Não vai ter Swat
Voltei com mais um capítulo para vocês 😍
Já aviso que a emoção vai começar e espero que estejam preparados ou o mais preparados possível porque tem grandes reviravoltas e novos personagens chegando aí.
Boa leitura e comentem pfvr ♥️📖
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Três semanas depois
Pov Lauren
Cheguei de viagem com a Vero tem duas horas, conseguimos apagar 80% de tudo, mas uma certa latina ligou falando que não estava mais aguentando de tanta saudade e comprei as passagens na mesma hora, já que não consigo negar nada pra ela.
Desde que cheguei, Camila está dormindo tranquila na cama, já assisti um filme inteiro e nada dela acordar pra poder falar comigo, mas imaginei que ela estaria cansada porque quando eu ligava a noite pra saber como estava tudo, ela demorava muito pra pegar no sono.
Tem quase dez minutos que estou fazendo um carinho em sua barriga, agora já dá pra notar meu campeão crescendo, quase quatro meses de gestação. Eu babava demais por essa barriguinha linda, Camila simplesmente ficou ainda mais linda se possível, apesar de às vezes ficar insegura por causa dos hormônios e ela se irritar pelas roupas não estarem cabendo mais.
Aproveitei que Camila estava dormindo e mandei mensagem pra Alexa perguntando o que tinha resolvido das provas que eu consegui juntar contra o babaca lá. Mas como eu já esperava, não deu em nada porque segundo ela, o pai dele tem influência nas delegacias. Então resolvi que vou fazer do meu jeito e ele vai pagar caro por ter tentado tocar na minha mulher e ter machucado outras.
-Você voltou. (escutei aquela voz doce bem baixinha)
-Oi minha princesa. (disse acariciando seu rosto e ela sorriu fraco)
-Quero abraço Bê. (ela disse manhosa e deitei na cama ao seu lado)
-Quanta saudade eu senti dessa manha. (disse puxando-a para meus braços)
-Obrigada por voltar antes. (ela disse escondendo o rosto no meu pescoço)
-Vai dormir? (perguntei e ela assentiu alisando meu abdômen)
-Seu filho me deixa muito cansada. (ela disse baixinho e eu ri negando)
-Depois eu converso com ele um pouquinho. (disse sentindo suas unhas em meu corpo arranhando bem devagar)
-Senti tanta saudade. (ela disse e eu sorri aproveitando pra sentir seu cheirinho)
Fiquei alguns minutos acariciando suas costas e percebi que Camila tinha pegado no sono de novo, ultimamente essa gravidez tem feito ela dormir pra caramba. Coloquei outro filme enquanto esperava ela acordar, mas escutei seu celular tocar fazendo-a resmungar baixinho enquanto eu pegava o mesmo no criado mudo.
Entreguei o celular e ela atendeu com uma preguiça que você notava há quilômetros de distância. Se tinha uma coisa que ela odiava era ser acordada assim que pegou no sono, na verdade ninguém gosta, mas ultimamente provocar o estresse da Camila era a coisa mais fácil de se fazer.
-Oi meu amor... Posso, está tudo bem?...Tá bom, só vou me arrumar e vou... Chegou... Não, ela vai querer ir provavelmente... Okay Isabella, prometo não ficar agarrada nela... Tá, beijo. (Camila desligou o celular e sentou na cama)
-Que foi? (perguntei e ela espreguiçou me olhando)
-A Sofi pediu pra eu ir lá nos meus pais, ela quer conversar comigo. (ela disse e eu assenti)
-Eu levo você. (disse e ela subiu no meu colo inclinando o corpo pra me dar um selinho)
-Eu sei, você sempre me leva. (ela disse e mordeu meu queixo bem leve)
-Dá tempo de uma rapidinha? (perguntei e ela negou rindo)
-Eu não pretendo uma rapidinha, foram duas semanas sem você. (ela saiu do meu colo indo para o closet)
-Pega um short pra mim. (pedi levantando da cama e fui para o banheiro depois de pegar uma cueca e top)
Tomei um banho rápido só pra tirar a preguiça do corpo e saí encontrando Camila se olhando no espelho que tinha na parede do quarto, ela alisava a barriga bem devagar sem notar minha presença. Me aproximei abraçando-a por trás e fiz um leve carinho em sua barriga, ela sorriu me olhando de lado e voltou a olhar no espelho o pequeno volume que agora dava pra notar.
