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Capítulo 38 - "Castigo."

Olá, meus amores.

Como estão se sentindo essa noite? Espero que bem. 

Bom,  eu estou um pouco, ou talvez, muito nervosa. Um tanto triste, pelo simples fato da fanfic está caminhando para o fim. Mas não vou começar com esse falatório triste, vou deixar para o ultimo capitulo. Só queria agradecer do fundo do coração a cada um de vocês que acompanharam essa historia desde o inicio. Que me deram forças, e incentivo para dar o melhor de mim para esse trabalho, que com certeza será um dos meus favoritos por toda vida. Obrigada mesmo. Eu amo vocês. 

Agora vamos ao que interessa, certo? 

Para esse capitulo, eu tenho duas musicas. É importante que escutem, para complementar melhor a sensação. 

1º - Might Not - The Weeknd

2º - Found You - Austin Mahone

Escutem quando for indicado! Estão na minha playlist de Xeque-Mate no Spotify. 

Agora sem mais papos, vamos ao capitulo.  Aproveitem!


Narrator's point of view

Ao lado de fora do tribunal Thurgood Marsh, havia uma multidão sedenta por informações sobre a sentença dada ao caso Collins. Camila foi alvejada por flashes assim que colocou os pés para fora, recebendo atenção de todos os jornalistas e repórteres presentes.

"O que vai acontecer agora que seu marido foi condenado? Você assumirá os negócios?"

" Collins, é verdade que seu casamento acabou? "

" Seu marido a culpa pelo que aconteceu? "

- Saiam todos! – Exclamou um dos seguranças. – A deixem passar!

A latina foi conduzida entre o aglomerado de pessoas que disputavam pelo melhor ângulo. Queriam registrar cada detalhe do assunto que tomava conta dos telejornais Nova Iorquinos. Com certa dificuldade, a morena conseguiu se juntar a Dinah, que seguiu caminho em direção ao rolls-royce estacionado mais à frente.

" Sra. Collins, você será a presidente da Collins Enterprise? "

- Ela não tem nada a declarar no momento, respeitem isso! – Dinah retrucou com firmeza.

Ambas as mulheres adentraram o carro luxuoso, deixando para fora a selvageria dos fotógrafos.

- Céus! Está famosa, e eu não sabia?! – Exclamou ofegante.

Camila riu um tanto nervosa.

- Famosa por ser mulher de um criminoso! Mas, enfim, vamos embora daqui. Carlos, por favor.

O homem assentiu rapidamente e logo iniciou nosso trajeto para longe do tribunal.

- Eu não consegui ver Lauren depois que saí da sala. Estou preocupada.

Dinah, que encarava a paisagem ao lado de fora, apenas sorriu. A loira havia aceitado que a policial não era de todo mau na vida de Camila, muito pelo contrário, já havia tido provas da fidelidade de Lauren para com seus sentimentos em relação a latina e fazia muito gosto disso.

- Sua policial foi na frente. Não quer que vejam vocês juntas, certo? – Dinah sussurrou.

- Não, ainda não. – Respondeu de forma pensativa.

- O que houve? – Indagou a loira com um olhar curioso.

- Não consigo acreditar que isso aconteceu mesmo. Você tem ideia?

- Deu tudo certo, Mila. – Respondeu a mais nova, entrelaçando os dedos aos de Camila. – Nós conseguimos.

Depois de um trajeto tranquilo, ambas chegaram à mansão Collins. Carlos estacionou em frente à entrada principal, adiantando-se para abrir a porta para as mulheres, que logo saíram do veículo.

- Você está liberado pelo resto da semana, Carlos.

- Mas, senhora... – Relutou o homem sem entender.

- Aproveite! Todos estão de folga. Eu pretendo fazer uma viagem, então não vou precisar de funcionários aqui.

O homem assentiu e sorriu brevemente.

- Sinto muito pelo que aconteceu, senhora. Espero que fique tudo bem. – Disse ele em um tom gentil.

- Não se preocupe, estou ótima.

- Certo, com licença.

Assim que o homem se afastou, Dinah e Camila seguiram para o interior da mansão. Aquela casa agora parecia grande demais, talvez fosse a ausência dos funcionários que circulavam por todos os lugares, ou até mesmo a de Christopher, que não voltaria mais ali.

Camila caminhou por um dos cômodos, enquanto analisava o lugar como um todo. Estava pensativa, quase perdida em meio a seus devaneios.

- Está tudo bem? Você voltou pensativa do tribunal. – Dinah murmurou enquanto avistava sua melhor amiga.

- Acabou, Dinah. – Camila respondeu simplesmente, enquanto encarava um pequeno retrato repousado sobre a mesinha no canto da sala.

- Você está livre. – A loira ergueu as mãos.

