Voltei com mais um capítulo pra vocês, espero que gostem e leiam com TOTAL atenção aos detalhes pra não se perderem na história. 👀❤

Os detalhes a partir de agora serão essenciais, aliás, tem um pequeno detalhe na primeira temporada e que eu acho que vocês esqueceram... Enfim, eu disse que era pra prestar atenção, agora vão ficar na curiosidade. 😌😴

Boa leitura e comentem muito.

Dedo na estrelinha 📖❤

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Alguns Dias Depois
Pov Camila

Primeira apresentação da nossa líder de torcida, Beah estava tão linda dando seus saltos e dançando com a equipe, era sua primeira apresentação e competição, que por sinal foram as melhores hoje de todos os colégios da região e já se classificaram para a próxima fase. Hoje também teve o interclasses e ficamos para assistir o jogo enquanto Beah trocava de roupa, falando em roupa, Lauren só faltou surtar com o comprimento da saia. Perdi as contas de quantas vezes ela bufou irritada quando o garoto auxiliava Beah nos saltos ou fazia algum levantamento dela.

Nós fomos as únicas que tivemos menina de todos os casais, então dá pra imaginar o quanto a Vero coloca pilha. Ela e Lucy tiveram nosso afilhado Ethan, que agora tem cinco aninhos, Dinah e Mani tiveram o Théo, que hoje tem nove anos e com toda certeza é o menino mais inteligente que conheço... E tem o meu primeiro príncipe, Adam, que é filho da Ally e Brad, ele tem onze anos. Zayn ainda não teve filhos, ele diz que não é um sonho dele e da Perrie terem, então aproveitam pra babar muito os sobrinhos.

Sofi se mudou para o Canadá tem quatro anos, foi estudar arquitetura e volta daqui alguns meses quando se formar, eu morro de saudades dela. Agora com vinte e oito anos, ela não é mais a minha princesinha  que passava a semana inteira dormindo aqui em casa, mas continua sendo meu primeiro bebezinho. Meus pais continuam mimando todas as "Cabello" e eu continuo na mesma em relação aos meus sogros, Mike um amorzinho e a cobra da Clara volta e meia joga algumas indiretas, mas faz parte da nossa "relação".

Mas voltando ao dia de hoje, Lauren está com uma certa pressa pra irmos logo à tal churrascaria que Beah pediu, eles devem passar o jogo de basquete que ela estava louca pra ver. Beah ainda não tinha voltado do vestiário, então já dá pra imaginar que minha esposa não para de olhar o relógio no pulso, mesmo que ela não fale por ser um dia especial pra nossa filha.

Beah até ficou meio triste achando que ela não viria à apresentação por causa do jogo, mas eu duvido que a Laur perderia qualquer coisa que a filha faz, mesmo que ela esteja com um ciúme absurdo.

-Eu deveria reclamar na direção da escola sobre essa roupa. (Laur disse emburrada e eu ri negando com a cabeça)
-Deixa de ser ciumenta, o uniforme é lindo e ela estava perfeita. (disse andando pelo pátio do colégio)
-Ela tinha que usar uma calça, não aquele pedaço de pano. (ela resmungou e beijei seu rosto)
-Amor, é a coisa mais normal do mundo os shorts de líder de torcida serem assim, os meus eram bem menores. (disse e ela me olhou toda séria)
-Deveria agradecer por não conhecer você antes? (ela perguntou segurando minha mão)
-Talvez, se você já sente ciúmes quando eu saio de short hoje, nem imagino o que ia sentir se me visse antes. (disse e ela arqueou a sobrancelha)
-Você andava pelada? (ela perguntou e eu assenti levemente)
-De acordo com o seu ciúme, sim. (disse e ela negou com a cabeça)
-Cadê essa garota? (ela murmurou indo na direção do estacionamento)
-Deve estar no vestiário, ela disse que ia tomar banho. (disse e ela beijou minha mão)
-Tomara que ela não demore, tô cheia de fome já. (ela disse destravando o carro e eu ri negando)
-Normal, as únicas vezes que você não comeu foi quando ficou doente. (disse e ela me colocou no capô do carro)
-Eu gasto muita energia. (ela disse e me deu um longo selinho)
-Espero que tenha energia pra gente ficar acordada mais tarde. (disse e ela deu um sorriso malicioso)
-Pode ter certeza que sim. (ela disse e fez uma expressão confusa)
-Que foi, Amor? (perguntei olhando na mesma direção que ela)
-Beatrice. (ela murmurou e vi nossa filha beijando um garoto)
-Lo? (chamei vendo ela sair pisando forte com raiva)

