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O que eu não esperava

CACETE QUASE 1K EM MENOS DE VINTE CAPÍTULOS ❤❤❤
QUERO DAR UM BEIJO EM CADA UM DE VOCÊS AHHHH

PRA COMPENSAR, O PRÓXIMO CAPÍTULO SERÁ LONGO ❤

Espero que gostem do capítulo de hoje
Desculpem o meu surto kkkk

Votem e comentem Babes ❤
Boa Leitura ♥

-x- W R O N G -x-

— Gosta mais de vinhos ou bebidas quentes? – Zayn perguntou, enquanto preparava alguns petiscos na cozinha do Iate.

Mas eu não estava com sede e nem com fome. Eu só queria ficar tranquilo, conversando – algumas coisas estão acontecendo dentro de mim, é estranho sentir isso, quando você negou pelo resto da vida – o que ele fez e disse para mim, realmente foram palavras importantes que não esperava ouvir de alguém.

Embora eu não consiga acreditar totalmente nisso, “na bondade” para mim. Ele pode ser incrível agora, mas sei que todo encanto acaba, quando voltar ao que era para ser antes.

Por que você não consegue viver o agora?”

Tais palavras me foram óbvias para saber que ele não ia levar nada adiante, que o agora ficaria apagado na lembrança de um presente ou futuro qualquer. Confesso que não quero sentir o que estou suspeitando que possa ser.

Para o meu próprio bem.

— Estou bem. Obrigado, não quero beber nada! – Levantei da cadeira, andando para a parte de cima do deck.

Minha cabeça estava girando, devido a tanta coisa que aconteceu, estava cansado de tanta coisa, o ar estava tão quente que me sufocava, de tal modo que me vi tirando a blusa e as partes baixas da minha calça; ficando somente de cueca.

Apoiei a minha mão na borda da lancha, podia ver como o mar poderia estar gelado, poderia aliviar o calor do meu corpo.

Então eu pulei, com um mergulho e fui preenchido pelo toque gélido do mar, seguido de uma pressão intensa ao nadar para mais o fundo. Era estranho fazer aquilo, naquele horário, você não conseguia ver muito mas era tão bom. Assim que voltei para a superfície, encontrei a lua olhando para mim, ela foi ficando cheia a medida que o tempo passou.

Por ela, vi o intenso amor que sente pelo sol, pois ele conta cada sendo para quando se vai, poder o encontrar na sua despedida. Eles não se falavam muito, pois o tempo, não os dava a chance, contudo não quer dizer que não se amavam. Ouvi muito minha irmã falando disso para mim, ela ama contos sobre o amor. E eu sinto tanta falta dela.

Eu só não quero sentir o amor, porque acredito que ele só me venha fazer mal futuramente.

Voltei a mergulhar sobre o mar, esticando as minhas mãos para frente e impulsionando meus pés para poder alcançar o limite desejado. Fiquei ali por algum tempo, para poder pensar em como seria o meu amanhã, desfrutando apenas dos segundos, talvez eu faça um acordo com Louis.

Ninguém precisa saber sobre isso – sendo esse alguém, Zayn –, era para o meu próprio bem, espero acordar a tempo para poder falar com o meu tio.

Voltei para a lancha e Zayn, estava parado em pé nela com uma toalha na mão; olhos negros e lábios juntos em uma linha reta. Mantive o bom senso para não maliciar, embora com ele seja difícil. Com um sorriso largo nos lábios, ele esticou sua mão para que eu pegasse, assim fiz e fui puxado para cima.

— Tudo bem? – Ele perguntou, com o rosto tão próximo do meu que podia sentir o hálito quente composto por vinho, vindo de si.

— Estou bem. – Respondi.

Perdidamente em seus atos, vi Zayn secando meu rosto com a toalha, passando-a pelos meus ombros, fazendo um caminho extenso pela minha clavícula e peitoral, descendo até meu abdômen, dessa forma conseguir perder o meu ar por inteiro. E minha respiração estava falha e presa na minha garganta, pois não consegui recobrar meus sentidos.

Tudo isso é culpa do Zayn!

Agora suas mãos estavam apoiadas na minha cintura, apertando-a com suas duas grandes mãos. E me questiono: “Por que ele tem que fazer isso?”, “Por que ele parece ser alguém bom e age de tal forma?”, “O que prende ele?”

— Está com frio? – perguntou com a voz rouca, lábios roçando no meu pescoço.

