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20. Egoísmo

Eu queria ser mais egoísta.

Característica avaliada num conjunto de sociedade ruim, porque em questão de ética devemos ser mais altruístas mas algumas ocasiões pedem que sejamos egoístas, pensando um momento em nós mesmos caso contrário viveríamos para o mundo não para nossos quereres.

Pessoalmente considerava uma qualidade interessante altruísmo — quando muitas vezes no mundo somos pouco gratos, então para mim era admirável não conseguir pensar tanto nas minhas prioridades.

Com o passar do tempo tais prioridades se tornaram tão distintas das de antes que perceberá a questão sendo mais avaliada. Não é opção ser egoísta quando suas atitudes refletem em pessoas ao seu redor, pessoas que amam você.

Impressionante como um princípio consegue se romper para criar desses pedaços a nova distinção do que é ou não importante, nessa ordem meus quereres não eram mais essenciais para serem realizados.

É ruim perceber que as responsabilidades muitas vezes podem consumir seu desejo.

Abrir mão sempre foi um defeito e uma qualidade que carregava desde que consigo refletir criticamente sobre minhas ações, entretanto não sabia se meu pré relacionamento com Jungkook poderia ser de fato deixado de lado.

Eu não queria isso, não quero ter de sacrificar mais de mim.

Existem desejos que você não tem escolha sobre deixar ou ficar, são aqueles mais estabelecidos que a gente nem mesmo nota se tornar parte de nós.

Igualmente existem uns que você pode largar apenas não quer fazê-lo.

Eu não quero deixar Jungkook.

Essa afirmação carrega uma junção absurda, somos grandes tornando tudo maior ainda, no entanto ele estava disposto a todos os riscos somente para investir em algo que futuramente poderia não dar certo.

Tinha minhas incertezas, que precisavam ser resolvidas naquela noite.

Eu não o faria esperar mais.

— Sim, eu estou bem Yoongi-ah. — Digo bufando pela chamada embora entenda sua preocupação. — Eu te expliquei, estava fora da cidade quando começou esse temporal, poderia ir para casa mas pode ser perigoso.

Tudo bem, espero que saiba as consequências desse homem com você, Dyana.

— Eu ando com pensamentos demais para você vir me lembrar de coisas impossíveis de esquecer, é uma noite juntos no mesmo teto só isso. — Resmungo ainda com a roupa gelada passo o dedo nas têmporas.

Muita coisa pode acontecer em uma noite.

Afastando brevemente o celular solto um grunhido desgostoso apesar de concordar unanimemente com sua resposta, muito poderia acontecer, eu gostaria que acontecesse.

— Não vamos fazer nada, pode ter um pouco de confiança no meu autocontrole.

Dy eu a amo de verdade e confio plenamente em você, apenas estou tentando não repetir alguns erros.

— Não se pode cometer os mesmos erros com pessoas de caráter diferente.

Appa dizia isso. — Então silêncio.

Nosso pai havia morrido mas lembrava constantemente de seus ensinamentos preciosos, por muito tempo enxergava através dos olhos dele como me via; sua pequena princesa e Yoongi seu guerreiro.

A compreensão dele me fazia sentir amada como nenhum homem conseguiu fazer, meu irmão chegava perto suficiente para demonstrar seu cuidado infelizmente não sempre respeitando minhas decisões.

Essa é a diferença entre os dois.

O que não diminui o meu amor por nenhum deles.

— Confie em mim, eu te amo. — Digo.

Eu o faço.

— Passe para Seokjin, por favor.

Algum resmungo se projeta ao fundo com um riso reconhecido quilômetros distantes a energia permanece intacta, não há como ignorar sua risada.

Oi, querida.

— Como estão as coisas aí?

Maravilhosas, estamos com saudades na verdade tipo muitas e insistentes saudades.

— Imagino que sim. — Sorrio a saudade recíproca batendo forte no coração.

O sorriso não permanece tempo mais e logo se apaga com a dúvida amargando minha saliva, tinha medos que se mostravam maiores agora que desejava depois de cinco anos tentar um relacionamento.

O barulho da chuva não acalmava as indagações preocupadas surgindo cada vez mais, pois quando não se resolve algo coisas mais pesam envolta desse mau resolvido até ser impossível ignorar.

