo homem que ontem dançava com Dyana pegava a garota nos braços sendo correspondido pela criança. Foi então que seus olhos notaram minha presença.

— Uh, com licença. — Pigarreio com desconforto por invadir um momento íntimo. — O porteiro me deu esse número, mas acho que houve um erro.

— Veio procurar pela Dyana, certo? Se sim, este é o lugar certo, na verdade eu que permiti sua entrada no prédio. — As expressões defensivas pesam igualmente no tom que usa. — Jackson Wang.

— Jeon Jungkook.

— Mamãe tem um moço parado na porta. — A menina grita correndo para outro lugar longe de vista e o sentimento engasga na garganta.

Mamãe?

— Nari por favor não grite. — Ele pede.

— Ele ficou parado na porta um tempão como um robô mamãe, quase não consigo entrar em casa.

— Nari ainda podemos ouvir você daqui da porta. — Sorrindo o homem olha para mim, notando um claro constrangimento e confusão.

— Não se preocupe mamãe, na próxima vez eu fecho a porta pra não ouvirem. — A voz agora perto é acompanhada por uma risada revigorante. Risada essa conhecida intimamente por mim.

Quando a visão da criança nos braços de Dyana enchem meus olhos e instintivo a forma como meu corpo parece travar para a situação. Os cabelos soltos com roupas muito diferentes de antes, o vestido que abraçava suas curvas substituído por uma calça folgada e uma regata preta.

E aquela parece uma nova versão da mulher que abracei por toda noite. A simplicidade é carregada e a semelhança dos olhos delas parecem criar o sentido de tudo; e quando o olhar, o mesmo olhar que me desmonta chega a mim tenho a certeza através de suas íris.

Dyana tem uma filha.

Os olhos mostram a surpresa ao me encontrar, não existe vergonha alguma mas sim questionamento. Como se perguntasse o que estou fazendo aqui, aparentemente invadindo um espaço familiar, um momento do qual talvez nunca soubesse existir.

— Jungkook. — Ela fala me trazendo a realidade.

— Oi.

— Querida — Calma ela retorna os olhos para a criança ainda em seus braços, observando a pequena interação que temos. — pode ir no quarto escolher suas roupas, tudo bem? Eu preciso de um tempo sozinha e seu pai vai te ajudar.

— A senhora vai com a gente?

— Não amor, hoje não. — Sorri abraçando-a e depositando um beijo na bochecha. — A propósito cadê seu tio?

— Não sei, vim correndo quando estava saindo do elevador e a moça bonita estava conversando com ele.

— Faz sentido, agora podem ir.

Quando estamos apenas nós tenho uma sensação estranha, porque parece que estou invadindo o espaço pessoal de uma pessoa. Mas eu mesmo divido uma intimidade com ela, sinceramente não é um sentir exato.

— Quem deixou você entrar?

— Ele. — Aceno com a cabeça para o lugar onde entrará.

— Vamos pra sala, é melhor esperar eles saírem para podermos conversar sozinhos. — Abre espaço guiando o caminho e embora expresse naturalidade ela mantém o nervosismo camuflado.

O lugar é grande, amplo e com iluminação vindo das janelas que tornam a visão a sala exuberante. A cozinha com um balcão de mármore preto e tudo envolta caminha entre essas cores preto, branco e um cinza métalico.

Parece um lugar que ela moraria decido olhando e correndo os olhos para ela, que me observa parada. Eu tinha vindo aqui com um objetivo que agora é quase esquecido na confusão que meus pensamentos se tornam.

— Você pode sentar, Jungkook. Não é como se estivesse me sentindo incomodada com a sua presença, ainda somos os mesmos de hoje de manhã.

— Não tenho tanta certeza quanto você, afinal quem descobriu coisas não foi você.

— Espere que eles saiam e vamos conversar.

— Por que?

— Agora não. Sinceramente, não. — Ela cruza os braços suspirando. — Não enquanto eles estiverem aqui, não é uma conversa que diz respeito ao Jackson e minha filha não precisa ouvir.

Minha filha.

As palavras não parecem ter sentido quando juntas, da mesma maneira que não soam como mentira. A mulher que passei meses para conhecer começa a ser mais misteriosa do que preveria, sentia que existir uma parte diferente que não sabia ter. Pois em seu olhar era nítido que muito nesse lugar era parte de sua essência.

Eu não conhecia essa parte, nem fazia parte.

Eu me sentia o homem que se limitava as relações fora dessas paredes, porque aqui era seguro demais para que entrasse.

— Pegue. — Ela me estende um copo com água. — Só pegue, mesmo que não beba.

— Mamãe. — Voltando com um riso alegre Dyana simplesmente deixa o copo sobre a mesinha voltando se para a menina.

