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Tudo tem limite?

Acharam que eu tinha esquecido dessa história, né?
To de volta amores!!!

Gente do Céu, to aqui sem internet, não é fácil não hauahuaha ai ai, perdoa eu?

Nosso penúltimo capítulo :-(
Mas ta emocionante ( ˘ ³˘)❤

Preparados?
Amo vocês, lindos e lindas ☆

—————— W R O N G ——————

Quando as cortinas se fecharem

Vai ser pela última vez

Quando as luzes se apagarem

Todos os pecadores vão rastejar

 

Então eles cavaram a sua sepultura

E o baile de máscaras

Chegará anunciando

A bagunça que você fez

 

Demons 

Três anos atrás.... 

Eu não estava consciente, não sabia aonde me encontrava quando me vi em pé, olhando para um corpo na maca, ele estava sob máquinas, pálido e com alguns hematomas espalhados. Arranhões e apitava um aparelho sem parar, agoniava a mim e aposto a quem também estava na sala. Aquele era eu, um tanto desfalecido. Me encarava e aquilo era tão estranho. Me considerava morto e de alguma forma eu senti a paz na minha alma. 

Quando vagueio com o meu olhar pelo quarto branco, sem lembranças apenas poucas que eram dos meus tios, inclusive era somente Louis sentado na poltrona com as pernas encolhidas, olhos vermelhos, nariz também. Fixava o olhar no meu corpo desacordado. De alguma forma eu sentia a sua dor e aquilo me machucava. 

Tive vontade de dizer algo para ele, mas o que sairia do fantasma? 

Eu me considerava assim. Tudo passa pelos meus pensamentos, é a cenas finais que passei ao lado de Molly, quando um ser atirou em seu coração sem errar e friamente deu as costas e se foi. 

Será que ela estava bem? Será que um milagre a salvou da morte? 

Gostava de pensar que sim. Meus pés balançaram para frente e para trás, enquanto apoiava minhas mãos na beira daquela cama e encarei ao meu tio que cortava meu coração cada vez que alguma lágrima escorria pelo seu rosto. Louis é tudo o que tenho, é minha verdadeira família, junto com Molly e Harry. Pois não se da para contar com os outros. 

As persianas bailaram a medida que o vento soprou, isso fez com que Louis encolhesse as pernas e afagasse os próprios braços. Nesse instante, Harry abre a porta com o moletom do marido e um copo de capuccino. Não sentia o cheiro pois não conseguia. 

“Amor... Não gosto de vê-lo assim”, dizia Styles, deixando o copo sobre a mesa metálica posta perto da janela e colocou o moletom em Louis. 

“É meu sobrinho.... Não quero perde-lo, Hazza! Eu não sei o que farei da minha vida se ele não...” , Meu tio começou a soluçar sem parar. 

Harry o abraçou, colocando Louis em seu colo e o balançou como um bebê no como de uma mãe. E eles são lindos juntos, tem um carinho que ninguém terá palavras suficientes para descrever esse amor entre ambos. As lágrimas brotaram dos meus olhos e escorreram pela minha face, tentei dizer alguma coisa mas Harry estava ali e não me dei o esforço que lutei. 

Foi quando dei-me conta de que, ia deixar duas pessoas aflitas com a minha morte, o que simplesmente me deixou triste. Não por mim, mas por Louis e Harry, eu o amo demais. Chamo-os de pais, porque havia me auto-adotado como filho de Larry. E bem, vê-los de tal modo, que chorei junto com eles. 

Foi quando decido lutar mais um corpo, juntando a minha alma com ele. E nos meus momentos satisfatórios, acabei ouvindo: 

“Se ele acordar, terá que ser forte, a Molly .... Você sabe”

“Sei” 

“Ele não se perdoará por ter perdido uma irmã” 

 

.....

Quando eu acordei em um sábado à tarde, do meu coma. Louis estava ali me fazendo um carinho e cantando baixinho, High Hopes, do Kodaline. Meu olhar preguiçoso e cansada encontram os desesperado e molhados do meu tio. 

“Está vivo!”, exclamava, me abraçando derramando suas lágrimas em meus ombros. Sussurrando palavras bonitas e acolhedoras a mim. 

Que portando amava ouvi-las, mas algo dentro de meu coração apertou: “Aonde está Molly?”, sibilei com a voz falha. 

A garganta estava seca, não sei quantos dias estava ali, apenas que estava sendo hidratado por soro na veia. Aqueles olhos azuis, tremeram e Louis havia travado como se tivesse engolido uma azeitona grande e que ela entalara no meio da garganta; sem caminho de ida e volta. 

Eu sabia do que se tratava só não quis acreditar quando da sua boca saiu: “Sinto muito, Liam. A Molly faleceu assim que recebeu a bala no peito, tentaram de tudo para reanima-la. Mas estava fria e sem vida. Seus pais... Eles não vão vir, não o querem em casa e depois do hospital, virá conosco para Londres”. 

É uma bomba que explode, você descobre que perde uma irmã e que seus pais se quer querem saber sobre você e seu estado de vida — nem sei se posso chamá-los assim. Depois dessa, meu mundo desabou, eu quis morrer, matar o assassino e desejei minha irmã de volta a vida. 

 

........

Ano atual 

Depois da confusão com Miles, fomos para dentro da casa. Confesso que eu estava assustado e inseguro sobre como será daqui para frente. Não sobre mim mas eu temo a vingança! Procuro não pensar muito sobre o assunto naquele momento em que estou com a minha família, sempre quis ter uma quando morava com os meus “pais”. E de repente eu ganho uma que me dá amor, carinho e me protege, se importa e não desiste da minha pessoa. 

Fiquei sentado no sofá, com Rubby deixando ela desenhar no meu gesso,  enquanto Harry e Zayn estavam na cozinha e Louis, foi tomar banho. De fato, ele se livrou das flores que Zayn me trouxe, deixando poucas espalhadas pela casa. 

— Irmão Liam, posso te perguntar uma coisa? – a garotinha de olhos azuis.

— Claro! 

—  Alguém já te chamou de Burro e Besta, na escola? – perguntou quase num sussurro. 

Foi quando entendi tudo, olhei para a pequena Rubby e vi um roxo no seu pescoço e hematomas no seus bracinhos. Mas ela tapava com a blusa de frio. 

— Rubby, quem está fazendo isso com você? – perguntei já ficando nervoso com quem tenha tocado nela. 

Minha irmãzinha, apenas baixou o olhar e apertou sussurrando: “ é nada”. 

— Desculpe, pequena! – Falei passando a mão no seu ombro. — LOU e HARRY, podem vir aqui? 

— Não, irmão Liam! – Rubby se desesperou. — Eles não podem saber! 

— Confia em mim, vai ficar tudo bem. – A abracei, sentindo seu corpo tremendo. 

Meus tios se aproximam rapidamente, sendo seguidos por Zayn que vinham logo atrás me encarando. 

— O que houve, Liam? – Louis me observa. 

— Tudo bem com, você? Está sentindo dor? – Harry passava a mão no cabelo. 

— Não é comigo... – Olhei para Rubby, balançando a cabeça, ela foi andando para frente e tirou o casaco, mostrando seus hematomas. — Tem alguém na escola a machucando, mas ela não me diz quem é! 