Pode dizer. — Observando meu silêncio incomum e conhecendo-o, Seokjin fala.

— Acha... acha que estou falhando com as minhas responsabilidades, com...

Nunca esteve, nunca falhou e provavelmente nunca vai falhar. Não se pode falhar em algo que ainda é aprendiz. — Comenta e logo meus olhos parecem inundados demais para suportar. — Num temporal desses você não deveria pensar no que importa agora?

— O que seria?

Não precisa refletir muito, você gosta dele não precisa admitir, eu sei. — Ele diz e ainda pela ligação sei que sorri carinhoso. — Essa noite tudo que precisa pensar se encontra nessa casa, sem culpa, deixe as consequências para outro momento.

— Cuide de tudo por mim, amanhã vou ficar em casa.

Não se preocupe, não vou deixar o Yoongi queimar nada. — Ao fundo meu irmão resmunga.

— Amo vocês.

Assim a ligação se finda.

Respirando fundo consigo dissipar muito dos pensamentos e sinto a gratidão eterna pelas palavras de Seokjin. Não conseguiria no mundo expressar o quão grata sou por ele existir na minha vida.

Em cinco anos deixaria por um par de horas a mulher ativa, diretora de uma empresa visando o bem de todos, aquela mulher hoje teria folga para encontrar a pessoa que fui muito antes do reconhecimento, muito antes de ser realmente vista pelo mundo.

Abro o guarda roupa a frente pegando as peças esquecidas propositalmente para leva-las no outro quarto. Ao todo são quatro quartos, talvez por esse detalhe não pudesse chamar de chalé.

Seguindo pelo corredor estreito chego no quarto observando logo ao entrar Jungkook despindo-se do terno preto completamente molhado e resmungando palavrões em seguida.

Eu sorrio discreta mas sua audição consegue captar o frágil som escapando pela fresta dos lábios pois rapidamente estamos nos encarando.

— Trouxe umas roupas. — Atravesso o quarto depositando na cama o conjunto. — Uma calça moletom e uma blusa preta, meu irmão é alguns centímetros mais baixo mas vai servir. Ele sempre compra uma numeração maior.

— Vocês parecem ter um bom relacionamento.

— E temos, não escapando das brigas claro mas somos unidos.

— Exatamente uma briga com meu irmão deixou essa cicatriz na minha bochecha, não foi agradável. — Comenta tocando o local em reflexo.

— Imagino que não no entanto ainda é adorável.

— Eu?

— Sua cicatriz.

— Nossa, que maneira bonita de me degradar.

— Pelo contrário, é como se fosse parte do Jungkook que conheço, é você.

Enrosco os dedos na bainha da camisa desmotivada a desviar para seus olhos expressivos, gosto de fato de sua cicatriz é um dos detalhes compondo quem é.

Compondo o homem por qual estou agindo inconsequente.

— Foi um elogio, Jungkook.

— Obrigada.

— Tem um banheiro no quarto, você pode tomar um banho vou verificar se tem algo para comer e depois tomar um banho também. — Olho meu estado avaliando. — Isso supondo que vou conseguir tirar essa roupa.

— Quer ajuda?

— Não, eu...

Olhando para frente sou hipnotizada no transe arrebatador que a visão provoca, meu corpo responde acendendo deixando todos os nervos à queimar.

O tecido relutante em deixar seu corpo trava na altura dos braços prolongando o contato marcante da delineação dos músculos de Jungkook, mas o que chama atenção é a pintura marcando a costela.

Uma fênix negra.

Amparada pelo pouco equilíbrio restante vasculho os detalhes, a marcação clara nos olhos ameaçadores enquanto as assas se mostram potencialmente perigosas tomando extensão que caminha para as costas, mas toda a junção me deixa sem fôlego.

Eu ofego, pega de surpresa pela eletricidade correndo nas veias.

A visão de Jungkook vestindo apenas uma calça social, com a camisa aberta revelando a predominância avassaladora da tatuagem enquanto os cabelos umidecidos caem na face abaixada me deixa com tesão.

