Pinturas e algo em comum
Depois de 84 anos..
Aproveitem a leitura sz
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Você não precisa se decidir Você não precisa se decidir agora Relaxa, sem pressa, sem pressão
- No pressure -
Liam
Não acredito que cedo ao Zayn, muito menos que estava subindo para o meu quarto com ele. Eu não estava com medo dele, talvez um pouco apreensivo, a certas coisas que não se dá para explicar, mesmo que você tente.
E se parar para pensar bem, estamos indo para MEU quarto, ou seja, tenho coisas lá, da qual posso me defender. Se ele acha que pode tentar alguma gracinha para cima de mim, está muito enganado. Tenho meus zelos e ainda mais, minha pouco dignidade. Isso conta?
Se não, vai passar a ser.
Os degraus pareciam longos demais, achava que o fim não ia encontrar, Zayn estava atrás de mim, podia sentir seu olhar vagando pelo meu corpo. A música era alta, todos estavam se divertindo lá embaixo.
Bom pra eles!
Meus pés pesaram sobre a madeira rústica, do piso, do andar de cima. Fizeram alguns ruídos, quando seguimos em silêncio pelo corredor, não era extenso, mas parecia naquele momento.
Quando alcancei a porta do meu quarto, girei maçaneta, na esperança que Zayn dissesse: "É brincadeira, garoto, não acredito que ia mesmo me levar para o seu quarto", porém nada ele disse entrando assim em meu quarto. Suspirei vendo que estava ferrado e o quanto eu odiava aquele, Zayn.
Girei meu calcanhar, encarando o indivíduo que observava meu quarto, parecendo gostar do que via e ao mesmo tempo debochar, aquilo me deixou ainda mais irritado.
- Então, vai ficar parado me encarando ou vai me mostrar suas obras? - Zayn me encarou, sentando na minha cama.
Meu quarto estava bagunçado, não dei a mínima ao saber que Zayn estava vendo aquilo. Calado no meu canto, andei até a mesa, aonde costumava fazer minhas coisas, puxando meu portfólio de capa preta fosca.
Ainda não acredito, que ia mostrar meus desenhos a um desconhecido porque ele ameaçou me traçar no corredor da casa do meu tio.
Droga!
Odeio quando todos começam a me ver como uma pessoa vulnerável. Infelizmente, me olhando sem me conhecer, elas contestavam que sim, eu era mesmo.
- Aqui! - sentei-me ao seu lado; mas não tão perto, não queria isso, depois da vexa que ele me fez passar.
Ninguém no pior senso, gostaria de ser tratado (a) daquele jeito.
Zayn me mostrou somente seu lado pior, parece que ele gosta que as pessoas o veem assim. E sem enrolação, abri, mostrando a ele, o começo desenhava muito personagens de quadrinho, meu preferido era o Batman, mas tinha o Superman, Mulher Maravilha, Homem-Aranha, Dadpool - que convenhamos é o melhor anti-herói já feito.
- Hum... Temos aqui um fã de super-heróis? - Indaga Zayn.
Eu não respondi, provavelmente seria grosso e ele viria com mais provocações, então, melhor se fazer de mudo.
Passei para as outras páginas, nelas começaram a aparecer, pinturas a pincel mesmo, algo mais pessoal e profundo. Tinha uma mistura de aquarela à cores fortes quentes, frias e sem sentimentos. Rostos, lugares, olhos, partes do corpo indefinido. Significavam para mim, partes da minha vida miserável. Me lembrando porque estou ali e porque tudo é tão escuro.
Zayn encarava tudo com atenção, não via mais o deboche em seu rosto, apenas admiração nas minhas obras.
No quintal, ouvi uma gritaria e um "splash" vindo da piscina, alguém que deveria ter pulado nela. Todos estavam bêbados, era fracos demais e por isso que não duram muito na festa. E eu já fui um deles, já me entreguei detalhes modo que não lembrava o que estava fazendo. Mesmo que eu soubesse que era errado o que fazia, ainda estava ali, insistindo, cutucando o que estava quieto, na intenção de atiçar o ruim e nele me perder como em uma briga: levando socos e pontapés, até não se estar mais sóbrios.
Mas sabe o porquê daquilo?