- Eu estou livre... – ela virou-se em direção à loira, que sorria. – Meu Deus, eu estou livre! Livre, Dinah! – Exclamou sorridente, antes de correr e abraçar a mulher que ela tinha como a uma irmã.

- Estamos livres, Mila! Finalmente esse pesadelo acabou! – Exclamou incrivelmente animada.

- Oh, céus, eu quero chorar e gritar ao mesmo tempo! Eu nem sei dizer o que estou sentindo! Uma espécie de alívio, alegria e até mesmo saudade...

Dinah a abraçou fortemente, a ponto de sentir os batimentos acelerados de Camila contra seu peito. Elas riam, mesmo quando seus olhos estavam preenchidos de lágrimas. Ambas compartilhavam os mesmos sentimentos, as mesmas dores, e a mesma vitória. Tratava-se de uma história de vida compartilhada, entrelaçada, que faria com que duas pessoas permanecessem unidas até o fim.

- Precisamos comemorar! – Camila exclamou em meio a uma risada, enquanto tentava limpar as lágrimas que escorriam por sua face.

- Sim! Claro, eu vou ligar para Normani, ela está com Lauren em algum lugar. Não quer se juntar a elas? – Indagou alegremente.

- Não, eu quero comemorar aqui. Minha última noite nesta casa.

- Não acha que é perigoso? Digo, alguém pode ver. – Dinah alertou.

- Não se preocupe, eu liberei todos os funcionários. Só temos o segurança da entrada.

- Você pensa em tudo.

- Sempre.

Dinah assentiu com um sorriso e logo saiu a procura de seu telefone celular.

[...]

- Eu não posso beber tanto, ainda tenho plantão hoje. – Lauren resmungou enquanto recebia um beijo sutil na curva de seu pescoço.

- Não acredito que não vai ficar comigo essa noite. – A morena sussurrou, evitando que o outro casal pudesse ouvir. – Queria comemorar só com você.

As quatro resolveram comemorar a sentença de Collins em um banquete mais casual. Por mais animadora que a notícia fosse, qualquer alarde poderia trazer suspeitas desnecessárias para um time que estava ganhando. Dessa forma, a comemoração se resumiu a um jantar farto, bebidas importadas e boa música.

- Só comigo? – Indagou a policial, fixando o olhar nas íris castanhas da morena.

- Exatamente, preciso agradecer a coragem e o esforço que fez por mim hoje. – Respondeu a mulher, enquanto deslizava a ponta do dedo nas linhas definidas da clavícula de Lauren.

A agente suspirou sem tirar os olhos da mulher ao seu lado. Camila cruzou as pernas, chegando mais perto de Lauren para que ela pudesse acompanhar mais de perto a fenda do vestido longo que usava aquela noite. Normani e Dinah conversavam animadamente no sofá ao lado, enquanto a música alta preenchia o ambiente.

- Acho que mereço esse agradecimento.

Camila mordeu a ponta do lábio inferior, aproximando-se o suficiente para sussurrar no ouvido de sua mulher.

- Merece. E, por isso, estou disposta a agradecer da maneira que você quiser.

- Camila...

A latina sorriu maliciosamente enquanto deslizava a mão por uma das coxas da policial. Lauren respirou fundo, olhando vez ou outra para o casal ao lado, que parecia totalmente entretido em sua conversa particular.

- Sim? – O tom de voz cínico veio acompanhado de uma carícia mal-intencionada rumo a seu sexo.

- Eu não vou poder ficar, não faz assim... – Ela quase suplicou.

- Assim como?

Camila era o próprio demônio. Sedutora como só ela conseguia ser, arrastava Lauren para seus domínios com seus truques de sedução previamente armados. Não era um trabalho árduo, a policial tinha uma queda por aqueles olhos castanhos, aquela boca bem-desenhada e mal-intencionada. Lauren era prisioneira de seus desejos por Camila e, daquela sentença, não poderia escapar.

- O que você quer? – Indagou em um sussurro, impedindo a mão de Camila de continuar.

Ela sorriu de canto antes de levar a taça de cristal até seus lábios e ingerir uma boa quantidade da bebida com teor alcoólico presente em seu interior. Em seguida, fitou os olhos verdes mais escuros a sua frente.

- Quer mesmo ouvir? – Provocou.

- Quero.

Ela deu de ombros, aproximando-se novamente. Os lábios de Camila tocaram sutilmente uma parte da orelha de Lauren, liberando uma lufada de ar quente, que trouxe um arrepio como consequência.

- Eu quero que você levante desse sofá e me leve até o quarto. – uma breve pausa, outro suspiro. - Quero que me coma naquela cama até eu não aguentar mais, Lauren. – A última frase saiu arrastada, sussurrada, enviando uma pontada certeira até o sexo da policial.