Sequênciadas penso nas possibilidades envolvendo nossos corpos, se eu pudesse sentir seu corpo e envolvesse meus braços nas costas largas marcando-as com as unhas, olhando o puro êxtase nas orbes escuras e delirantes por mim.

Inerte nos pensamentos maliciosos aproximo-me dele desvencilhando as mãos que tentam falhamente tirar a blusa colada pela umidade. Corro os dedos no abdômen subindo do cós lentas, curiosas na averiguação e a respiração desregulada.

Jungkook me olha feroz, consumindo seu desejo e mostrando ao único olhar compartilhado, eu preciso respirar fundo embora não esteja nervosa pela antecipação fico sem fôlego firme por como seus olhos me despem.

— Deixa que eu faço.

As duas mãos encaminham-se para os ombros descendo torturantes, nossos olhos continuam mantendo contato febril que queima ardente, subindo aproximando os corpos cada vez mais e finalmente a blusa se desvencilha.

Ele solta o ar torturante.

Eu suspiro fraca.

Não sei explicar em palavras a reação cúmplice estipulada sobre nossos hormônios, a tensão sexual chega a ser palpável. Naquele quarto ouviam-se respirações necessitadas não somente dos corpos ou do carnal, queríamos tudo.

— É uma bela tatuagem. — Elogio levando os dedos para desenhar o contorno ao toque.

— Você acha? — Pergunta sugestivo.

— Depende. — Digo arrastando o dedo do centro de seu abdômen para descer na ponta da unha em direção as calças molhadas. — Não sei se é a tatuagem ou o homem que a leva.

— Você está me provocando. — Conclui.

— É o conjunto, o homem, a tatuagem.

Sorrio ignorando a fala um tanto precipitada nas conclusões que a ação causa, mas não é como se quisesse parar.

— Nunca sei se estou te provocando ou a mim mesma, porque suas reações refletem as minhas. — Começo agarrando a braguilha e puxando-o para perto, a distância mínima agora não existia. — Quando você ofega meu corpo queima querendo causar mais, querendo sentir mais.

Minha mão livre transpassa no corpo caminhando específica para as nádegas e acaricio devagar suas costas sempre levando ao limite sem ultrapassar essa divisória; então minha mão se agarra na cintura comigo sentindo seu perfume.

— Quando você me olha, assim, desse jeito. — E logo rápida arranho suas costas ouvindo o murmúrio fraco em deleite. — É como se estivesse completamente nua, é como quero estar.

Atrevida desço a mão sem encostar um milímetro perto da ereção aparente precisando ser aliviada, entretanto deposito minha mão na coxa definida apertando deliciosamente como gostaria que fizesse comigo.

Jungkook não se move, não fala nenhuma palavra dispensável, em seus olhos existe tudo que preciso saber nesse momento, tudo que correspondemos um ao outro sem verbalizar.

Tenho seu corpo a mercê das minhas provocações, vulnerabilidade explodindo sexualmente sobre nossos interesses famintos; não podemos controlar.

Voltando a mão para seu lugar de início deixo que encontre meus olhos, consigo enxergar tanto nas íris dele que me impressiono sempre, é como uma novidade recém aquecida. Não importa quanto tempo passe continua surpreendente.

— Precisa de ajuda para tirar a calça?

Ele nada responde.

O caçador em algum momento espreitando sobre as folhagens enxerga seu alvo despreocupado vislumbrando a natureza, mas em seus olhos existe um filete de brilho refletido que o faz abaixar sua arma para admirar.

Assim o caçador tornou-se meramente o adorador de sua caça.

Como a moça consegue indescritivelmente com sua beleza e pureza incomum acalmar a fera transformando-a entregue para se deixar cativar, aberta para que seus tremores ganhem paz.

Assim a bela domou a fera.

Meus trejeitos decididos ganharam um aficionado devoto que insistia nas minhas inconsistências, ele não conhecia os segredos guardados mas cegamente acreditava valer a pena toda ação e diferentemente do esperado aconteceu.

Assim Jungkook me fez ficar apaixonada por si.

Não é preciso pensar muito nas coisas, dois meses criticando de longe parece impossível conhecer todos os lados de alguém, realmente é, mas não como enxergam.