Bem, porque na minha família, os únicos que se importavam comigo ou estavam longes, ou eram novos demais para me entender. Quem eu realmente quis a atenção, me virou as costas a partir do momento em que nasci.
Aquilo doeu por tanto tempo, contanto hoje em dia, ficaram tão desgasto a importância que está esfriando como água no congelador. Apenas sobrevivo, sabendo qual é a minha verdadeira vida.
As pessoas costumam de julgar por tão pouco, queria colocar na cabeça delas que nem sempre esse pouco, cujo elas desgastam com palavras ofensivas, são mesmo o muito que precisamos ao desejarmos apenas ser ouvidos, receber o amor para devolver a nós mesmos e a outrem.
O ser humano consegue fazer tudo ao contrário e com esse simples ato, amassam nossos sonhos, os jogando no lixo. As pessoas são cruéis, odeio saber que sou uma.
- São intensos! - Zayn volta a falar, me tirando do diálogo interno que fazia comigo mesmo.
Fechei meus portfólio, o encarando.
- Seja mais explícito. - mordi meus lábios, pois estavam rachados e desidratados.
- Creio que essas últimas pinturas, seja mistura de sentimentos vividos pelo dia à dia por você. Algo que ainda está confrontando. - Zayn tateia o bolso, como se estivesse procurando algo - Eu entendo, posso senti-los, eles são intensos.
Soltei um "Ah", deixando com que ele vagueei por nós e suma na nuvem sem esperança sobre a minha cabeça.
Vejo ele colocando o celular na palma, em seguida, após a luz forte da tela focalizar naquela sua roupa escura. Ele a vira para mim. Ali havia imagens, de desenhos muito bem feitos com apenas o lápis preto, eram muito distantes e sombrios, uma espécime de um mundo negro, aonde ninguém é bem-vindo. Algo que é proibido e você não deve tocar.
Uma mistura de raiva, tristeza e solidão.
Eu conseguia me identificar a cada imagem que aparecia na tela, porque de certa forma a minha vida estava também ali, sendo representada como nas minhas pinturas. O pintor, quem quer que tenha feito aquelas obras, tinham uma conexão comigo que não poderei explicar em palavras, estava admirado e sereno a tudo.
- De quem são? - Indago quando ele desliga o celular - Eu realmente quero parabenizar o artista que foi capaz de me deixar sentir uma vida ali, sabe? Algo incomum.
Zayn solta uma risada pela boca, era seca e irônica.
- O que foi? - indago.
Ele fita a mim, com o olhar que esboçava a solidão. Tanto que abracei meu corpo, procurando não ficar o encarando.
- Eu sou o cara, que tem algo incomum com você.
Silêncio.
- Não pode ser você, quer dizer, eu não posso ter essa coisa incomum com alguém como você. - Apontei para ele, negando várias vezes.
Minhas palavras não o abalaram, era de se esperar.
- Não pode? - ele volta a rir - Por que sou um merda? Ou por que eu não mostrei a você a imagem de um bom rapaz, quando ameacei foder você? Ou por que eu machuquei você?
Fiquei em silêncio, realmente não sabia o que dizer. Mas estava de acordo com suas "suposições".
- Vai me dizer que nunca machucou alguém? Ou você é perfeito demais para isso, Liam? - Zayn me encurralou com as palavras.
Acaba ele de ficar em uma ferida aberta e nunca fechada. Me encostei na cabeceira da cama, fechando a expressão e olhando para o lado. O meu passado, pretendo não compartilhar ele com ninguém, talvez não agora, talvez nunca.
Meus desenhos eram a prova disso, porque cada pincelada que eu dava, momentos eram deixados nelas, momentos longos e intensos, que me atormentam até mesmo no pior pesadelo e nos mais belos sonhos.
Ficou, logicamente um clima ainda mais frio entre nós dois. Embora não pareça, sou alguém imperativo, tanto que não calei a minha boca por mais tempo.
- Quem é você para falar alguma coisa de mim? Me colocar contra a parede? - Esquivo o meu corpo para frente.
- Só se sente encurralado, aquele que está com a consciência suja. - Zayn rebate - Parece que você foi atingido, pelo seu subconsciente, então.
- Cala essa boca! - resmunguei.
Zayn apenas se levantou, pensei que teria a sorte de ficar sozinho, mas ele simplesmente ficou parado que nem uma estátua, olhando para um ponto fixo e nele se fissurou, pois não parava mais de encarar.