Sabe um vulcão em erupção? É bem mais seguro do que a Laur andando de punhos cerrados na direção daqueles dois nesse momento, ela é imprevisível. Puxei-a pelo braço para um canto e vi sua expressão séria, seus olhos num tom escuro e o olhar intenso, a respiração pesada, eu acho que ela vai socar esse garoto.

Depositei alguns beijos em seu rosto numa tentativa falha de atrair sua atenção para mim, mas foi impossível, só no olhar ela já deve ter inventado mil maneiras de como matar esse garoto.

-Amor? (chamei abraçando-a pela cintura para impedi-la de andar)
-Camila, me solta. (ela rosnou e mordi o lábio inferior nervosa)
-Amor, não bate no garoto. (disse e ela tirou minhas mãos da sua cintura) Amor?
-Ele quer morrer, só pode. (ela murmurou indo na direção deles e fui atrás) Breatrice!
-P-papa?... E-e-eu não... (Beah olhou toda assustada separando o beijo)
-Pro carro, agora! (Lauren disse e o garoto olhou meio nervoso)
-O-oi, tia... Eu sou o... (ele estendeu a mão e foi completamente ignorado)
-Não perguntei seu nome, agora some da minha frente ou quebro essa mão num piscar de olhos. (Lauren rosnou e o garoto deu um passo pra trás)
-Papa, deixa eu explicar. (Beah tentou falar e neguei com a cabeça)
-Não vou falar de novo. (Laur disse e vi seus olhos encherem de lágrimas)
-Sim, senhora. (ela murmurou com a voz falhada e saiu)
-Tia, deixa eu explicar. (o garoto tentou falar e puxei Lauren pelo braço)
-Me solta, Camila. (ela reclamou e ignorei seu pedido)
-Você não vai bater no filho de ninguém, está maluca? (disse e ela revirou os olhos)
-A gente vai pra casa. (ela disse abrindo a porta do carro para mim)
-Mama? (Beah choramingou e suspirei entrando no carro)
-Calma, filha. (disse e ela assentiu ainda chorando baixinho)
-Depois liga pra algum restaurante e pede o almoço. (Lauren disse entrando no carro e assenti)
-Papa? (Beah chamou toda vermelha pelo choro)
-Há quanto tempo você anda trocando saliva com esse moleque? (ela perguntou e olhei de relance)
-D-dois dias. (Beah falou nervosa e Lauren me olhou)
-Você sabia? (ela perguntou e meneei a cabeça)
-Do beijo, não. (disse e ela deu partida no carro)
-Agora eu entendo o "assunto de mulher", você já sabia dessa merda. (ela disse e vi Beah me olhar)
-Lo, eu não vou discutir na frente da nossa filha, depois a gente conversa. (disse e ela riu negando com a cabeça)
-Papa? (Beah chamou novamente e Laur olhou de relance)
-Com você, eu falo em casa. (ela disse séria e Beah se encolheu no banco)

[▪▪▪]

