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A prova de Fogo

To atrasada!
Beijos hauahaja

——————— W R O N G ———————

Rubby estava assustada e eu tinha que manter tudo sob controle. Porque havia uma pessoa descontrolada, nos apontando uma arma, eu já vivenciei essa cena antes, parecia que eu estava condenado a viver essas coisas seguidas de outras e só pararia quando eu estivesse morto, porque não à outra explicação. Quando acho que está tudo bem, sou surpreendido pela minha realidade “adorável”. Nesse jogo de “sorte” ou “azar”, eu sou aquele que está no nível pior do que o próprio azar. 

Abracei a minha irmã com mais força, pois ela é tão nova e a culpa era minha caso Rubby ficasse com trauma. Eu sou problema, atrás de problemas, um peso e dor de cabeça para a vida e na vida das pessoas. 

Olhei para Miles, que balançava sua arma de fogo e faltava arrancar os fios do seu cabelo arrepiado. E eu nunca imaginaria que aquele cara simpático — que cheguei a ter uma queda e pensar em um relacionamento —, seria esse louco-doentio que não me deixaria em paz. 

Estou cansado dessas cenas estarem se repetindo na minha vida. Primeiro foi com os valentões com o Bernard, depois o assassino de Molly, não quero que Rubby seja a terceira a morrer por minha causa. Eu não me perdoaria. 

— Por que não pode me deixar em paz? Qual é o seu problema? — olho para Miles, com os olhos cheios. 

Ele gargalhou, dando um passo a frente e seu ato me fez se encolher no meu canto. 

— O problema é você, somente você e sua porra de existência, Liam James Payne... Styles, não é?! — balançou a arma no ar — Conseguiu a porra de uma família para te aturar, não é mesmo? E agora eu estou fodido, se não acabar com você essa noite... — Miles aperta os fios do cabelo — Você deveria ter ficado comigo, assim não teríamos que passar por isso! 

— Do que você está falando? 

— PORRA! — ele chutou meus quadros. 

Rubby soltou um grito desesperado e eu a apertei mais contra mim. 

— Vocês vão morrer essa noite, então por que não? — com os olhos vermelhos, Miles me encarou. 

Talvez se eu entrar no seu jogo, ele não saia quebrando o resto das coisas e não assuste mais a Rubby. 

— Por que não. — comentei, mantendo a voz firme. 

Miles balançou a cabeça, se sentando na nossa frente. Fui um pouco mais para trás, mantendo minhas mãos no corpo da Rubby. 

— Já nos vimos antes. Eu sei que você sabe, aquela noite deixou as coisas claras para você, não é suicida? 

Engoli em seco. 

— Por quê? — minha garganta estava seca o bastante para doer quando a saliva passou por ela. 

— Me mandaram matar você, mas acabei errando o alvo. 

Tantas pessoas que eu passei a conhecer nessa vida, tantas que me odeiam com unhas e dentes, procurei na minha mente quem poderia ter mandado fazer essa barbaridades comigo e acabar afetando as pessoas que eu amo. Teria de ser alguém frio o suficiente para fazer tal ato. Alguém que... 

Não

Meu rosto ficará pálido, eu não sabia que seria tão abalado por essa notícia dessa forma como estava sendo agora. Deixei meus lábios entreabertos e o encarei incrédulo. 

— Rayven! — Tossi para não engasgar mais com as minhas palavras. 

Miles rir, balançando a arma na nossa direção. 

— Vou contar uma historinha para você e a vadiazinha aí. — Ele puxou a cadeira se sentando na nossa frente com a arma apontada bem para o meu peito. 

De canto de olho, visualizei meu celular jogado, aonde vi a goto de Zayn, meu coração acelerou e minha respiração ficou descompensada pois eu sei que ao terceiro toque se eu não atender, ele ia ficar insistindo, Zayn sabe aonde fica o gazebo, ele podia nos salvar dessa, eu precisava ganhar tempo, tinha que distrair o Miles. 

— Fale. — engolhi as pernas, mantendo as minhas mãos em volta de Rubby. 

Ele mexeu no seu pincerg, fitando meus lábios e olhar maníaco passou a me encarar olho a olho. 

— Você deve saber que sua madrasta nunca gostou de você, pois é um filho de uma prostituta morta.... — Assenti com a cabeça, lembrando que eu tinha uma câmera pequena perto da poltrona que estava ao meu lado. Segurando Rubby e em momentos de distração do Miles, cujo olhava para cima e meus quadros, me arrastando até o armarinho pequeno que estava com a câmera embaixo dos livros sobre artes. — Ela estava com ódio de você, por entrar na vida de ambos e sempre querer uma atenção que nunca iria ter. Juro que senti pena quando ouvia os relatos dela. 