— Zayn... O que está fazendo? – Toquei no seu ombro.

— O que estou fazendo? – Indagou, novamente me respondendo seguido de uma pergunta — Eu não estou fazendo nada.

É clarividente, que ele ia me responder isso.

— Está sim. Por que tem que ser tão bom nesse momento?

— Eu não sei te responder, Liam.

Olhei para dentro do Iate, aonde estava uma “sala”, cujo os sofás eram brancos e pareciam tão macios para tirar um cochilo.

— Parece que as perguntas sempre estão te incomodando, não que isso seja da minha conta, mas, por que não gosta de perguntas? – Lembrei de ler algo sobre ele está envolvido em alguma morte, não sei se era bem a verdade, mas tinha a palavra “morte” no meio.

Ele como o esperado, não esboça uma expressão de surpresa por me ouvir lhe encher de perguntas.

— Me responderia, caso, eu perguntasse o motivo de você ter surtado no seu quarto? – ele indaga — Porque tenho certeza de que não é isso que irá fazer, já que fiz pergunta e me negou a resposta.

— Não se trata de mim. É algo pessoal, eu não te conheço direito.

— Exato, não nos conhecemos, eu não estou aqui para responder perguntas de um adolescente, muito menos dar satisfação da minha vida para ele.

Senti uma bofetada na minha cara com essa resposta, tanto que me repreendi por ter feito a pergunta, Zayn é um cara bem frio, o modo como ele age, também, então por que eu estou insistindo em enfiar a agulha no palheiro?

Dei alguns passos para trás, puxando a toalha da sua mão, brutalmente. Era apenas uma simples pergunta, ele poderia dizer que: “Não vou te responder, tente entender Liam.” , ser menos grosseiro e inventar desculpas. Ao mesmo tempo que ele sabe deixar tudo perfeito, também sabe destruir com a maior facilidade.

Talvez eu não devesse criar espectativas fulas por conta disso, sinceramente, eu não sei aonde que eu estava com a minha cabeça, ao vir com ele para o outro lado de Londres.

— Primeiro, eu não sou mais um adolescente, sou um homem. Segundo, era só dizer que “não poderia responder”, a porra da minha pergunta. Você consegue ser tão estúpido, que não entendo porque ainda crio alguma expectativa em dar bem com um cara como você. – Me sequei furioso, passando por ele para poder pegar as minhas roupas.

— E você, leva tudo para uma discussão fula. – ouvi ele falando atrás de mim — Não pedi para ficar criando fantasias comigo, não sou um príncipe encantado de contos de fadas.

Dei uma risada sarcástica pelo nariz, quando joguei a toalha sobre a cadeira de sol, que ficava ao lado da minha roupa no chão.

— É claro, porque ao invés de príncipe você está mais para ser um ogro, embora até o Shrek seja um ogro muito melhor que Zayn Malik!

— Eu não sei por que uma criança como você poderia ser uma boa companhia para um cara..

— Velho como você?! – o interrompi, vestindo a minha calça. — Ora, não seja por isso... – passei os braços pela minha blusa — Já ouviu aquelas palavras, simples? De: “Me deixe em paz, suma da minha vida que tudo se resolve”? – Indaguei — Porque garanto que não pedi para ser sua companhia... Fizemos sexo uma vez e veio como um psicopata atrás de mim, como se eu fosse alguém para você. Vou te dizer uma coisa, não venha dizer asneiras porque o único que esta atrás de mim, é você. – Apontei o dedo na sua direção — Que eu saiba, não insisti em porcaria nenhuma com você.

Por um momento de silêncio, percebi que eu o fiz se calar, talvez ele estivesse sentindo o efeito das minhas palavras, na verdade de que ele mesmo é quem está atrás de mim ou ele pode estar pensando na resposta para me dar. O que acredito ser mais a segunda opção.

— Um erro que não posso reparar, isso é verdade. – falou por fim — Pode ser que eu tenha ficado com pena e ido foder você naquela noite para que não ficasse chorando pelos cantos.

O encarei com nojo e um ódio que corrompeu meu eu.

— Você é um idiota! – Eu disse — Quero ir embora agora, se não fizer isso, eu pulo nesse mar e volto nadando para casa.

Sai da sua frente, indo para qualquer lugar daquele Iate para não ter que frequentar o mesmo espaço que ele. Entrei na cabine single e fechei a porta atrás de mim. Soltei um suspiro pesado e dele sentir as minhas lágrimas, não acredito que estava chorando por causa daquele idiota, nunca chorei por alguém antes e o que me deixa mais revoltado, é porque o motivo são as palavras do Zayn.