-Sobe pro seu quarto. (Lauren falou assim que estacionou o carro na garagem)
-Sim, senhora. (Beah falou num fio de voz e correu pra dentro de casa)
-Lauren, a gente precisa conversar. (disse e ela saiu do carro)
-Conversar o quê? Que você acoberta as merdas que ela faz? (ela perguntou e saí do carro atrás dela)
-Amor, é sério. (disse e ela tirou a camisa me olhando)
-Eu não quero conversar. (ela murmurou entrando em casa)
-Lo? (chamei vendo ela se jogar no sofá)
-Depois, Camila. (ela disse ligando a TV no tal jogo)
-Amo você, Bê. (disse dando um selinho nela antes de subir)

Tem horas que eu odeio esse jeito da Laur de não querer falar, sei que ela faz isso pra não falar merda e a gente brigar, mas tem momentos que eu preciso conversar e ela simplesmente não quer.

Sei que foi errado não falar desse garoto, mas certeza que se eu falasse ela iria tirar até a garota do colégio por ciúme, Lauren parece que fica mais ciumenta conforme nossa filha vai crescendo. Quando entrei no quarto, Beah estava soluçando de tanto chorar e nem eu entendia o motivo, Lauren já tinha dado algumas broncas nela, não era a primeira vez.

-Filha? (chamei sentando ao seu lado na cama)
-A papa... Ela nem me olhou. (ela disse e eu suspirei deitando)
-Vem cá, primeiro fica calma. (disse e ela deitou agarrada em mim)
-Desculpa. (ela disse soluçando e beijei sua testa suavemente)
-Foi só um beijo, fica calma. (sussurrei e ela suspirou baixinho)
-E-eu não queria que... (ela nem terminou e vi mais lágrimas caírem pelo seu rosto)
-Calma, você só está crescendo. (disse e ela segurou minha mão) Beah?
-Oi... Mama. (ela disse e beijei a ponta do seu nariz)
-Você gostou do beijo? (perguntei e ela assentiu me olhando)
-Ele foi gentil e o beijo encaixou. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-Isso é bom, pretendem se conhecer mais ou só ficaram? (perguntei entrelaçando nossas mãos e ela suspirou)
-Só ficamos, eu não quero namorar agora, estou muito nova pra isso. (ela disse e eu assenti levemente) Mama?
-Pode falar, meu amorzinho. (disse e ela suspirou baixinho)
-A papa vai brigar muito? (ela perguntou e eu neguei levemente)
-Ela só deve vir falar com você quando se acalmar, sua papa não gosta de conversar com raiva. (disse e ela assentiu com um biquinho trêmulo)
-Eu vou mudar de escola? (ela perguntou e eu neguei rindo fraco)
-Não, eu vou conversar com ela antes, foi um beijo e não um assassinato. (disse e ela assentiu suspirando)
-Eu tô com medo. (ela disse e beijei seus cabelos)
-Não precisa, ela é a sua papa. (disse e ela deixou uma lágrima cair)
-Camila, depois vê o que vai pedir para o almoço. (ouvi aquela voz rouca na porta e olhei)
-Liga pra churrascaria, Amor. (disse e ela assentiu me olhando)
-Qual acompanhamento? (ela perguntou e mordi o lábio)
-Você decide... Ah, pede os molhos e uma sobremesa bem gostosa. (disse sentindo Beah mais agarrada em mim)
-Okay... Sua amiga ligou, disse que marcou alguma coisa pra terça, a ligação picotou e eu não entendi. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco) Depois eu chamo.
-Ei? (chamei e ela me olhou) Te amo.
-Eu sei disso. (ela disse e saiu me fazendo bufar)
-Idiota. (murmurei e Beah me olhou com um biquinho)
-Ela está brava com você? (ela perguntou e eu assenti levemente)
-Um pouquinho, mas a gente sempre fica bem. (disse e ela escondeu o rosto no meu pescoço)
-Desculpa. (ela pediu baixinho e beijei seus cabelos)
-Vai ficar tudo bem, sempre fica. (disse começando um leve carinho em suas costas)

Fiquei quase meia hora assim, em silêncio e ela acabou pegando no sono depois de tanto chorar baixinho, sei bem o quanto é importante pra Beah o que a Lauren pensa dela, as duas são um grude. Até hoje elas têm mania de acordar mais cedo pra ver desenhos juntas como quando a Beah era um bebê, sem contar que até hoje nossa filha pede pra Laur dar beijo de boa noite, elas são realmente um grude.