— Eu suspenso qualquer tipo de pena ou outro sentimento vindo de você. — rosnei, mostrando o meu mais natural tom de desafio. 

— Mas é de se dar pena, garoto. Ser o rejeitado e não amado da família. Deve ser horrível! — ele me encarou com o olhar zombeteiro. 

— Dispenso os lamentos, pode continuando sua história. 

— Até porquê você já sabe a desgraça de vida que tem. 

Me segurei para não xingar aquele idiota, mas respeitei Rubby que choramingava no meu peito. Miles encostou as costas na cadeira, puxando a perna para ficar no formato de 4. 

— Então, quando você ousou sair com Molly, enfrentando as autoridades da sua madrasta, foi que ela me ligou para atender meus serviços e tudo o que ela quis era garantir que não teria que olhar para sua cara na volta. Porque ela sabia que Molly ia contar toda a verdade para você. Ela deixou que a garota ouvisse a conversa com o Jack. Queria dar o gostinho de ver você com cara de taxo quando soubesse que não é o filhinho “comum” do casal. — Miles tossiu olhando para o barulho que fez a janela. Foi quando me arrastei mais um pouco até a câmera, Rubby entendeu meu movimento e com as mãozinhas atrás de mim, puxou a câmera. Miles volta a nos encarar e forço as lágrimas a saírem do meu rosto. — Mas eu quis me divertir e mandei meu amigo ir brincar com a vagabunda da sua irmã....

— Você é doente! — Senti a câmera na minha mão e apertei o botão de ligar, Rubby me apertava para esconder o ato — minha irmãzinha era uma boa atriz —, finguei e a raiva que sentia era grande. — Por que tem que destruir vidas? Por que? 

— Vai ver que não sou assim, cordeirinho, matei sua irmã e não você. 

Absurdo

— Devo parabenizá-lo por isso? — Arqueei a sobrancelha e querendo dar um soco de direita no seu rosto. — Ela era a minha irmã, seu doente, mesmo que o alvo venha a ser ela, preferia que tivesse matado a mim. 

Miles levantou e Rubby foi escondendo a câmera que esconderia mais da sua mão dentro do sua blusa. 

— Eu salvei sua vida! — Ele ia ficando alterado. — E tudo o que eu desejava era seu amor, mas você é um ingrato. 

Sorri falsamente. 

— Eu nunca amaria um assassino, doente mental como você, tudo o que eu queria era poder dar uns, beijinhos em você. Acha mesmo que eu iria querer um relacionamento com — o encarei de cima à baixo — você. 

Dei um riso de deboche para que ele não encarasse meu celular que não parava de vibrar, tanto aparecendo a foto de Zayn, como o de Harry e Louis. Era tarde da noite e eu não voltara para casa. Miles ergueu os punhos, acertando com força o meu rosto, Rubby soluçou após um grito de pavor que dera. 

— Irmão, Liam.... — ela tentava me tocar, mas neguei com a cabeça, ela tinha que esconder nossa prova. 

— Vá para o sofá, garotinha, ou eu vou bater em você também. — Apontou para o móvel vermelho que ficava perto da pia, da qual eu costumava lavar as mãos depois de um trabalho. 

Rubby me encarou com medo, as lágrimas. Odiava o fato de que ela estava assistindo aquela cena, que ela estava vivendo com aquele trauma, e tudo era culpa minha. Porque tenho essa “sorte” de ter uma vida cheia de tormenta, acaba machucando quem eu amo. E se eu não tivesse vivo, talvez eu ninguém precisasse passar por esse tipo de informação, Molly não precisaria morrer, Bernard não precisaria morrer para me salvar e Rubby não precisaria sofrer com uma situação como aquela. Talvez Rayven esteja certa, minha existência sempre é um problema, eu venha ser um erro. 

Olhei para a minha irmã e assenti com a cabeça, mostrando que ela deveria fazer o que Miles pedia, que eu ia ficar bem. 

— Anda garota, você é surda? — gritou Miles. 

— Não grita com ela. 

— CALA A BOCA! — Levo uma coronhada das costas. 

Gemi de dor e vi Rubby levantando e abraçando o corpo para não poder deixar a câmera que estava escondida. Eu queria acabar com a raça de Miles, aquele desgraçado. 

— Agora você vai fazer o que estou mandado seu merda. — Ele puxa meus cabelos e soca meu estomago, me deixando sem ar. — Você vai levantar, jogar aquele galão de álcool nessa merda de lugar e depois eu vou incendiar essa merda e vamos dar uma volta até a mata, aonde eu vou dar um fim na sua vida e na da sua irmã. 

— Não, deixe a Rubby em paz! Ela não tem nada haver com isso, não tem nada haver com esse ódio. 

Recebi outro soco no estômago que me fez procurar por ar. 