Eu sou apaixonada pela forma que sou tratada, apaixonada pela maneira que o caráter de Jungkook responde em suas atitudes cavalheiresca ou ousadas. Sou apaixonada pelos quinhentos sorrisos que ele tem e essa ideia de paixão pode ser precipitada entretanto no vão de sentimentos o tempo não importa para o coração; para consciência sim.

Sem culpa o que importa agora é tudo nessa casa.

— Tome banho Jungkook, não quero que pegue um resfriado. — Beijo sua bochecha saindo do quarto com ele ainda lacônico.

Concentrada caminho para o quarto ao lado com a respiração presa na garganta e a satisfação alargando o sorriso que cresce a medida das novas constatações, essas continuando firmes no banho.

Não me demoro muito no chuveiro, optando por um conjunto confortável de moletom preto pronta para me aventurar ao nosso jantar todavia ao chegar na cozinha encontro Jeon mexendo com habilidade os utensílios.

Quando pensava em relacionamento queria alguém com quem pudesse fazer coisas agradáveis incluindo cozinhar e nesse instante me via facilmente sorrindo com ele enquanto preparamos algo.

Só faltou um avental e uma música de fundo para ele rebolar.

Aí sim, a fantasia seria completa.

— Sua cozinha não está abastecida.

— É eu sei, não venho aqui com tanta frequência por isso não peço alimentos para a dispensa, seria desperdício.

— Bem, não temos uma refeição luxuosa mas posso considerar que qualquer coisa agora seria a graça. — Comenta movendo o conteúdo nas panelas tentando jogar o cabelo para o lado. — Aigoo!

— Um minuto.

Saio correndo procurando algo e volto logo que encontro bastante curiosa com o resultado.

— Venha aqui. — Peço do outro lado da pequena divisória que divide a sala da cozinha. — Abaixe um pouco.

— O que pretende?

— Te ajudar.

Pegando a pequena liga faço um coque em seu cabelo já que o cumprimento longo me permite, alguns fios ficam soltos na frente e outro atrás mas todo o processo deixa um riso continuo nos lábios pela forma que parece.

— Pronto. — Digo sem conter o riso.

— O que é?

— Nada, só que é interessante como você consegue parecer um homem super decidido e minutos depois o garoto inexperiente de Busan.

— Como sabe que sou de Busan? — Indaga arqueando as sombrancelhas.

— Taehyung.

— É uma situação injusta, preciso de contato com seus amigos para descobrir seus segredos.

— Eu não tenho nenhum que possa ser perigoso, querido.

Ele aproxima seu rosto apertando os olhos e cutucando minha cintura o que me faz dar um pulo agoniado pelo contato.

— Ah, a moça tem um ponto fraco? — Aperta novamente dos dois lados espremendo uma gargalhada alta que me deixa envergonhada.

Minha gargalhada tem um som bastante alto e não chamaria de maravilhoso tanto que sempre sorria discretamente, como influenciava também a seriedade corriqueira esses momentos eram raros e acontecer com Jungkook deu-me certeza que é a decisão certa.

Todavia, algo lampejou dentro dele.

Porque de todos os quinhentos sorrisos dele aquele é novo.

Crescendo não somente no alcance dos lábios bem definidos, o tipo de sorriso que engloba os olhos e transpassa no corpo com todos os sistemas em sintonia na mesma junção. É como sorrir na alma.

E hoje aquele é meu novo favorito sorriso dele; junto dos outros quinhentos.

— Jungkook a comida vai queimar.

— Oh!

Nossa jantar passou, não tínhamos as regalias de uma refeição refinada entretanto as horas passavam sem que nos déssemos conta, a chuva continuava forte criando a nossa melodia harmônica.

Essa noite me lembrava da garota de anos atrás que sorria enquanto todo caos mundo afora acontecia, a juventude corria nas veias como no tempo de irresponsabilidades, quanta coisa mudou.

Dyana de antes, Dyana de agora.

Quanta diferença um ser humano pode guardar dentro de si para no amadurecimento deixar todas suas características florescerem como deveriam, no passar de anos acumulando experiências e ensinamentos.

Mas, estar com Jeon Jungkook trouxe sensações que não sentia a muito tempo, é como se o sabor voltasse ao paladar mil vezes mais potente mais saboroso. Isso é motivo suficiente para sorrir, para que me sinta mais completa.