A mulher de olhos verdes engoliu em seco, sentindo seu corpo inteiro estremecer. Camila tinha o olhar fixo, mantendo firme a conexão visual entre ambas, aumentando ainda mais a intensidade daquelas sensações tão prazerosas e quentes que tomavam conta de seus corpos. Lauren desviou os olhos dos de Camila por tempo suficiente para se certificar de que Dinah e Normani não as vigiavam. Ela parecia pensar, ou resistir. Mas quem poderia resistir a Camila Collins? A policial suspirou e ergueu seu corpo do sofá, virando a taça de vinho de uma só vez na boca.

- Vem comigo. – Ordenou.

Camila, que ainda estava sentada, descruzou as pernas, estendendo a mão para que Lauren a ajudasse a se levantar. Ela tinha um sorriso largo, malicioso e satisfeito pelo que estava por vir.

- Como ordenar, agente.

- Nós vamos dar uma volta. – Lauren avisou, recebendo algumas indiretas do outro casal, que riu ao fundo.

Camila largou a taça sobre a mesinha de centro antes de ser puxada pela mulher em direção a escada. As duas subiram as escadas da mansão Collins, adentrando o corredor extenso que daria até o quarto principal. A latina de olhos castanhos tomou a frente, caminhando graciosamente, enquanto Lauren apenas apreciava seu corpo.

- Me espere na cama. – Ordenou Camila assim que adentraram o quarto.

Lauren caminhou pela extensão do cômodo, sentindo-se um tanto desconfortável por ter que usar o quarto de Collins. Mas sabia que agora as coisas seriam diferentes e que aquela seria a última noite delas naqueles aposentos.

- O que está aprontando, Camila? – Indagou ao abaixar o retrato do antigo casal que repousava sobre o criado-mudo.

- Meu agradecimento a você. Não seja apressada!

Lauren sorriu e meneou a cabeça em um sinal negativo. Sentia-se um tanto embriagada, as taças de vinho desceram mais forte do que esperava. Precisava perder todo aquele álcool antes de voltar para o plantão agendado na delegacia. Como agente responsável pelo departamento de grandes casos e uma futura indicada ao comissariado, precisava ser pontual e ágil caso quisesse ascender profissionalmente.

- Temos pouco tempo. – Retrucou enquanto se desfazia da jaqueta e de sua arma.

Passados alguns minutos, Lauren encontrava-se impaciente, ardendo em desejo pela mulher que tanto a fazia esperar. Quando pensou em ir ao encontro dela, Camila atravessou a soleira da porta com um sorriso malicioso nos lábios.

[ Inicie Might Not – The Weeknd ]

- Temos tempo suficiente.

- Oh, céus...

Camila trajava um conjunto de lingerie de renda na cor preta, com direito a cinta-liga e saltos agulha. Por cima havia somente um robe da mesma tonalidade. A roupagem mínima deixava boa parte de sua pele bronzeada à mercê dos olhos famintos da mulher a sua frente.

Lauren encontrava-se simplesmente hipnotizada por cada detalhe existente na latina, desde as linhas expressivas e bem-desenhadas de seu rosto, como seus lábios sutilmente contorcidos em um sorriso perverso. Ela adorava a cor dos olhos da morena, castanho-claros, intensos e cintilantes; tão brilhosos e chamativos como as joias que repousavam em seu pescoço agora.

- Você terá sua recompensa, Jauregui. – Disse enquanto caminhava graciosamente, parando bem na frente da agente que permanecia sentada na beirada da cama. – É isso que você quer? – Murmurou em um tom de voz firme, exibindo um bolo de dólares nas mãos.

- Acha que é isso que eu quero? – Indagou, olhando-a fixamente.

- É melhor você dizer o que quer, e eu darei.

A mulher ergueu uma das pernas para pisar com a ponta de seu sapato na beira do colchão, descobrindo boa parte de sua perna. Lauren ergueu as mãos até o calcanhar de Camila, subindo pela panturrilha até alcançar sua coxa e o objeto preso nela.

- Capturou uma mulher criminosa. – Camila continuou assim que Lauren tocou na arma dourada presa ao coldre em sua coxa. – O que fará a respeito disso?

Lauren ergueu seu corpo da cama, agora ficando frente a frente com a criminosa. Estavam próximas o suficiente para sentirem as respirações descompassadas, acompanhadas de uma troca de olhares intensa. Camila suspirou diante da presença confiante e intimidadora da policial, que a engolia com seus olhos verdes-escuro.

- Darei sua sentença, sra. Collins. – Foram suas palavras, antes de desarmá-la com um só ato, obrigando-a a ficar de costas para ela.