Achei que meus sentimentos estivessem completamente corrompidos a desistência, parece que fui enganado, não sou frio o suficiente para deixar passar certas palavras por mim como se fosse “bobagens”. Minhas costas bateram contra a porta e deixe meu corpo cair no chão, assim, fiquei com a cabeça entre as pernas.

Chorei baixinho...

Porque se era para fazer, prefiro que ele não ouça e de gabe no fim.

Tudo isso, não passa de um jogo para Zayn, aonde ele acha que pode dar as cartas sair impune. Acredito que ele tenha feito isso com outras pessoas, ele acha que posso ser seu brinquedo, que ele pode me quebrar e sai bem nessa história toda, mas eu não vou permitir isso.

Ouço o motor do barco sendo ligado, estávamos voltando, assim que colocasse os meus pés para fora desse barco, iria embora, sem estar com ele, não quero encarar Zayn, porque estou com muita raiva.

Arrastei meu corpo depois de segundos ate a cama de solteiro, dominado por um cansaço inexplicável, acabei pegando no sono.

-x- -x-

— Para aonde vamos? – Molly perguntou dentro do carro.

Depois de me recuperar de todo aquele acidente, eu decidi que iria melhorar com a minha irmã, minhas atitudes acabam machucando-a, odeio fazer isso porque ela não merece minha frieza. Como estava de férias do meu trabalho, por que não juntar meu dinheiro para dar uma volta por Londres?

Ela mais que merecia que qualquer outra pessoa.

E não foi atoa, escolher o dia de hoje para sair, Molly não andava bem porque a Rayven estava a pressionando sobre a escola, ela era boa e essa pressão, acaba com a minha irmã. Vendo isso, acabei tendo outra discussão com a Rayven, pois a questionei sobre seus atos sérios e que são doentios.

“Você não sabe o que diz, é cheio de problemas, não venha me dar lições de moral”

Foi o que ela me disse. As pessoas são engraçadas, em quesito de julgar outra pessoa, porque temos que ser “perfeitos” para poder querer opinar sobre alguma coisa, temos que está vivendo o máximo para tirar conclusões. É hipocrisia demais, não é porque não somos isso ou aquilo, que não devemos falar sobre. Tenho uma vontade enorme de rir disso.

E ninguém vai me calar, achando isso certo ou errado, ninguém tem o direito de me obrigar a calar, desde que eu esteja errado até então.

— Vamos sair, por que interessa o lugar? – Dirigi, mantendo o olhar na estrada vazia.

A vejo se mexer no banco do lado, inquieta com alguma coisa. Alguma coisa; eu.

— E pra que tem que fazer mistério para tudo, bonitão? – Molly cruzou os braços acima do peito.

Rolei os olhos, ela sabe ser dramática e encantadora.

— Lembra da casa de campo? – Indaguei, girando o volante para o lado direito.

— Aquela que o papai nos levou? – Assenti — Vamos para lá então?

— Não. É um lugar perto, antes de você nascer, eu andava triste com certas coisas da escola, pela primeira vez, se importando comigo, Jack me levou para um bosque perto do campo, junto com o Louis. Lá fizemos uma casa de madeira, para quando a família fosse passar um tempo, às crianças ficassem por lá, também há um riacho com água cristalina... Você vai gostar, vai se livrar um pouco da sociedade quanto mais dos problemas que vem te deixando tensa.

Ela sorri tocando no meu braço.

— E ainda tenho como companhia, um irmão gatão! – ela disse erguendo a sobrancelha. — Não estou mal, não.

Rir.

— Aposto que muitas pessoas, gostariam de ter um irmão assim, como você é pra mim. Eu até emprestaria você à elas, mas sou possessiva um pouco demais com meu irmão mais velho.

— Desde quando, você ficou assim?

— Desde que você me disse, a história de como passou a me amar e não odiar. – respondeu, com brilho nos olhos.

Aquele dia foi verdadeiro e intenso. O sentimento de fraternidade por Molly não passou desde então.

— Eu amo você!

— Eu te amo, muito mais.

A vejo, ligando o som, estava na estação de rádio; BBC, muito boa aonde tocava: I wanna Love You do Akon, logicamente isso fez eu e minha irmã cantar a música, porque é um hit e hits, não devem deixar de serem cantados e apreciados.