— Não quero testemunhas, Payne! Você é idiota ou o quê? — ele segura o meu queixo apertando com força e mantém o rosto colado no meu. Tentei desviar mas ele estava com mais força que eu, colocando o cano da arma na minha cabeça. — Te dei uma chance mas você desperdiçou com aquele seu namoradinho de merda, agora, o jogo acabou pra você. E pra sua irmãzinha. E sabe por quê? — ele rir, forcando a mim a beijá-lo, de modo que mordi seus lábios para que ele se afastasse. Levo outro soco no maxilar. — Seu filho da puta! — Ele me levanta, passando o dedo no gatilho como se fosse atirar. — Levanta porra, e começa a fazer o que eu mandei. 

— Espero que você vá para o inferno, Miles! — cuspi uma jarda de sangue no chão.

— Eu vivo nele, Payne, todos os dias. — Piscou para mim. — Agora espalhe essa merda de álcool. 

Levantei em trôpegos, sentindo meu corpo latejando a medida que me movimentava, mantinha o olhar em Rubby que limpava as lágrimas que escorriam pelos seus olhos e desciam até o queixo. Minha irmãzinha, eu não podia deixar, ela eu ainda poderia fazer alguma coisa. 

— Por quê? — Abro a tampa do galão. — Por que não posso seguir a minha vida normalmente? 

Miles sorri. 

— Porque eu, não quero. Porque sua madrasta sempre quis te ver morto. Não parece óbvio? 

Touché! 

Olhei para Rubby de canto de olho e ela balançava a cabeça. Voltei-me para o Miles. 

— Espero que quando eu estiver morto, o Zayn e o Harry, juntamente com o Louis te encontrem e façam você sofrer. Porque a verdade sempre vem à tona, não importa quanto. — Cuspi as palavras em cima dele. 

— Já estarei muito longe, quando seu corpo estiver sendo devorado pelos vermes. Agora anda logo! 

Nada maia disse, eu tive sorte ao achar a câmera, eu não sabia como segurar a arma que Miles estava apontando para mim a medida que eu derramava o álcool sobre as minhas obras. Cortava-me pois eram meus trabalhos e eles iam desaparecer com as chamas do incêndio. Passaram-se horas e eu queria estar morto e não sabia porque aquilo se tornou obsessivo na minha mente. 

Eu achei que para mim, as esperanças estariam mortas, como eu mesmo estava internamente naquele momento. Afinal é minha culpa! 

Um facho de luz baixo entra no meu ponto de vista e dele vejo um carro preto, de modo que dele, saiu Zayn cujo o olhar logo encontra o meu e faz com que meu coração dispare. Deixei o galão tremer sob as minhas mães e Zayn arregalada os olhos provável que ele estivesse assim devido aos hematomas no meu rosto e o sangue que por ele fazia um percurso. 

— Olha quem chegou, o namorado! — Miles da um murro na minha costela e passa o braço no meu pescoço, colocando o cano na minha têmpora. — Vem pra cá, Garota! 

Rubby saiu do sofá e veio ao nosso encontro. 

De algum modo, as lágrimas saíram dos meus olhos, eu queria estar sob os braços do meu namorado.

— LIAM! — ele se aproxima da janela, batendo seus punhos na janela e quebrando em vários pedaços. — Solte eles seu desgraçado! 

— Não vai ter seu namorado, porque eu vou matá-lo junto com a irmãzinha. — Miles apertava o cano da arma na minha cabeça. — Querem se despedir? Eu ainda serei bonzinho. 

Fechei meus olhos, o soluço da Rubby estava me deixando com o coração na mão. Logo mais luzes aparecem e Harry saia do carro com o Louis. O grito de pânico do Louis ecoou por toda a redondeza. Harry estava nervoso mas procurou acalmar o meu tio/pai e se aproximou de nós. 

— MILES SOLTE MEUS FILHOS! — Harry bradava. — Veja a situação que está se colocando, pode recuar antes que seja tarde. 

— Não adianta, eu vou matar os dois e vocês irão chorar pela morte deles. 

— Papai! — Rubby tremia. 

— Meu amor, vai ficar tudo bem. — Louis tentava passar conforto a ela, em seguida olhou para mim. — Vai ficar tudo bem, OK? 

Derramei mais algumas lágrimas, eu não gosto de estar nessa situação. Não mesmo. 

— Vamos negociar, você quer dinheiro? Nós daremos uma boa quantia, o que quiser, mas não faça nada contra o Liam e a Rubby. Por favor! — Harry falava com pacifidade. 

Zayn me encarou em pânico, eu sei que ele estava planejando alguma coisa, que não seria nada coerente e arriscada. Eu não posso perder mais ninguém por conta disso, ele é importante para mim, tanto quanto todos os que estavam presentes. E eu sei o que ele planeja, sei o que ele pode fazer a qualquer momento. 