Olhei para a mesma direção que ele, encontrando meu olhar, no quadro que fiz a um mês, uma garota, ela sangrava pelos olhos, estava com a expressão melancólica, no seu olhar podia se ver a escuridão.
- Por que se nega a dizer sobre seu passado? - Zayn mudou o tom de voz, mas ainda encarando a pintura.
- Me diria o seu, se eu perguntasse, porquê suas pinturas são tão solitárias, frias e distantes? - Indago no meu lugar.
Ele se vira para mim com o olhar sério.
- Não. - Respondeu.
- Pois bem, talvez isso seja outra coisa incomum que venhamos ter. - respondi não dando conta da minha resposta.
Zayn, apenas sorri, eu sabia o motivo tanto quanto ele. Não precisamos falar mais nada, afinal acabei de admitir que realmente temos algo incomum. Admitindo mentalmente, estou desconcerto perto de Zayn, infelizmente, para mim, ele é bonito demais, sabe deixar a pessoa desconfortável apenas falando, ele não é discreto, ousado, poderia dizer assim, mostrava-se controlador apenas em te olhar, para ele, no tom de voz que usava, ele não gostava de receber respostas negativas, apenas de rebate-las nas respostas.
Um ser complicado, que estava me fazendo me identificar ainda mais com ele.
Vejo, ele desviando o olhar, para perto da minha mesa, meu "escritório" improvisado, aonde havia uma tela em branco, as tintas estavam fechadas sobre a mesa, eu não sabia o que desenhar, deixando tudo como está, desde que ganhei.
- Quero te propor uma coisa! -Zayn passa pelo meu furacão no quarto, parando de frente para a tela.
- Eu acho que não estou muito a fim de ouvir não. - respondi com rispidez.
- Que gentil...
- Agradecido pelo elogio irônico. - Sorri falso para ele e rolei os olhos.
Como será que Harry suportava aquele ser? Como eu estava fazendo isso?
- Da pra calar a boca e me ouvir? Ou quer que eu volte a te chamar de docinho?
Legal, ele consegue ser um idiota e me fazer ficar quieto com sua idiotice.
- Pegaremos esses pincéis, neles, vamos colocar um pouco de nossa frieza, depois disso eu saio do seu quarto e quem sabe, da sua mísera vida? - Ele propõe, segurando o pincel nos dedos magros.
Encarei a ele bem, pensando comigo que realmente, não era um proposta ruim, ia até me deixar dormir bem na minha cama. Na verdade, era uma ótima proposta. Mas antes que eu lhe desse a resposta, encaro o meu pulso, impossibilitado de fazer algo.
- Tentadora a proposta, mas se esqueceu que você acaba de ferrar o que chamamos de pulso? - Indago, balançando o mesmo no ar.
- Um verdadeiro artista, não deixa uma coisinha de nada, atrapalha-lo a fazer suas obras.
Me vi bufando.
- Um verdadeiro artista, tem o bom senso de ver que não consegue desenhar machucado.
- Será mesmo? - Zayn aponta para a tela - Por que não tenta?
- Porque será idiotice da minha parte. - Rolei os olhos, levantando da minha cama.
- Você é um fraco Liam!
- Serio? Está jogando a desculpa da fraqueja para omitir alguns acontecimentos que me fez estar nesse estado? - tropeço em algumas roupas que estavam no chão, a jogando em outro canto, fora do meu caminho.
- Não estou omitindo. Somente quero ver do que é capaz, garoto tolo!
Em meu canto, olho para o pincel na sua mão, outrora para a tela, pensei o que estava fazendo? E porque eu estava com o pincel na mão, o molhando na tinta. Novamente, Zayn estava me fazendo agir como nunca pensei antes, de modo que não agia, nem com Louis me mandando.
E lá estava eu, molhando a ponta do pincel no preto, deslizando pela tela até que tomasse forma, meu pulso fisgou, mas ignorei a dor, na verdade, minhas mãos estavam tremendo porque de repente, não somente as imagens do passado me vieram mas devido a dor que senti. Internamente e por externamente.