Era adolescente outra vez.

— Jungkook me solta, sério me solta. — As risadas contradiziam meu pedido, o ar faltava enquanto metade do corpo estava preso no ombro dele. — Jungkook!

— Se for para ouvir mais desse som não solto não.

— Socorro, pare de rodar estou ficando tonta de verdade.

— Isso porque é você que está rodando amor. — Diz parando para pousar meu corpo no sofá prendendo-o sobre o peso do seu. — Eu disse que pararia de rodar.

— Não disse, não.

— É, eu sei.

Nossas risadas preenchem o ambiente quase tornando todo som fora da bolha ofuscado em contraste com a felicidade expressa entre duas improváveis.

Éramos de diversas maneiras improváveis um para o outro, entretanto a melhores constantes surgem deste princípio causando dúvidas. Ninguém aposta alto mas no fim a junção é certa.

As cócegas continuam ávidas comigo tentando evitar mas internamente gosto de como somos, gosto de como estamos abertos para essa noite, não importa as consequências, importa tudo que acontece aqui dentro e agora.

— Você... você me deixa sem fôlego.

— É recíproco.

Os movimentos do tórax são intensos, pouso minhas mãos no local ouvindo todas as batidas em segundos se acalmarem.

Intimidade.

É a palavra que percorreu a boca seca.

A complexidade dessa palavra não pode ser descrita, contexto sexual, pessoal ou mesmo a simples conexão de olhares furtivos pode ser considerada intimidade. Mas aqui, agora, posso definir como permanência que ele está comigo sorrindo, respirando sôfrego nossa intimidade é como nos correspondemos.

— Seus olhos são castanho escuro, mas as vezes quase consigo vê-los totalmente pretos. — Comenta relaxando ao passo que me envolve em seus braços.

— É uma maneira clichê de tentar conquistar alguém.

— Falar sobre detalhes?

— Esse negócio de olhos bonitos, cores interessantes.

— Acredito que não tenha nada de clichê entre nós dois, sinceramente se tivesse seríamos namorados a esta altura.

— É uma afirmação presunçosa. — Paro respirando calma. — Mas se formos pensar dessa forma diria que seus olhos não são definíveis, são castanhos ou parecem ter um tom leve puxado para roxo quase negro como jabuticaba.

— Quem está sendo piegas agora?

— Ninguém.

— Eu não me importo de ser piegas por você, com você.

Contos de fadas nunca atraiam meus sonhos que se encaixavam mais em viagens ao redor do mundo não em príncipes, porém se tivesse que escolher Jungkook seria o príncipe da minha realidade pois não bastaria tê-lo somente em sonhos.

— Descobri que tem um vinho nessa casa perdida no meio do nada. — Comenta saindo me deixando sozinha no sofá, sem seu calor.

— Não quero beber embora ame vinho.

— Por que?

Eu ponderei olhando seu questionamento na outra extremidade, mas nossa noite deveria ser regada a verdades e sentir significa deixá-lo ciente de tudo, faria ser recíproco todas as entregas hoje possíveis.

— Quero lembrar de tudo, de nós dois.

— Meu bem, quando for o momento garanto vai ser inesquecível para ambos. — Fala pegando duas taças juntamente com o vinho.

Chamando-me Jungkook entra no quarto, com a curiosidade fulminante corroendo dentro de mim sigo-o incitada pela maneira provocativa que se movimenta.

A beleza de um predador insaciável.

O quarto se mantinha em tons escuros completamente, tudo recoberto pelo preto ou um cinza escuro criando a pergunta evidente do porquê escolhera justamente esse quarto com finalidade específica.

A cama se posicionava no centro tomando muito espaço pelo tamanho exagerado, cobertas pesadas e as janelas cobertas por cortinas igualmente escuras tornando nada mais que um borrão sem cores vibrantes.

Todavia amo esse quarto.

— Vamos beber aqui, no quarto. — Fala se posicionando na frente da cama caindo lentamente em direção ao chão.

— Meia taça. — Concordo acompanhando.

— Se posso perguntar, por que esse quarto é tão escuro?