— Me leve e deixe a Rubby ir. É a mim que você quer. — Tentava convencer Miles. — É a mim que você tem ódio e a mim que você se vingar. 

— CALA A BOCA! — Gritava o mesmo, mexendo a arma na minha cabeça. 

— Por favor, pode fazer o que quiser comigo, mas deixa-a ir. Por favor! Você terá o que quer. 

Engoli o choro, ao menos eu não queria morrer em prantos. Miles ficou em silêncio, os olhares sob suspense. Tudo o que eu queria, era que aquele acabasse de alguma forma. 

— Saia vadiazinha! — Miles aponta a arma na direção de Rubby. 

O espasmo na voz de Louis fora ouvido e Harry pedindo para manter a calma. 

— Anda Porra! — Ele empurra Rubby de modo que ela tropeça nos próprios pés e cambaleou para frente, batendo a cabeça no armário e desmaiando. 

Desse modo, me vi transformando em outra pessoa, sem pensar em mais nada, nem olhando para a minha família diante de mim.  Dei uma cabeçada em Miles e dei uma cotovelada no seu estômago, de modo que ele cambaleou para trás, girei seu pulso, logo em seguida com os dedos, atingi sua garganta e ele ficou sem ar. Apontei a arma na sua direção, enquanto ia até Rubby. Me agachei ao seu lado, sem tirar os olhos de Miles, olhei para minha irmã, que estava com a parte da testa sangrando. 

— Desgraçado! — Miles vinha na minha direção. 

— Vai se foder, Miles! 

Meu coração acelerou quando não pensei em mais nada, estava com ódio puro e atirei no seu joelho, o fazendo cair no chão. Harry, Louis e Zayn arrombaram a porta. 

— Rubby! — Voltei para a pequena desmaiada no meu braço. 

— Seu filho da puta! — Ouvi a voz de Harry, que pegava Miles pela gola da blusa e fechava um de direita e esquerda no mesmo. 

Nunca o vi daquela forma, Harry parecia um demônio querendo a alma de um humano, ele jogava Miles contra a mesa, destruindo todo o meu local de trabalho. E quer saber de uma coisa? 

Eu estava curtindo aquilo, Harry estava reagindo de mesma forma que eu deveria ter reagido, mas não fui capaz. Por ser um fraco. 

Louis veio até mim, com os olhos cheios. 

— Oh céus, minha filha.... — pegou Rubby dos meus braços. Em seguida me encarou. — Meus filhos! — puxou me para um abraço. 

— Me desculpe! Eu devia ter feito mais....

— Shiiii... Aquele cara é um doente. — Falou me encarando. — Precisamos levá-la para o carro, OK? 

Assenti, olhando para minha irmãzinha. 

Louis se levantou e no momento em que fiz o mesmo, meu olhar encontra o de Zayn, foi quando corri para os seus braços e ele me aperta com força. Era tão bom estar entre seus braços. 

— Ele te machucou muito. — não era uma pergunta, era um ódio saindo dos seus lábios. 

— Vou ficar bem, já... Já passou, amor. — toquei no seu rosto, lhe enchendo de beijos. 

— Não. — Zayn disse sério, pegando a arma da minha mão. — Ele vai pagar por encostar em você e na Rubby. 

Entrei em desespero, não podia deixar o Zayn fazer uma loucura. Coloquei minha mão sobre a sua. 

— Ele não merece a morte, ele tem pagar aqui, em terra, em vida. — Olhei em seus olhos. — Harry está ensinando uma lição para ele — olhei para o mesmo que chutava o estômago de Miles, não que eu achasse a cena mais linda de se ver, mas ele merecia. Voltei minha atenção ao Zayn que ainda estava esboçando a expressão vingativa no rosto. Com as mãos trêmulas, fui puxando a arma da sua mão. — Ele não vai tocar em mim, nem mais ninguém além de você. 

— Vou te proteger. — Zayn fala firme. 

Sorri em meio a lágrimas. 

— Eu sei que vai. — o abaracei novamente. 

Sinto suas mãos me apertando de um modo carinhoso e a arma sendo guardada no seu bolso. Chorei no seu ombro, porque por mais que parecesse, ainda não tinha acabado. 

Eu tinha contas para acertar e uma irmã para saber se estava bem. 

Me afastei de Zayn e falei: 

— Precisa parar o Harry agora, infelizmente precisamos do Miles sóbrio para fazermos uma coisa. — suspirei. — Que envolve minha madrasta. 

.....

8:28 PM. 