Desci para a sala encontrando minha esposa jogada no sofá assistindo televisão e me aproximei devagar sentando na beirada recebendo o olhar curioso dela, mas ainda com uma expressão séria.

-Podemos conversar? (perguntei e ela riu me olhando)
-Agora quer me contar alguma coisa? Não é melhor esconder? (ela disse debochada e dei um tapa na sua perna)
-Sem deboche, eu estou falando sério, a gente pode conversar? (perguntei e ela se ajeitou no sofá)
-Fala, Latina. (ela murmurou e desliguei a televisão) Desde quando você sabe?
-Há dois meses, ela contou que tinha um garoto na escola que ela gostava, mas que nunca tinha falado... Foi nessa época que ela começou a faltar as aulas pra ver o tal garoto jogando na quadra. (disse e Lauren revirou os olhos)
-Pagando escola pra ela ver um moleque jogando bola. (ela resmungou e ri negando com a cabeça)
-Deixa eu falar, ciumenta... Óbvio que eu chamei a atenção dela sobre fugir da aula, fizemos um trato de que eu não iria contar nada sobre o garoto se ela melhorasse as notas. (disse e ela arqueou a sobrancelha toda séria)
-Só a trouxa aqui não ia saber que minha filha estava se agarrando com aquele moleque. (ela disse e eu suspirei tentando manter a calma)
-É por isso que ela não queria contar, você surta de ciúmes quando qualquer garoto chega perto. (disse e ela bufou me olhando)
-Queria que eu fizesse o quê? Deixasse a minha filha passar na mão de qualquer um por aí? (ela disse e revirei os olhos)
-Você não confia na educação que deu pra sua filha? A Beah é uma das garotas mais tranquilas nessa questão e ela não seria idiota de deixar algum garoto faltar com respeito. (disse e ela me olhou de relance)
-Eu não sei de nada. (ela disse e bufei já irritada)
-Lauren, a sua filha só beijou e pronto, não foi nada surreal. (disse e ela deu aquele maldito sorrisinho debochado)
-Pra você é normal? (ela perguntou e eu assenti simples)
-Lógico, na idade dela eu já tinha beijado também e você só faltou engravidar um monte por aí... Lo, ela estava me contando tão animada que o garoto tinha sido gentil, que passava o intervalo conversando com ela. (disse calma e ela cerrou os punhos)
-Camila, não está ajudando. (ela disse e eu beijei sua testa suavemente)
-Amor, a Beah está crescendo e você tem que entender que ela vai começar a se interessar por meninos, é normal... Eu errei em não falar com você, mas é algo íntimo e ela me pediu pra não contar pra você, eu não podia falar. (disse e ela me olhou confusa)
-Por que não? (ela perguntou e suspirei baixinho)
-Porque ela sabe que você é ciumenta e a Beah tem medo. (disse e ela desviou o olhar)
-Medo de mim? (ela perguntou e suspirei assentindo)
-Lo, no dia que ela só falou que tinha um professor bonito você queria tirar ela dá escola... A Beah tem medo de te contar as coisas por isso, eu não quero que vocês se afastem, mas é isso que vai acabar acontecendo se você não começar a rever algumas atitudes. (disse e ela me olhou com uma expressão triste)
-Eu não quero afastar minha filha, mas não dá pra aceitar ela beijando esse bando de moleques por aí. (ela disse e ri negando com a cabeça)