Balanceando a taça com o líquido rubro, levo aos lábios permitindo que acentue sobre a pouca saliva e rodando pela boca o sabor fresco de uva equilibrado com álcool.

— A casa tem quatro quartos, dois deles são meus esse é usado para momentos desagradáveis, quando estou triste propriamente dizendo. — Um gole mais descendo menos longo. — A claridade costuma me incomodar.

— Escolhi o quarto errado.

— Não necessariamente, gosto daqui mesmo não estando triste. Aliás — Perpassando a língua pelos lábios eu pauso. — pode criar lembranças melhores comigo.

— Continua me provocando.

— E você continua não agindo.

O riso transbordante guardado em sua face faz-me crer que minhas palavras serão memórias fixas, a antecipação me faz morder a língua pensativa.

Minutos passam, as bebidas secam nas taças tornando irrelevante sua presença entre os dedos. Esticando-me deixo sobre a pequena escrivaninha não muito longe e nesse movimento estou perto suficiente dele.

As mãos sobem debaixo do moletom causando choque na pele mas aprecio o contato.

Ele sente.

O fervor de seu olhar me enche com uma onda de formigamento e calor que só ele pode me oferecer, estragando minhas percepções para outros homens me possuíndo aos poucos que quase não perceberá toda influencia no corpo.

Talvez você conheça aquela sensação gostosa de calor atiçando o corpo domando seus sentidos um a um. Te deixa febril, o coração acelera por pouco não parando em suas batidas desenfreadas, a quantidade de sangue parece estourar as veias; tudo se resume no calor, como larva derretida percorrendo cada extremidade de sua pele.

É assim que me sinto quando Jungkook me toca.

É isso que quero fazê-lo sentir.

— O que está fazendo?

Eu sussurro.

— Agindo.

Entretanto prolongado a comunicação estipulada sua averiguação continua testando meu controle que se rompe instintivamente cansada de esperar. Descendo meus lábios brevemente com uma calma fora do comum estamos conectados, e não é suficiente para mim.

Eu o beijo.

Incitada na coragem que o descobrimento do seu gosto consegue atiçar na ponta da língua atravessando a abertura dando acesso total para sentir, para pegar uma pequena lembrança desse momento eternizado na memória.

Não tem desespero como presumia acontecer nos pensamentos, estávamos calmos embalados na áurea gostosa sussurrando na união poderosa que acontecia.

Uma lentidão torturante aqueceu o toque, a delicada fricção realçava a percepção dos nós proposto até agora.

Com a mão na cintura Jungkook guiava meu corpo para perto, suave mas decidido e voluntariamente deixava ser levada sobre suas mãos instigantes; é uma sensação nova, diferenciada que nenhum outro contato realizou.

Fascinada com tal tocamento eu suspiro, desconstruída no gemido interrompendo nosso beijo.

Antes que tivesse um segundo para retomar fôlego Jungkook tomou meus lábios novamente, esse foi último fio de consciência com seu corpo deitando o meu sobre o chão e derrubando algo no processo mas nada importava.

Ele não é gentil, não existe calma.

A pressão dos dedos apertando avidamente minha coxa causam dor que se acentua na sofreguidão que impulsionando meu corpo para si, clamando por mais.

— Separe as pernas. — Pede devorando meu corpo com seus dedos lendo minhas menores frases imperceptíveis ganhando sua devoção faminta.

Jungkook atente a necessidade.

Empurrando seu corpo entre minhas pernas a movimentos fluidos enquanto tento encontrar um foco de equilíbrio em seus ombros, eu fico tonta ofegante, o calor parece fogo queimando nossas roupas; ele geme em reflexo ao rebolar instintivo no encontro dos quadris.

Sentindo os beijos arrastando em direção ao pescoço arqueio o corpo em busca de mais contato, entretanto a obstinação dele em me provocar se encontrava maior que a urgência necessitada do toque.

Meus pensamentos nublados na pequena imposição rodeando a junção do meu ombro chupando a região sensível diversas vezes, contorcendo a vontade percorria os olhos negros de tesão.

Invertendo nossas posições Jungkook me coloca sobre seu colo.

Ele me entrega seu corpo.

Eu o tomo.