Louis levava a mão nos lábios, desacreditado no que via. Quanto ao Harry que se agachou com o olhar sério. 

— Meu amor, para termos que te ajudar, você precisa dizer quem fez isso com você. 

Rubby fungou e disse: 

— Tem um menino na minha sala, que fica fofocando dizendo que eu sou burra e besta, me empurra e me chuta na escola. E-Ele é bem grande e não gosta de mim, disse que sou feia e se contasse para vocês, iria me bater mais. 

— Filho da Puta! – Louis xingou. 

— Louis! – Harry o repreende. 

— Desculpa, se eu explodi porque tem um garoto machucando nossa filha e a porra da escola não faz nada?! Desculpa Hazza, filha e a todos, mas eu não consigo agir calmamente com um assunto desses! É minha filha que está machucada. – Louis colocava a mão nos fios castanhos, prestes a arrancá-los. 

Aquele era o seu jeito, ele explode e quando isso acontece, Louis se transforma nesse cara de agora. Diferente de Harry que é mais calmo e resolve tudo com um bom diálogo — ele fica estressado, claro, mas não deixa isso tão evidente quanto meu tio. 

Harry se volta para Rubby que derramava algumas lágrimas, que foram secadas pelos longos dedos do Styles. 

— Meu amor, vamos resolver isso, está bem? Mudaremos você de escola caso esse garoto continue por lá, papai garante que sim. 

— Mas e as minhas amiguinhas? – Rubby fungava. 

— Sei que gosta delas, mas não pode mais ser machucada por um garoto, isso está muito errado. E você pode continuar falando com suas amigas, elas poderão dormir aqui quanto você na casa dela. Meu amor, quando a amizade é verdadeira, não acaba. 

— Nem quando você sai da escola? 

— Nem quando você sai da escola. — afirmando, Harry a abraça. — Confia em mim? 

— Sim, eu confio papai. 

Louis parando com sua crise emocional-revoltada, se juntou ao marido e filha, ambos se abraçaram. Meus olhos se encheram com aquela cena, Harry e Louis são a prova viva que não precisa daquele casal tradicional para haver uma família de verdade — é estranho falar isso: “família de verdade”— nesse quesito, tenho como experiência que o padrão que a sociedade impõe, sobre “mãe” e “pai” formam uma família de “verdade” é completamente hostil. Convívio três anos com meus tios e recebi mais amor do que convivendo com meus “pais”, sendo que esconderam de mim que Rayven não é minha mãe de verdade. — não julgo os outros pais, claro que não, só digo que esse negócio todo de “família perfeita” não existe e que você pode ser feliz com uma família homossexual, de amigos, com animais... Nem sempre família é Mãe, pai, filhos e etc. Família é quando existe amor e apoio dentro de uma casa, união! 

Meus olhos vagaram pela sala e encontram os castanhos de Zayn, que também olhava para os Styles abraçados no tapete. De alguma forma, meu coração acelerou e imaginei como seria, se fossemos eu e ele, com uma criança e tendo uma família. Os Paynes ou Malik's? Maynes? Céus, estou tendo paranoias demais, vamos se recompor. 

Zayn ficou ao meu lado, passando os dedos nos meus ombros e depositando selinhos na minha nuca, cujo esses me faziam ficar arrepiado da cabeça aos pés.  

— Hey! – sorri para ele, enquanto meus tios falavam com Rubby. 

— Foi lindo o que fez pela Rubby, você é tão puro, Amor! — Zayn me fazia um cafuné. 

E passará o tempo que for, todas as vezes que ele me chamar de amor, vou sentir um frio na barriga inexplicável. 

— Ela é minha irmã não posso deixar um babaca machucá-la, se eu não estivesse nessa cadeira de rodas, iria arrebentar o infeliz. Não LIGO se é uma criança. 

— Que malvado... – dando uma risadinha, ele me beliscou por debaixo da blusa. 

Soltei um gemido baixinho. 

— Liam! – Harry me chamou e congelei, pensando que ele havia me ouvido gemer na sua sala, “será que foi alto demais?”, pensei suando frio, enquanto Zayn se divertia com a situação. Não quis nem olhar para a sua cara — se fizesse isso acabaria dando um soco no seu rosto. 

Engoli o resto da saliva que queimou minha garganta seca. 

— S-Sim? 

— Podemos conversar no meu escritório? – sua postura era séria e rígida, como a de um pai bravo que está prestes a dar uma bronca no seu filho. 

Harry com cara de sério, assusta até a pessoa mais séria do planeta. Da calafrios — ele com ciúmes do Lou, então... Prefiro nem chegar perto, ele parece o demônio. 

— Sim, vamos. 

Coloquei a mão na roda da cadeira, mas ele foi rápido pegando no apoio detrás. Começou a empurrar a cadeira e eu fiquei em silêncio como um bom samaritano. Viramos o corredor e a porta de madeira enorme — ninguém entrava muito ali, somente o Louis — sabemos o que acontece quando esses dois estão juntos em um cenário sexy.... Sem perversão da minha parte! Harry abriu a porta e voltou a empurrar a minha cadeira, sabe aquele cheiro de móvel e livros novos? Exatamente esse que estava inalando agora. 

Ele parou a cadeira perto do sofá que havia ali, de couro e marrom. 

— Quer que eu te coloque aqui? — indagou, apontando para o móvel. 

Fiz careta. 

— Não! Credo, você e o Louis devem ter feito sexo nele, e.... Que nojo! Nem pensar, minha cadeira é segura e limpa. 

Harry deu uma risada, balançando a cabeça; admirável a forma as covinhas se destacavam nas laterais da sua bochecha e o deixava parecer um cara amoroso, sexy e malvado. Não consigo distinguir, simplesmente porque se trata de Harry Styles, marido de Aloísio. 

— Você não está errado, esse sofá e os cômodos dessa sala, são preenchidos pelo Lou! — a admiração na sua voz, me causava ânsia. 

— Harry, vamos ao foco da conversa, sim? Antes que eu bote meus bofes para fora. 

Ele rir. “Credo, só sabe fazer isso?” 

Seu semblante foi ficando sério e sereno ao mesmo tempo, colocando a perna para trás e se sentando sobre ela, Harry me fitou com aqueles olhos verdes ficando negros. Dei uma tremida com respeito. 

— Como se sente? Não tivemos tempo para uma conversa, queria fazer isso somente com você. 

Mordi os lábios quase que com muita brutalidade. 

— Bem... E-Eu estou bem. — estava tentando evitar essa conversa. Me cobria a vergonha e todo esse sentimento que te deixa com o rosto vermelho que sua vontade é de sair correndo para longe. Fugir.... das responsabilidades. 

— E quer me explicar, o que se passava na sua cabeça quando se jogou daquela altura da escada? 

Engoli a saliva imaginaria, já que a minha se dissipou. Abri e Fechei a minha boca mais de uma vez, não encontrava as palavras que realmente queria dizer, tudo que me vinha eram: “Desculpe por cometer essa loucura, mas eu não quero falar sobre esse assunto” ou “Harry, eu simplesmente estou... Olha, por que não outra hora?”. Eu queria fugir desse assunto, como um covarde mais eu sabia que deveria falar sobre ele em algum momento. Ainda mais com o Harry, ele é RESPONSÁVEL por mim. Ele quem estava me dando forças juntamente com o meu tio Louis, durante esses anos. Negar a verdade, me deixaria pior do que já estou devido à um quase suicídio. Baixei a cabeça, trazendo na minha mente a cena do acidente, o cara mascarado que atirou na minha irmã, o olhar frio dele para mim, do Miles sendo um suspeito e modo como ele me tratava — como me tratou horas atrás. 

