Não faço acordos
Voltei com mais um capítulo para vocês, desculpem a demora, mas como alguns sabiam, eu estava doente.
Juro que tentei deixar o capítulo legal, então se não superar a expectativa de vocês, me desculpem.
Boa leitura 📖❤
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Alguns Dias Depois
Pov Camila
Pensa numa pessoa perfeita, Lauren, ela é simplesmente a melhor esposa do mundo inteiro, a melhor pessoa, a melhor tudo e o melhor, é toda minha. Ontem assim que voltei da clínica da Di, ela me levou para jantar no melhor restaurante da cidade à luz de velas, com direito à buquê de flores e uma declaração de amor. Ela fez tudo como manda o figurino, mandou lavar o carro, usou terninho só porque eu falo que acho sexy e ainda arrumou nossa filha parecendo uma bonequinha pra "jantar" com a gente.
Eu perdi as contas de quantas vezes ela disse que eu estava linda e que me ama, seu olhar todo apaixonado me fazia quase suspirar, ela foi perfeita. E mesmo ela não curtindo muito lugares formais, Laur fez questão de fazer de tudo pra ser o mais romântica possível. Passamos a noite inteira fazendo amor e até nisso ela foi super carinhosa, o que não é muito o jeito dela por ser meio brutinha, mas ontem ela literalmente me fez sentir como se fosse a coisa mais preciosa que existe, em cada toque, olhar, beijo, palavra.
Tem quase uma hora que estou acordada observando Laur dormindo, seu braço em volta da minha cintura possessivamente me fazendo sentir segura e nossos corpos grudados como se fossem fundir um no outro. Eu estava usando só uma lingerie e ela um top e uma samba canção, o que me fazia sentir ainda mais seu corpo quentinho, sempre adorei ficar assim com ela e pelo visto nossa bolinha resolveu não chorar, deixando eu aproveitar mais um pouquinho da papa dela.
-Não perde a mania de me olhar dormindo. (escutei aquela voz rouca e vi aquelas esmeraldas me olhando)
-Você é linda dormindo, Amor. (disse e ela me puxou ainda mais pra ela)
-Você que é linda. (ela disse afundando o rosto no meu pescoço) Bom dia, Latina.
-Bom dia, Amor, deixa eu trazer um café da manhã pra você hoje? (perguntei e ela negou rindo fraco)
-Não precisa minha princesa. (ela disse e beijou meu pescoço me fazendo arrepiar)
-Amor, deixa eu fazer isso pelo menos uma vez na vida, quero mimar você um pouquinho. (pedi baixinho e ela roubou um selinho)
-Tá, mas só se tiver aquelas panquecas que eu gosto. (ela disse e eu assenti sentando na cama)
-Prometo fazer tudo que você gosta, quer suco ou leite, Lo? (perguntei fazendo um coque no cabelo)
-Acho que hoje quero suco. (ela disse e levantei da cama)
-Vou fazer de abacaxi com hortelã e gengibre, é bem refrescante. (disse e ela deu um risinho malicioso)
-Não está doce? (ela perguntou e virei o rosto sem jeito)
-Eu não vou nem te responder. (disse e ela riu me olhando)
-Só perguntei, ué. (ela disse e revirei os olhos)
-Idiota. (murmurei indo para o banheiro e ouvi sua risada)
Depois de fazer minha higiene e colocar uma blusa da Laur, fui direto para o quarto da Beah que ainda dormia tranquilamente no berço, nunca vi alguém gostar tanto de dormir como minha preguicinha. Sorri ao vê-la com o mesmo biquinho que a Laur faz quando dorme e depositei um beijo em seus cabelos antes de levá-la para dormir com a papa dela enquanto eu preparava o café da manhã.
Essa era a primeira vez em todos esses anos que eu iria levar café da manhã na cama pra Laur, nunca deu certo por ela sempre acordar quando me mexo e hoje não foi muito diferente, mas ela foi dormir de novo e não me agarrou pra ficar na cama com ela como das outras vezes que tentei. Hoje eu só queria poder retribuir ainda que 1% de todo o cuidado que ela teve comigo ontem e por ter sido tão carinhosa e principalmente por me fazer sentir um mulherão da porra.