Casa dos Paynes 

As luzes vermelhas piscavam, iluminando não somente meu rosto e a rua, mas a casa aonde vivi sob depressão por anos. De lá, via de longe Rayven e Jack saindo algemados, olhando com ódio na minha direção. Depois do ocorrido, Zayn bateu muito em Miles antes de irmos a delegacia, graças a gravação que Rugby fez, mostrando as provas ao delegado, que deu uma repreensão em Harry por ter agido como Miles, em quesito de violência. Mas agradeceu por ele ter feito aquilo e contido o criminoso. E eu também ouvi palavras duras por ter reagido a um cara armado. 

Mas nada daquilo me deu mais prazer como agora, aonde estava vendo a justiça sendo feita. E espero que esses bandidos paguem. 

Zayn me abraçava, ele viera comigo, já que Harry e Louis estavam no hospital com Rubby. E eu estava louco para ir vê-la, parece que ela havia acordado bem e fez alguns pontos na testa. Fico aliviado de ela não ter se ferido gravemente. 

Jack passa por nós e me puxa pela gola. 

— Eu sou seu pai, como pode ser ingrato? Como pode me fazer isso? 

— Eu nunca fui seu filho na verdade. — Tirei suas mãos de mim. — Nunca tive um pai que esqueceu da minha existência. O único que posso chamar assim, está no hospital e bateu muito no babaca que tentou me matar. Ele não ficou do lado de uma mulher que planeja a minha morte, desde que me entendo por gente. Ele não me virou as costas quando precisei que me estendesse a mão. Se você acha que ser pai é apenas por no mundo, digo que é um péssimo pai. Então... Se me der licença, agir vou viver a minha vida. 

Me afastei sem olhar para trás, Zayn sussurrou um: “estou orgulhoso”, depois me guiou pela cintura até seu carro. Tudo o que eu desejava era um descanso e estar cercado pelas pessoas que eu amo. 

....

— Ganhei um pirulito, irmão Liam! — Rubby falava deitada na sua cama. — O médico do papai, disse que eu fui muito corajosa e que não chorei na hora em que ele me costurava na testa. 

Ela apontava para a atadura no canto da testa. Eu fui capaz de abrir um sorriso largo, acariciando seu rosto. 

— Você foi, desde o momento que gravou toda a confissão de Miles, minha heroína. — a puxei para um abraço quente. 

— O que é confissão? — questionou-me. 

Dei uma risada fraca, as vezes me esqueço que ela era apenas uma criança de seis anos, quase seis. 

— Confissão, é dizer a verdade mas sob pressão, também de modo vago, como o Miles fez. 

— Entendi. — Ela sorri. — Fiquei com medo dele! 

— Não precisamos lembrar dessa cena, princesa. — fiquei atrás dela, pegando as mechas para fazer uma trança em seus cabelos. — Vamos imaginar que esse é um momento que deve ser deixado na terra do nunca. 

— Ainda é um lugar bom demais para se esquecer, ela deve ficar no buraco do bicho papão, do filme Origens dos Guardiões. — Rubby afirma — O Títio Niall parece o Jack Frost. O papai Lou, o Peter Pan. O papai Harry, o Tarzan mas às vezes ele é a Cinderela. — rir. — O Títio Zayn, é o Alladin e você é o meu Batman. 

— Um super-herói? — começo a repartir seu cabelo em três, em seguida, começo o processo com a trança. 

— Você sempre foi, só não enxergava isso, bobão. 

Com humor, termino de fazer sua trança e lhe encho de beijos. Arrancando risadas gostosas de Rubby. Quando ela cessa, passa os dedos no meu rosto e se afunda no travesseiro. Seus olhinhos vão fechando mas antes de ela dormir por completo ela fala: 

— Nunca esqueça de quem você é, super-Batman. 

— Se eu esquecer, me lembre como as estrelas lembravam o pequeno príncipe da sua rosa. 

Beijei sua bochecha quando seus olhos fecharam e ela se pôs a descansar. Me levantei deixando o abajur ligado e fui saindo de fininho do quarto. Fechei a porta lentamente e quando ela bateu sem fazer barulho.

— Louis... Mas que....merda! — Levo a mão no peito, ao ver o mesmo parado atrás de mim. 

— Lá vem ele com esse drama. 

— Não estou. — fiz uma careta. — Você que aparece como uma assombração para mim. 

Louis rolou os olhos. 

Eu rolei os olhos. 

Estávamos rindo agora. 

— Obrigado, por existir, peste! 

— Demonstrando sentimentos a mim. Estou em um sonho? — Arregalei os olhos. 

— Fui irônico. 

— Agora sim. — puxei meus lábios. — Obrigado por ser meu pai. 

E lá estamos, diante do outro, sabendo o que aquelas palavras causaram em nossos corações. E quando menos percebemos, estamos envoltos dos braços um do outro, não querendo se soltar até então. O medo de perder um ao outro era de se apertar o coração, somos uma família e nos importamos um com o outro. 