-Amor, você não precisa gostar que ela beije ninguém, entendo seu jeitinho muito ciumento, mas a Beah precisa viver. Acha que eu não fico preocupada? Justamente por isso, eu sempre converso com a Beah sobre tudo e principalmente, procuro ao máximo entender o que ela sente... Bebê, se ela tiver medo de contar as coisas pra gente, quem você acha que vai ensinar ela à não fazer burradas? (perguntei e ela deu um sorrisinho triste)
-Eu não faço nada certo. (ela murmurou e selei nossos lábios num longo selinho)
-Não diz isso, a gente não é perfeita, mas a Beah sabe que fazemos o melhor por ela sempre... Conversa com ela, hm? Eu sei que você está com muito ciúme, mas ela é sua princesinha. (disse e ela assentiu me olhando)
-Tá, depois eu falo com ela. (Laur disse e selei nossos lábios)
-Se te conforta, ela não pensa em ter um namorado tão cedo. (disse e ela arqueou a sobrancelha)
-Não mesmo, ela não é maluca. (ela disse e eu ri negando)
-Você não brigando por coisas bobas, já é um ótimo começo. (disse e ela riu, Lauren sempre seria ciumenta)
-Eu não quero falar desses assuntos com ela, mas não quero que ela me esconda as coisas mais. (ela disse um pouco irritada e eu assenti levemente)
-Vamos fazer assim, eu continuo sendo a mãe que ela conversa e se tiver algo que eu achei relevante, falo com você, pode ser assim? (perguntei e ela assentiu sem muito humor)
-Eu ainda quero bater naquele garoto, ele beijou minha princesinha. (ela reclamou e eu ri negando)
-Foi só um beijo, fica tranquila. (disse e ela assentiu me olhando)
-Ela não mentia quando falava que ia sair com as amigas, né? (ela perguntou e eu neguei rapidamente)
-Não, quando ela vai sair com as amigas, ela avisa e eu já avisei que se for pra sair com algum menino, ela precisa me avisar por segurança. (disse e ela coçou a nuca sem jeito) Lo?
-Oi. (ela murmurou e mordi sua bochecha)
-A equipe da sua princesinha passou e a gente não vai comemorar? (perguntei e ela suspirou baixinho)
-Pode deixar ela avisada que eu não quero filha minha rodando na mão dos outros e não é pra me esconder nada... Depois vê onde ela quer ir. (ela disse emburrada e eu ri enchendo-a de beijos)
-Te amo, minha ciumenta. (disse sentindo ela me puxar para os seus braços)
-Eu posso assistir o jogo? (ela perguntou e dei um tapa no seu braço) Ai! Que foi?
-É pelo "eu te amo" que você ignorou lá em cima, e se não responder vou dar outro, entendeu? (disse e ela riu me olhando)
-Está me pressionando. (ela disse fazendo carinha de sofrida)
-Falsa, depois não adianta vir com beijinho e falando que me ama, eu não vou mais deixar você me tocar. (disse e ela me olhou incrédula)
-Eu amo você, minha Latina gostosa, mais que tudo. (ela disse selando nossos lábios num beijo calmo)
-Sonsa. (murmurei e ela gargalhou me jogando no sofá)
-Eu te amo, Camila. (ela disse beijando meu pescoço)
-Muito? (perguntei arranhando suas costas levemente)
-Mais do que consigo explicar. (ela disse e atacou meus lábios)

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Pov Lauren

Depois de um almoço ainda um pouco desconfortável pelo silêncio da Beah, vim para a sala conversar com ela, ainda não acredito que a minha princesinha cresceu, não dá.

Eu entendo tudo que a Camz falou, mas duvido que meu ciúme diminua, não suporto quando esses moleques chegam perto da minha filha. Já faz quase quinze minutos que estou olhando pra ela sem dizer nada enquanto penso no quanto ela cresceu, um dia desses eu estava com medo de pegá-la nos braços e agora ela está aqui, com quatorze anos.