Alguns minutos depois a bandeja estava toda pronta e subi para o quarto dando de cara com a cena mais fofa do mundo, os dois amores da minha vida dormindo bem agarradinhas. Beah tocava o rosto da Laur com aquela mãozinha gorda enquanto ressonava bem baixinho e Laur abraçava a filha com todo cuidado, tem como não babar nessas duas? Nosso pinguinho de gente adora ficar agarrada na papa dela, seja pra dormir ou brincar, as duas têm uma conexão apaixonante.
Deixei a bandeja no criado mudo e sentei na beirada da cama observando as duas um pouquinho. Deixei um beijo em cada uma e vi Laur acordar me dando um leve sorriso antes de sentar na cama coçando os olhos. Me aproximei deixando um beijo em seu rosto e mordida na sua bochecha, no começo ela reclamava muito por eu gostar de dar mordidas nela do nada, hoje em dia ela nem liga, sabe que vou morder de qualquer forma.
-Vamos tomar café? (perguntei e ela fez uma careta)
-Quero um beijo. (ela pediu e beijei seu rosto) Na boca.
-Vai escovar os dentes, só em novela que casal se beija quando acorda. (disse e ela roubou um selinho)
-Vou querer dois beijos então. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Hoje pode pedir o que quiser. (disse e ela sorriu levantando da cama)
-Gostei disso. (ela murmurou indo para o banheiro)
-E você meu pedacinho de amor, não vai acordar pra mamar não? Meu peito já está cheio. (sussurrei vendo Beah fazer um biquinho lindo) Acorda filha, você já está cheia de fome.
-Camz, você vai sair hoje? (escutei a voz da Laur no banheiro)
-Não Amor. (disse admirando meu amor todinho largada na cama)
Às vezes eu ainda não acreditava que era mãe desse pinguinho de gente, tinham momentos do dia que eu ficava "Caramba, eu sou mãe", ainda estava me adaptando com minha realidade, uma filha de dois meses que me arranca sorrisos à todo momento e me faz derreter de amor só com esse sorriso banguela. Sempre que olhava pra Beah, lembrava do meu pedaço de estresse, as meninas falam que devo ter sentido muita raiva da Lauren porque a Beah é a cara dela.
Eu não acredito muito nessas coisas, mas sinto um ciúme terrível quando falam que a Beah é a cópia dela. Deveria ser proibido nascer tão parecido com o pai ou no caso a "papa", eu carreguei por nove meses, tive os enjôos, fiquei inchada e perdi várias noites de sono tentando encontrar uma posição confortável pra dormir, acho que no mínimo ela deveria parecer comigo nem que fosse um pouquinho.
-Linda, né? Fui eu quem fez. (escutei Laur falar e olhei rindo)
-Fez sozinha? (perguntei e ela sentou na cama)
-Tive ajuda de uma latina aí. (ela brincou e fui para seu colo)
-Fizeram um ótimo trabalho. (disse e ela assentiu sorrindo)
-Ótimo ainda é pouco, olha pra esse pingo de gente. (ela disse e beijei seu rosto suavemente)
-Você estava preocupada dela parecer comigo e dar muito trabalho, mas acho que parecer com você também não muda em nada. (disse e ela assentiu suspirando baixinho)
-Por que você não é feia? Se você fosse muito feia dava uma mistura e no máximo a Beah ia ser bonitinha. (ela disse e eu ri negando)
-Muito boba. (murmurei dando beijos pelo seu rosto)
-Vou ter muito trabalho com vocês duas, já estou até vendo. (ela disse e mordi sua bochecha)
-Deixa de ser ciumenta. (disse indo pegar a bandeja e ela negou)
-Só estou cuidando de vocês. (ela disse se ajeitando na cama)
-Sei bem desse cuidado, na minha época chamávamos de ciúme. (disse sentando ao seu lado)
-É porque você é velha, aí chamava assim, agora é cuidado. (ela disse e arqueei a sobrancelha)
-Sou velha agora? (perguntei e ela engoliu a seco)
-Desculpa, não quis dizer isso. (ela disse e coloquei a bandeja no seu colo)
-Cuidado dona Lauren, vai que eu fico um pouco brava e faço greve. (disse e ela fez um biquinho)
-Greve não, Camz. (ela choramingou e eu ri beijando seu pescoço)
-Falando em velha, já sei o que eu quero de presente no meu aniversário. (disse e ela me olhou)
-Só falar. (ela disse e começou a tomar o suco) Isso é bom.
