ePíLoGo
Hi Babes!!
Como vocês estão?
Muitas emoções nesse capitulo, desculpem os erros e aproveitem, eu amo cada um aqui, ok?
Vai ter um capitulo de agradecimento, então não tempo notas finais!!
Ouçam a música e vamos sofrer 💔
Todo amor pra vocês, docinhos!!
———————— W R O N G ———————
ZaYn MaLiK
Meu peito estava apertado, mas meu sorriso não deixava de ser discreto a medida que encarava Liam no meio das pessoas e sorrindo com a taça de vinho nas mãos. Vez e outra nossos olhares se encontravam e eu era retribuído por um sorriso seu, só Deus sabe como esse garoto me deixa louco por completo. Eu queria poder levá-lo daquela galeria para irmos para nosso canto, aonde ninguém mais pudesse me roubar sua atenção.
Que convenhamos à parte, não foi dada corretamente a mim.
Mas tudo bem, suas obras estavam sendo vendidas e apreciadas pelos convidados daquela grande e espetacular noite. Eu estava feliz por ele, sempre — desde que conheço Liam — eu acredito em seu potencial; na várias formas dele lidar com seus sentimentos através da pintura. Porque ela é a arte de se viver pelas cores. E provei dela ao longo da minha vida. E porra, ela não se compara a arte que eu tenho todas as vezes que saio do meu trabalho e beijo, toco e sinto o cheiro. Liam fez as minhas cicatrizes se fecharem sem que eu sentisse dor. Eu nunca imaginei amar alguém tão intensamente como estou amando agora.
E eu não sou muito de demonstrar sentimentos nem nada, Liam foi capaz de mudar isso.
— Essa festa está muito chata! — Rubby vinha com Harry, de braços cruzados e cara amarrada, igualmente como Louis fazia.
Incrível como eles são idênticos até nisso.
— Meu amor, eu disse que seria uma festa de adulto. — Harry tentava confortar a filha revoltada e ainda com a cara fechada. — Rubby, não faça essa cara, se seu pai ver, vai acabar lhe dando uma bronca.
— Ta bom, mas eu ainda continuo achando essa festa chata.
Dei uma risada e fui para perto dos dois, enfiando a minha mão no bolso da frente do terno.
— Rubby, quer dar uma volta comigo? — perguntei sorrindo.
— Aonde vamos? — ela indaga com um brilho nos olhos.
— É uma surpresa. — respondi com uma piscadela. — Harry — o encaro — Me permite sair com a sua filha por alguns instantes?
— Sem sequestro por longa horas, se não o Louis vai acabar com a minha raça. — Harry aponta para o marido que estava conversando com alguns homens importantes.
— Demoro umas dez horas com ela. — Harry arregalou os olhos e travou o maxilar como se dissesse “Nem brinca com isso, porra”. Apenas acenei com a cabeça e segurando a mão de Rubby para fora da galeria.
“Zayn, Zayn tire uma foto”, era o que eu ouvia dos fotógrafos e todo o resto da mídia que me conhecia pelos meus trabalhos. Abaixei a cabeça, mantendo Rubby junto a mim. A pequena Styles parecia gostar de toda a atenção; pois sorria e acenava para os fotógrafos. Passei pelo manobrista, pegando a minha chave do carro e abri a porta para Rubby, em seguida dei a volta no carro entrando e ligando o motor que soltou um ronco alto, quando dirigia pela estrada.
— Colocou o cinto? — Pergunto, olhando pelo retrovisor a garotinha de vestido lilás com uma cicatriz na testa, coberta por uma franja.
— Sim. Papai Louis vive me brigando quando eu esqueço, eu fico com raiva e ele fica com raiva, ai toda vez que eu entro no carro, coloco o cinto. — tagarelou, mexendo as mãos.
Dei uma risada, imaginando a cena.
— Gosta de ouvir música?
— Sim, por favor. — ela apontou para o som.
Assenti, esticando a minha mão e ligando na estação de rádio, fui procurando uma estação boa, deixando tocar I thousand Miles, um clássico desses, não podemos deixar de cantar. Rubby soltou um gritinho e começou a cantar.
— Eu assisti aquele filme, tio Zayn, As branquelas, escondido do papai Louis. Na verdade, foi o papai Harry que me deixou assistir. — a garotinha ria. — Não conta pro papai Louis, ele vai bater no papai Harry. — Ela apontou o dedinho na minha direção fazendo careta.
Fechei a boca e fiz um zíper imaginário.
And I need you
And I miss you
And now I wonder
If I could fall into the sky
Do you think time would pass me by?
'Cause you know I'd walk a thousand miles
If I could just see you tonight
It's always times like these when I think of you
And I wonder if you ever think of me
'Cause everything's so wrong and I don't belong
Living in your precious memories
🎶 🎶
Cantamos juntos, enquanto eu dirigia rumo ao centro da cidade de Doncaster com Rubby.
Xxx
— Você gosta do sorvete de morango? — perguntei tirando o dinheiro da carteira para pagar o homem que nos encarava, a espera da resposta de Rubby.
Ela negou:
— Quero o de chocolate, titio.
— Tudo bem, me dê um de chocolate e baunilha com flocos. — entreguei o dinheiro ao homem.