“O que eu fiz para receber tanto sofrimento na minha vida?” 

— Medo. — respondi com a voz falha. 

— Medo? 

Assenti a cabeça, concordando. 

— Medo do passado voltar para esse meu presente e afetar meu futuro. — Ergui meu olhar, provável que eu esteja com os olhos trêmulos. — Naquela noite, e-eu estava beijando o Miles, quando ele me levou para cama, eu.. — não é fácil falar das suas intimidades com alguém assim, pra mim é meio difícil. — parece que ele tem os traços do assassino de Molly, ele tem a marca de nascença do assassino, no mesmo lugar, eu lembro, isso me assustou, não queria acusar ninguém mas tive medo dele! 

— Ele te ameaçou em algum momento? 

— Não... Naquele dia não, mas agora a pouco sim. — Harry franze o cenho confuso. — Ele me viu com Zayn, disse para ele que estava com o Z, mas parece que ele não aceita e se transformou, me apertou e disse que pode me fazer mais feliz que o Zayn. Eu senti medo novamente. 

Suspirei, tentando não deixar as cenas invadirem a minha mente. 

— Não quero acusar ninguém sem provas, mas quero ele longe de mim. Por um momento, até que as coisas se acalmem. 

— Compreendo, você não está errado, faz as coisas pensadas. — Harry segurou a minha mão e ali deixou um aperto. — Sendo ele o cara, ou não, vou te ajudar com isso, já não está mais sozinho, não como naquele tempo. E vou garantir que Miles mantenha distante de você. Para a sua segurança! 

Não tinha palavras para aquilo, apenas puxei os lábios em um sorriso agradecido. 

— Liam, sua atitude ela mexeu com todos dessa sua casa, acredito que você esteja em uma depressão, sim, cometer um quase suicídio assim, não acontece para se ter uma ideia e achar genial, não, suicídio é coisa séria. É uma vida que você está tirando, ela liga a mim, Louis, Rubby e agora, Zayn. — minhas bochechas coram e eu sinto isso. — Não queremos perdê-lo, é especial demais nas nossas vidas, Li, sem você, o que será de nós? 

— Não queria ser um peso, porque era assim que me sentia, você sabe que durante toda a minha vida, fui rebaixado por ser “o peso”, ao mesmo tempo que recebia amor e carinho de vocês, mesmo que recorresse essa dor nas minhas pinturas, nada parecia suficiente, sendo que já era. Carrego uma culpa nas minhas costas por causa da morte da Molly, me via como seu assassino. E ainda não posso deixar passar que quanto mais tentava lutar, mais ia caindo na absoluta escuridão. Eu posso ter tudo, mas esse tudo, na minha visão, estava embaçada pela escuridão que me atormenta, ela torna insuficiente e me sufoca. Harry, estou tão perdido quanto você, quanto a todos aqui. 

Tudo era verdade, quando você está andando sob a prancha, com as pessoas do seu passado lhe gritando, com o fato de seus sentimentos dizerem para você que é um merda. Que irá sempre perder, você acredita mesmo não querendo. Toda vez que eu tentava e falhava, quando tentava atenção e não conseguia, deixava que o fracasso ficasse me rondando e dizia que eu o merecia. Nada estava bom para mim, nada, você cansa de fazer as mesmas coisas, você cansa de não fazer nada. Toda vez que recebia um “não” ou “não passou”, nessa fase da minha vida. Eu decaía. 

Como esse meu talento para desenhar, mesmo sabendo de tudo, não me importava, fui deixando de lado, a tristeza vinha e eu estava sempre abrindo a porta para ela, dizendo: “Vamos entre, termine logo com mais um pouco de mim, já não me importo”. 

Porque isso é um pouco da depressão. E chega um momento que você se suicida aos poucos, mutilando seus pulsos, ferindo sua carne e seu coração. E aquilo se torna ainda pouco e você doentiamente deseja o maior; o impactante. Cujo possui um nome e parece ser a coisa mais fácil: a morte. Ela parece ser o descanso que tanto queremos. Não existe a pressão da vida, não existe nada que você sente naquele momento. 

E é uma coisa que aprendi comigo mesmo: “Você pode ter a melhor família, a melhor vida, pessoas que estão ali, uma pessoa que ama e está disposta a tudo por você; quando você permite que a escuridão use sua força e entra na tua alma, até um sapo que espera pelo beijo da princesa, desiste do beijo e aceita que nunca será o príncipe que foi”. 

Quando você perde a esperança; você perde sua vida. Quando vice perde a fé em si; você perde sua vida. 

Eu não sei o nível da minha berlinda naquele campi de força dos meus sentimentos, memórias, passado e traumas... Eu só sei que dói. Intensamente. 

— Gostaria de ser alguém melhor, confesso, não dar tanto trabalho como dou. Nem a Rubby faz essas coisas. Coloco uma pressão em mim que não existe, coloco drama na minha vida que muitas vezes nem é necessário. Uso uma bipolaridade que muitas vezes, nem chega a ser uma. Coloco meus surtos bem naquele canto importante porque sou assim, desgostoso, até entendo porque desistem de mim. Também, não ligo mais para isso. Aceito e pronto. 

Harry ficou calado por um momento, segurando sua vontade de gritar comigo — assim eu pensava, pois ele me encarava com os olhos arregalados, sobrancelhas arqueadas além da conta. E tudo que ele fez, foi me abraçar, deitando a minha cabeça não seu ombro. Por um momento me assustei, no segundo; senti a respiração acabar, terceiro; eu estava derramando as lágrimas que não imaginava sair naquele momento. 

— Você não tem que se sentir um peso, porque você não é. Liam, nos te amamos, não vamos suportar perdê-lo! Estou implorando para que não desista agora da sua vida, as pessoas se importam com você, eu quedo te ver sorrindo conosco, não quero vê-lo em um caixão sem cor, sem esse brilho que leva nesse rosto lindo. Tem um coração bom, você conquista coisas boas também, Zayn, ele está apaixonado por você, meu amigo, não se apaixonava faz anos. E somente você conseguiu fazer isso. Louis estava assustado quando você ficou em coma aquela vez... Estar vivo para ele, é como trazer felicidade. Eu sei, estava lá assistindo tudo. A Rubby, ela te ama tanto, não quer outro irmão porque você se tornou um para ele, permitiu que a minha filha pudesse ser mais doce e protegida. E eu — seus olhos me encaram, estavam vermelhos e caiam lágrimas. — Amo você, como um filho, quero poder cuidar de você, quero ser seu amigo e ouvir seus problemas para podermos dialogarmos sobre ele, quem sabe com palavras acabamos mudando de assunto sem saber e quando piscamos, estamos rindo quando estava chorando horas atrás. Eu quedo que você seja meu filho, do Louis, o irmão da Rugby e o namorado do Zayn.  Precisamos de você aqui, com o coração batendo.

Uou! 