-Está tudo bem? (perguntei vendo Beah olhar para o chão nervosa)
-Uhum. (ela murmurou brincando com as mãos sem me olhar)
-Olha pra mim, por favor. (disse e ela me olhou tímida) Está tudo bem?
-Não sei. (ela disse num fio de voz e eu suspirei)
-Vem cá. (chamei e ela se aproximou toda receosa)
-Desculpa, não vou fazer mais. (ela disse e puxei-a para o meu colo)
-Ei? Olha pra mim. (pedi e vi suas lágrimas caírem)
-Desculpa, desculpa. (ela disse chorando e beijei sua testa)
-Não chora, eu não vou brigar. (disse e ela escondeu o rosto no meu pescoço)
-Desculpa. (ela disse e vi Camila me olhar séria)
-É... Você não fez nada errado, apesar de eu ter ficado com muita raiva de ver minha princesinha beijando um babaca. (disse e ela me olhou de relance)
-Não vai ter castigo? (ela perguntou e eu neguei levemente)
-Não, minha princesinha. (disse tentando esquecer a cena de mais cedo)
-Vai me bater? (ela perguntou e arqueei a sobrancelha)
-Eu já te bati alguma vez? (perguntei e ela negou me olhando) Então.
-É que eu fiquei com medo. (ela disse sem jeito e assenti)
-Olha nos meus olhos. (pedi e ela ficou de frente pra mim) Eu nunca vou fazer nada pra te machucar, nunca.
-Eu amo você, papa. (ela disse e eu sorri largo)
-Também amo você... Eu não vou brigar ou fazer nada dessa vez, mas tudo que você fizer, tenha juízo e conte pra sua mãe. Se ela achar que eu devo saber, de boa, mas se não, fica entre vocês. (disse e ela assentiu me olhando)
-Sim, senhora. (ela disse e beijei sua testa suavemente)
-E só mais uma coisa, se eu pegar você agarrada em homem de novo, arrebento o garoto e você não vai sair de casa por um ano. (disse e ela assentiu com um biquinho)
-Prometo tomar mais cuidado. (ela disse e eu assenti suspirando)
-Vai lá se arrumar. (disse e ela me olhou confusa)
-A gente vai sair hoje? (ela perguntou e eu assenti levemente) Pra onde?
-Vê com sua mãe, sou só a que patrocina o rolê. (disse e ela riu olhando Camila)
-Boliche? (a Latina perguntou e ela assentiu animada)
-Adoro boliche, eu já volto. (ela disse beijando meu rosto e subiu correndo)
-Orgulhosa de você. (Camila disse e sorri fraco)
-Só espero não me arrepender porque se aparecer algum garoto aqui procurando a minha filha, eu mato no soco. (disse e ela riu me olhando)
-Isso deixa que eu resolvo. (ela disse e eu assenti levemente)
-É o que eu espero. (murmurei e ela veio para o meu colo)
-Por que tão ciumenta? (ela perguntou me dando alguns selinhos)
-Eu não sei.

[▪▪▪]

Pov ▪▪▪

-Eu quero a Jauregui e você vai fazer isso pra mim. (aquela voz masculina soou fazendo meu corpo arrepiar)
-Não vou fazer isso com ela. (disse e senti um soco no estômago)
-Você vai fazer, é ela ou sua família inteira morre. (ele disse e jogou uma mochila pra mim) Eu te procuro... Ah, e sem gracinhas, eu sei cada passo que você dá.

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O que acharam???😍😍😍

Pegar a filha beijando é tenso. 😅👀
Aquela ameacinha de leve.😴😂

Aquela conversa Camren.👀❤

Só porque não é o momento da Lauren surtar com namoro da filha ainda, sou boazinha. 😌❤

Parei aí mesmo, usem a imaginação e descubram quem é... Só digo uma coisa, quem prestou atenção, prestou.😴😴😴

30 COMENTÁRIOS PQ SIM