Assim que pegamos nossos sorvetes, me sentei com Rubby perto da fonte que tinha na praça da cidade. Encaramos o modo como a água da fonte se movia para os lados.
— Quero fazer uma surpresa para o seu irmão, me sugere algo? — lambi a calda de mel que escorria pelo meu dedo.
Com as mãos na espátula, Rubby engole uma parte do seu sorvete e me fita pensando. Sei que parece estranho para um homem pedir conselhos a uma criança — mas sabemos que crianças tem uma mente mais criativa que a nossa. E Rubby não era uma criança qualquer, ela tinha uma mente e tanto.
— Essa noite? — concordei. — Hum, o irmão Liam gosta de muita coisa, mas eu acho que pra noite de vocês dois não pode ter desenho de criança e músicas da Disney.
— Acredito que ficaria estranho, pequena. — dei uma risadinha baixa.
— Você pode levar o Irmão Liam para um lugar, igual o Alladyn e a Jasmine vão, e a Princesa e o Sapo, quando são sapos, ficam no jantar. Não, não — ela disse sério quando moveu os dedos em negação. — Leve o irmão Liam para um lugar aonde vocês possam ver as estrelas. Olha, titio! O céu está bonito e o Ray e a Evangelina, estão brilhando ali, como no filme da princesa e o Sapo.
Ela apontou para cima sorrindo.
Eu sabia que crianças — por mais ingênuas que pareçam — sabem como fazer grandes coisas, movidas pelas imaginações que possuem. Eu admiro isso nelas, admiro saber que foi uma. A verdade sobre ser adulto, é que nos permitimos tornarmos maduros e esquecemos a criança dentro de nós e isso nos faz perder todo o encanto da vida. O segredo é nunca deixar essas criança morrer dentro de nós e nem fora.
Sorri para Rubby quando ela terminava de falar.
— Você é muito esperta, sabia?
— Eu sei. — eu rir. — Obrigado!
— De nada, princesa Rubby.
— Obrigado, príncipe Alladyn. — piscou para mim, imitando a forma como Harry fazia.
Ficamos algum tempo na praça, sem querer Rubby derramou um pouco do sorvete no vestido, enquanto eu tentava tirar a mancha, conversamos sobre como Louis tentaria matar à nós dois por estragar sua roupa aquele dia; por mais que eu tenha tentado, fez tudo piorar. Então eu comprei um Cardigã para Rubby, assim daria para se desfazer do estrago que deixei na sua roupa.
Depois fomos comprar um buquê de orquídeas amarelas para Liam, afinal acabamos nos atrasando um pouco — Harry não parava de me mandar mensagem — e em seguida voltamos para a galeria. Acabei comprando um livro de pintura para Rubby com alguns lápis de cor, para que ela não ficasse entediada. Passamos pela muvuca de fotógrafos e adentramos a galeria, um pouco mais cheia do que antes. Segurando a mãozinha de Rubby, caminhamos em direção ao Harry que estava sério ouvindo o Louis brigar com ele.
Oops!
— Chegamos, Louis não precisa matar o Harry! — Falei assim que Rubby e eu paramos de frente para eles.
Tomilinson-Styles me fita com o olhar semicerrado.
— Aonde os dois estavam? — indaga, vindo para perto de Rubby.
— Em um encontro, mas não contem para o Liam que ele estava sendo traído pela irmã. — disse com todo o ar da graça. — Não é, Rubby?
— Sim. — ela da uma risadinha. — Ainda ganhei um livro de pintar, olha papai! — balança o mesmo na frente de Louis.
Ele me encara mais uma vez, como se fosse arrancar minha cabeça e voltou-se para a menina pulante ao seu lado.
— Que maravilhoso, filha! — ele pega a mesma no colo e a senta na cadeira perto da mesa, deixando as coisas para que Rubby começasse a pintar. — Vai se distrair e ser uma grande pintora, igual ao seu irmão.
— Eu vou mesmo.
Gostava dessa autoconfiança que a Rubby tinha de si mesma, tomara que ela não a perca quando estiver crescida.
— Demorou, hein! — Harry se aproxima de mim, desse modo, me vi dando um sorriso enquanto ele estava sério.
— Não foi porque quisemos.
— Acredito que não. — cruzou os braços, olhando para as pessoas que passavam na nossa frente.
— Relaxa, estamos aqui e não tem mais problema. — peguei uma taça de vinho da bandeja do garçom.
— Sei... E por que a Rubby voltou de cardigã?
— Tomamos sorvete e ela se sujou. O que é normal para uma criança se sujar.
— Você só pode estar de brincadeira com a minha cara. — Harry quase grita.
Passivamente, levei a taça nos lábios, degustando do sabor do vinho. Em seguida disse:
— Não, assim como temo ao Louis quando se transforma na fera. — apontei com o queixo na direção do mesmo que pintava com Rubby.
Harry relaxou os músculos tensionados do rosto e ombros.
— Liam veio saber de você. Mas como não estava, ele foi para uma das salas, olhar sua tela. — após ouvir isso, meu coração pulou inesperadamente.
— Com licença. — Ouvindo sua voz no som das caixas que estavam espalhadas.
Todas as atenções se voltaram para Liam em cima do palco improvisado, ele estava maravilhoso naquele terno que escolhemos a uns dias atrás, o sorriso não saia dos seus lábios; era tão puro que aquecia meu coração. Ele procurava a mim no meio da multidão, quando nossos olhares se encontram, ele abre mais o sorriso e me vejo piscando para ele.