-Tô louca pra ver meu campeão, quando é a próxima consulta? (perguntei beijando seu ombro e ela sorriu)
-Quinta que vem. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Esse final de semana vou pintar o quarto do bebê. (disse e ela me olhou rindo)
-Sei, a grama que eu pedi pra cortar quase três semanas atrás, continua lá. (ela disse e eu cocei a nuca)
-Vou cortar amanhã, pode ser? (disse e ela assentiu me dando um selinho)
-Agora vai colocar uma roupa que está me dando vontade. (ela disse indo para o banheiro e eu ri)
Tem três semanas que a Camila pediu pra eu aparar a grama ou mandar alguém fazer, mas como eu estava organizando as coisas do projeto para o meu pai e viajei, acabei esquecendo. Meu pai me pediu pra auxiliar ele com algumas coisas na empresa e no projeto de vez em quando, enquanto eu não decido o que fazer, então eu meio que estou trabalhando pra ele.
Camila gostou bastante da ideia de eu trabalhar com meu pai, ela não fala, mas sei que ela ainda tem medo de que eu volte para a vida errada. Eu entendo muito o medo dela, ainda mais agora com ela grávida, séria bem lógico ela ficar com medo de acontecer alguma coisa, por isso tento deixar a latina o mais tranquila possível.
Depois de ficarmos prontas segui dirigindo para a casa dos Cabello, Camila nitidamente estava com sono, mas sei o quanto ela é apegada a irmã pra ignorar uma ligação. Fomos em silêncio praticamente o trajeto todo enquanto ela fazia um carinho na minha coxa e mexia no celular.
Assim que chegamos, só cumprimentamos os pais dela e Sofi já puxou a irmã lá pra cima. Como eu sabia que essa conversa iria demorar, aceitei o convite do meu sogro de assistir uma partida de futebol. Agora estou num sofá, meus sogros em outro enquanto conversamos sobre a viagem que eu fiz, Sinu já fez todas aquelas perguntas de mãe preocupada e meu sogro só sabia rir.
-Mas e aí? Resolveu tudo lá? (Alejandro perguntou e eu neguei)
-Falta um pouco, mais uma semana e acaba. (disse e ele assentiu sorrindo)
-Está gostando de trabalhar com seu pai? (Sinu perguntou e eu assenti suspirando)
-Só não gosto da parte que tenho que colocar roupa mais formal, mas eu só vou às vezes. (disse e ela assentiu rindo)
-E a Kaki com sua mãe? Está tudo bem? (minha sogra perguntou e eu neguei)
-Sim e não, eu não vejo meus pais tem tempo, então sem problemas. (disse e ela assentiu ajeitando o óculos)
-Amor? (escutei aquela voz manhosa e olhei para a escada)
-Fala. (disse e ela sentou no meu colo)
-Pede pizza pra gente. (ela pediu me dando alguns selinhos e eu assenti)
-Qual sabor? (perguntei vendo Sofi sentar ao meu lado)
-Portuguesa. (ela disse escondendo o rosto no meu pescoço e eu assenti)
-Lern? (Sofi chamou apoiando a cabeça em meu ombro e olhei)
-Fala. (disse e ela já fez aquela carinha, lá vem)
-É que meu aniversário está chegando e eu quero muito ir num show do Now United, a Kaki até falou que me leva, mas só se você for pra cuidar da gente, você pode? (ela perguntou e eu assenti suspirando)
-Desde que você consiga um camarote ou qualquer coisa mais distante da multidão, sua irmã está grávida. (disse e ela assentiu sorrindo largo e fez uma dancinha)
-Obrigada, você é a melhor cunhada do mundo. (Sofi disse me dando vários beijos na bochecha) Lern?