Lauren segurou a pistola dourada com firmeza e encostou no centro das costas de Camila, que contraiu o corpo ao sentir o metal frio em sua pele. Um suspiro surpreso deixou os lábios da latina, que respirava pesado, sentindo a resposta quase automática do tesão que deu sinal em seu corpo.

- Deita. – Ordenou a policial, após abaixar o robe que cobria o corpo de Camila.

Ela prontamente obedeceu, curvou-se sobre a cama, empinando-se toda para que a mulher atrás de si apreciasse tanto seu corpo como seus movimentos instigantes.

- Vai me castigar pelo que fiz? – Indagou Camila com um sorriso.

- É o meu dever, e eu o farei. – Lauren respondeu ao jogar o montante de dólares no ar.

Aquele momento pareceu acontecer em câmera lenta. Os olhos verdes da policial capturaram cada segundo daquela cena. Camila recebia sobre seu corpo os dólares, que desciam gradativamente sobre a cama, banhando sua pele com o símbolo do poder. Era a demonstração clara de sua vitória triunfal sobre o reinado de seu maior inimigo.

- Precisa ser boa para me capturar, sabe que sou ótima no que faço. – Provocou, enquanto deslizava os braços sobre o colchão, movendo as centenas de dólares ali jogados.

Lauren se ajoelhou sobre a cama, permitindo-se analisar cada pedaço do corpo a sua frente. Tinha uma postura firme, séria, bem como pedia sua profissão. Camila se remexeu sutilmente, sentindo sua pele aquecer diante de um olhar carregado de luxúria. A mulher de olhos claros inclinou-se para frente e deslizou a ponta da pistola suavemente sobre a pele da morena, seguindo o caminho com sua boca bem devagar.

- Lauren... – Ela quase gemeu quando os lábios da policial deslizaram sedentos por sua pele.

- Quieta, sra. Collins.

Camila estava começando a ficar ofegante, nervosa. Estava se desmanchando em desejo e tesão, enquanto Lauren pressionava o cano da arma sobre sua pele acompanhado de seus lábios, que distribuíam beijos e mordidas.

- Você está me deixando....

- Eu sei... – Um sorriso.

Lauren via o peito de Camila subir e descer em uma respiração excitada, descompassada, aumentando ainda mais sua satisfação interior por vê-la tão entregue a suas vontades. Ela se sentou sobre o quadril da morena, forçando-se sobre seu ponto mais sensível. A latina engoliu em seco, vendo Lauren lamber lentamente o vale entre os seus seios, subindo em direção a seu pescoço.

- Finalmente o seu momento chegou. – Disse a policial ao erguer os braços de Camila acima da cabeça. - Pensou que iria escapar?

- Acha que conseguiu me capturar? – Camila provocou.

Lauren sorriu de canto e se inclinou para frente, esticando os braços até o criado-mudo que estava próximo delas. Camila franziu o cenho, mas nada falou. Aguardou até que o rosto de Lauren voltasse a seu encontro, presenteando-lhe com um sorriso cafajeste, quase dissimulado.

- Eu não acho... – Lauren sussurrou contra os lábios da morena, que por instantes mínimos fechou os olhos. – Eu tenho certeza.

O barulho sutil das algemas chegou aos ouvidos da latina, que agora tinha os pulsos presos junto à cabeceira da cama.

- Filha da puta! – Exclamou ao tentar puxar os braços.

- Não abaixe a guarda para seu inimigo. Nunca aprendeu isso, sra. Collins?

Camila mordeu o lábio inferior e sorriu nervosa, excitada. Ela sentia sua pele suar, pura consequência do calor interno que Lauren lhe causava. Cada mínimo pedaço de seu corpo entrava em êxtase por toda aquela situação. Estava presa, literalmente presa sob os domínios da policial.

Lauren, naquele momento, era a dona do jogo.

- Não faça nada de que vá se arrepender, Jauregui.

A morena tomou uma postura ereta, ainda sentada sobre o quadril de Camila. Analisou minuciosamente os detalhes da arma dourada, passando o dedo sobre as iniciais de Camila Collins.

- Não me arrependo de nada que faço. – Retrucou, repousando o cano da arma sobre a barriga chapada da latina. – Como se sente sabendo que eu tenho o poder agora, rainha?

A ponta da pistola deslizou pelo abdômen de Camila, fazendo com que seu corpo inteiro se arrepiasse. Lauren subiu com o objeto entre o vale dos seios da criminosa, como se tivesse desenhado os pequenos detalhes ali existentes.

- Excitada. – Respondeu, arrancando um sorriso da policial.

- Cachorra. – Lauren disse ao engatilhar a arma.