Liam, é lindo demais!
— Boa noite à todos! — disse ele, mantendo o olhar fixo no meu. Quando em coro respondemos “boa noite”, ele continuou — Estou agradecido por todos estarem aqui! Essa noite é mais do que especial na minha vida, quem me conhece sabe muito bem disso. Prometo ser curto no meu discurso para que continuem a apreciar as obras aqui. — Liam fechou os olhos e os abriu, sem tirar seu sorriso do rosto. — Há meses atrás, eu não acreditava que poderia estar aqui, eu não acreditava mais em mim. Mas eu tinha um... — encarou ao Louis e seus olhos se enchem — ...pai, que jogava todas as cartas, apostando no meu talento quando me neguei. É bom estar aqui e ver que você, Louis, não errou nisso. E obrigado! — falou e ouvi Louis dizendo “De nada”. — Então, eu vivo com esse pai e mais um cara que ama ele e sua filha. — Voltou-se para Harry e Rubby. — Vocês me deram o carinho, amor e inspiração de viver uma família de verdade, não importa o que eu fizesse, vocês estavam lá e vão estar sempre. Obrigado por estarem comigo! — ele deixou as lágrimas escorrerem. E dessa vez me encarou. — Encontrei o amor, em tão pouco tempo do que havia o perdido, estava na absoluta escuridão quando Zayn, entrou na minha vida e me mostrou que posso amar a arte como quanto amar alguém. Passei um tempo perdido no meu espaço de tempo ao longo dos anos que não enxergava nada com clareza. Mas agora tudo mudou. E eu tenho você e eu te amo, tosco. — ele fungou e tudo que queria era arrancá-lo daquele palco e tomá-lo em meus braços, mas me segurei por aquele era seu momento. Sorri e mandei um beijo no ar para ele. Estava orgulhoso do que Liam havia se tornado. — Molly, minha falecida irmã, estaria orgulhosa de me ver aqui em cima e Bernard, meu grande amigo que também faleceu, sentiria o mesmo. Eu sou grato porque tenho de certa forma ambos comigo, fazendo parte de mim e vivos. Obrigado a todos vocês que estão aqui, a minha família, amigos e namorado. Tudo isso é mérito de vocês também! Obrigado e apreciem esse grande dia!
Aplaudimos Liam, que desceu do palco secando as lágrimas do canto dos olhos. Louis estava emocionado e sorria.
Quando Liam veio até nós, fora envolvido pelos braços de Harry que lhe dizia estar feliz por tudo o que Liam estava fazendo para si mesmo na sua vida. Ele não era o único.
— Você... Com esse discurso, é pra acabar comigo não é? — Louis fazia um carinho no seu rosto e sorria. — Você ainda vai crescer Liam, muito mais na sua vida e eu tenho orgulho de você, desde do dia que aprendeu a superar as amarguras da sua vida.
— Obrigado, por estar sempre aqui. — Liam enterrou o rosto no pescoço de Louis e logo afastam-se.
Ele vai até a pequena Rubby, que balançava os pés para frente e para trás, esticando os braços para um abraço e ele assim a deu. Apertando seu corpinho e arrancando uma risada gostosa de Rubby. Impossível foi não rir junto.
— Agora você vau ficar famoso! — ela bate palma. — Sempre foi pra mim, irmão bobão. — apertou o nariz de Liam.
— Sério? Então eu sempre tive uma fã número um?
— Sim. Euzinha!
— Ainda bem que é você, porque se fosse outra seria incapaz de aceitar. — ele brinca dando uma risada. — Estou gostando da festa?
Rubby enrugou o nariz e fez uma careta.
— No, desculpa irmão Liam, mas festa de adulto é muito chata.
— Eu imaginava mas logo ela vai acabar. — Sorriu para a mesma.
— Não tem problema, o tio Zayn comprou um caderno de desenho para mim e me deu sorvete de chocolate, mas acabamos sujando o meu vestido e ele que comprar essa blusa grandona pra tampar a mancha. — sussurrou Rubby, mas alto demais para um sussurro.
Louis arregala os olhos e vai até a filha, esboçando a mancha na roupa da Rubby, em seguida faltou acertar o que via na sua frente, em mim. Apenas dei de ombros.
— Vocês dois estavam de cumplicidade, não é?
— Você acha que eu ajo sozinho, está enganado! — Pisquei para Louis e recebi seu olhar mortal.
— Foi sem querer papai... — Rubby se explicava, quando Liam ria e vinha na minha direção.
Mordi os lábios e observei seu andar, assim como modo das suas bochechas ficarem vermelhas após ele perceber meu olhar sob seu corpo.
— Está pedindo para ser morto, não é? — Ele refere-se ao Louis.
— Ele vai me perdoar. — pisquei despreocupado e estiquei o buquê para Liam. — Rubby e eu escolhemos. Confesso que mais ela do que eu, já que ela dizia que você ia ter que ficar com flores diferentes. Aceitei, porque senão ia lidar com a Louis 2, furiosa.
Rimos e Liam aspirou o perfume da flor.
— Amei, são lindas! — me fitou e eu o puxei para mais perto dando um beijo discreto nos seus lábios. — Ei, quero te mostrar uma coisa, pode me acompanhar?