Em um todo muitas características são do homem ao seu lado, o formato do rosto mas o que chama atenção é os olhos. Guardam a mesma essência que sua mãe, obstinação e decisão o que é estranho para sua idade.

Repetindo tudo se mantém mais fácil, Dyana tem uma filha. Uma pequena garota adorável que carrega as semelhanças de ambos os pais, que olham-a como um tesouro.

— Tudo certinho? — Pergunta abaixando-se. — Vocês vão e voltam mais tarde, vou te esperar para fazer o jantar tudo bem?

— O papai vai jantar com a gente?

— Não. Essa noite vamos ter outra pessoa para fazer companhia, certo?

— Tudo bem, te amo mamãe.

— Amo você meu amor. — Recpcionando-a com um abraço tenho a visão que nunca pensaria ter. A despedida é breve, imagino que grande parte por minha presença inesperada.

Todas as vezes que nos olhamos é como a primeira vez. Curiosos e ainda que passemos muito tempo juntos a sensação de ter muito para se descobrir, a atração mantida mas deixada de lado pelas circunstâncias.

— Bem, acho que podemos conversar.

— Por que não me contou? — Disparo antes mesmo que se sente no sofá.

— Eu planejava te contar ontem, mas as coisas tomaram um rumo diferente. Não tivemos tempo para conversar sobre.

— E antes? Em todas as nossas conversas você nunca pensou em comentar que tinha uma filha com alguém? Aliás eu também não conheço ele.

— Eu não tinha certeza sobre nós, como poderia falar sobre uma coisa dessas? Ela é minha prioridade, Jungkook. Não vou trazer nada pra vida dela sem estar segura. — O tom dela denunciava impaciência e outra coisa que não conseguia identificar. — Sobre Jackson, bem. Ele é aquele namorado do qual falei.

— Aparentemente eu sou o único sincero aqui.

— Olha...

— Eu não estou com raiva por você ser mãe, Dyana. Como poderia te julgar por isso? Estou chateado porque você não me contou.

— Eu crio uma filha de cinco anos, todas as decisões que tomo podem afetar a vida dela. Imagine se eu fizesse ela se apegar a pessoas que eventualmente não vão estar na minha vida, que nem ao menos conheço verdadeiramente? — A compreensão nas palavras dela se tornam acentuadas, pois entendo mas não apazigua a omissão. — Ela é tudo porque trabalho sem parar, então certo Jungkook, desculpe. Mas meu primeiro pensamento é ela.

— Ela tem seus olhos. — Digo depois de um silêncio prolongado. — Ela é linda.

— Sim é.

Levantando-se e logo puxando meu corpo em direção ao seu, não colados apenas juntos o bastante para olhar em seus olhos.

— Ontem eu esperava contar sobre ela e queria que se conhecessem mas, não aconteceu e você veio aqui hoje sem avisar, Jackson obviamente não ajudou.

— Ele permitiu minha entrada no condomínio.

— Bom saber.

— O que vamos fazer agora? — Pergunto.

— Eu ainda sou apaixonada por você, tudo bem se ficar demais para você eu ter uma filha. Eu sei que ficou chateado podemos conversar melhor sobre tudo. E se quiser ou decidir conhecer ela, pode vir jantar depois do seu trabalho.

— Primeiro vamos conversar.

E de fato conversamos. Não houve toques, beijos ou qualquer insinuação sexual, éramos apenas uma versão de tudo que construímos nesse tempo. Entendia o ponto de vista dela, mesmo sentido a mentira, faria o mesmo para proteger um filho.

Quando com tudo esclarecido voltava para casa eu tinha muito a pensar, nada relacionado a precisar ou não decidir ficar com Dyana. Uma filha não muda tudo que sinto menos ainda me faz indeciso. Eu somente precisava saber como conquistar o primeiro e insubstituível amor daquela mulher. Se a filha fosse como mãe eu teria um longo caminho a percorrer.

Eu tinha ganhado a confiança de Dyana, agora me falta mostrar para a filha de cinco anos que podia fazer sua mãe feliz.

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Atualização!!! Gostaram? O que acham que acontece nesse encontro?

Desculpe o sumiço mas estava bem esgotada nesses dias, o trabalho e alguns motivos pessoais me deixaram bastante ocupada.

Eu recentemente fui campeã em duas categorias no @Illusionproject, eu fiquei bastante animada e principalmente maravilhada com o feedback que me deram sobre toda história. Isso me fez ver que eu fui muito longe com ela mas preciso fazer melhorias e reparos, não acontecerá agora mas planejo eventualmente corrigir algumas coisas.

Eu agradeço bastante por lerem e acredito que a história está caminhando para a reta final. Certinho?

Acham que a Nari vai se dar bem com o Jungkook?

Enfim é isso!

Beijinhos ❤

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