-Quero comer você. (disse e ela me olhou toda vermelha engasgando)
-Qual foi cara? (ela disse toda bravinha e eu ri)
-Calma Amor, sabe que estou brincando com você. (disse e ela ficou me olhando toda bravinha)
-Você brinca tanto falando que quer me comer que eu tô começando a acreditar nessa sua vontade. (ela disse e eu ri negando)
-E você deixaria? (perguntei e ela negou rapidamente)
-Lógico que não. (ela disse e mordi sua bochecha novamente)
-Muito machinha mesmo. (disse e ela me olhou de relance)
-Você não tem vontade de fazer isso comigo, né? (ela perguntou e eu neguei rapidamente)
-Não Amor, pode ficar tranquila que nem me vejo fazendo isso. (disse e ela pegou um sanduíche) Amor?
-Hm. (ela murmurou comendo e peguei um copo de suco)
-Sábado você vai ficar sozinha com a Beah ou alguém vem pra cá? (perguntei e ela negou com a cabeça)
-Só a Vero que deve vir. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Tá, se quiser chamar sua mãe pra vir aqui te ajudar. (disse e ela negou rapidamente)
-Eu vou cuidar dela, prometo. (ela disse e beijei seu rosto suavemente)
-Sei disso, você é a melhor papa que ela poderia ter. (disse e ela sorriu sem jeito)
[▪▪▪]
Depois de passarmos a manhã inteira no quarto brincando com a Beah e trocando beijos, vim para a cozinha preparar nosso almoço enquanto ela termina de dar banho na nossa bolinha, já que no sábado ela ficaria sozinha com a Beah, melhor ir treinando fazer as coisas. Laur mesmo com medo sempre fez tudo com a Beah, desde colocar pra dormir até o banho, que é seu maior medo por achar que a Beah é muito pequena e pode vazar pela sua mão ou cair.
Mas sei que ela jamais vai deixar que isso aconteça, nunca vi alguém tão cuidadosa quanto ela, a delicadeza que ela tem pra trocar fralda, o cuidado pra escolher as roupinhas combinando, as anotações que faz pra não perder nenhuma consulta no médico, sem contar que eu já notei que ela levanta umas três vezes durante a noite só pra ter certeza que a Beah está bem, não poderia ter encontrado alguém melhor pra ser a mãe da minha pequena, ou papa como ela diz.
-Olha quem tomou banho. (escutei a voz da Laur e olhei)
-Hmm, cadê minha princesa? (perguntei e vi Beah abrir um sorriso banguela)
-Fala pra mamãe que a gente vai sair mais tarde. (Laur disse com voz de criança e olhei confusa)
-Vão pra onde? (perguntei cortando o peito de frango)
-Nós três, Camz. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco) Ainda não sei.
-E como você vai sair sem saber pra onde está indo? (perguntei e ela se aproximou me dando um selinho)
-Você decide, eu tô cansada de ficar em casa. (ela disse e eu assenti suspirando)
-Que tal o cinema? Não tem lugar que a Beah aproveite ainda. (disse e ela assentiu sorrindo)
-Pode ser, depois do almoço a gente vai então. (ela disse e eu assenti ouvindo um gritinho bravo)
-Que foi amor da minha vida? (perguntei indo pegar alguns temperos)
-É muito bravinha, Camz? (Laur chamou e olhei na sua direção)
-Pode falar Amor, só vou pegar algumas coisas aqui. (disse pegando um pote de pimenta)
-Hoje tem jogo lá na quadra, sabe? Queria saber se... Assim, se você... (ri vendo sua carinha de bebê)
-Vai Amor, sabe que eu nunca vou proibir você de nada, nem tenho direito de fazer isso. (disse e ela desviou o olhar)
-Eu queria que você fosse também, você me dá sorte. (ela disse coçando a nuca e voltei para a pia)
-Que horas você vai jogar? (perguntei vendo ela ajeitar Beah no colo)
-Sete. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Tá bom, mas nove horas estou vindo pra casa, ainda acho a Beah pequena demais pra sair à noite. (disse e ela abriu um sorriso lindo)
-Sério que você vai? (ela perguntou e eu assenti)
-Vou Amor, adoro te ver jogar, fica gostosa demais naquele short. (disse e ela riu fraco)
-Obrigada. (ela disse e olhei confusa)
-Por? (perguntei e ela coçou a nuca me olhando)
-Por ir me ver jogar, sei lá. (ela disse sem jeito e mandei um beijo no ar)
-Eu não entendo nada de futebol, mas sei que é importante pra você, é importante pra mim. (disse e ela se aproximou me dando um selinho) Amor?