-Fala baixinha. (disse e vi meus sogros olhando)
-Promete que não vai me esquecer quando o bebê nascer? (ela perguntou e eu assenti beijando seus cabelos)
-Prometo, a gente vai continuar fazendo as mesmas coisas, mas agora com o bebê junto. (disse e ela assentiu deitando com a cabeça na minha coxa)
-Sofi, eu ia deitar. (Camz reclamou e ela riu baixinho)
-Divide a Lern um pouquinho Kaki. (Sofi disse e a irmã bufou)
Depois de quase meia hora a pizza chegou, comemos entre vários assuntos aleatórios e meu sogro contava as merdas que Camila fazia mais nova. A latina não tinha mais onde enfiar o rosto de tanta vergonha pelas histórias que o pai contava e eu só sabia rir imaginando como ela deve ter sido uma criança fofa.
Como ainda estava começando a noite, fomos para uma praça perto da casa dos meus sogros conversar um pouco. A praça estava vazia no lado que estavamos, do outro lado tinham uns caras jogando bola e algumas pessoas olhando, mas era afastado de onde estávamos.
Camila está sentada entre minhas pernas conversando com a irmã sobre uma tal de Billie, eu não prestei atenção na conversa, mas Sofia está animada demais. Meu sogro está me explicando qual tipo de tinta comprar pra não ter cheiro por causa da Camila e minha sogra explicando pra não montar o berço agora, já que não vai estar em uso e pra não empenar antes mesmo do uso.
Era incrível como meu contato com meus sogros parecia pais e filha, eles me ensinavam várias coisas, puxavam a orelha, me davam carinho, era praticamente a mesma relação que Camila tinha com meu pai, a única diferença é que meu pai só puxa a minha orelha.
...
Viemos para a praça perto da casa dos meus sogros conversar um pouco, Camila estava conversando com a irmã sobre uma tal de Billie, mas não prestei atenção na conversa, apesar de achar a pequena Cabello muito animada. Agora ela está tirando várias fotos enquanto eu faço um leve carinho em sua barriga, eu adoro saber que meu filho está crescendo ali dentro.
-Bebê, amanhã você vai me buscar no restaurante? (Camz perguntou tirando algumas fotos nossas)
-Uhum, mas depois tenho que passar na Alexa, ela pediu pra eu consertar o notebook dela. (disse e ela assentiu beijando meu rosto)
-Depois se não for demorar, a gente pode passar no parque pra ver o pôr do sol? (ela perguntou e eu assenti)
-Claro, o que você quiser. (disse e ela sorriu com a língua entre os dentes) Sogrão?
-Fala. (Alejandro disse e senti Camz arranhar minha coxa bem devagar)
-Aparece lá em casa no domingo para o jogo dos Lakers. (chamei e ele assentiu sorrindo)
-Vou levar umas bebidas. (ele disse e fiz um jóinha com a mão)
-Nem pense em ficar bêbada, tá? (Camz disse e eu assenti rindo)
-Tá bom Latina. (disse rindo e ela me olhou com a sobrancelha arqueada)
-É sério, é pra beber pouco, você bêbada me irrita demais com suas bobeiras. (ela disse e eu ri negando) Amor?
-Fala. (disse beijando seu ombro e ela sorriu)
-Quero tortinha. (ela disse e eu assenti levantando)
-Todo mundo vai querer? (perguntei e eles assentiram)
Segui para o outro lado da rua na direção da padaria, felizmente estava bem tranquilo o movimento e não precisei ficar esperando. Voltei entregando os potes de tortinhas e olhei de relance um homem vindo na nossa direção, mas não reconheci no primeiro momento, só quando vi Camila tensionar apertando minha coxa.
-Fiquei sabendo que você me processou Camilita. (Joe disse e vi Alejandro cerrar os punhos)
-Você tem que pagar por tudo que fez. (meu sogro disse e ele riu)
-Tá de brincadeira né? Eu sou um Jonas, mando e desmando nesse estado. (ele disse e levantei vendo seu olhar me seguir)
-O que você fez não vai ficar impune. (Alejandro disse enquanto eu observava em volta)
-E você quem é? É a machinha que me bateu de surpresa quando eu estava bêbado? (ele perguntou e eu assenti tranquila)
-Fico feliz que lembre de mim, fiquei sabendo que subornou o delegado pra sumir com as provas das suas agressões, assédio e estupro de vulnerável. (disse e ele me olhou desconfiado) E que pagou todas as famílias para não processar você novamente.