Mesmo após desfazer o abraço. Não se faltou carinho na troca de olhares de um pai para filho. Aquilo me comove, internamente. 

— Eu desejo esse abraço, se possível. — Harry subia os degraus da escada, sorrindo. 

— Não seja por isso. — rir. — Louis adora te apertar de várias formas. 

Harry deu um sorriso sacana.

— De repente, ele passa a não ter mais vergonha de dizer e fazer comentários a mim. Evolução? 

— Convívio, o nome. 

— Obviamente. 

Harry me puxa para um abraço tão aconchegante, que eu senti vontade de chorar. Ele é um cara legal, um pai que sabe mostrar a segurança, a esperança, viver uma vida aonde o amor existe. E eu nunca imaginei viver a vida com amor, Harry preencheram o vazio no meu peito, de uma vida sem carinho fraterno, eu desejava quando criança ter um pai de verdade, não fazia ideia que ganharia dois assim e que eles seriam Harry e Louis. 

Sou uma pessoa sortuda. 

— Nos deu um grande susto hoje, mas estou feliz que esteja bem, vivo e à salvo. — Harry tocava na ponta do meu nariz. — Você é especial, Liam. Não está mais sozinho, porque somos a sua família e o Zayn — olhou para o andar de baixo — está louco para ficar a sós com você. 

Minhas bochechas esquentam na mesma hora, eu também queria ficar a sós com ele. 

— Sem sexo escandaloso! — Louis dizia com humor. 

— Não somos vocês dois, obrigado. 

Dei as costas com um sorriso malicioso. 

— O que quer dizer com esse comentário? — Harry se faz de desentendido. 

— Vocês sabem.... Sejam mais discretos, Larry, pois o óbvio entrega vocês tão fácil.

Desci os degraus após deixá-los no andar de cima. Caminho entre o corredor aonde ficavam as nossas fotos e parei naquela em que eu e Louis estávamos no sofá, sorrindo para quem tirava a foto e lembrando de como odiei quando ele a colocou ali. 

-x- -x- 

— Por que colocou uma foto nossa na parede? — Pergunto, indo até o banquinhos que ficava perto do balcão de mármore claro. 

— Ah, que lindo, resolveu aparecer! — Louis me encara, apertando seus olhos azuis quando começou a cortar a cebola. 

Coloquei as mãos no bolso e me ajeitei no banco. 

— Só vim, porque você berra muito. — resmunguei. 

Louis pega a salada, jogando na vasilha roxa que estava na frente da tábua de cortar. 

— É claro, preciso de ajuda porque Harry saiu. Eu não tenho milhares de cópias minhas para fazer isso, infelizmente. Por isso o tirei do seu casulo, borboleta. 

Rolei os olhos e  finquei as unhas no mármore, como se eu pudesse arrancar uma parte dele, fazendo isso. 

— Porque não me responde primeiro, por que minha foto está ali?! — Indago, para mudar de assunto. 

— Aquela que estamos juntos? — Louis responde com outra pergunta, apontando para o corredor, rosnei assentindo — Ora, você é meu sobrinho, porque não colocaria? 

— Porque eu não sou morador daqui. 

— Na verdade, você é! — Louis caminha até o lixo. 

— Tudo bem. — mordi os lábios ainda sério — Mas, não tinha uma melhor? Sei lá, aquela é tão constrangedora. 

— Não tem nada de constrangedor. — Louis me repreende — Por que está implicando com ela? 

Bufei outra vez. 

— É que, os amigos do Harry vão ver. Eles podem até me zoar. Vou acabar xingando eles e você sabe, Harry não pode gostar dessa minha educação. — Inventando uma desculpa, para que ele tivesse consciência e tiraria a foto dali. 

Louis solta uma risada, arrumando a franja. 

— Ele não ligaria. Conheço o cara com quem me casei. E não se preocupe que todos os amigos dele vão para os fundos, preocupados demais com as cervejas para repararem nas fotos. 

— Ainda vai deixá-las ali? 

Louis para o que fazia para me fuzilar. 

— Vou, acredite...tenho fotos piores suas. Essa ainda salva. 

Fiquei em postura naquele momento, Louis estava ameaçando colocar as outras fotos se eu abrisse minha boca, para reclamar da qual nós dois estávamos. Mereço esse ranço mesmo. 

— Eu te odeio, sabia? — Apontei para ele. 

— Me acostumo com isso. — deu de ombros — Agora, venha aqui, vou usar sua altura e sua disponibilidade para algumas coisas. 

— Ahhh! — Joguei os braços para cima e enterrei meu rosto naquele balcão de mármore.

-x- -x- 

Sorri, pegando na foto e sorrindo por lembrar de outra coisa que a ligava. 

-x- -x- 

Zayn se mexeu um pouco, tocando com o indicador na parede, até parar na minha foto com Louis. 