— I wanna Love You, You alredy know! — Ela bateu a mão e eu não contive a risada.

Shorty I can see u aint lonely handfull of niggas n they all got cheese, so you lookin at me now whats it gonna be just another tease far as I can see... – cantei balançando para os lados, era impossível não dançar.

(Gata eu posso ver que não está sozinha, cheia de caras em volta, e todos eles têm dinheiro Você está olhando para mim, para ver qual é a minha...)

Talvez minha irmã esteja certa, à muitas garotas e garotos por aí, que tem irmãos, ou somente um. Mas é a mesma coisa que não ter, muitas vezes esse irmão é violento, e você só precisa dela para poder desabafar, quer se juntar a ele para serem unidos. Tudo que consegue é rejeição, e por ele ser grosso, acaba machucando você com palavras duras, até demais de serem ouvidas de um irmão que você viveu a vida inteira.

Não estou dizendo que sou perfeito irmão...

Apenas sei dar valor na irmã que eu tenho, faço merdas demais por aí, sou o excluído da família, não recebo o amor de pais, e isso era para me deixar ser um cara frio o suficiente com a minha irmã. Mas eu não sou, porque ela é a única pessoa na minha vida, eu a amo, nunca seria capaz de dizer para ela: “Você é uma derrota, uma vagabunda”, acho que de um dia eu fizer isso, me jogo na frente do carro, para sentir dor, porque caramba, não se difama uma irmã ou irmão com palavras estúpidas.

Se um dia eu encostasse meus dedos para bater em Molly, pediria para ela me odiar por toda a vida, porque não se bate em mulher, não se machuca alguém que você ama. Porque quando todos viram as costas, as únicas pessoas que pode ir pedir um carinho, um ombro, são daqueles membros da família.

No meu caso a Molly.

Eu já ouvi relatos, de uma garota, nossa vizinha Allysson, que vive uma vida conturbada, seu pai é um cara violento e bate nela, na mãe e nos irmãos pequenos – muitas vezes fui socorrer a família por causa disso –, agora digamos que ele foi embora, ela tem um irmão do meio, se chama Ryan; um garoto que ficou revoltado devido a essa brigas. Ele vive xingando-a, dizendo coisas pesadas para a garota; que é mais velha.

Eu ouço os gritos e Molly é amiga dela, por isso sei dessas informações.

Alysson chora algumas noites, pois ele é cruel, sua mãe falando é o mesmo que nada, ele não tem respeito por ela. E essa garota, está em uma depressão que não sai mais, antes era seu pai que a tratava mal, agora seu irmão, cujo a chama de “vagabunda”, “Não faz nada, não presta para nada Ally”.

Uma vez, quando Molly foi arrumar suas coisas e deixou Ally na sala, eu estava em casa, a vi lagrimando sozinha. Cheguei perto, trazendo um copo com chocolate quente, conversei pois por ser pega no flagra, estava constrangida, retraída e tímida. Apesar de se cortar, acabar de estar nessa depressão profunda, me disse as barbaridades que seu irmão faz, ele se tornou o que é por causa do pai. No fim de tudo, ela sorri agradecida e triste, dizendo: “Daria de tudo para estar no lugar da Molly agora, com todo o respeito. Às vezes só precisamos de um carinho de irmão, isso é uma coisa que desejei todos os dias da minha vida, Liam”.

É claro que depois que vi aquela garota se afastando, senti raiva do seu irmão, e um aperto no peito, porque se eu pudesse, seria um irmão para ela, se eu pudesse seria irmão para todas as garotas e garotos, que precisam de um.

Uma pena, fora que a pressão na vida de Ally, sem ajuda e ouvindo o que tem que ouvir, ela não sobreviveu e encontram seu corpo, banhado pelos sangues do pulso cortado, na sua cama.

Molly chorou por meses, Ally foi uma amiga que ninguém poderia entender para minha irmã. E eu chorei algumas vezes junto, por indignação. As consequências dos nossos atos e palavras, mudam sim a vida de uma pessoa que está sendo afetada por eles. Então, como esse exemplo dediquei me mais a Molly, ela é a minha irmãzinha, eu a amo que não poderia vê-la sofrendo por uma coisa ruim que fiz contra ela.

.....