-Como você sabe disso? (ele perguntou e eu ri fraco)
-Eu sei de muitas coisas Jonas, sei cada passo que você dá, cada pessoa que você fala, cada bandido que você se envolve, cada mulher que você, abusou, machucou. (disse e ele me olhou assustado) É Joe, você não está lidando com criança.
-E vai fazer o que? Quem é você garota? Só uma lésbica nojenta. (ele disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Você tem toda razão sabia? Você não sabe quem sou eu, mas como eu sou uma ótima pessoa, quero que me conheça. (disse e dei um soco na boca dele)
Ele cambaleou um pouco e dei mais três socos em seu rosto, ele até tentou devolver um, mas esquivei e dei um soco no seu estômago fazendo ele cair de joelhos. Sem esperar nada sei um chute em sua cara e ele caiu no chão, comecei a chutar entre suas pernas com a maior potência que conseguia vendo seu corpo se contorcer de dor.
Ele gemia tentando se encolher e subi em cima dele começando a dar vários socos no rosto dele arrancando sangue do seu nariz e boca. Quando percebi que ele já estava quase desmaiando, levantei segurando ele pela camisa e prensei ele num poste sacando a arma.
-Cadê seu sobrenome pra te salvar agora? (perguntei e ele gemia me olhando com medo)
-M-me dei...xa ir. (ele pediu e joguei ele no chão dando mais chutes entre suas pernas)
-Você não deixou nenhuma daquelas mulheres irem, não pensou no trauma que causou pra nenhuma, mas vermes como você não merecem morrer tão rápido assim. (disse guardando a arma na cintura)
-I-Isso não vai... ficar assim. (ele disse devagar tentando se levantar)
-Eu sei que não, você vai morrer lentamente e pra minha infelicidade, não sou eu quem vai te matar. Lembra da Judy Ferrer? Garotinha loirinha de dezessete anos que você estuprou? Então, a irmã dela está caçando você faz tempo, mas você era inteligente demais pra sumir com provas e endereços. Só que você deu mole, mexeu com a minha mulher e esse foi o pior erro da sua vida imunda. (disse e dei mais um soco em seu rosto)
-Você vai pagar caro por isso. (ele disse e eu ri negando enquanto segurava ele pela camisa)
-Só um aviso, se aproxima da minha mulher ou da família dela que eu faço você implorar pra morrer e não vai ter SWAT que consiga defender você de mim. (empurrei ele que saiu cambaleando)
Olhei minha mão um pouco vermelha e voltei meu olhar para a mesa onde eu estava minutos atrás vendo todos em pé. Camila me olhava extremamente assustada, Alejandro e Sinu me olhavam surpresos e Sofi estava boquiaberta com tudo.
Me aproximei e a latina se encolheu toda me olhando, suspirei imaginando que ela estivesse com medo de mim e apenas segui na direção do carro sem olhar pra trás. Entrei no carro tirando a camisa e limpei minha mão com alguns lenços que ficavam no porta luvas, era horrível imaginar que a Camila tinha ficado com medo de mim.
Pov Camila
-Lo? (chamei baixo e ela nem olhou para trás)
-Vai falar com ela filha. (meu pai disse e eu assenti suspirando)
-Não sei porque ela saiu assim. (disse olhando Laur entrar no carro)
-Ela pensou que você está com medo dela. (minha mãe disse e olhei incrédula)
-Nunca senti medo da Lolo, ela é a minha bebê. (disse como se fosse óbvio e ela negou rindo fraco)
-Não foi isso que ela pensou, vai lá falar com a Lauren. (ela disse e eu assenti indo na direção do carro)
A distância era pequena, mas o suficiente pra eu tentar imaginar o que fez ela pensar que fiquei com medo. Nunca senti medo da Lauren, ela sempre foi a minha bebê, minha ogrinha, é impossível eu sentir medo de alguém que me trata tão bem e cuida tanto de mim.
Parei na porta do carro e ela me olhou toda séria, mas não disse nada. Fiz um sinal pra ela sair do carro e ela negou virando o rosto para o outro lado, uma bebezona mesmo. Como eu sabia que ela não iria descer, entrei no carro sentando no seu colo e virei seu rosto com o indicador fazendo ela me olhar.