-Fala comigo. (ela disse indo para a mesa)
-Quero tomar aquele açaí perto da quadra que você joga. (disse e ela assentiu me olhando)
-Depois a gente passa lá... Ah, seu ex ligou. (ela disse sem muito humor e eu ri negando)
-Qual deles? (provoquei e ela bufou me olhando) Brincadeira, Amor.
-O Nathan, disse que a Keana se entregou hoje cedo na delegacia. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Menos um problema, agora só falta o Joe e tudo resolvido. (disse e ela negou rapidamente)
-Só vai estar resolvido quando eu tampar aquele coringa na porrada. (ela disse e eu ri negando)
-Vou fazer um escondidinho de frango, já que a gente vai sair. (disse e ela assentiu sorrindo fraco) A gente vai direto do shopping?
-Uhum, já é caminho mesmo. (ela disse e eu assenti)
-Depois separa aquele short vermelho pra mim e a blusa cinza lisa que eu comprei na segunda. (disse e ela me olhou de relance)
-Aquele short curto que você inventou de comprar? (ela perguntou e eu assenti sem olhar)
-Isso Amor, e a sandália rasteira preta que está no closet, ela também é nova. (disse e ouvi ela bufar)
-Você vai usar aquele short curto pra ir ao shopping? (ela perguntou e olhei confusa)
-Amor, o short tem tamanho normal e é de alfaiataria pra nem marcar nada, para de ser ciumenta. (disse e ela levantou da cadeira ajeitando Beah no colo)
-Eu vou subir. (ela disse nitidamente bolada e suspirei)
-Lo, para com isso. (disse lavando a mão e ela me olhou toda séria)
-Você sabe que eu não gosto. (ela disse e chamei-a com o dedo)
-Para de bobeira, a gente já conversou sobre minhas roupas. Meu corpo, minhas regras. (disse dando um selinho nela que tinha um biquinho nos lábios)
-Mas você disse que eu podia dar minha opinião. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-E você pode, o short ficou feio? Apareceu o que não devia? (perguntei e ela negou sem me olhar) Amor?
-Não, eu só não gosto de você saindo de short, vários caras vão olhar. (ela disse e eu suspirei)
-Amor, um monte de mulheres também olham quando você tira a camisa e nem por isso eu fico falando pra você colocar a blusa. Se a roupa não está legal, pode me falar que eu troco, mas se for por ciúmes, você vai ter que se controlar. (disse e ela ficou me olhando)
-Posso ir? (ela perguntou sem humor e eu neguei)
-Não, só quando você tirar esse biquinho, não fica assim. (disse deixando alguns beijos pelo seu pescoço)
-Os caras vão olhar você. (ela disse toda manhosa e eu ri assentindo)
-E você é a única que tem o meu olhar, não precisa ficar assim. (disse mordendo sua bochecha)
-Não vou te largar um minuto. (ela disse e eu ri negando)
-Tá bom minha ciumenta, mas agora tira esse biquinho. (disse e passei a língua nos seus lábios)
-Camz?! (ela reclamou e eu ri roubando um selinho)
-Eu amo você meu pedaço de estresse, amo demais. (disse e enchendo ela de beijos)
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Pov Lauren
-Eles jogaram pra caralho. (Tyler disse e eu assenti ajeitando a camisa)
-Nem fala, a Vero faz falta. (disse e Kevin jogou uma garrafinha d'água) Valeu!