Eu não estava preparado para ouvir essas palavras do meu tio/pai, só sei dizer que o abracei ainda mais, molhando seu ombro com as minhas lágrimas, sussurrando “obrigado”, diversas vezes. Estava emocionado. Não conseguia segurar mais nada, parece que todas as lágrimas de vários anos resolveram sair agora, de uma vez. 

Harry afagava minhas costas, dizendo coisas bonitas para me acalmar — Louis é um sortudo, por ter esse cara maravilhoso na sua vida, não é para qualquer pessoa. 

— Promete para mim que continuará lutando? E que vai nos deixar pagar um psicólogo? 

Estava cansado, e sabia que o motivo era a falta de luz em mim mesmo que me negava a dar mim mesmo. Sei que várias portas se fecharam para mim, contudo uma simples se abriu e se eu negasse, seria um burro. 

— Prometo. 

Sorrimos um para o outro, como dois parentes — sei que somos — mas me referi a um pai e um filho. E disso sentia falta e agora tenho dois. 

• • • 

Passadas as horas, voltamos para a sala, fazendo — no meu caso, observando — várias coisas. Depois de uma longa conversa e emocionante com o Harry, eu fiquei mais feliz, com o rumo das coisas boas estarem acontecendo na minha vida. Sou grato por cada uma delas. Rubby e Zayn, desenharam no meu gesso, ficou uma mistura de unicórnios, flores, com o símbolo do batman, e não posso esquecer dos bonecos desenhados em formato de palitos, do Louis e do Harry. 

E eu amei, estava com um novo estilo na perna. 

Passamos o fim da tarde juntos e noite, conversando nos divertindo e bebendo um pouco. Rubby dormiu horas mais tarde, no meu colo quando Zayn balançava a minha cadeira lentamente e quase tomei o mesmo rumo. 

Depois ele me levou para cima, escolhendo assim, minhas roupas para dormir na sua casa. Quando guardava a última peça na mochila, o pego cheirando a minha cueca limpa, claramente sua atitude me deixou constrangido, pelo amor, ele deveria ser mais discreto. (Ainda bem que não é!) 

— Z, isso me deixa constrangido! Faça o favor de guardar isso na mochila. — apontei para a mesma, aberta ao meu lado. 

Com um sorriso sorrateiro, ele piscou para mim na maior cara de pau e selou os lábios na cueca, colocando-a na mochila. Neguei com a cabeça e a fechei. 

— Prontinho, tudo certo com as roupas. — dou um tapinha nela e a coloco em meu colo. 

— Estou louco para tirá-las... — engasgo com a saliva e começo a tossir, Zayn da uma gargalhada, apoiando as mãos na cadeira, bem próximo do meu rosto. — Eu te amo! 

Sorri, ele havia dito aquelas três palavras tão ávido. Verdadeiro. 

— Eu te amo, Z. 

Juntamos nossos lábios em um beijo calmo. O tanto que meus lábios sentiram falta da junção do seus, era inacreditável. Fomos parando quando ele voltou para o meu guarda-roupa, parou e esticou a mão, pegando nosso quadro — no dia em que me irritei com ele, havia o guardado. Foi a partir dele que nos encontramos aqui, nossos olhares se cruzavam, Zayn pensava o mesmo que eu, pois sorrimos ao mesmo tempo. 

— Ele merece está em um lugar para que todos, vejam, não acha? 

— Deixo você escolher o lugar. – brinquei com a sobrancelha. 

Meu namorado caminhou olhando para os cômodos, isso de fato me deixou curioso para saber aonde era que ia ficar. Suavemente ele parou com o quadro, olhando para o que fiz da Molly — aquele que os olhos dela haviam sangrado —, eu o fiz no dia em que lembrei da sua morte e me sentia culpado o sufocante que o destino havia dado a ela. Fazer o quadro, me deixava amenos. 

— Posso? — ele apontou. 

Olhei para o que fizemos; ele me fazia lembrar do nosso amor errado que tornou-se errado, fugimos mas não sabíamos que estávamos entregues um para o outro. Era para ser. Estou começando a amar Zayn com maturidade e sentimento forte um tanto, maravilhoso. 

— Sim, com toda a certeza! Porque vou acordar sorrindo para a parede quando não estiver por perto. 

— É uma boa, preciso apenas de uma pra mim. — olhou para meus lábios e olhos. 

— Não seja por isso, é só fazer uma cópia.... 

— Quero vê-lo de outra forma. Você saberá na hora certa. 

Zayn, o misterioso....

• • •

Nos despedimos de Harry e Louis, juro que me encontro animado para passar a noite com o Zayn. De um tempinho para cá, percebo o quanto ele me faz bem. Tão bem, que não quero que saia já que entrou. Estou me acostumando em amar verdadeiramente alguém a ponto de assumir um relacionamento, passei a vida apenas dando uma de “mulherengo”, que havia me esquecido do “amor a dois”. 

Fico mais contente por ser o Zayn, o cara da minha vida. 

Durante todo o trajeto ele arranjava um jeito de me alisar nas pernas, tirando meu juízo, se é que ainda tenho algum. Fora que enquanto eu tagarela, ele me encarava de modo que deixa qualquer pessoa gaguejando, é muita beleza pra um homem só. 

MERCY DE MIM.

Chegamos na sua casa, ele me pegou no colo, como se eu fosse sua noiva, de vagar me deitou na sua cama, o tempo estava frio essa noite, as estrelas não quiseram sair e as nuvens tomaram de conta do céu. Os pelos do meu corpo se arrepiaram — ainda bem que tomei banho antes, bem quente — olhei para a janela quando Zayn bateu a porta. 

— Como se sente? — A mesma pergunta em apenas um dia. 

— Bem, mas com frio. — fiz careta e um beicinho. — Preciso do meu homem, para me esquentar. 

Zayn não deixou escapar o sorriso safado. 

— Hum... Então quer que eu te esquente, explique mais! – ele jogou os sapatos no chão. 

— Como acha que eu quero? — indaguei para poder provocá-lo. 

— Por mais que eu esteja louco para arrancar cada tecido da sua roupa. Não farei isso, agora. — roçou seu nariz no meu pescoço, deixando o meus pelos eriçados. 

E pela fresta da janela o vento ousou entrar, envolvendo o quarto e me encolhi ali, quando Zayn tirou a roupa, se juntando a mim. Suas mãos seguram as minhas e nossas pernas estão entrelaçadas de um modo cuidadoso por conta da minha perna ferida. Embora estivesse subitamente me fazendo ter arrepios pelo meu corpo, Zayn arranjava um jeito de me aquecer — não envolvendo sexo e corpos suados. 

 — Estive pensando... – comentou com a voz rouca. 

Sorri por causa do efeito que ela me causa. 

— O que esteva pensando? 