-Dá pra falar comigo? (perguntei segurando seu queixo bem leve)
-Não tenho nada pra falar, eu disse que não ia deixar o que ele fez passar batido. (ela disse séria e mordi sua bochecha) Ai!
-Para de falar assim Lo, fica normal comigo. (pedi e ela ficou me olhando)
-Por que você ficou com medo de mim? (ela perguntou e eu neguei rapidamente)
-Eu não fiquei com medo de você. (disse e ela bufou)
-Eu fui chegar perto e você se encolheu. (ela disse e eu ri negando)
-Claro, está ventando e você sabe que sinto frio à noite. Eu não tenho medo de você bebê, nunca tive. (escondi o rosto no pescoço dela)
-Não? (ela perguntou e beijei seu pescoço)
-Não Amor, agora para de bobeira e me abraça. (disse sentindo ela me aconchegar em seus braços fortes)
-Desculpa ter deixado você falando sozinha. (ela disse e mordi seu pescoço) Ai Camz!
-Isso é pra você aprender a não virar as costas pra mim, agora vamos que eu não terminei de comer minha tortinha. (ela saindo do carro e ela veio atrás)
-É assim? Sem um beijo? (ela perguntou e eu assenti rindo) Ah, não.
-Você não está merecendo. (disse e ela segurou minha cintura possessivamente)
-Fala isso não, fiquei sem você duas semanas. (ela disse e eu ri selando nossos lábios)
O beijo era calmo e carinhoso, levei minha mão até sua nuca e arranhei bem devagar sentindo seus pêlos arrepiarem enquanto ela invadia minha boca com sua língua. Ela explorou cada canto bem devagar me fazendo sentir aquele frio na barriga de sempre enquanto colava ainda mais nossos corpos me fazendo ficar na ponta dos pés. Finalizamos o beijo e ela ficou me olhando intensamente me fazendo corar, só ela me deixava assim.
-Amo você minha Bebê. (disse e ela sorriu largo)
-Também amo você minha Latina. (ela disse e roubei um selinho)
-Não quero você brigando de novo. (disse séria e ela assentiu coçando a nuca)
-Foi mal, mas não dava pra deixar passar batido o que ele fez. (ela disse e eu assenti)
-Eu sei Amor, só não briga mais, por mim. (disse escondendo o rosto no seu pescoço)
-Tá bom. (ela disse toda bravinha e ri baixinho)
Voltamos para onde meus pais estavam e como já era esperado, eles fizeram algumas perguntas básicas e Sofi só sabia elogiar a cunhada por ter batido no Joe. Eu fiquei agarrada nela até a hora de vir embora, peguei trauma de brigas desde que a Lauren se envolveu numa confusão com alguns bandidos e chegou cheia de marcas roxas em casa.
Na época eu quase surtei de tanto que eu briguei com ela por arrumar confusão, mas ela vinha com essa calma toda pra falar comigo que não consegui passar nem dia e horas irritada. Até hoje não entendo como ela discute sem gritar ou chorar, é muito controle emocional mesmo porque eu já estou chorando no meio da discussão.
[...]
Ontem depois que viemos para casa, Laur praticamente nem deixou a gente entrar em casa direito e já foi me agarrando. Parecia que não fazíamos nada há anos, transamos em praticamente todos os cômodos da casa, cozinha, banheiro, sala, corredor, escadas, quarto, até na sacada transamos.
Depois dela me foder de todas as formas possíveis, fizemos amor de um jeito tão gostoso que eu nem conseguia falar nada além de gemer seu nome. E só paramos porque eu não sentia mais minhas pernas, por que se dependesse dela iríamos virar à noite.
Agora estou deitada com ela agarrada na minha cintura e o rosto enterrado entre meus seios, já tem quase meia hora que estou fazendo cafuné em seus cabelos ouvindo seu ressonar. Suas costas estão completamente marcadas por minhas unhas e pelo que aconteceu ontem, meu pescoço deve estar todo marcado, apesar dela saber que odeio isso, mas na hora nem me importei.