Ótimo! Era o que eu precisava mesmo...

— Creio que esse garotinho seja você e o seu tio Louis, certo? 

Fiquei em silêncio, não ia responder sua pergunta, além do mais. Ficar sozinho com ele minutos atrás, foi a prova de que não nos damos bem, nem falando. 

Ignorei o fato dele ter falado comigo e passei por detrás de Zayn, para seguir meu rumo até a escada. Contudo ele impede que isso aconteça, quando segura no meu braço, empurrando-me contra a parede, o baque foi alto o suficiente, para fazer alguns porta-retratos balançarem ameaçando caírem. 

Olhei nervoso para Zayn, com que tipo de ousadia, ele tinha de fazer aquilo comigo? 

— O que pensa que está fazendo? — tento me mover, mas suas mãos são fortes o suficiente para me prenderem ali. 

Zayn sorri, aproximando seu rosto do meu, seus dedos deslizam pela minha bochecha, quando viro-a para o lado, ele a aperta, para me fazer encara-lo. Se ele tentar me beijar, mordo sua língua. Quando continuei a pensar, Zayn roçou seus lábios na minha orelha, bem próximo do lóbulo. 

— Não respondeu a minha pergunta, docinho! — sua voz rouca, ecoa pelos meus tímpanos. 

— Me solta, porra! 

— Não, até que me responda. Sabia que é falta de educação, não responder quando os outros lhe fazem perguntas? 

Dei um sorriso em ironia. 

— E por acaso você é alguém?! 

— Está me afrontando, docinho? — ele me aperta mais um pouco. 

— Pela milionésima vez, eu não sou nenhum docinho. Pare de me chamar assim, que essa porra me irrita. — consigo empurra-lo — Segundamente, você já foi um merda, o suficiente, quando me machucou e saiu como um...

— Idiota! — Completou com o olhar sombrio, de certa forma, fez com que os pelos do meu corpo se arrepiassem. — Você foi bem explícito, lá fora, Liam! 

Ouvir meu nome sair da sua boca, me deixou esquisito. Tanto que me vi, prendendo a respiração, quando meus dedos pressionaram meu pulso enfaixado. Zayn voltou a encara-los, mudando a expressão facial, para uma mais assustada e a outra.... Bem, não consegui decifrar pelo simples fato dele não me deixar fazer isso. 

Sua concentração volta para o porta-retratos, ele fica os encarando como se fossem uma obra de arte na sua frente. 

Aquele ali, com certeza é mais louco que eu. 

— Uma bela foto, Louis tem bom gosto ao escolhe-las. — Apontou para a minha imagem. 

Dei de ombros, não tinha tanta certeza assim, odiava àquela foto. Porém, não tanto quanto me odeio fisicamente, aos vinte e dois anos. 

— Então, você pinta? — indagou, como se nada tivesse acontecido instantes atrás. 

O encarei com a carranca esboça, meus lábios estavam contraídos, não estava contente e gostaria que ele percebesse isso. 

— Algum bicho comeu a sua língua, docinho? 

Bufei pelas narinas. 

— Vai se... — Parei, Zayn estava jogando comigo, ele queria que eu perdesse a paciência, queria um motivo para que eu atiçasse sua vontade de tocar em mim novamente, eu sabia disso, além do mais, seu olhar podia negar suas expressões, mas não cobriam o desejo, quando passavam pelo meu corpo. Então, eu tinha uma carta na manga e ele, talvez não. — Se ouviu o comentário de Louis, creio que ouviu, porque não é surdo. Você sabe qual é a resposta. 

Ele solta uma risadinha provocadora, mas procurei não me abalar. 

— Harry, me disse para não comentar sobre o seu passado, algo delicado aconteceu. — Fiquei tenso ao ouvir aquilo — Tudo bem, não se preocupe, não vou comentar nada sobre ele. Não agora. — Ele olha para a escada — Ao menos que me leve para seu quarto e me mostrar sua pintura. 

— Está se iludindo, se acha que vou fazer isso. — Rolei os olhos e lhe dando as costas. 

Uma coisa que detesto, são caras como ele, agressivos demais e ousados, achando que podem tudo por causa de beleza que exalam. 

— Ah mais, você vai! — Zayn, me pressiona novamente na parede, dessa vez roçando suas pernas na minhas. — Por que senão, serei obrigado a traçar você bem aqui, nesse corredor! 

Engoli em seco, olhando bem para os seus olhos. 

— Isso seria estrupo! E antes que toque em mim. Eu grito! — Disse com a voz ofegante.

— Será mesmo? — Sinto sua mão passando pelo meu membro, não pude segurar o gemido que escapou dos meus lábios. Zayn sorri, depositando um beijo na minha clavícula. — Vai me dizer, que não está excitado com o que estou fazendo? Em? — ele morde meus ombros — Não duvide de mim garoto, quando digo que vou fazer uma coisa, eu faço. 