— Hum... Gosto das suas surpresas. — sorri com malicia, apertando meus dedos no seu quadril.
— Safado. — Liam rir e interlaça nossos dedos.
Xxx
Entramos na sala de Louis, aonde havia uma tela sendo coberta por um pano, fiquei curioso quando Liam disse para que eu ficasse parado aonde estava e foi até ela mantendo o sorriso e as flores em um canto.
— Depois daquele dia, que você esteve comigo na sua casa, esperei você pegar no sono e fui até seu ateliê e peguei uma das suas telas inacabadas e complementei. E me desculpe por entrar assim e pegar uma coisa que não era minha, mas — respirou fundo, em seguida umedeceu os lábios. — É melhor que veja por si só.
O pano caiu suavemente, e eu fiquei estático, encarando a enorme tela com um esboço totalmente mórbido, a tristeza do pincel traçado na tela, que circulava em várias formas, aonde metade do meu rosto era esboço no P&B, ao lado, estava parte do corpo de Liam, virado de costas, o queixo em cima do ombro; ele carregava uma flor e as pétalas dela caiam sobre meu rosto pintado e ele havia pintado meus olhos de dourado. É uma das telas mais lindas que poderia ver na minha frente.
Meu ar faltou, intercalava meu olhar entre o Liam e a tela, pois ele transformou algo grandioso e triste, em grandioso e bonito. Andei lentamente até ele, sem esboçar muito a minha reação.
— Está horrível?! — ele abraçou o corpo e se encolheu. — Eu sabia, desculpa deve estar com raiva de mim por estragar sua obra, achei que seria legal mostra pra você que... Eu entendi aquela noite no meu quarto, temos que por mais emoção nas obras e nós dentro dela, achei que... — Liam me encarava perdido. — Zayn, fala alguma coisa e não meu deixa aflito, por favor!
Toquei no seu rosto e deslizei a palma pela sua nuca e o puxei para mais perto de mim, juntando seus lábios com os meus. Liam soltou um grunhido surpreso e logo foi relaxando o corpo nos meus braços, aonde suas mãos passaram a me segurar pelos ombros. Movimentos lentos saíram dos nossos lábios e arrancavam nosso ar, mas não pretendíamos parar, aquele era nosso momento e sstava coberto por emoção e devoção amorosa que permitimos sentir um pelo outro.
Amo Liam, com todas as chamas em brasa expelindo-se pelos ares, as razões para mim estar sentindo essas coisas boas; fora porque Liam fez isso com cada toque e momentos vividos por nós, eu o amo tanto que uma falha que cometo, é como uma chicotada nas minhas costas.
Jamais quero ter que fazer o Liam sofrer, ele já teve seu tormento por longos anos da sua vida, Liam merece a felicidade e tranquilidade, eu quero dar isso a ele. Porque eu quero protegê-lo do mau, quero ser o escudo que ele não tinha para se livrar das espadas que o cortavam. Agora estou em vida e dela não pretendo sair tão cedo.
O que a vida tem de peculiar, ela tem de nos fazer estar curiosos para saber despertar o peculiar. Isso é o que o ser humano faz, até sentir e desfrutar desse momento novo. E aos poucos estava sabendo saborear a fruta lentamente para que conheça o interior dela e depois vou conhecendo mais. E isso é tudo o que deve ser explicado de mim.
Nossos corpos cambalearam pela sala de vidro do Louis e era provável que algumas pessoas estivessem nos encarando. Mas eu realmente não estava me importando.
Eu só parei, porque estava sem ar e respirava ofegante, da mesma forma que Liam. Sorri, mantendo as minhas mãos aonde Liam pudesse ver e dei um selinho nos seus lábios.
— Eu amei essa pintura, única e genuinamente, sua.
— Nossa. — ele me corrigiu e eu sorri.
— Nossa pintura. — Sussurrei. — Você foi capaz de misturar sentimentos em uma só imagem, tais que se completam com melancolia e anseios de um vida farta. Eles viraram uma obra só. Com um nome que não sei como poderia ser mas ela 3stá aprovada para ficar na parede da minha casa.
— Mas...
— Shii! — coloquei os dedos nos seus lábios. — Quero mesmo fazer isso.
Com o rosto corado, Liam sorri timidamente e fechando os olhos, daquele modo fofo que acaba com meu eu interno....
— Você é doido, sabia?
— Sempre soube, mas como se trata do quadro, sou possessivo com certas coisas que sei que são feitas para mim. — traço meus dedos pela sobrancelha.
Liam enterrou o rosto no meu peito e abraçou mais a minha cintura.
— Obrigado por fazer a minha vida ser importante ainda mais. — recebo um beijo no queixo.
— Obrigado por existir, Lee. — passei os dedos no seu ombro. — Mas a noite ainda não acabou, ainda tenho um plano final para nós dois.
Sorrindo, Liam ergue o olhar para me fitar e morde os lábios.
— O que está planejando, sr. Malik?
— Aguarde... — voltei a beijá-lo.
Xxx
Depois da festa e Liam vender 99℅ das suas obras, deixamos o local junto, dirigi e passei em uma lanchonete, pedi para colocarem cachorro quente e fui para a minha casa. Guiei Liam pelas escadas, até estarmos no terraço com as estrelas sobre nossas cabeças. Eu havia dispensado os funcionários para ficar somente com Liam.