— Em nós. No fato de que estou com medo de perdê-lo, foram tantas burradas que cometi com você e sou um filho da puta por isso. — tentei impedir que ele continuasse mas fui repreendido. — Eu sei, são palavras pesadas e já conversamos, só que me sinto como um criminoso, fiz você chorar e agi como um idiota quando o machuquei tanto internamente e externamente. Você pode me perdoar contudo EU não consigo fazer isso, não agora. E quando pensava, queria que você tivesse a certeza que eu mudei e estou apaixonado por você — nossos olhos estão brilhando um para o outro. — Sempre estive, desde o dia em que transamos na sua cama, quando descobri, comecei a lutar para não ter que aceitar esse sentimento. Eu andava em um momento conturbado comigo mesmo devido ao acontecido que me levou para a cadeia, você me encontrou em um lugar errado, pelo meu amor, eu queria que você não pensasse que por estar comigo, havia algo real. Porque eu sou problema atrás de problema, o amor era para ser odiado na minha visão. Eu realmente não sabia, eu realmente não me importava, até que você foi mudando e me dominando, aquecendo o meu coração congelado. Eu precisava de você, porque me viciei no seu modo e no seu jeito. Eu amo sentir esse amor, porque agora tudo é novo para mim, e sabe eu posso senti-lo em meu peito, tivemos nosso espaço mas agora, quero você comigo. E eu vou fazer isso durar para sempre, quero enlouquecer com você, juntos. Eu te amo Liam James Payne, não quero cometer aqueles erros porque você merece carinho, amor e tudo de bom, você é tudo para mim. 

Por que as pessoas estavam me deixando sem palavras hoje? Por que elas estão sendo tão boas comigo? 

Estou recebendo sentimentos que quando mais novo desejei com todas as forças para mim, de repente, quando perco as esperanças tais desejos se realizam; tenho pais, uma irmã e um namorado que me ama. Estou recebendo tanto amor que me pergunto se sou mesmo digno dele. E conclui, que as coisas acontecem no seu tempo, não quando pedimos, tudo tem seu tempo, o nosso verdadeiro estado precisa mesmo de calma e paciência. A sensação é tão boa quando tais acontecimentos realmente tornam reais. 

Meus olhos estavam ardendo — e não era por causa da corrente fria do vento que entrava pela fresta da janela — mas porque eu estava recebendo e sentindo o amor de Zayn por mim. Aquilo me aquecia por dentro. Com a ponta dos meus dedos, o vi lagrimando mais uma vez, nunca pensei vê-lo chorar, não como agora.

Mas da mesma forma que Zayn sabe ser possessivo, ele sabe quebrar corações.” 

“Acho que Zayn, só precise de alguém que o valorize, dê motivos para ele mudar e de ser amado de verdade.”

Lembrei das palavras de Harry, aquela vez que tivemos uma conversa séria na cozinha e Louis soltar que eu havia transado com Zayn. E agora pensando com bom senso e com meu coração, percebo que Harry não estava errado, Zayn pode ter feito o que fez mas tudo que realmente precisava para ser um cara melhor; era o amor. Não estou dizendo que o jeito dele é errado, de uma coisa eu sei, ninguém é perfeito e nem precisa ser. Eu não sou e nunca fui, nem serei. 

Com as lágrimas fazendo cócegas na ponta do meu nariz, de modo que me fez limpar, em seguida tomei ar para poder falar: 

— Z, já disse que passei a me encantar pelas suas imperfeições-perfeitas? — Zayn negou com a cabeça, mantendo sua concentração em mim. — Pois eu sou completamente lindas, são mágicos seus mistérios, porque tudo de mim ama tudo de você, eu daria tudo de mim, como daria tudo de você. Você meu tudo, porque eu dei tudo de mim pra você e você me deu tudo de você. 

Ele sorri de lado. 

— Citando All of me, do Jhon Legend? 

— Shii, não estraga! — Zayn ergue as mãos para cima, encostando as costas na cabeceira, podendo o olhar em contato com os meus. Sequei a minha garganta para continuar: — E todos esse tempo, eu estava perdido na profundo escuridão, não pensava em sair dessa, mesmo com todo o amor, eu não queria estar vivo. É horrível, quando a depressão te rodeia. Ela acaba com o bonito que te cerca, você acaba sendo vulnerável quando não quer, as palavras que os outros dizem você, mexe com seu psicólogo. Não é intencional, não é prazeroso querer morrer. É a escuridão trabalhando e te afundando. E você — toco na sua palma e sorrio — Acaba de me mostrar a luz, não somente você como minha nova família. Estou abrindo meus olhos e posso enxergar a minha vida. Eu a quero ao seu lado, pelo resto da minha vida. 

Disse ofegante, podia sentir meu peito subindo e descendo, Zayn estava com o cenho tenso logo o acalma. Passando a mão ao redor do meu corpo e juntando nossos lábios. Estávamos felizes e românticos como nunca, estamos apaixonados e todos que nos veem, sabem disso. 

• • • 

— Não sabem o favor que me fazem! — Rayven assinava os papéis, sem sequer me encarar — embora eu não estivesse ansiando por tal ato, nem a minha mãe ela é. 

Harry e Louis, foram resolver tudo sobre a minha guarda, quando tudo deu certo, até mesmo quando a papelada passou pelas mãos dos juízes, agora nos encontramos aqui, Zayn também ficou a par das coisas. Me apoiando a cima de tudo. Como nesse momento, ele massageia a minhas costas, mantendo o controle desde o começo para não partir para cima da minha madrasta da Cinderela. 

— Eles fazem um favor a mim. — Comentei para não ser somente eu, o atormentado. 

Rayven termina de assinar o que fora exigido do juiz, erguendo os papéis para Jack. Por um segundo, vi a tristeza no olhar daquele que cuidou de mim e não me abandonou quando nasci. 

Pode ser que antes, ele tenha me amado como pai, infelizmente ficou cego pelo amor de uma megera que acabou com as nossas vidas. Mas não posso culpá-lo, a gente não escolhe quem vamos amar. Não escolhemos aqueles que entraram.... Está certo que existe limites, contudo o que são as limitações quando o amor está envolvido? 

Apesar de tudo, não odeio o Jack, apenas quero que ele não volte a me chamar de filho, porque durante toda a minha vida, eu precisei de um pai, tendo um vivo, que simplesmente deixou fazer seu papel comigo. Perdi um pai quando fui esquecido no tempo. 

— Vamos acabar logo com isso! — Rayven insistia impaciente. — Vai me dizer que está com o pé atrás? Vai se livrar desse encosto. 

Jack nada dizia, apenas ergueu o olhar para mim, senti um lamento vindo do seu olhar, em seguida ele desaparece no mesmo instante que surge. 

— Não, estou contente com a ideia! Livres... — Dizia enquanto assinava tudo. 

Sinto as mãos de Zayn me apertando nos ombros, quando Louis fazia isso com a minha mão direita. 

Confesso que não poderia estar mais aliviado e contente por estar sob a guarda e tutela do Harry, UMA FAMÍLIA DE VERDADE. 

• • • 

— Daqui alguns meses, suas telas estarão espalhadas nessa sala! — Louis comentava animado, enquanto passeamos pela sua galeria. 

Fizemos um contrato com os investidores, eles diziam que o meu talento era NATO e que minhas obras devem ser mesmo espalhadas pelo mundo afora. Mas que para tudo dar certo, devo expor cada uma e ver se conquistou os compradores. 

Estou ansioso, não vou mentir e enganar meu eu. Há um tempo atrás não desejava mas as coisas mudaram. 

— Papai, eu posso vender os meus desenhos também? — Rubby perguntava, pelando pela galeria de Louis. 

Crianças são tão ativas, lembro que eu e Louis chegamos a agir bem pior. 

— Claro! Mas quando você estiver maior igual ao seu irmão. — comentava com um sorriso largo. O encarei balançando a cabeça e tocando na persiana vermelha que balançava para frente e trás. 