Gemi de dor, querendo parar com aquilo, mas Zayn colocou a sua mão sobre a minha, guiando os traços que estava me negando a fazer. Seu toque me causou tremor que fui capaz de conter, a frente do seu corpo encostava nas minhas costas, assim como pude sentir suas respiração passando pela minha nuca, subindo para os cabelos.
Começando a girar minha cabeça, ouço ele me depreender:
- Concentre-se no que está fazendo. - foi quando encarei a tela - Permita colocar para fora o que te incomoda, o que te angústia.
Tinha aquilo em mente, então refiz a imagem na minha cabeça, tentei esquecer que Zayn estava atrás de mim.
Com a sua ajuda, fiz mais traços na parte de cima, curvas bem feitas, molhei mais a ponta do pincel, com Zayn ainda grudado em mim e em meu pulso. Puxei as linhas para cima, estava indo bem, lavei o pincel, logo o molhando no verde, tracei ao redor da bola preta, espalhando bem para que o amarelo queimado se misturasse ali, ficando ambos uma cor só. Toda vez que corria o bacilo de eu fazer um possível erro, Zayn não deixava aquilo acontecer. Mais inspirado ainda, deixei o preto bem manchado na obra.
A parte de cima estava feita, mas Zayn ainda não havia se afastado.
- Se me permite... - Ele sussurra no meu ouvido - Vou usar sua mão para algo.
Arregalei os olhos pensando em algo que levava ao duplo sentido.
Contudo, Zayn apenas manteve o pincel na minha mão, a usando para fazer alguns traços, quase parecidos com os meus, porém, os dele, tinham mais movimentos, Zayn aproveitava ate o fim da tinta ao terminar seus desenhos. Em seguida molhando a ponta do pincel, ele o secou, para banha-lo no marrom, mas antes de passá-lo na tela, o molhou um pouco mais na água, para assim pintar o que lhe faltava.
Quase no fim, ele joga muitas cores para não ficar algo tão, frio. Eram cores quentes mas que não desfocarem o preto e nem as outras que usamos. Seu corpo estava muito colado no meu, eu me sentia sufocado.
Então ele me solta e se afasta.
Engulo em seco, encarando a tela na minha frente, não acredito que ficou algo maravilhoso, que droga, é frustrante admitir mas sim, era. Estava ali, nossos olhos desenhados por cada um, o de Zayn por cima e o meu por baixo, além da escuridão que aqueles olhares passavam, também havia um pouco de luz.
Bem pouco.
Virei para encarar Zayn, ele estava olhando para a tela, nem se quer me encarou quando eu lancei meu olhar sobre ele.
- Então, sou alguém que lhe dá angústia e incômodo. - soltei meu comentário.
- Estaria mentindo, se não. - Zayn responde.
- Nossa...
Deixei o pincel sobre a mesa, não sei porquê, mas não consegui tirar os olhos da pintura que acabei de fazer com ele.
- Não fique triste, afinal, você também não economizou em traços para desenhar meu olho, pintando minha íris.
- Mas eu não estou. - Encosto a minha bunda na borda da mesa - Por que eu estaria? É somente você, não é alguém importante.
- Me diz você, Liam. - ficou de frente para mim - Por que o que eu disse, iria te incomodar?
Okay, aonde ele queria chegar com aquele Papinho?
Apenas arqueei a sobrancelha, mantendo o meu olhar sobre o seu. Zayn desce o olhar para o canto da mesa, sorrindo e em seguida fala:
- Então, você é gay? - Ele ergue o queixo, apontando para o desenho que fiz
Apenas alguém com a metade do rosto pintado de arco-íris, era algo que pensei em entregar ao Louis, quando ele havia se assumido para a família com Harry, mas não fui capaz de terminar.
Mas também, descobri que estava no mesmo lado que o meu tio, quando peguei metade dos gays da minha faculdade. E como gostei de fazer aquilo, como não queria parar de gostar. E qual é problema?
São bocas, elas foram feitas para serem beijadas, não importavam quais fossem. Todavia, que as pessoas desse mundo - algumas - tinham problemas com aquilo, porque não podem ver a felicidade alheia, que já mentem a fé no meio, religião, isso é uma restrição, que não tem cabimento. É totalmente ridículo, restringir quem deve amar, quem deve estar ao seu lado.