Subindo a barra da camisa acariciando a pintura excitante se destacando na pele alva enquanto pontinhos pretos compõem a bela visão dele debaixo de mim vulnerável.

— Quantas pintas — Reparo descendo meu corpo até que nossos peitos encostem. — você é como uma constelação particular de si mesmo.

Abaixando ainda mantendo contato em seus olhos deposito um selar sequênciado de uma mordida fraca sobre a fênix negra marcando seu corpo.

Meus lábios estimulantes despejam selares sobre seu pescoço descendo e subindo ritmados com o movimento regular que meu quadril tem sobre a pré erecão marcando o tecido.

Parece impressionante a comunicação que nossos corpos exercem naturalmente e essa aos poucos perde pressão quando num beijo intenso com leveza admirável as línguas se conhecem novamente. A nova descoberta chega lenta e gostosa pedindo por tudo que podemos oferecer.

Então em meio ao beijo...

Eu sorrio, ele corresponde.

Sentando-se para encontrar nossos lábios novamente desejosos ainda que lentos, em seus braços sinto-me adorada como se derramasse a devoção naquele beijo; a sensação acelerou o coração.

— Acho que não consigo parar de te beijar. — A falta de ar evidência o findar do beijo mas continuo sentindo formigar.

— Eu não quero que pare.

— É sempre assim? — Pergunto, questionando a mim mesma sobre as múltiplas reações causadas num par de segundos.

— Não, nunca.

Amparada por seus braços repouso segura, a quentura que seu corpo emana evapora qualquer calafrio sobre mim, ouço as batidas frenéticas de seu coração se estabilizarem aos poucos, a respiração arrastada emitindo ruídos gostosos, seu cheiro entorpece meus melhores sentidos tornando tudo efêmero.

Igualando esse momento ao porto seguro refugiado nos braços do homem que arrebentava as barreiras, colocava em prova certezas muito estabelecidas mas eu estava muito envolvida para protestar.

— Acho que quebrei suas taças.

Eu explodo numa risada despreocupada porque aquilo realmente não importava em comparação a todo resto.

— Quem liga?

— Nenhum de nós aparentemente.

— Vou recolher as coisas. — Saio de seu colo não sem antes beijá-lo mais uma vez.

Ainda com a chuva criando melodias organizei nossa bagunça sempre carregando um sorriso no rosto estendido ao momento que Jungkook me chamou para deitar consigo e sem cogitar recusar eu vou, me aconchegando no calor das cobertas sendo abraçada por seus braços.

— Boa noite, Dyana! — Um beijo sobre meus lábios leve, um beijo casto na testa.

— Boa noite Jungkook!

Milhares de vezes me imaginei tendo aquela descoberta dos filmes, de livros, quando cada suspiro tem um remetente, o mesmo de todos os dias. Quando somente aquela pessoa faz o coração acelerar, junto com o fogo que apossa do corpo, naquele pequeno momento escutando as batidas de seu coração, parecendo estar distante, apenas aquele som apaziguador.

No fim não importava quantas relutâncias tentava para distanciar esse sentimento que em vão forá evitado; pois desde o começo ao momento de agora nada mudou.

A constatação que deveria causar medo abre um sorriso maroto, eu estou completamente apaixonada por Jeon Jungkook.

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Atualização!!! Gostaram do capítulo? O que acham?

Maior capítulo até agora 4.292 palavras.

Pessoalmente ele é muito nenis mesmo com uma pegada ousada que eu gostei muito de escrever foi realmente bom, escrevendo fluiu muito naturalmente fazendo ser mais especial.

AGORA... O BEIJO SAIU MEUS IRMÃOS!

Eu disse que estava perto, o selinho foi apenas uma provinha hein.

Então sobre a pegação do casal gostaram da forma escrita? Porque se for vou basear o hot nela sabem? E decidi que terá detalhes na descrição de sensações o ato em si aguardem para descobrir uh.

Prometo que vou responder os comentários de vocês, não estou ignorando vou olhar e responder todos Ok? Tenha um pouquinho de calma comigo tá bom amores?

Agora quem surtou com os shows online? Eu preciso de tempo para me recuperar dos tombos que tomei, se esse era o objetivo deles alcançaram com sucesso.

Enfim é isso!

Beijinhos ❤️

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