— Por que não agora? Acha meus desenhos feios, papai Louis? — Rubby para de correr, deixando os cachos caindo no rosto e olhando desolada para nós. 

— Explica pra ela, Lou. 

Cruzei os braços sob meu peito, achando a situação divertida. Diferente de Louis que fez careta para mim e arrumou a sua franja caída no olho. 

— Porque precisa ser grande para poder lidar com essas coisas. Você precisa fazer cursos como seu irmão Liam. Para ficar melhor do que já é, depois o papai cuidará do resto. 

Querendo ou não, Louis sabe conduzir as palavras durante o diálogo. 

— Nosso pai está certo, Rugby, a experiência adquira com a prática e o amor pelo que se faz...tenho certeza que você é uma grande artista, eu era ou sou. — fiz careta — Mas para estar aonde estou, tive que estudar um pouco mais. 

A pequena arregalou os olhos azuis e mostra as covinhas herdadas do pai, Harry. 

— Ta bom, se vocês dizem.... — Deu de ombros, saiu correndo. 

Rimos e me locomovi até a mesa da sala do Louis, me sentando na enorme cadeira que ele tinha e fiquei rodando. 

— Então.... — Louis pigarreou. Parei o que fazia, podendo ter a visão dele embora fosse tremido, já que havia girado feito uma criança. Louis estava me olhando com um belo sorriso estampado na face. — “Nosso Pai”, hein?! 

Não me contive ao acompanhá-lo. 

— Mas é o que se tornou, além de ser o meu tio. A maior parte da minha vida, mostrou-me o que é um amor de pai, você e Harry, agora eu sou filho de vocês. E bem.... — mordi os lábios, dando soquinhos de mão em mão. — Pai, eu sou muito grato por isso. 

— Filho.... Eu sempre quis que você recebesse amor fraterno, verdadeiro. — Louis estava sob lágrimas. 

Eu sabia que ao mesmo tempo que ele é duro, também era sensível. Por trás daquele ser irônico tem um coração enorme. Me levantei e fui logo abraçando seu pequeno corpo, é sempre bom ter algum familiar que você ama a ponto de vê-lo contente por você e pela sua vida. Não é estranho, se você parar para pensar, durante esse tempo, Louis e Harry foram mesmo meus pais mesmo não tornando isso “oficial” em papéis. Na verdade não precisamos de papéis, somos uma família e eu sei disso, meu coração sabe disso, não precisamos que ninguém prove ao contrário. 

— Ta, ta, a gente está mostrando afeto demais na frente das pessoas. E eu te amo Payno. — Louis se afastou fungando. Dei uma risada, concordando com ele. 

— Não era, filho? — indaguei, ironicamente. 

— Isso, isso.... Filho! 

Sorrimos como duas crianças após comprar o brinquedo que tanto desejavam, fui andando para trás, encostando as minhas costas no armário de ferro. Louis encolheu os braços naquele moletom maior que seu corpo. 

— Você e o Zayn, planejam alguma coisa? 

Faz tempo que tirei meu gesso, meu corpo não havia sequelas. Zayn e eu estávamos mais próximos, ele havia mudado; estava mais carinhoso, romântico. Mas não deixava de ser safado. 

Minhas bochechas esquentaram quando simplesmente pensei nele e lembrando de momento vividos por nós. 

— Já entendi. — Pigarreou Louis. — Essa carinha de bobo já diz tudo. Quem diria, não é? Vocês dois juntos e todos melosos. Parece que está mordendo a própria língua de quando falava sobre mim e o Harry...

— Vocês são nojentos! — Louis rolou os olhos. — E eu sempre estava vendo essas safadezas e ouvia do meu quarto. Ninguém aguenta: “Oh Harry, meta com mais força”, “Isso...mais fundo babe”, pelo amor, e bem.... Meu caso com Zayn é diferente, somos discretos. — Foi quando me lembrei do período do restaurante e que gozei com Zayn me chupando. Mordi os lábios quase soltando um gemido. — Mais ou menos. 

— Não quero nem saber sobre esse “mais ou menos”. — Louis rir. — E saiba que estou feliz pelos dois. Merecem essa felicidade tanto quanto qualquer pessoa. 

Juntei os lábios deixando em linha reta. 

— Eu amo aquele tosco! — rolei os olhos ao ouvir a minha voz melosa. 

• • • 

Meus gemidos saiam vagos e quase em um sussurro, podia sentir as suas mãos me apertando lentamente e nossas peças de roupas estavam sob o chão do seu quarto. Os lençóis estavam mais desgrenhados do que meus cabelos, Zayn estava entre as minhas pernas, mantendo as minhas mãos amarradas para cima, as prendendo para que eu não tocasse nele. Era uma tortura, ao mesmo que sim, excitante. Os lábios molhavam meu pescoço a medida que entravam em contato com ele, sugando a textura da minha pele suada. Enquanto minhas ralas unhas destroçavam a sua;  começando pelos arranhões de cima a baixo. Contrai minha perna direita, aonde Zayn segurou e apertou com força. 

— Tem certeza disso? — perguntou ofego, quando esticou sua mão para pegar a vela no criado mudo. 

Mordi os lábios, contraindo minhas costas, vendo que o meu membro encostava na minha barriga, mostrando o quão excitado eu está com aquela ideia que tive de fazer o papel de submisso, sendo Zayn meu masoquista. 

— Sim, por favor. — Gemi. 

Zayn voltou a me beijar, puxando meus lábios com os dentes e prendendo meu braço com uma mão. 

— Espere! — ele deixa a vela sobre o criado mudo e se levanta. 

Grunhi frustrado, olhando nu, indo até o closet, soprei para controlar a excitação que me encontrava, ouvi barulhos de gavetas sendo abertas e logo Zayn voltava com uma gravata em mãos. 

— O que fará com ela? 

— Confia em mim, babe. — Zayn a amarrou, tapando minha visão. 

Realmente estava tudo escuro, eu até tentei falar alguma coisa mas Zayn estava me beijando com ferocidade, minhas costas bateram contra as almofadas e suas mãos deram um tapa na minha coxa. Queria poder arranhar suas costas como antes, mas elas estavam pressionadas acima da minha cabeça. Zayn foi sessando o beijo, sem aviso deixou escorrer as gotas que a vela exauria quando aquecida demais. 

Queimava mas não doía muito, aos poucos foi ficando excitante e eu mordia os lábios, tentando adivinhar quais seriam seus próximos passos comigo. Não via o que acontecia mas gosto dessa sensação, de ter que adivinhar o que me aguarda.  Quando caiu outra gota perto do umbigo, eu gemi mais alto, meus pelos estavam enrijecidos. 

— Oh Merda! — Zayn acaba de derramar um pouco mais das gotas quentes sobre meu pau, exatamente aonde estava maia sensível. 

Queria poder liberar a minha mão e vingar-me do que ele me fez, contudo fico somente em anseios. Atencioso ouço o barulho do ferro que estava a vela sendo deixado de lado. Sendo substituída, pelas mãos de Zayn no meu membro que latejava e implorava para ser fodido por elas. Zayn começa tirando os vestígios da vela do meu pau, massageando com cuidado e me fazendo chamar seu nome, com a sensação que meu coração fosse sair pela minha boca. E meus lábios estavam com saudades dos seus. 