-Ela vai poder voltar a jogar com a gente quando? (Lucca perguntou enquanto andávamos para fora da quadra)
-Acho que julho, ela tem que fazer muita fisioterapia ainda. (disse e ele assentiu sorrindo fraco)
-Tempo pra caralho. (ele comentou e eu assenti)
-Mas é necessário, daqui a pouco ela está jogando de novo. (disse mexendo no short e ele assentiu)
-Eles pediram um melhor de três. (Nathan disse e neguei rapidamente)
-Eu tô fora. (disse tirando a chuteira e ele me olhou)
-Arregou, Jauregui? (ele perguntou e eu neguei rindo fraco)
-Eu arreguei alguma vez? Só não vou jogar porque tenho que levar minha mulher e a minha filha pra casa. (disse e ele coçou a nuca me olhando)
-Qual foi? Fala com a Camila pra jogar mais uma. (ele disse e eu neguei pegando minha chuteira na mão)
-Não é por isso, a Beah só tem dois meses e já são oito horas, está ventando muito pra ela ficar na rua. (disse e ele suspirou me olhando)
-Melhor você ir mesmo, a branquinha está bem novinha ainda. (Tyler disse e eu assenti sorrindo fraco)
A quadra estava lotada de gente, a maioria eram mulheres esperando pra ficar com algum dos caras que estavam jogando ou então alguns amigos dos que estavam jogando esperando pra ir beber. Ainda não conhecia muita gente, até mesmo por eu não ter o costume de ficar depois do jogo e não faz nem um ano que voltamos pra Miami, quem eu conheci quando mais nova nem mora aqui mais.
Me aproximei de onde Camila estava e sentei ao seu lado vendo Beah dormir no carrinho, nunca vi tanta preguiça numa pessoa tão pequena, ela dorme demais.
-Vamos pra casa? (perguntei e Camz me deu um selinho)
-Uhum, amei o gol. (ela disse e comecei a guardar as coisas na mochila)
-Então acho que mereço um beijo. (disse e ela mordeu o lábio inferior)
-Depois que você tomar banho, eu dou o que você quiser. (ela disse e eu assenti sorrindo levemente)
-O que eu quiser? (perguntei e ela revirou os olhos)
-Você só pensa em sexo. (ela murmurou e eu ri calçando o chinelo)
-Se você fosse casada com você mesma, iria me entender. (disse e ela levantou me olhando)
-Meu açaí, Amor. (ela pediu e eu assenti levantando)
-Vamos lá comprar. (disse e ela prendeu o cabelo)
-Pensei que ia jogar mais. (ela disse e comecei a empurrar o carrinho)
-Está começando a esfriar e quero ficar com vocês um pouco. (disse entrelaçando nossas mãos e ela sorriu)
Seguimos andando até uma lanchonete e fiquei esperando sentada com a Beah que ainda dormia no carrinho enquanto Camz escolhia o que ela queria. Aproveitei pra responder algumas mensagens e recebi um vídeo da Alexa com uma descrição em baixo avisando que o Joe tinha acabado de ser executado com mais de vinte tiros no peito.
Trocamos algumas mensagens e ela ficou de me explicar direito depois porque ainda ia resolver algumas coisas, não conseguia acreditar que ela tinha acabado com aquele verme.
Mas era de se esperar, Joe estuprou a irmã da Lex e para o azar dele, Judy é a irmã mais nova da bandida mais perigosa de Miami, era só questão de tempo.
Eu queria tanto ter dado ainda que só um tiro nele por ter tocado na minha latina, mas sabia que se eu tivesse feito qualquer coisa iria por em risco meu casamento. Camila já tinha me avisado que nunca me perdoaria se eu voltasse a fazer merda, então não dava pra eu fazer nada, mas felizmente a Alexa podia fazer e fez.
-Amor, pedi um lanche pra gente. (escutei a voz da Camila e olhei)
-Tá, pediu pra levar? (perguntei apagando a tela do celular)
-Não, pedi pra comer aqui. (ela disse e eu assenti levemente)
-Tá bom, Latina. (murmurei e ela sentou ao meu lado)
-Que foi? (ela perguntou e neguei sorrindo fraco)
-Nada princesa. (disse e ela me deu um cheirinho)
-Fala minha azedinha. (ela disse e apoiou a cabeça em meu ombro)
-Quando a gente chegar em casa. (disse e ela assentiu sorrindo fraco)
-Tudo bem, gostei dessa blusa. (ela disse e eu suspirei negando)
-Essa não, Camz. (disse e ela fez um biquinho)
-Amor, você sabe que eu amo usar suas blusas. (ela disse manhosa e eu ri fraco)
-Como que diz não pra você? (perguntei e ela me deu um selinho)
-Não diz. (ela disse e eu ri negando, não sei dizer não pra essa mulher)
[▪▪▪]
Algumas horas antes
Pov Alexa
-Chefe, já trouxemos o cara. (Damon disse entrando na minha sala e eu assenti)
-Hoje eu acabo com você, Joe. (murmurei pegando meu fuzil e Tory me olhou)
-Não demora que a gente vai comemorar nosso aniversário de casamento. (ela disse lixando a unha e eu assenti)
-Pode deixar. (disse e ela mandou um beijo no ar)
-Ah, e não suja essa blusa. (ela disse e eu assenti rindo fraco)
-Sim senhora. (murmurei saindo da sala com Damon)
-O que nós vamos fazer? (ele perguntou e eu ri fraco)
-O que eu devia ter feito há anos, ninguém toca na minha irmã, ninguém. (disse e ele fez um sinal com a cabeça)
Segui andando até o local onde sempre fazíamos execuções e vi Joe gritando por socorro enquanto sua boca sangrava, ele já estava apanhando por quase três horas num galpão de um amigo. Só de olhar pra ele o ódio subia, eu já perdoei até dívida de traficante nessa vida, mas perdoar um verme como esse que tocou na minha irmã? NUNCA.