Abri a taça de vinho e coloquei ele dentro, assim como desdobrava o papel do cachorro-quente para comermos.
— Hoje não teremos a culinária estranha do Zayn?!
Fiz careta, ao meu juntar a ele no sofá que havia posto.
— Não tenho culinária estranha.
— Hambúrguer e Chocolate quente, não é estranho? — refutou-me, com um sorriso provocador.
— Não é estranho, apenas peculiar. Mas bom, e você gostou aquela vez que eu te dei. Sem essa!
Liam gargalhou mas a concordou com um aceno.
Soltei um suspiro, mantendo o meu olhar no céu sobre nossas cabeças, Rubby havia acertado em relação à termos como paisagem o céu dessa noite tão estrelada. Eu não sabia como usar certas palavras atrás então, mas estava gostando de estar com o Liam, vivendo cada instante ao seu lado. Meu coração propagou batimentos acelerados que parecia estar em uma corrida, eu desejei aquele momento para toda a minha vida. Somente Liam, pertencendo nela e não preciso de mais nada e nem ninguém.
Tombei minha cabeça para o lado, deitando minha cabeça por cima do ombro e suspirei.
— O céu está lindo, hoje! — Liam apontou para as estrelas, ingerindo o vinho na boca.
Sorri, estudando o seu rosto por um momento, admirado por ele ser o cara todo perfeito. Liam virou a cabeça deixando a concentração dele voltada para mim e logo foi ficando vermelho.
— O quê? — deu uma risada envergonhada.
— Gosto da beleza que você emana. — disse naturalmente.
— Por céus, Zee. — Liam negava com a cabeça colocando a mão no rosto, tapando parte dele. — Mas... Obrigado. — sorriu agradecido. — E você é um homão, daqueles que sabem como deixar o namorado sem graça.
— É um dos meus hobbies, obrigado. — Ergui a taça para cima.
Liam mordeu os lábios, comecei a perceber que ele fez muito aquilo, no dia de hoje. Gostava do modo como seus lábios inchavam a cada mordida que ele dava.
— Você sabe alguma coisa sobre as estrelas? — perguntou-me, olhando para cima.
Seguir seu olhar e coloquei a taça de canto.
— Não sei muito. Mas posso te contar algo sobre uma delas, ouvia do meu pai quando era pequeno. — suspirei e vi que o silêncio de Liam era minha deixa para prosseguir. — Muito bem... Veja! — apontei para as estrelas ao norte e sul, que formavam o desenho de um leão. — Na mitologia grega há dois mitos comumente utilizados para designar a origem desta constelação. O primeiro faz referência a deusa da agricultura e das estações Deméter, a qual tivera sua filha Perséfone raptada por Hades, deus do inferno e dos mortos. Hades era irmão de Deméter, logo raptou sua sobrinha para que essa se tornasse sua esposa. Desolada com tal acontecimento, Deméter entrou em profundo pranto e trouxe o inverno ao mundo, para apaziguar tal lamento, Zeus fizera um trato com o irmão. Assim, durante três meses do ano, Perséfone ficaria no inferno com seu marido, e o restante do ano com sua mãe no Olimpo. Em alguns períodos do ano, a constelação de Virgem fica fracamente visível no céu, assim os gregos antigos diziam que Perséfone estava naquele momento com seu marido. Não obstante os antigos romanos, consideravam também que a constelação personificasse Ceres(Deméter). A segunda versão diz respeito a Astreia, deusa da justiça, filha de Têmis e Zeus. Têmis é a deusa da justiça, da ética e da moral, entretanto, sua filha herdou essas qualidades, e assim decidiu viver entre os mortais a fim de disseminá-las, mas como não conseguiu fazer isso, devido ao repudio dos homens, retirou-se em exílio para o céu. Astreia, as vezes é representada segurando uma balança, símbolo da justiça.
— É sobre meu signo, pelo que vejo. — Liam juntou as mãos. — É interessante, a gente não liga muito pra essas coisas, mas tem um quê de curiosidade de saber mais sobre o que é. Gosto de toda essa “magia” por trás de uma realidade não vista. — Ele sorri e senta-se cruzando as pernas. — E sobre o signo de capricórnio, como é a constelação com a cabra Almatéia a qual amamentou Zeus em sua infância enquanto vivia em Creta, escondido de seu pai Cronos, o qual havia devorado seus outros filhos por temer ser destronado por um destes. No entanto, algumas versões do mito diz que Zeus teria transformado a cabra em uma cornucópia (vaso em forma de chifre), daí a constelação parecer com um bode com o corpo de peixe ou com o corpo contorcido.
— Uau, acho que agora quero ser astrônomo. — Liam constatou balançando a cabeça.
Rir do seu comentário.
— Você pode ser o que quiser! — sorri.
— Sei disso, mas — Liam deixou a taça de lado e sentou-se no meu colo. — por enquanto, estou nas hipóteses, quero viver cada momento sendo motivado por coisas que amo.
Sorri, abraçando sua cintura e aspirando seu perfume.
— E o que você ama?
— Hum... Amo muitas coisas. — ele abre as pernas, se encaixando entre meu membro — Contudo, amo mais você e seus toques.
— Oh!