As pessoas elas são hipócritas demais, porque falam mal da vizinha fofoqueira, àquela que fala mal da sua vida, que não aguenta mais olhar para a cara dela sem sentir raiva e nojo. Quando essas pessoas - algumas - acabam se tornando essa vizinha mexiriqueira.
É como diz o velho ditado: "O sujo falando do mau lavado."
Odeio pessoas assim. Vocês também?
Encarei a Zayn, desviando o olhar do desenho naquele mesmo instante.
- Algum problema com isso? Vai dar uma de homofóbico agora? - pergunto com o olhar sério.
- Por que tem que sempre responder com ignorância? - ele rebate com outra pergunta.
- Com você, não posso agir de outra forma. Mas por que não responde as minhas perguntas? - Toquei nos meus lábios olhando para cima - Ah, porque é cheio de não me toques, não posso fazer isso que você fica putinho.
Sorri cinicamente.
- Eu não homofóbico. Se fosse, não era amigo do Harry e muito menos do Louis.
Era óbvio, mas não custava perguntar para o senhor "Livro fechado". Não o julgo, afinal também fazia parte desse clube. Observando Zayn do meu lugar, tentei identificar alguma coisa que tenha o deixado inquieto, realmente ele aparentava estar, talvez fosse com o fato de estarmos falando sobre sexualidade ali.
Genial...
- Então, quantos caras já beijou na vida? - ia enchê-lo de perguntas até que ele ficasse com raiva e saísse do meu quarto.
- Isso não vem ao caso. Garoto, você quer saber demais!
Rir.
- É somente uma pergunta, por que não pode responder? - Esquivel meu corpo para frente.
Zayn olhou para os lados, em seguida, sorri.
- E você, está interessado tanto nisso, sinto que quer me beijar.
Recuei muito bonito depois dessa.
- Só pode estar maluco, se acha que quero isso fiz careta.
Zayn consegue inverter o jogo, toda vez que pareço estar a dois passos de vencê-lo. Isso é muito, chega a me desmotivar a fazer alguma coisa contra ele.
- Será? - Indaga vindo para perto - Você está com as sobrancelhas arqueadas, testa franzida, posso ver muito bem que algumas gotas de suor estão escorrendo pela sua testa. - Zayn me impressa na mesa, tocando no meu queixo - Seus lábios tremem, a medida que me aproximo deles...
Fechei o punho que não estava ferido.
Encostando a minha testa na sua, encarando seus olhos com muita raiva.
- Você não sabe de nada.
Zayn segurou meu rosto, mordendo os lábios, ele me senta sobre a mesa, ficando entre as minhas pernas, sinto sua mãos deslizando pela minha nuca, indo para a minha cintura, por ali me apertou. Foi então, que maremoto aconteceu, não era Harry e Fazendo amor no quarto, era eu e Zayn, com os lábios pressionando um no outro.
A língua dele foi passado para dentro da minha boca, sem pedir permissão, eu poderia lutar, mas não fiz isso.
Deixei a guerra travada entre nossas bocas acontecendo, ele fez um percurso com a mão até a minha perna, apertando-a com força, desse modo, gemi entre seus lábios, perdendo meus dedos entre os fios do seus cabelos lisos. Zayn me pressionou ainda mais contra a mesa, derrubando algumas coisas ali.
Senti o quanto sua boca era carnuda, assim como ele sugava a minha, que também tinha um excesso de carne.
Seus lábios são macios, quentes e infelizmente, viciam. Era somente um beijo idiota que não significaria nada na minha vida. Porque nada significa nela e nunca significará.
Zayn segurou a minha bunda, a apertando com força, descendo os lábios para chupar minha clavícula. Queixo. Maxilar. Pescoço. Ficando naquela investida, cujo me deixava sem ar e me fazia puxá-lo para que ele não parasse.
Estamos muito além, não sabia se aquilo chegava a ser bom ou ruim...
Notas Finais
Uhuuuuuu o beijo
Não era esperado mas aconteceu 😚
bem, ele aconteceu rápido, porém tudo tem um motivo...
Obrigado aos favoritos e aos comentários ❤❤
Demorou porque o site estava ruim :-/
Desculpem os erros...
Eu gosto que façam isso, é importante é gratificante para mim!!
Se você chegou aqui, comentem "Tensão Ziam, parte 2"
Um beijo e até o próximo capítulo ♥
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