Poderia ser loucura, mas, apesar de todo o perigo, Camila sentia-se excitada, fodidamente excitada. Ela confiava em Lauren, sabia que a mulher nunca ousaria fazer mal a ela, no entanto, a posição de policial lhe dava um ar tão incrivelmente atraente, e tudo que lhe restava era a sensação maravilhosa que se concentrava em sua boceta agora.

- Não posso negar que vê-la sendo uma policial criminosa me enche de tesão, Jauregui. Se soubesse o estado em que me encontro por ver esse teu lado agora...

- Gosta que eu seja tão maliciosa quanto você, não é? Te excita.

- Muito. Me excita muito.

Elas se entreolharam por alguns instantes, o suficiente para fazer Lauren estremecer. A conexão dos corpos naquele momento proporcionava a elas as mesmas sensações.

- Tenho que me certificar disso.

Lauren recuou com o corpo e desceu com o cano frio da arma pelo busto de Camila, tirando seu sutiã para deslizar a pontinha da arma sobre os mamilos rígidos da morena.  De forma instintiva, levantou os braços, sendo impedida pelas algemas em seus pulsos. Lauren sorriu maliciosamente, e continuou a deslizar o cano da arma por ali.

- Está tão molhada...

- Eu vou matar você.

- Tsc, tsc... – Debochou a policial ao sentar-se novamente sobre o sexo da latina. – A arma está comigo, querida.

Camila fechou os olhos quando a policial esfregou seu corpo ao dela. Sentia sua boceta sendo pressionada por Lauren, que se movia devagar, com o único intuito de provocá-la. Estava perdendo o controle. O objeto frio voltou agora pela linha de seu maxilar, fazendo com que Karla abrisse os olhos assim que sentiu a pistola dourada de encontro a seus lábios carnudos. Lauren sentiu seu corpo inteiro estremecer com tal imagem. Naquele momento, a criminosa, em um ato perverso e instigante, recebeu o cano da pistola com a boca, deslizando a ponta de sua língua lentamente sobre o material reluzente do início ao fim.

- Maldita... – A policial sussurrou paralisada, trazendo à rainha um sorriso vitorioso.

Ela repetiu os movimentos, lambendo lentamente, como uma felina sedenta por sua presa. Os olhos de Lauren acompanharam cada mínimo detalhe, enviando espasmos insistentes a seu sexo.

- Eu ainda sou a dona do jogo, presa ou não. – Retrucou.

Lauren respirou fundo, sentindo seu corpo inteiro entrar em chamas. Estava sedenta por aquela mulher e por tudo que ela poderia lhe proporcionar.

- Você está fodida na minha mão, Camila. – Ameaçou.

- É o que eu mais quero agora, então vai... – Ela se remexeu ansiosa.

Lauren não ousou esperar, não conseguia mais suportar a vontade que tomava conta de si. Desceu com as mãos ao encontro da calcinha fina que cobria o sexo de Camila, arrancando-a de seu corpo com certa pressa. Camila estava completamente nua, deitada sobre a cama, rodeada por alguns milhares de dólares. Era poderosa, persuasiva e sensual. Essa era Camila Collins.

- Repete, repete para mim o que você quer que eu faça. – Ordenou a policial, enquanto inclinava-se para frente, o suficiente para que sua boca fosse de encontro a um dos seios da prisioneira. A língua quente foi de encontro ao mamilo sensível, movendo-se em uma sincronia perfeita com os desejos da morena que arfava.

- Lauren...

A latina engoliu em seco, tentando manter o fio de sanidade que a segurava diante do tesão enlouquecedor. Lauren encostou novamente a ponta da pistola contra o sexo de Camila, agora sem qualquer impedimento.

- Porra... – a morena se contorceu e arfou pesado.

- Diga. – Provocou, descendo com a ponta da arma para sua entrada bem devagar.

Camila fechou os olhos, puxando os braços presos à cabeceira da cama. Estava suando, explodindo em um desejo insano em cada célula de seu corpo.

- Me foda. – Gemeu. – Me foda com vontade.

O som daquelas palavras trouxe à policial um misto de sensações que ela não podia mais controlar. Agora sem a pistola nas mãos, Lauren massageou o sexo pulsante de sua mulher, sentindo a pele úmida deslizar facilmente sob seus dedos. Camila se remexeu ansiosa, ofegante, ela precisava de mais, muito mais do que o roçar dos dedos sobre seu ponto mais sensível. E como se Lauren pudesse ler os sinais de seu corpo, tão logo a penetrou com o dedo até o fundo.

- Oh, caralho. – Gemeu a latina, contorcendo-se em prazer.

Lauren ouviu o gemido deixar sua garganta assim que sentiu a boceta de Camila ao redor de seu dedo. Estava tão molhada, quente e apertada agora. A mulher se contorceu sobre a cama, enquanto recebia as investidas da policial, que metia fundo e lentamente. Camila arqueou o pescoço, ainda com os pulsos presos acima de sua cabeça. O calor tomava conta, tornando tudo ainda mais pesado, ardente.