Seguro seu rosto, passando o polegar nos seus lábios e junto nossos lábios, deixando em uma única sincronia. Os dele é tão quente e macio, transmitia a doçura e me levava a um espaço de tempo que não existia no real. Meus dedos formigavam a medida que os passava pelo corpo de Liam. Estou perdido não somente nos seus beijos, mas em como ele move seu corpo junto ao meu e atiçava meu membro se excitava por debaixo da calça e era apertado pela box.
Deixei com quem suas pernas estivessem envolta do meu quadril. Levantei com as mãos apoiando as coxas grossas dele e caminhei pelo terraço, indo ao elevador que havia ali.
Ouvia seus gemidos e a respiração ofegante, mas não pensamos em nos desvencilhar.
Empurrou suas costas contra a parte gélida do elevador, erguendo seus braços para cima e os prendendo para que somente eu estivesse no controle. Desci meus lábios pela sua nuca e suguei cada extensão da sua pele. Soltando estalos quando a soltava.
Minhas mãos entraram dentro da sua calça e encontraram seu membro duro por debaixo da box, massageei fazendo com que Liam jogasse a cabeça para trás e puxasse alguns fios do meu cabelo. Era vital seus lábios estarem entreabertos e chamando pelo meu nome. De certa forma aquilo fazia a energia do meu corpo passava por cada parte das minhas veias.
Liam soltou uma risada quando perdi o compasso das mãos no seu membro, eu para me vingar, apertei-o entre meus dedos e o fez arfar.
O desci do meu colo e quando a porta se abriu, levei Liam até o cômodo mais próximo de nós...
— A Cozinha? — indagou com um sorriso safado nos olhos.
— Estamos sozinhos. — O coloquei em cima da bancada, abrindo a sua perna e me encaixando naquele meio.
Liam segurou o meu rosto, enquanto eu ia desabotoando seu paletó, meus dedos se perdiam por alguns segundos dificultando a mim para despir Liam, de certa forma eu estava ficando puto com aquilo. Sei que havíamos alugado mas eu não podia enrolar mais, as minhas necessidades falavam mais alto. Rasguei a parte de cima do seu terno e antes que ele viesse com protesto, deitei seu corpo na bancada, e suguei seu mamilo.
— Hum... — soltou um gemido.
Deixei correr meus dedos livres pelo seu umbigo; subindo-o e descendo quando fazia o ato libertino pelo seu mamilo. Fiz um contorno com a língua no seu peitoral e fui mordiscando cada parte torácica de Liam.
— Gostoso! — sussurrei, a medida que ele gemia.
Tirei minha boca do seu corpo e sorri, após ver seu rosto agoniado. Olhei para sua calça social, vendo-a desabotoada e esboçando seu membro duro. Estava babando, porque sabia como era o tamanho daquele volume que Liam carregava entre as pernas. Fui puxando lentamente sua calça até o calcanhar juntamente com a box.
A glande rosada me fez salivar, larguei suas vestes no chão e puxei seu corpo para mais abaixo, de modo que eu pudesse encarar melhor seu membro excitado. Segurei seu quadril e Liam escolheu as pernas se retraindo, coloquei suas pernas em cima do meu ombro, apalpei o suficiente a sua nádega e dei um tapa.
— Oh!
— Vou acabar com você! — rosnei, segurando seu pau.
— Me mostre do que é capaz essa noite, idiota! — Liam sorri.
Sorri, vendo o quão ele estava malicioso aqueles últimos tempos. Suguei seu membro para dentro da minha boca, saboreando toda sua extensão que me fazia subir e descer com a cabeça.
— Zayn... Zayn...
Ouvi-lo gemer meu nome, maltratou ainda mais meu membro, que apertou na calça e me fez gemer abafado. Aumentei os movimentos com a boca, contraindo os músculos da minha mão na sua bunda. Deixei tapas fortes, que o fizeram me xingar de vários nomes baixos. Entalava seu membro da na minha garganta, tossia e continuava com o ato. Queria provocar um êxtase em Liam, que ele sujasse toda aquela cozinha e a mim. Cada tempo que passava, aumentava a velocidade com a cabeça, Liam me ajudava após segurá-la e a controlar meus movimentos. Olhei dentro dos seus olhos, esperando que ele dissesse tais palavras “mágicas”:
— Oh eu vou gozar!
Touché!
Desvencilho meus lábios do seu membro, o deixando confuso e tudo que fiz, foi juntar nossos lábios e o virar de costas.
— De quatro! — ordenei.
— Sim, daddy.
Sorri e deu outro tapa da sua bunda avermelhada. Liam inclinou-a ainda mais do que estava.
— Fique quieto, que eu já volto.
Desapareci da cozinha, tirando meu terno no meu do caminho, entrei no quarto que ficava de baixo da escada. Abri a gaveta da cômoda e tirei um plug, Camisinha e lubrificante de lá. Voltei para a cozinha, aonde Liam continua na mesma posição, eu estava somente de box mas pretendia tirá-la logo.
— Vou brincar um pouco com você babe. — avisei, abrindo a porta do lubrificante e colocando na sua entrada.
Liam se retraiu um pouco mais e gemeu, aquele som foi música para os meus ouvidos. Me aproximei do seu quadril e mordisquei juntamente com um chupão. Com o plug nas mãos, o distrair com o ato e sem aviso, coloquei na sua entrada.