Não demoramos para chegar no local, nada havia mudado desde os últimos anos; a casa de madeira ainda estava ali, com folhas penduradas – agora já mortas –, as janelas decoradas por mim e Louis, certamente a melhor coisa que fizemos na infância.

Molly adorou o lugar, estávamos dentro da casinha, que era grande o suficiente, comendo torta de morango com chocolate, tomando suco de laranja e comendo outras coisas que comparamos no caminho.

— E do que costumavam brincar? – Ela fez um coque no cabelo.

— Muita coisa, não dá pra explicar somente falando. – Rir, passando um pouco de glacê no seu nariz.

Seu rosto foi ficando vermelho, sabia muito bem o que estaria por vir a seguir.

— Liam James Payne! – Molly bufou.

— O que é um pouco de glacê, Molly? – Indaguei rindo.

— Pois bem! – Ela se levanta, jogando um pedaço da torta no meu rosto — O que é uma torta no rosto, Liam? – Rebateu rindo alto.

— Uma delícia! – Passei o dedo no rosto, tirando o pedaço dele e provando.

— Você não tem graça, nunca se estressa. – rolou os olhos, sentando-se no seu lugar novamente.

Me aproximei da mesma, arrumando os fios do seu cabelo.

— Como posso me estressar com você, de um dia fizer isso, peço que não fale e nem olhe na cara do seu irmão aqui.

— Bobinho! – Fez um carinho no meu rosto. — Mas ainda estou brava por ter me sujado.

— Nada que um banho não resolva.– A pego no colo antes que ela tentasse fugir.

— LIAM, me COLOCA NO CHÃO, AHH!

Pulei com Molly dentro do riacho.

....

Nos divertimos o suficiente para ela conseguir ficar mais alegre e bem mais calma, era assim que eu gostava que funcionasse, estar aqui por ela e ela está aqui por mim. Sempre fomos assim, união, a base um do outro, a força um do outro.

Eu amo tanto a Molly que muitas vezes nosso amor é confundido com outro sentimento, acham que somos “namorados”. Já caímos na gargalhada por conta disso.

As pessoas enxergam o que elas querem enxergar, não é porque dizem algo que realmente será, não é porque você está demonstrando carinho que tenha que ser o par da pessoa. E nesse mundo cheio de rótulos, eu sou a aquele que está sempre fugindo, procuro a verdade quando ela tem que vir, não gosto de ver a riqueza da realização de uma pessoa, quero ver pô seu interior, talvez se as pessoas começassem a respeitar uma a outra, parar de ligar para o dinheiro, possam ser felizes, não estaríamos vivendo sempre em guerra. É algo simples, e as pessoas tem esse costume de deixar tudo difícil.

— Li, vou ali pegar um pouco de Cokkie, você quer também? – Arrumando seu biquíni preto, Molly apontou para a casinha.

— Quero.

— Já volto!

A vi se afastando. Me concentrei nas águas a minha frente, em perfeito movimento retilíneo, os poucos e pequenos peixes que ali nadavam, movendo-se para os lados.

— SOCORRO, ME LARGA! – O grito da minha irmã, me fez dá um pulo e correr para dentro da casinha. — LIAM! LIAM SOCORRO!

“LIAM SOCORRO!”

“LIAM, SOCORRO!”

-x- -x-

Acordei com o corpo todo suado, não foi um sonho mas a lembrança que me fez estar aonde estou, minha garganta estava ardendo devido ao ácido que subiu a minha garganta, eu comecei a me sentir enjoado, tanto que corri para o banheiro da cabine, abrindo a tampa do vaso, joguei tudo o que comi para fora.

Apoiei a mão na pia, quando dei descarga, a dor no estômago foi grande, diz muita força e tudo isso era mais um sintoma, do meu trauma. Droga! Precisava dar um jeito nisso!

— Está tudo bem? – Perguntou Zayn, me dando um susto que quase caí.

— Não sabe bater na porta?

Ele rir.

— É o meu Iate, não acho que tenha que fazer isso.

— Isso só mostra o quanto é mal educado. O que já não era de se esperar, vindo de você, o senhor “piedoso”.

Joguei o sarcasmo, indo lavar a minha mão para passar no meu rosto. Eu desejei que àquela tortura acabasse, mesmo sabendo que estava longe de aquilo chegar ao fim.

— Creio que veio me chamar porque chegamos, então, agora vou me retirar.