Olhei a hora no celular e vi que já estava quase na hora dela se arrumar para o trabalho, hoje eu não iria trabalhar, mas ela não sabia. Eu ficava feliz por ela estar trabalhando com o pai, apesar de saber que ela não era muito fã de ficar revisando papéis e muito menos de usar roupas sociais.
Ainda não conversei com a Laur sobre isso, sei que ela aceitou trabalhar com o pai porque acha que eu vou ficar feliz por isso, mas o que eu queria mesmo é ela fizesse algo que goste de verdade. Tirei sua mão da minha cintura e ela me olhou como de costume, beijei sua testa acariciando seu rosto e ela me abraçou de novo me fazendo rir baixinho.
-Bom dia Amor. (disse tirando novamente sua mão)
-Bom dia minha gostosa. (aquela voz rouca soou e arrepiei)
-Pode dormir, vou fazer nosso café. (disse, mas senti sua mão em volta da minha cintura) Lo?
-Fica aqui. (ela disse e beijei sua testa)
-Eu só vou fazer nosso café e subo, pode ser? (perguntei e ela negou rapidamente)
-Fica aqui, hoje você só vai mais tarde. (ela disse e acariciei seu rosto)
-Mas você tem que ir daqui a pouco Amor. (disse e ela bufou enterrando o rosto entre meus seios) Lo?
-Eu não quero ir, quero ficar com você. (ela disse e beijei seus cabelos)
-Eu vou fazer o café da manhã e volto pra ficar um pouquinho com você. (disse e ela assentiu com um biquinho)
-Tá bom. (ela resmungou e eu ri negando)
-Toma banho que eu separo sua roupa minha bravinha. (disse e ela sentou na cama toda séria)
-Não quero ir de roupa social hoje. (ela disse e eu assenti sentando na cama)
-Como reclama essa bebezona. (brinquei levantando da cama e fui para o banheiro)
...
Depois de preparar o café da manhã, subi para o quarto segurando a bandeja e encontrei Lauren toda emburrada na cama só de cueca e top. Deixei a bandeja no criado mudo e me aproximei ficando em pé entre suas pernas.
-Vai continuar com esse biquinho? (perguntei acariciando seu rosto e ela me olhou)
-Eu não quero ir. (ela disse e beijou minha barriga por cima da blusa) Oi meu campeão, eu amo muito você.
-Ama só ele né? Porque pra mim ninguém fala nada. (disse e ela riu me puxando para seu colo)
-Eu amo você minha Latina, amo mais que tudo. (ela disse e selei nossos lábios num beijo casto)
-Também amo você minha marrentinha. (disse e ela sorriu largo)
-Eu quero ficar com você. (ela disse olhando para meu pescoço e riu sem graça)
-Olhando o que você fez ontem? Isso aqui só com um quilo de maquiagem. (disse levantando e ela riu)
-Minhas costas também estão marcadas com sua unha. (ela disse se ajeitando na cama e sentei entre suas pernas)
-Mas eu posso Amor. (disse pegando um croissant e ela riu)
-Sempre pode. (ela beijou meu ombro e sorri)
Tomamos café conversando sobre uma série que estamos acompanhando juntas e depois fui separar uma roupa pra ela usar, já que se depender dela coloca uma regata e vai. Como ela ficou reclamando que não queria nada social, mesmo sabendo que o pai dela é dono de uma rede hospitalar extremamente importante, escolhi uma camisa social branca, uma calça preta e um oxford preto também.
Ela se vestiu com uma carinha tão frustrada que deu uma vontade de ligar para o meu sogro avisando que ela não ia. Lauren definitivamente odiava trabalhar com coisas tão formais assim, ela é tão simples no seu estilo de vida que pra ela até se for de chinelo está bom.
Lembro que no começo do nosso namoro ela ficava um pouco agoniada quando me levava pra jantar em restaurantes renomados, acredito que por achar que eu tinha frescura, sempre desconfortável com tudo e eu nunca entendia. Até que perguntei e ela acabou não só me contando que não gostava de lugares mais "formais", mas também aproveitou pra me contar que era uma chefe de uma quadrilha especializada em roubos tecnológicos.
Se eu surtei? Obviamente, fiquei duas semanas sem falar com ela enquanto tentava assimilar tudo, mas no final ela já tinha me conquistado.