- Isso... – Murmurou a criminosa, totalmente perdida. – Fode.

Os gemidos, acompanhados das palavras sujas de Camila deixavam Lauren completamente fora de controle, como se enviassem pontadas certeiras a seu sexo. Ela se acomodou sobre o corpo da morena, deixando que seus lábios e sua língua se aproveitassem de tudo que ela poderia oferecer. Ouviu a mulher xingar assim que sua boca foi de encontro a um de seus seios, que chupou e lambeu com vontade, enquanto ainda permanecia com estocadas lentas e profundas. Camila remexia seu quadril a cada movimento da mão de Lauren contra sua boceta.

- Você me deixa louca, Camila.

- Deixo, eu sei que deixo. E adoro deixá-la assim... – Respondeu com um sorriso malicioso. – Mete mais, vai...

- Por Deus...

A policial observava cada mínimo detalhe do corpo entregue da mulher. A morena mantinha os olhos fechados enquanto a ponta de sua língua deslizava sutilmente por seus lábios, umedecendo entre um gemido e outro. A pele bronzeada e macia carregava o brilho do suor causado por todo calor provocado entre ambas. Camila era a mais bela visão diante dos olhos de Lauren, e ninguém nunca mudaria isso.

- Porra, isso! – Exclamou sem qualquer controle. – Mais rápido...

A cada instante que se passava, Lauren sentia o corpo da latina implorar por mais. Os sinais se tornavam cada vez mais evidentes, desesperados, ela queria mais e teria.

- Vire de costas para mim. – Ordenou a policial.

E de maneira obediente, ela virou-se, dando as costas para Lauren, que ofegava diante da visão daquele corpo. Karla repousou o antebraço sobre a cabeceira, ainda com os pulsos algemados, empinando-se de maneira exibida com o único intuito de provocar sua policial.

- Assim?

Seus cabelos longos e ondulados caíram feito uma bela cascata sobre suas costas, batendo na altura de sua cintura fina. Camila se moveu para frente e para trás, chamando Lauren entre sussurros e sorrisos cínicos.

- Me come assim, eu adoro quando faz desse jeito.

Lauren se aproximou da morena, encaixando seu corpo perfeitamente ao dela. Ergueu uma das mãos, levando-a entre as madeixas escuras e longas da morena, segurando firme para que Camila virasse com o rosto de perfil.

- Adora? – Indagou em um sussurro rouco que fez o corpo de Camila se arrepiar por inteiro.

- Muito.

As mãos de Lauren desceram pelo corpo da morena, parando primeiramente sobre os seios, o qual apertou de forma gostosa, enquanto seu corpo roçava ao dela por trás. Em seguida parou sobre a cintura, onde apertou com vontade, prendendo seu quadril com o dela. De maneira provocante, a latina remexeu seu quadril, roçando com a bunda sobre o sexo quente de Lauren. Que desceu com uma das mãos lentamente até onde Camila mais ansiava.

Os dedos de Lauren deslizaram sobre a boceta de Camila, sentindo o liquido quente umedecer sua pele. Ela massageou toda a região, e desceu até o centro, ameaçando enfia-los ali.

- Mete, mete eles em mim agora.

- Adoro vê-la suplicar assim.

- Porra, só mete. Eu faço o que você quiser, mas preciso sentir teus dedos em mim. Agora.

Lauren deslizou a outra mão pela coluna de Camila, do início ao fim, obrigando a mulher a se empinar. A latina estava exposta, entregue, atendendo aos desejos de uma mulher completamente perdida em meio ao tesão. Lauren levou a mão que antes massageava o clitóris até a bunda de Camila, onde bateu com vontade, arrancando um gemido surpreso e forte da morena.

- Caralho. – Ela ofegou. – Bate!

E ela prontamente obedeceu, marcando sutilmente a pele delicada. Em seguida, deslizou a mão pela vermelhidão ali presente e desceu entre as nádegas, alcançando a boceta encharcada. Ela não fez cerimônias, apenas introduziu dois dedos ali, até o fundo.

- Puta merda, você fode tão gostoso. – Camila murmurou, movendo seu quadril a cada investida contra seu sexo.

Os movimentos se tornaram gradativamente intensos, selvagens, ela atendia a cada sinal dado pela latina a frente. Lauren já não tinha mais controle de si, estava tomada pelo tesão que a consumia. Camila sentia sua boceta sendo preenchida pelos dedos da mulher, que entravam e saiam em uma sincronia enlouquecedora. Estava incrivelmente molhada, ou melhor, encharcada, almejando pelo ápice que tão logo se apresentaria. Ela forçava seu quadril a cada estocada, emitindo gemidos e palavras sujas, enquanto o suor escorria pelo corpo de ambas. Lauren sabia exatamente o que e como fazer para levar Camila ao ápice. Conhecia o corpo daquela mulher como ninguém.