Enrijeci o meu corpo, indo para a porta aonde ele estava com as costas apoiadas, sem olhar em seus olhos, fiz isso mas quando estava para ficar longe o suficiente de Zayn, ele segurou o meu braço, me obrigando a dizer logo:

— Eu não preciso que venha ter pena de mim, não estou pedindo pela sua “misericórdia” me levando para cama de novo. Não sei o que está para me dizer agora, eu não quero saber, porque você já deixou tudo claro aqui, quais são suas verdadeiras intenções. Então, para ser mais rápido, me deixe em paz, que não vou me importar com mais merda nenhuma que me dizer. – puxei o meu braço.

Deixando-o sem fala, em seguida eu fui para fora daquele Iate, pois estava me sentindo sufocado o suficiente, por Zayn estar dentro dele também.

Aproveitando que ele não vinha, fui até o George, que estava erguendo o capacete para mim.

— Tudo bem, eu não vou precisar. – Sorri balançando a mão — Sabe me informar se tem alguma forma de eu contar para casa, não sendo com Zayn?

O senhor coçou a nuca, olhando para os lado tenso.

— Bem, tem um táxi próximo de nós, fica a duas quadras daqui. – Ele respondeu.

— Você pode me...

— Aqui! – ele estendeu o dinheiro, eu peguei agradecido.

— Obrigado. Você é muito mais gentil do que certas pessoas aqui. – O abracei, logo em seguida olhei para trás, Zayn estava vindo para perto.

Apenas andei rapidamente para longe o possível, na verdade eu corri o mais rápido que pude para não ter que ser alcançado por ele, assim que avisto o carro do taxista, abro a porta, entrando dentro dele.

— Para aonde vamos? – Ele falou, um pouco assustado.

— Para a Capital, por favor! – o respondi ofegante, pois Zayn vinha atrás dirigindo sua moto — Moço só vamos rápido, eu posso estar encrencado se não voltar para casa à tempo!

Bati em seu ombro, o rapaz, apenas assentiu, ligando o motor e dando partida. Eu comecei a respirar com calma, mas toda o suficiente, porque Zayn estava vindo logo atrás. Sabemos aqui, que o motor da sua Suzuki era muita mais rápido e forte do que aquele Fiat de 2012, do homem que não se quer fiz questão de perguntar o nome.

Olhava para trás a todo o tempo, para ver a distância que estávamos de Zayn, era pouca.

— Não tem como acelerar isso não? – Indaguei desesperado.

— Estou no máximo, o carro está com alguns problemas com o motor.

“Ótimo”, pensei comigo mesmo.

Estávamos na avenida mais fazia, pois era quase três da manhã, ou seja, a maioria das pessoas estão dormindo, do que “brincando” de polícia e ladrão, como eu naquele exato momento.

Vejo que Zayn, é um cara que não vai me deixar em paz, mesmo que eu insista, quem sabe, falando com o Harry, isso não resolva.

Fiquei pensando, dessa forma o carro freia e eu vou com tudo para frente, batendo o nariz e a boca no vídeo que dívida o passageiro e motorista. A pancada foi tão forte, que senti o meu sangue escorrendo pelo nariz.

— O que aconteceu? Por que fez isso? – perguntou, fazendo pressão com a mão contra o nariz, sendo inútil ao fazer isso.

— Um louco de moto parou na minha frente.

— Era só passar por cima dele! – Disse, encarando o Zayn descendo da sua moto.

— Está maluco? – o homem de virou para me encarar.

Apenas rolei os olhos.

Zayn bateu a mão na janela fechada, e naquele instante, quis que aquele cara não abrisse a porta, mas infelizmente ele acabou fazendo isso.

— Posso dá uma palavrinha com o senhor? – Zayn o chamou.

— Não fala com esse maníaco... – Respondi, mantendo a mão no nariz.

— Posso sim! É o mínimo porque quase sofremos um acidente.

Eles estavam distante de me fazer ouvir alguma coisa, eu fiquei apenas adivinhando, não sei que merdas o Zayn estava dizendo, mas com certeza tinha meu nome envolvido.

Depois de longos segundos, eles voltam juntos e o motorista estava diferente, mais “alegre”?

Abrindo a minha porta, o homem alto e esguio, me encarou.

— Você terá que descer!

— O quê? – olhei incrédulo para o motorista. — Eu vou pagar, não sei o que esse idiota disse para você, mas eu tenho dinheiro aqui.

— Seu dinheiro não me interessa, queira descer do meu carro.