Já entrei dando um tiro pro alto e ele me olhou assustado, era ótimo ver o medo no seu olhar, o mesmo medo que ele causou na minha irmã, o mesmo desespero que ela sentiu e agora ele sentiria a dor porque o faria morrer lentamente. Me aproximei dando um soco em seu rosto e ele gemeu de dor, esse maldito vai desejar, implorar pra morrer.
-Já sabe quem eu sou? (perguntei e ele ficou me olhando) FALA!
-N-Não, eu tenho dinheiro, a gente pode negociar...s-só falar com meu advogado e eu...(interrompi ele com três socos na cara e um no estômago)
-Deixa eu te explicar quem eu sou, Alexa Ferrer, seu pior pesadelo. (disse e vi seus olhos quase saltarem) Que foi?
-Não me mata, por favor. Não! Não! Eu não quero morrer! (ele disse e eu ri negando)
-Um dia você tocou na minha irmã, eu não acho que você tenha parado quando ela implorou por favor, me dá um motivo pra você continuar vivo. (disse colocando o fuzil numa mesa)
-E-eu posso pagar o que você quiser... É, eu tenho dinheiro. (ele disse nervoso e eu ri fraco)
-Tirem a roupa dele. (ordenei e dois dos meus seguranças o fizeram)
-Não! NÃO! (ele gritou tentando se soltar e eu ri pegando uma faca)
-Calma, eu não sou como você, não vou te estuprar. (disse me aproximando dele que já estava nu amarrado na cadeira)
-Por favor, me deixa ir embora, eu pago quanto você quiser. (ele disse com medo e eu ri fraco)
-Um dia eu até pensei em deixar isso tudo de lado, fingir que nada tinha acontecido com a Judy, mas naquele mesmo dia ela teve uma crise de ansiedade... E sabe o que eu resolvi? Que você iria pagar por tudo que fez pra ela... Que mesmo eu não podendo tirar a dor que ela sente todos os dias, eu faria você desejar nunca ter nascido. (disse e encostei a faca em sua bochecha)
-Por favor, não! (ele pediu e pressionei a faca vendo seu rosto sangrar)
-Acha que preciso de mais de um golpe pra arrancar seu pau? (perguntei e ouvi sua respiração pesada)
-Por favor. (ele pediu e abri suas pernas amarrando pra ele não fechar)
-Vai ser rápido, eu ainda tenho que sair pra comemorar. (disse e vi algumas lágrimas caírem pelo seu rosto)
-Eu pos... (nem deixei terminar de falar e arranquei seu pau na faca) AAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
-Não faço acordos. (disse vendo o sangue jorrar e ele perder a voz gritando) Damon?
-Pode falar. (meu amigo disse e peguei o fuzil)
-Já mandem preparar o carro, quero que levem o corpo desse verme e deixa um aviso, se a polícia não prende, o tráfico mata. (disse e ele assentiu rapidamente)
-Sim senhora. (ele disse antes de sair e fiquei olhando Joe gritar de dor)
-Vamos acabar logo com isso. (disse puxando o gatilho) Filma aí que a Laur deve gostar de saber que esse cara não vai mais incomodar.