Porém, sendo um belo torturador, Zayn se quer veio me beijar. Indo direto com a boca para a minha glande vermelha e inchada. E todo o nada que via, aumentou meu prazer. É como se com os olhos vendados, tudo viesse a ser mais prazeroso. Você acaba vendo pelos toques e carícias, da um pouco de agonia porque você não sabe o próximo passo, então tem que agir como adivinha do prazer, foi o que me encontrava fazendo. 

Zayn deu outro tapa na minha bunda, colocando minhas pernas nos seus ombros, meu corpo desceu um pouco mais na cama e minha cabeça ficou apoiada na ponta do travesseiro. Sua boca estava sobre meu pau, sugando-o sem hesitação, rebolei quando ele me chupava lentamente, roçando os dentes na minha pele.

— Oh Z! — gemi, fechando meus punhos presos. Tentava soltar-me de Zayn, contudo ele me prendia, impedindo meu ato. 

Fiquei puto com o fato dele não me deixar tocá-lo, bufei e deixei visível para que ele soubesse disso. 

— Irritado?! Ora não se aclame meu bem.... — Zayn soltou uma risada e meu membro, aquilo me tirou ainda mais do sério. Sua língua passou por todo a extensão da minha barriga e brincou com meu mamilo rijo. Mordia os lábios desconcerto, movendo parte do meu tronco por estar agoniado. Zayn obviamente se divertindo. 

Porra! 

Fui ficando ofegante, sentia o suor descendo pela minha coluna, pois meu pau ainda latejava e precisava da boca de Zayn tanto quanto meus lábios. 

— Volte... Oh volte ao que fazia, por favor! — choraminguei porque a dor ao ser no auge do prazer é enlouquecedora. 

Zayn sussurrou palavras sujas no meu ouvido, tornando a me chupar, usando toda a sua vontade ao soltar os estalos quando tirava os lábios dele. Queria poder estar olhando em seus olhos, segurando seus cabelos castanhos, arranhando suas costas. Mas tudo que podia fazer era ansiar por tais atos. Comecei a rebolar ainda mais, com os lábios entre abertos, quando Zayn fincou as unhas nas minhas cochas. Eu estava enlouquecido pelos seus toques, seu cheiro me levava a um estado mental que não tem como ser explicado, eu queria sentir mais do seu amor, mais do que ele era capaz de me proporcionar, preciso dos seus lábios e ele precisa de mim. 

Minha barriga tremeu e senti todo o meu corpo travar, podia senti-la próxima de chegar. Meus gemidos se alastraram pelo quarto quando gozei na boca de Zayn, me encontrava ofegante e queria beijá-lo, estava sedento pelos lábios dele mas por tortura Zayn não me deixou a realizar meu desejo insano. 

Sua mãos macias vagaram pelo meu tronco, e seus lábios estavam distribuindo selinhos naquela região. 

Em seguido o som da tampa do lubrificante sendo aberta, e suas mãos em meu membro, com aquele gel gélido sobre ele, Zayn o espalhava. Eu não sabia segurar meus grunhidos e gemidos, toda vez que ele estava me tocando. 

— Preciso que pare com a tortura... — pedi ofegante. 

— Quer foder comigo, não é? — minhas pernas voltam para o colchão e sinto suas cochas batendo na lateral do meu quadril. 

Zayn sentou no meu colo, esfregando sua entrada no meu pau, apertando meus ombros. Ele estava me enlouquecendo com aquele movimento e gemidos ofegantes perto do meu ouvido. Tentei mais uma vez soltar as minhas mãos, contudo ele estava usa toda sua força para me impedir de cometer tal ato. Tentava disfarçar a angústia que me encontrava, mas meu corpo estava em chamas deixando tudo óbvio. 

— Hum... — gemeu Zayn, quando a sua entrada volto a ser encostada na ponta do meu membro. 

Ele rebolou, para brincar com a minha sanidade mental, Zayn levou aquela fantasia sexual a sério demais e estava certo que precisava logo me aliviar daquela agonia que me tortura. Foi quando ouvi novamente, o som de duas coisas batendo uma na outra, como vidros e alto. Zayn segurou no meu membro e levantou um pouco, senti as gotas de água caindo na minha barriga e isso me fez contrair. 

Eu não sei o que ele planeja, mas quero logo descobrir. De vagar, Zayn senta no meu membro, puta merda, ele é bem apertado, mas ficava em um encaixe perfeito, quando eu me encontrava totalmente dentro dele. 

Cavalgando em mim, engoli em seco, rebolando para poder explorar cada canto dentro dele. Zayn suspirava e chamava meu nome, logo após isso ele não continuou rápido. Dessa vez tudo era lento, e algo queimou a minha barriga, quando escorria por ela um tubo gélido e aguado, supôs que fosse o gelo, enquanto Zayn rebolava no meu membro, e sua próstata era fodida. Deitou seu corpo sobre o meu e a cada movimento, nossos troncos guiavam o gelo percorria cada extensão nossa. É incômodo mas não tanto quando o outro está amenizando a queimação que o gelo faz quando está pressionado na pele. Era como apertá-lo na palma da mão, ele vai a queimando com intensidade. Porém estava mais concentrado por estar dentro de Zayn, que isso ajudava minha mente a canalizar mais o prazer que sentia do que a agonia de querer tirar o gelo dali. 

Aos poucos, Zayn foi soltando os meus pulsos, enterrando sua cabeça entre meu pescoço e ofegando no meu cangote, o ar quente dos seus lábios passando por ali, me enlouquecia mais. 

Logo ele soltou, liberei minhas mãos da corda fina que ele havia prendido e tirei a gravata dos meus olhos, desesperado. Olhei para Zayn, que estava com o cabelo úmido grudado na testa, sorrindo safado para mim. 

O girei, invertendo nossas posições, ele soltou uma risada gostosa, mordendo os lábios. Quando segurei seu quadril fino e sexy, Zayn não esperou para colocar seus dois dedos na minha entrada. 

— Oh porra! — Contrai os músculos das costas, apertando sua cintura. 

— Continue se movimentando em mim. — ele ordenou. 

Quis xingá-lo de vários nomes, mas hesitei. Com dificuldade, contrai meu quadril para estar dentro de Zayn sem mais pretendentes, aumentando a velocidade, fazendo a cama bater contra a parede, não podia parar, da mesma forma que ele não parava de enterrar seus dedos dentro de mim. 

O quarto era composto pelos nossos gemidos e o barulho das minhas estocadas dentro dele. 

— E assim que você gosta, hum? — mordiscou meu queixou. Quando ergui seu quadril para estar mais dentro dele e aquilo fazia seus dedos aprofundarem e encontrarem a minha próstata. 

Zayn é fodidamente gostoso, aumentou gradativamente a velocidade, até que meu corpo não tomasse mais forças, as minhas pernas estavam bambas mas ei não parei, continuei entrando e saindo dele, joguei minha cabeça para trás quando senti meu clímax alcançar o ápice, o nível estremo do auge. Da cotação dos nos limites. Minutos depois, Zayn lubrificou o lençol e nossos corpos com seu gozo. 