— Oh merda! — jogou a cabeça para trás.
Deixei o plug atingir o máximo da próstata de Liam e me afastei, despindo-me por completo e subindo na bancada de mármore, segurei o rosto suado de Liam entre meus dedos e juntei nossos lábios. A ponta deles faziam um carinho nos pelinhos da sua barba que crescia. Liam desvencilhou nossos lábios para poder gemer e rebolar, vi suas mãos descendo para seu membro, mas a segurei, impedindo de se masturbar.
Liam fez um beicinho e choramingou.
— Calma, amor...
— Cala a boca!
Dei uma risada, que o enfureceu ainda mais.
Rocei mais nossos corpos suados um no outro, fazendo com que nossos membros friccionassem e arrancasse gemido de ambos. Abri as minhas pernas e deixei que Louis rebolasse e com esse ato, movesse nossos membros excitados. Prendia seus pulsos junto a mim e procurei seus lábios para me saciar aquele prazer que me enlouquecia e nos deixava cada vez mais insanos.
Com a mão direita prendi as mãos de Liam para que ele não se tocasse e com a esquerda, apertei mais o plug na sua bunda.
— Porra! — Liam ofegou.
Comecei a rodar o plug na sua entrada e ele rebolou ainda mais. As gostas de suor caia no seu rosto e escorria pelo seu corpo. Liam estava querendo se tocar, gozar como louco, mais ainda não era o momento. Aprofundei mais o plug na sua entrada e ele chamou meu nome insanamente.
Quando ele bambeou com as pernas, retirei o plug da sua entrada e tateei a mesa, puxando o pacote de camisinha, coloquei e passei os dedos na sua entrada, colocando-o a fundo. Fui descendo por debaixo do seu corpo e arranhando seu tanquinho, para provocá-lo mais, suguei seu membro e voltei ao meu trajeto.
Liam se movimentou, quando eu fico de joelhos, segurando seu quadril deitei parte do meu corpo sobre suas costas. Deixei meus lábios roçarem no lóbulo da sua orelha e sussurrei:
— Quer que eu entre em você?
Vi os seus pelos se arrepiarem e ele tremer.
— Acabe com a minha agonia. — implorou.
Abri mais sua entrada, puxando suas nádegas para o lado e suguei um pouco mais dela para minha boca. Segurando meu membro, entrei dentro de Liam, estocando coloco precisão na sua bunda, alcançando os limite da sua próstata. Ele se dificultava quando seu corpo bambeava mas eu não parei, estava me segurando e meu membro queria liberdade. Estava perdido, fodendo Liam de quatro na bancada da cozinha.
Ele é chama de toda aquela relação, acende o fósforo sobre meu corpo coberto pode álcool e deixa o incendiar. Tomo o controle, mas quem realmente era Liam.
Mantendo-me ainda dentro dele, me sentei e fiz com que ele fizesse o mesmo, batendo suas costas contra o meu peito, ele abriu as pernas e cavalgou em mim. Para acabar com a sua tortura, segurei firme seu membro que latejava e doía. Comecei a masturbar Liam a medida que ele quicava no meu pau.
— Oh! Zayn... Oh merda! — ele virou a cabeça para o lado, procurando meus lábios e iniciamos um beijo ardente.
Assim como eu, ele não parou, seu pré-gozo estava pela minha mão, eu sabia que era hora do seu ápice, que ele jorraria pois havia segurado por muito tempo. Mordi seu ombro quando Liam rebolou fodidamente no meu pau. Eu sabia o que estava por vir adiante.
Liam gozou em toda cozinha, chamando o meu nome, eu não poderia estar mais satisfeito e pronto para mais rodadas aquela noite. Ela era só nossa e meu corpo estava em chamas.
Xxx
Dois anos depois
Casa de Campo
O sol estava fraco aquela tarde de Maio, meus dedos pressionavam a garrafa de cerveja no limite. Meu olhar passava do horizonte para as árvores que balançavam no ritmo e sopro do vento. Dos meus lábios, soprei a fumaça do meu cigarro.
— Saia! — gritou Jane quando Niall tentava a jogar dentro do lago.
Não era possível que aqueles dois não tenham maturidade para agirem como adultos. Se bem que vindo do Niall, a gente não espera tanto amadurecimento assim, mas gosto da energia e do seu astral para lidar com as coisas e situações da vida. E se eu pudesse pediria emprestado para ele. Afinal, não sou um cara muito bem humorado. Jane era a mulher dócil que gostava de se divertir com pouca coisa, cultivava junto a si o respeito que uma mulher deve receber e dar ao próximo, ela era dedicada e ia se casar, com Dilan — um diretor de uma escola e também um dos membros da ONG de violência contra a mulher. Acho legal ambos e toda essa temática que os fazem um só. Mas no fundo, sempre achei que Niall e Jane ficariam junto, me surpreendi ao ver que Niall não estava procurando alguém para namorar, no momento ele quer curtir sua vida. E pensa sim, nesse alguém futuramente ao seu lado, alguém que o faça feliz e que dure até seu último suspiro. Porque segundo Niall: “Não quero me apaixonar por alguém que não vai ficar comigo parabéns resto da minha vida, eu quero amar e receber esse amor, saber que será essa pessoa é certa”.