- Se continuar assim, eu vou gozar... – Seu gemido era arrastado, rouco.

- Eu quero que goze enquanto te faço minha assim...

Ela arqueou a cabeça, fechou os olhos, sentindo sua boca secar. Os movimentos faziam seu corpo ir para frente e para trás com tamanha rapidez, aumentando o calor vibrante em si. As algemas marcavam seus pulsos, enquanto seus dedos se prendiam a cabeceira da cama, segurando-se firmemente por puro instinto. Camila estava indo em direção ao clímax.

- Porra!

E foi então que a policial sentiu seus dedos sendo apertados no interior daquele sexo. Ela os estocou por diversas vezes, ainda ouvindo os gemidos prazerosos de sua mulher, que se derretia em pleno gozo. Ver Camila mergulhar em um orgasmo de maneira tão intensa como aquela trouxe Lauren para o mesmo caminho, sentindo as mesmas sensações de um prazer imensurável. Estavam as duas ali, comemorando a grande vitória em um jogo perigoso com o ápice do prazer.

[...]

[Inicie Found You – Austin Mahone]

Depois de certo tempo, ambas se renderam ao cansaço. Camila se acomodou perfeitamente ao corpo de Lauren, repousando sua cabeça em um dos ombros da policial, que agora lhe envolvia em um abraço carinhoso. Estavam suadas, ofegantes e muito satisfeitas.

- Não tenho força para sequer pensar em levantar daqui, está feliz? Como vou trabalhar dessa maneira?

Camila abriu um largo sorriso, enquanto deslizava a ponta dos dedos suavemente sobre o braço de Lauren como se estivesse fazendo pequenos desenhos em sua pele.

- Não vá, fique comigo a noite inteira.

- Confesso que essa é a minha única vontade, mas infelizmente não posso, amor.

A latina suspirou forte e encarou os olhos verdes a sua frente. Ela tinha um sorrisinho no canto da boca, evidenciando o quão feliz estava.

- Por que está me olhando assim?

- Você me chamando de amor.

- Ao contrário de você, não sinto vergonha em dizer.

- Eu não tenho vergonha! – Retrucou. – Só não tenho costume, quer dizer, nunca chamei alguém assim com sentimentos reais. Você foi a primeira.

- Nunca se apaixonou, sra. Collins? – Provocou.

Camila sentia-se incrivelmente nervosa com tais perguntas. Talvez nem mesmo os interrogatórios policiais a deixavam tão exposta daquela forma.

- Não, é a primeira vez. Acho que eu não tive muitas coisas que qualquer pessoa tem.

- Como o que?

Lauren deslizou a mão sutilmente pelas costas da morena em um carinho preguiçoso. A conexão construída entre elas trazia uma mistura perfeita de sensações. Camila e Lauren poderiam ser fogo ardente, mas ainda se encontravam em calmaria.

- Uma vida normal, Lauren. – Murmurou em um tom melancólico. – Sem mentiras, disfarces ou vingança.

A policial levou sua outra mão ao rosto da morena, conduzindo-o em direção ao seu. A meia luz do quarto dava aos olhos de Lauren um brilho atraente, profundo, que prendia Camila de uma maneira fora do comum.

- Você poderá ter agora, Camila. E se quiser, eu estarei do seu lado para viver tudo isso.

- Gosto do seu lado romântico, Jauregui. – Respondeu com uma risadinha.

- Não me faça ficar com vergonha! Argh! Odeio você, Camila. – Ela tentou se desvencilhar. Lauren sentia as maçãs de seu rosto corando violentamente.

- Pare! Sério! – Camila a segurou e riu. – Eu estou falando sério!

- Você está zombando de mim. – Resmungou com o cenho franzido, enquanto tentava sair dos braços da mulher.

- Não estou! Eu realmente gosto. – Camila respondeu serenamente. - Gosto de me sentir importante para você, não só de uma maneira sexual. Me faz sentir viva e esperançosa por algo melhor em uma vida tão conturbada como a minha.

- Isso acabou, Camila. Viramos essa página hoje. Você pode voltar a ser aquela mulher de antes.

A latina sorriu e negou com a cabeça.

- Eu nunca mais serei a mesma.

- Por quê?

- Não posso voltar no tempo ou apagar tudo que vivi. Está tudo aqui, marcado dentro de mim. Não tenho como recuperar a Camila de anos atrás, mas posso ser alguém melhor, muito melhor do que fui durante os últimos anos.