Baixei meu tronco, segurando seu rosto e beijando depois de longos minutos. Estava usando a minha droga porque Zayn havia me viciado nele daquele modo, não poderia usar outro exemplo tão bom quanto aquele. Me movimentei dentro dele mais um pouco, durante o beijo e fui saindo lentamente, após cair ao seu lado. Nossas pernas estavam carinhosamente emboladas com a sua. Ele cobre nossos quadris; por mais que o calor estivesse sobre nossos corpos, o tempo não era o mesmo. Deitei minha cabeça no seu peito, selando meus lábios na sua clavícula, os seus dedos subiam e desciam naa minhas costas e aquele momento, eu estava guardando em um pontinho nosso. 

Fechei meus olhos, ouvindo sua respiração se acalmando. 

— Foi a fantasia sexual, mais incrível que já experimentei! — conclui, com um sorriso preguiçoso. 

— E você jura que não a desejou somente porque leu, cinquenta tons de cinza? — indagou. 

Ergui o meu olhar para Zayn. 

— Nunca li esse livro, apenas assisti o filme. — Zayn rolou os olhos e eu fiz o mesmo. — Mas eu sempre quis saber como era esse negócio, ser dominado, embora no fim, acabei dominando. — sorri e selei nossos lábios. — E você é gostoso por dentro e por fora. — lambi seu mamilo, fazendo Zayn gemer. 

— Desde quando ficou tão insano, Liam Payne? 

— Desde que você entrou na minha vida, Zayn Malik. 

Era sua vez de ficar por cima de mim e eu soltar uma risada. Nos encaramos e Zayn voltou a me beijar, com a ponta dos dedos, consegui nos cobrir com o lençol e sentir seu perfume, quando tudo começou a esquentar ali embaixo. Eu não estava cansado, tanto que fui levando a minha mão no seu membro, sentindo que o meu voltou a enrijecer. 

— Quero que entre em mim, Daddy. — contrai meu quadril e guiei seu membro até minha entrada. 

Zayn arfou, me pegando de jeito e metendo com força na minha bunda. 

• • • 

Hoje era o meu dia de sair com a Rubby, Harry me deu a folga por um dia, já que nossa pequena andava para baixo, depois do ocorrido na escola, o garoto voltou a mexer com a Rubby, dessa vez deixando-a com o olho roxo. Ela é tão pequena, não merecia sofrer tamanha atrocidade. Eu queria quebrar a cara daquele garoto, assim como Louis quando foi na escola com Harry resolver o assunto da transferência de Rubby, já que ninguém tomou as providências para tirar o agressor. Harry ficou revoltado e iria tomar providências com a justiça. Nós três ficamos chorando quando Rubby apareceu roxa e mancando. Ela estava fragilizada e também chorava. 

Hoje, eu ia levá-la para o meu ateliê, Rubby adorou a ideia e isso me deixou feliz, vê-la sorri. Antes de sair, deixei um bilhete para meus... Pais. Ainda tanto que me acostumar em dizer isso.

Fomos ao meu ateliê, Rubby se animou com a ideia!!

Vai até ser bom que ela se distraía, vamos voltar por volta das seis e meia :-) 

Fiquem tranquilos,

Liam & Rubby, x.

Deixo o papel grudado na geladeira e saio com Rubby, indo até o carro, tenho a sensação que estou sendo observado, olho para os lados mas não via ninguém. Balancei os ombros não dando importância. 

— Quem quer pintar? — entro no carro e Bato a porta. 

— Euuuu! — Rubby gritou batendo palmas. 

Rir ligando o motor, que deu um ronco e logo estava na estrada.

....

Não demoramos a chegar, Rubby já foi correndo para dentro do ateliê já reformado por mim e Zayn, demorou um pouco porque sempre estávamos nus e fazendo amor, ao invés de se concentrar no que devia. Ainda estava com a sensação de estar sendo observado mas sabia que não tinha ninguém por ali. 

Caminhando com o casaco de Rubby nas mãos, e a mochila nas costas, ouço o som da notificação do celular me faz me dar um pulo e pegar o aparelho. Meu sorriso se abre, pois era uma mensagem de Zayn: 

Estou com saudades dos seus lábios, seu cheiro e do seu toque. Não vejo a hora de poder te ver... O que acha de um jantar romântico? 

Hum... Tentador, eu quero sim! Mas devo sair do ateliê com a Rubby umas seis horas.

Ela está bem? 

Vai ficar, estamos fazendo de tudo para animá-la! Harry e Louis estão marcando para irmos para Disney, já que Rubby ama e isso vai ajudá-la ainda mais. 

Dará tudo certo, vou comprar as nossas, assim Harry não precisa gastar tanto. 

Certeza? 

Por que não? (͡° ͜ʖ ͡°)

Okay, Daddy... ͡° ͜ʖ ͡°

Nos vemos às oito? 

Com toda certeza :-* 

Te amo 

te amo ♥

Desliguei o celular com um sorriso no rosto. Caminhei para dentro do ateliê e vai Rubby olhando encantada para cada canto do cômodo, ainda mais para os desenhos de Zayn ali, até eu havia ficado quando terminamos tudo. 

— Ei, vamos ao trabalho? — Coloquei a sua blusa e a mochila na mesa e arregacei as mangas da minha blusa. 

Com os olhos brilhando, a vejo fazer o mesmo. 

— Que da ora, irmão Liam! Eu estou louquinha para pintar. 

— Não vamos perder mais tempo. — Bati palmas e peguei os pincéis. 

...

Nos divertíamos pintando, Rubby e eu cantávamos sem parar, elogiando um ao outro. Era tão divertido, ela me fazia lembrar do jeito descontraído de Molly, lanchamos e conversamos sobre a viagem para Disney, Rubby  contava os segundos para que fôssemos. E eu entendia seu lado. Porque viagens para lugares que nunca fomos é maravilhoso, descobrir culturas e sair do monótono, as vezes é bom. 

— Estou com sede e você? — Deixo o pincel na cadeira e passo o torço da mão na testa suada. 

— Também. 

Rubby nem me olhava, pois estava concentrada na borboleta que desenhava. E estava saindo perfeita. Fui aonde se encontrava sua mochila aonde continha as garrafas, quando sou surpreendido, por um ser revoltado, aonde me fez correr para segurar Rubby e escondê-la atrás de mim. 

— Eu disse que você só pode ser feliz comigo! — Miles apontava a arma na nossa direção, traçando a porta do ateliê. — Agora vamos resolver nossas pendências, porque hoje, vocês não saem daqui! 

— Miles... — tentei dizer. 

— CALA A BOCA PORRA! — Ele gritou, colocando o dedo e apertando o gatilho para cima. 

Abracei Rubby me sentando no chão e pedindo por ajuda mentalmente. Parece que a minha felicidade tem limite, estava o vendo ali, quando Miles apareceu armado.... 

Notas Finais

Que tiro foi esse? 
Quer tiro foi esse, autora? Hajauaai 
Miles aparece assim, credo hein! 

E o que acharam do smutt? Do capítulo inteiro? Juro que eu não sou boa com essas coisas mas nois tenta...hauhauaha 

Desculpem a minha pessoa, agora que eu mudei, to sem internet e vou tentar ligar de novo, vai dar certo! se não rodo a baiana! 

Seguinte, o próximo é um last mas tem o bônus ( ˘ ³˘)❤ 

Vou sentir saudades mas ela estará aqui, guardada comigo, estará com vocês também? 

Se chegou aqui, deixem: "Liam precisa de um Help" 

Beijão galera 
Até o próximo 

All the Love, A.

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