Não discordo do seu pensamento, ele está certo.
Passamos tempo procurando alguém para preencher aquela carência no nosso coração, que quando começamos a encadear um caminho, acabamos tropeçando nos próprios pés e caindo de cara, pois aquela pessoa era passageira e insistimos ainda mais para ter alguém, porque estar sozinho é ruim! Procuramos pelo amor e erramos por ele, esquecemos que para ter o amor, ele em que vir até nós até que possamos dar o primeiro passo a ele.
Como aconteceu com Harry e Louis, de repente quando estavam querendo se matar, estavam amando sem saber. O amor tem suas peculiaridades para nos fazer sentir sua paixão. Ele falha mas procura concertar. A verdade é que ele tem que vir até nós, apenas temos que conter essa pressa em querer que tudo aconteça logo, todos vão ter ser tempo para amar. E se não é agora, quando realmente for pra ser, será com aquela pessoa que não sairá da sua vida.
— Harry, pare de maliciar tudo. — Louis rolava os olhos, sentando-se no colo do seu marido e tomando um gole da sua bebida. — Mas quem sabe essa noite, tenhamos nosso tempo.
— Não podemos esquecer do garoto que anda muito grudado em Rubby, não quero nenhum gavião em cima da minha filha! — Harry passava a mão ao redor da cintura de Louis.
— Harry, nossa filha vai ter que namorar um dia.
— Quando eu morrer, quem sabe.
Louis rolou os olhos.
— Rubby ainda tem oito anos, amor, e Stan, tem sete anos e é nosso vizinho. Pelo amor de Deus, pare de ser um pai chato e ciumento. — Meu amigo recebe um tapa no ombro de Louis.
— Ai Lou! Doeu porra! — gemeu Styles.
— Vai doer outra coisa se você não parar com esse ciúme besta.
— Ciúme de pai. — corrige Louis.
Uma carranca se forma no rosto do menor, de certa forma, fazendo repensar nos seus atos.
— Mas agora, se não for pedir muito... Pode me beijar? — com a voz rouca, ele morde o canto dos lábios.
Claramente, ia rolar um pornô Larry que eu não iria ver.
Girei meu calcanhar e caminhei pela mata, ouvindo vozes familiares rindo. Passei por alguns arbustos e desviei de alguns galhos para poder me aproximar da árvore aonde tinha uma corda amarrada que também se ligava a um pneu, uma garota de cabelos meio loiros com uma franja no rosto, balançava e era empurrada pelo irmão mais velho, cujo me atraía o olhar e fazia meu coração acelerar.
Rubby levava os pés para frente e trás, ria cada vez que alcançava o alto e voltada bagunçando o cabelo. Liam fazia o mesmo, quando a impulsionava a ir para o limite daquele balançar.
Joguei meu cabelo para trás e fiquei os observando de longe. Não demorou muito para que eu fosse notado pelos dois e as risadas cessassem como um todo. Liam deixou um brilho nos olhos direcionados a mim e eu acenei para ele e sua irmã.
— Oi! — disse, quando dei meus passos para perto de ambos.
— Oi! — respondi.
Rubby deu um pulo com o balanço em movimento. Que se Louis estivesse vendo, teria um ataque cardíaco.
— Viu Tio? — Ela coloca uma mecha de cabelo, atrás da orelha.
— Vi sim, dá pra ser ginasta! — comentei, passando o braço na cintura de Liam e trazendo o seu corpo para perto.
— Vou falar isso pro papai Louis, quero ver ele inventar desculpas! — Rubby foi juntando seus sapatos. — Podem se beijar, que eu não vou ficar vendo essa coisa nojenta!
Rimos quando a garotinha saiu correndo na mesma direção aos pais. Me virei para Liam com um olhar malicioso:
— Sabe... — Segurei seu rosto — Rubby não está errada, podemos nos beijar agora.
— E por que ainda não fez isso? — Liam passou os braços ao redor do meu pescoço.
Joguei a cabeça para trás e juntei nossos lábios, transformando um beijo calmo, entre nós e quente ao mesmo tempo. Gosto como ele move os seus lábios junto aos meus e como se entrega quando explora dentro da minha boca com a língua. Eu amo a cada dia mais Liam James Payne Styles.
— Você está feliz? — Pergunto passando os dedos no seu rosto.
Ele abre um sorriso, olhando dentro dos meus olhos.
— Eu sou a pessoa mais feliz, e você?
— Sou o cara mais sortudo e feliz desse mundo. — rodopiei seu corpo pelo ar e ele gargalhou apertando seus braços ao redor da minha nuca para não cair.
— Ahhh eu te amoooo, Zayn Malik!
Era tão bom ouvir sua voz gritar por felicidade, era bom ver Liam bem como ele sempre quis. E toda sua montanha foi movida e agora ele estava liberto para flutuar por onde quisesse.
— Eu te amoo, Liam Payne.
Deixei nossos corpos caírem e se sucumbirem nas folhas que ali estavam, eu olhei dentro dos seus olhos, visualizei a imagem na minha frente porque eu sabia que iria guardá-la por toda a minha vida, assim como iria seria esse rosto que veria por toda a minha vida. Porque Liam é o grande amor da minha vida e é ele o único da minha vida.
Talvez, todas as coisas que passamos não tenha sido totalmente um erro.
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