Camila fechou os olhos e recebeu o carinho sutil das mãos de Lauren sobre seu rosto. Os lábios da morena repousaram sobre sua face seguidas vezes fazendo com que ela risse baixinho.

- Então seja... – Lauren sussurrou. - Seja por você, por Dinah, por Charlie e por mim.

A mulher abriu os olhos, deparando-se com aquela imensidão esverdeada a sua frente. Eram tão intensos e verdadeiros, traziam uma sensação aconchegante de lar. Lar esse em que Camila precisava se abrigar.

- Nunca vou poder agradecer completamente por tudo que fez por mim.

- Só quero ver você feliz.

- Eu te amo tanto. – Murmurou em meio a um suspiro.

- Eu te amo muito mais. – Respondeu, antes de beijar os lábios da morena carinhosamente. – E estarei aqui para proteger você.

Lauren a abraçou fortemente, sentindo os batimentos acelerados contra seu peito. De uma maneira estranha, sentia-se extremamente feliz e ao mesmo tempo receosa. Talvez fosse apenas a consequência de um dia tão tumultuado de emoções como aquele. Agora ela sabia que tudo mudaria. Aquela página finalmente estava sendo virada, e um destino completamente diferente estava sendo traçado.

Depois de longos minutos, Lauren ouviu a respiração da morena soar serena, ela estava dormindo tranquilamente em seus braços. A policial permitiu-se observá-la por alguns instantes, enquanto pensava em todos os sentimentos que nutria por aquela mulher.

Foi incrível como tudo aconteceu. De certa forma, o destino as uniu, da maneira mais improvável e perigosa de todas. Lauren a amava de um jeito tão puramente verdadeiro que já não conseguia imaginar um futuro onde ela não se fizesse presente. Ela a queria, não mais como amante. Tal posição não cabia mais naquela relação. Estava disposta a mudar aquele quadro e faria isso naquele mesmo dia, como prova perfeita de um novo começo.

- Será um recomeço, Camila. – Sussurrou.

Passados alguns minutos de descanso, Lauren se desvencilhou delicadamente dos braços de Camila, precisava retornar à delegacia, ainda tinha um plantão para cumprir. E mesmo contra sua vontade, deixou a bela morena adormecida na cama. Reuniu todas as roupas espalhadas pelo chão e seguiu em direção ao banheiro. Logo após uma ducha fria, vestiu suas roupas e voltou ao interior do quarto.

- Tem mesmo que ir? – Indagou Camila em um tom de voz sonolento, o que fez Lauren sorrir.

A mulher permaneceu parada na soleira da porta por alguns minutos, apenas admirando o quão bela era a mulher que amava, em seguida, se aproximou, deitando-se ao seu lado na cama outra vez.

- Está fria. – Resmungou.

- Preciso, mesmo quando minha vontade é de ficar nessa cama com você a noite inteira.

Camila bufou amuada, arrancando um risinho baixo de Lauren, que se inclinou para frente, depositando um beijo carinhoso em sua boca.

- Venha tomar café da manhã comigo então?

A latina encontrava-se tão sonolenta que sequer abria os olhos para falar.

- Claro que sim, me espere bem linda para o café da manhã. Terei uma surpresa para você.

- Surpresa? – Ela abriu os olhos.

Um sorriso largo enfeitou a boca de Lauren, que tão logo se afastou.

- Bom, sim.

- Me conte agora. – Ela se sentou na cama e coçou os olhos preguiçosamente.

- Nada disso!

- Odeio ficar curiosa, Lauren...

- Logo irá descobrir. Será o início desse recomeço.

Camila franziu o cenho de forma confusa, talvez o sono estivesse retardando seus pensamentos.

- Agora eu preciso ir. Vista-se. – Lauren murmurou, antes de roubar um beijo rápido da morena.

Antes mesmo que Camila pudesse retrucar, Lauren se adiantou e saiu da suíte da mansão Collins. Não queria ser fraca o suficiente para desistir e ficar nos braços de sua mulher. A casa agora encontrava-se mergulhada em um silêncio completo, sendo parcialmente iluminada pelas lâmpadas dos cômodos abertos. Desceu em direção a sala de estar, vendo as taças de vinho acompanhadas de algumas garrafas sobre a mesinha de centro.

Nenhum sinal de Dinah ou Normani, talvez devessem estar em algum dos quartos ou resolveram seguir juntas para casa. Capturou as chaves de seu carro, dando uma última olhada nos cômodos para só então se retirar. Lauren carregava um sorriso satisfeito e alegre em seu rosto, estava feliz. Os planos daquele recomeço se encontravam cada vez mais vivos em seus pensamentos.

- Espero que goste da surpresa. – Sussurrou ela antes de entrar em seu carro. 

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