-x- -x- 

Uma única foto e uma única noite, foi quando a minha vida mudou de várias formas, eu não imaginava ficar com aquele que estava com certo ódio por me machucar no pulso. E que ao mesmo tempo, não conseguia resistir à um toque. Estou completamente apaixonado por Zayn e ninguém mudará isso. E por mais que parecesse errado, eu entendo que agora nosso certo é o errado para outros, e nosso errado é o certo. 

— Pensando em mim, docinho? — Sinto suas mãos na minha cintura. 

Sua cabeça se apoiou no meu ombro e eu sorri, colocando a minha mão sobde a sua. 

— Eu sempre estou, idiota. — me virei para ele, mergulhando na sua imensidão caramelada. Zayn é lindo, será que ele tinha noção disso? Se tinha, ele usava essa carta na manga para me seduzir. 

Sendo cem por cento satisfatório a ele. E pra mim também. 

— Vamos a um lugar especial, agora. 

Ele interlaça nossas mãos e deixo que ele me leve para seu mundo. 

.....

O cheiro de vinho passava pelas minhas narinas e me fazia perder a sensibilidade que me cerca. O som da música clássica no fundo, as mãos dele no meu corpo e a noite estrelada, sendo presenteada a nós. O vento não poupou em rugir e me fazer encolher em seus braços. 

Hoje foi um dia extenso e pesado nas nossas vidas, eu só queria descansar e me esquecer que existiu. 

— Quero dizer uma coisa — Zayn tombou a cabeça para o lado, ao mesmo tempo que eu, sorri não acreditando que ele era meu. — A ideia de te perder hoje, foi horrível, ao mesmo tempo que eu queria fazer algo certo, de imediato vinha o errado, contudo foi pelo meu errado que você fez o seu errado. E essa é a vida, cheia de altos e baixos, com erros e acertos, chegamos a um nosso propósito. E eu sou o erro e caminhava apertando o dedo na mesma tecla e não parava nem ligava por ser erros atrás de outro. E você apareceu na minha vida, cheio de erros, queria abrir mão de tudo. E nossos erros acabaram fazendo com que fossemos um erro, nas brigas, nas minhas obsessões por você e ao mesmo tempo querendo que ficasse longe. Agora estamos aqui, deitados no terraço e contando nossos minutos preciosos. A ideia de te perder me fez entrar em um desespero interno. Foi quando percebi que a minha vida liga a você e eu não quero mais ninguém. — Zayn secava minhas lágrimas que escorriam pela minha face. — Eu amo você, Liam James Payne Styles e futuro Malik. — ele juntou nossos lábios — Não ouse me deixar nesse mundo sem você. 

Era inevitável não se emocionar e evitar sorrisos, Zayn é o meu erro mais certo que a certeza que afirma ser correta. Zayn é a perdição dos meus pecados e a luz que vago na escuridão, Zayn é o buraco no meu peito e o preenchimento dele. Zayn é cara misterioso mas que possuí a sensibilidade atrás desse mistério. Ele é a perdição e o juízo. Zayn é certeza de que quero infinitos errados dele. 

E isso ninguém pode me tirar. 

Juntei nossos lábios, do meu pequeno e grande milagre de vida, nossas línguas bailavam em um só ritmo, nossos corpos friccionavam e davam choques, senti tanta falta daquilo. De sentir seus toques sobre mim. 

— Eu te amo, Zayn Malik. — sibilei entre nosso beijo. 

As vezes pequenas coisas da vida, nos parecem o erro jamais capaz de ser algo positivo. Minha vida era assim, desde então, então eu girei o quadro desse meu jogo de vida, não alcançando meu positivo, passei a nomeá-lo de errado, porque não se pode deixar um nome definir o que você é e o que você faz. 

Meu amor pelo Zayn foi errado, mas o meu errado, o nosso errado é o seu certo. A vida é errada, apenas devemos senti-la. 

Então, qual é o seu errado? 

——— W R O N G ———

Notas da Autora

Hey people!!!
Espero que tenham gostado
Desculpa pela demora e ei, temos o epílogo, ainda não é o fim 乂❤‿❤乂

Não saiu como o planejado
Ia ser maior o capitulo
Mas meu irmão está doente e não tive tempo de escrever mais do que isso

Mas compenso no epílogo
Mais momento Ziam e Smut, passagem de tempo 乂❤‿❤乂

Desculpem os erros e pelo capítulo não sair bom :-(
Vou fazer notas de agradecimentos, quem vai querer ser marcado?

Perdoem eu
Eu love vocês (◍•ᴗ•◍)❤

All the love, A.

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