-Sim senhora. (Mason disse pegando o celular e eu sorri)
-Deve estar doendo, mas quer saber? Eu não ligo... Ah, dá um beijo no seu pai por mim, diz que foi um prazer matar ele na porrada e prazer maior ainda acabar com você. (disse e comecei a atirar no seu peito)
[▪▪▪]
Pov Camila
-Não, não vou mostrar pra Camila... Ela vai ficar com medo, não tem sangue pra ver isso e... Eu tenho que desligar, tchau. (Laur desligou o celular me olhando assustada) O-oi Camz.
-Começa a falar. (disse fechando a porta do quarto)
-Não fica séria. (ela disse e eu sentei na cama cruzando os braços)
-Se você não começar a falar o que está acontecendo, pode sair do quarto. (disse e ela se aproximou)
-Eu vou falar, mas não me olha assim, Camz. (ela disse e beijou meu pescoço)
-Então fala, Lo. (disse e ela sentou do meu lado)
-O Joe morreu. (ela disse olhando pra frente e abri a boca surpresa)
-Morreu? (perguntei e ela assentiu sem me olhar)
-A Alexa matou ele, vinte tiros no peito e ainda arrancou o pinto dele. (ela disse rindo e dei um tapa na sua perna)
-Não se fala que alguém morreu rindo, é muito feio. (disse e ela deu de ombros)
-Ele ainda durou muito tempo, se eu fosse ela tinha arrancado dedo por dedo antes de arrancar o pau dele. (ela disse e fiquei olhando séria)
-Lo, para de falar essas coisas, sabe que eu não gosto. (disse e ela me puxou para seu colo)
-Parei, mas é isso, ele morreu. (ela disse e escondi o rosto no seu pescoço)
-Você não teve nada a ver com isso, né Amor? (perguntei e ela negou rindo fraco)
-Não, a Alexa só me avisou porque sabia que eu queria fazer o mesmo. (ela disse e mordi seu pescoço)
-Ainda não acredito que namorei alguém como ele, podia ter sido eu no lugar da irmã da Lex. (disse sentindo meu corpo estremecer só de pensar)
-Nunca ia deixar ele fazer isso. (ela disse beijando meus cabelos)
-Mas a gente não ia se conhecer. (disse e ela riu negando)
-Eu te encontraria até no fim do mundo e depois iria te proteger. (ela disse e eu ri fraco)
-Te amo mi amor. (disse selando nossos lábios num longo selinho)
-Também amo você, Latina. (ela disse me aconchegando em seus braços)
-É errado eu não ficar triste pela morte do Joe? (perguntei e ela negou rindo fraco)
-Não, acho que a única que vai sofrer é a mãe dele, filho é filho. (ela disse e assenti levemente)
-A Denise é um amor de pessoa, espero que ela fique bem e consiga recomeçar a vida depois de tanta perda. (disse e ela sorriu fraco)
-Tem coisas na vida que a gente não perde, a gente se livra. (ela disse e eu ri assentindo)
-Ainda bem que nos livramos de dois problemas de uma vez só, estava cansada de ter sempre alguém querendo atrapalhar a gente. (disse apoiando a cabeça em seu ombro)
-Acho que o que a gente viveu nesse ano, não vivemos a vida inteira. (ela disse rindo e eu assenti)
-Estava quase voltando pra Londres, lá meu único estresse era você. (disse rindo e vi um biquinho nos seus lábios)
-Nem estresso você. (ela disse e eu ri negando)
-Imagina. (disse e ouvi um gritinho na babá eletrônica) E agora ainda tenho duas versões de Lauren Jauregui.
-Fala assim mais você gosta. (ela disse e saí do seu colo)
-Eu amo. (disse deitando na cama e ela levantou)
-Ah, já tomei banho e alguém disse que me daria o que eu quisesse. (ela disse e mordi o lábio inferior)
-E o que você quer? (perguntei e ela foi na direção da porta)
-Você. (ela disse dando aquele maldito sorriso antes de sair)
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O que acharam???😍😍😍
Ai ai, essa Lauren. Só perguntou, né? 😴🍍
"Pq você não é feia?", meu amor, ela é Camila Cabello, não tem como ser menos do que perfeita. 😴😍
Como que diz não? Eu respondo, não diz. 😴😂😂
Não é por nada, mas acho que a Alexa sujou a blusa. 😴😴😴
Adeus JOE. ⚰️💥🔫
Lauren, não ri que é feio.
😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
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