Meu rosto começou a queimar, ainda estava sangrando e não acredito que Zayn fez aquele homem me expulsar do seu táxi.

— São dois idiotas! – Sai e fiquei de frente para o homem — Essa merda de carro, deveria correr mais rápido!

O taxista pareceu não se importa, engatou a primeira e refez seu caminho, acenando alegremente para Zayn, foi quando vi as notas verdes em seu bolso. É claro! Agora tudo está explicado... Zayn deu uma boa quantia para o mesmo, surpreendeu-me ao nível da sua possessão está evoluindo, realmente, quero manter distante dele.

— Vem comigo. – Ele mandou.

Rir, ainda pressionando um nariz.

— Eu me recuso a ir para qualquer lugar com você. Não tem vergonha na sua cara, não? Pagou um homem para não me levar EMBORA, porque você está com obsessão doentia? – disse nervoso — Vou a pé, mas não subi nessa garupa!

— Cuidado com o que fala, as vezes a palavra se volta contra você!

— Foda-se!

Comecei a andar pela avenida, o vento começou a ficar gelado, eu ainda estava um pouco molhado, por causa do mergulho que dei naquela madrugada. Os pelos se arrepiaram a medida que meus passos seguiam rumo a frente.

Sentindo as mãos de Zayn, apertando meu braço, me vi tentando soltar-me dele.

— Me deixa em paz! – Tentei um movimento de repulsa mas era inútil. E de repente, fui ficando vulnerável, como se os sentimentos estivessem voltando como uma avalanche, fazia tanto tempo... — Você me humilhou, fez o que fez na merda daquele barco, conseguiu me humilhar com as suas o suficiente para fazer mais um pouco agora? – Comecei a bater no seu peito com os punhos, a medida que as lágrimas escorriam pelo meu rosto. — Você gosta de me ver sofrer, é isso? Porra!

Zayn apenas me abraçou, quanto mais bati no seu peito.

— Eu te odeio! Eu quero que me deixe em paz, quero que esqueça que eu existo, porque é isso que as pessoas costumam fazer.

— Me desculpe! – Ele disse apertando meu corpo contra o seu, foi quando fui parando de bater nele, ao menos tentar fazer isso, encarei seus olhos já esquecendo do sangue escorrendo pelo meu nariz.

— Por que tão tarde? – tentei mais uma vez, sair de perto dele.

Inútil.

— Não é tarde. Deixe-me explicar melhor, vou dizer tudo o que quer saber.

— Como? Mas por que você quer fazer isso? Eu... – me vi completamente perdido, diante a sua proposta. — A gente não é nada um do outro. Eu só quero que me deixe em paz.

— Eu não posso, porra, eu não posso. – Ele falou com a voz embargada — Simplesmente, não consigo manter a distância e não sei o motivo. Mas se me ouvir, depois do que souber de mim, eu prometo que não vou mais te perturbar.

O vejo tirar um lenço do bolso, passando sobre meu nariz, de modo que ia secando o sangue que escorria por ele. Descobri que Zayn era bipolar e que de certa forma, parte de mim estava mesmo acreditando na sua versão, enquanto a outra estava queimando de raiva.

— Eu não queria a agir com estupidez, mas acabou fazendo isso, as vezes. É de instinto, droga não é como se isso me satisfizesse, não.... – negou com a cabeça — Mas acabei de descobrir que estou lutando, para não admitir que desde a primeira vez que o vi, comecei a gostar de você e do seu jeito. Por isso faço merdas com você, porque estou fugindo quando meu eu não quer.

Puta merda!

Por essa eu não estava esperando, fiquei em choque, encarando Zayn, sem saber o que lhe dizer.

— Vai me dar essa chance de tentar remediar tudo?

———— W R O N G ————

Notas Finais

Então, me desculpem se saiu uma bosta, eu desabafei bastante em uma parte, enfim, espero que tenham gostado, vou tentar fazer um maior no próximo ❤ 

No momento tenho que terminar algumas histórias, então fica muito pesado pra mim... 

Enfim, o que acham que Zayn vai dizer pro Liam? E o que estou achando da história? 

Me dêem sugestões para o próximo capítulo, o que querem ver? 

P.S. o passado do Liam vai ser dito depois que Zayn falar sobre o dele ;-) 

Obrigada aos favoritos ♥ e quem está comentando ♥ ♥ 

Amo vocês 💋 

Se você chegou aqui, deixe "Ziam in love" 

ALL the love, A.

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