Depois de quase uma hora, ela foi para a empresa resmungando porque segundo ela tinha chegado ontem e queria ficar comigo um pouco. Eu fiquei tentada a aceitar, mas precisava sair depois do almoço pra fazer uma coisa bem importante, hoje eu iria pegar o resultado da sexagem fetal que fiz dois dias atrás.
...
Depois que peguei o resultado, fui direto para o shopping comprar um par de sapatinhos de crochê pra dar a notícia, só que diferente de quando contei sobre a gravidez, o de agora identificava o sexo do nosso pinguinho de gente. Fui pra casa e aproveitei pra dormir um pouco enquanto ela não chegava, quando acordei enchi o quarto de bexigas azuis e rosa e coloquei o par de sapatinhos na cama dentro de uma caixinha.
Tomei um banho bem relaxante e coloquei só uma blusa dela que pegava na minha coxa além das roupas íntimas. Desci para a sala e coloquei num desenho enquanto esperava a Lauren chegar pra eu dar a notícia.
Depois de alguns minutos escutei o barulho do carro na garagem e a maçaneta girar me dando a visão de uma Lauren com o tanquinho definido a mostra pela camisa aberta e já tirando os sapatos pra vir me dar um selinho e um beijo na barriga como de costume.
-Chegou cedo, ia tomar um banho pra te buscar. (ela disse sentando no sofá e alisou minha barriga)
-Eu não fui trabalhar hoje. (disse e ela me olhou confusa)
-Não? (ela perguntou e eu neguei subindo no seu colo)
-Eu tive que ir no médico, mas calma que só fui pegar um exame. (disse colocando uma perna de cada lado e sentei)
-Qual exame? Fez algum que eu esqueci de anotar? Está tudo bem? (ela perguntou e eu assenti beijando seu pescoço)
-Está tudo bem Amor, como foi hoje? (perguntei sentindo suas mãos apertando minhas coxas)
-Tranquilo, só uns caras cheios de frescura que foram hoje, deu uma vontade de mandar tomar no cu. Até a água perguntaram se era mineral, tinha que dar era água de merda pra essas porras, tá vendo que na porra do copo está escrito mineral. (ela disse e eu ri negando)
-Eu me casei com a mulher mais marrenta do mundo gente. (disse e ela riu baixinho me olhando)
-Mas e esse exame aí, é pra quê? (ela perguntou e eu levantei)
-Vamos subir um pouquinho e eu conto. (disse estendendo a mão e ela segurou mesmo confusa)
Subimos até o quarto enquanto ela me enchia de beijos tentando me convencer a falar o resultado do tal exame. Quando chegamos no quarto, ela viu as bexigas espalhadas pelo quarto e me olhou confusa, o que me fez rir fraco.
-Eu não esqueci nenhuma data né? (ela perguntou receosa e eu ri)
-Não Amor, eu só queria te contar o resultado do exame. (disse e ela assentiu olhando novamente o quarto) Eu fiz a sexagem fetal.
-Aquele exame que o médico falou que dava pra saber o sexo? (ela perguntou começando a entender, realmente Laur é desligada com surpresas)
-Uhum, peguei o resultado hoje. (disse e ela me olhou agora nervosa)
-Aquela caixinha é pra mim? (ela perguntou e eu assenti sorrindo)
-Dentro dela está o resultado do exame. (disse e ela assentiu pegando a caixinha na cama)
-Posso abrir? (ela perguntou e eu assenti mordendo o lábio inferior)
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Parei aí mesmo, mas amo vocês. 😂😂😂♥️
Tenho certeza que não foi nem metade do que queriam que acontecesse com o Joe, mas entendam que a Lauren estava na frente da esposa, sogros e cunhada, e a personalidade dela assim como na primeira escrita, era bem centrada pra certas coisas,
nos próximos vocês vão entender melhor... Ah, sem querer dar spoiler, mas estuprador não dura muito. 👀💛
Acho que deu pra entender um pouquinho do receio que a Laur tem pela sua vida passada em relação à Camila, na questão dela achar que a latina possa sentir medo. ♥️
Já pensaram nos nomes? Confesso que não tenho idéias pra nomes, me ajudem.😥😥😥😥
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