Mais duas semanas
Voltei com mais um capítulo pra vocês, gostei de escrever então espero que gostem de ler. Está bem tranquilo, por enquanto, mas acho que no próximo já deixo o coração acelerado kkjkkj
Boa leitura e comentem pfvr
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Pov Lauren
-KAKI!(escutei minha sogra gritando e Camz caiu no sofá desacordada)
-CAMZ! (gritei e corri para entregar Vero nos braços do meu sogro) Camz? Amor, fala comigo. Camz?
-Calma, ela está bem, leva ela pro quarto. (Sinu disse e eu peguei-a rapidamente no colo)
-Camz? Acorda gatinha. (disse beijando seus cabelos enquanto subia as escadas)
-O que eu faço com essa pequena? (Alejandro perguntou subindo atrás de mim e olhei)
-Ela precisa descansar, muito. (disse e ele assentiu levando Vero para o quarto dele)
Entrei no quarto com Camila em meus braços e vi que meus sogros estavam parados me olhando, sem contar a carinha surpresa da minha cunhada. Mesmo com toda a curiosidade deles, não disse nada e minha sogra apenas levantou um pouco as pernas da minha esposa colocando alguns travesseiros fazendo-a acordar meio desnorteada enquanto eu esperava um pouco afastada.
-O que aconteceu? (Camz perguntou sem me notar ao lado da cama)
-Você desmaiou filha. (Sinu disse e ela olhou com um biquinho)
-Sonhei com a Lo, ela estava aqui. (ela disse sentando na cama)
-Acho que não foi sonho latina. (disse e ela me olhou surpresa)
-Lolo. (ela disse levantando da cama, mas se desequilibrou)
-Calma princesa. (disse impedindo ela de cair e aconcheguei-a em meus braços)
-Você voltou pra mim. (ela sussurrou chorando e sentei na cama com ela no meu colo)
-Eu prometi minha linda, sempre vou voltar. (disse sentindo ela me encher de beijos)
-Você voltou pra mim. (ela disse abrindo um sorriso lindo com os olhos cheios de lágrimas)
-Eu prometi, não? (brinquei e ela selou nossos lábios)
Apertei sua cintura possessivamente e comecei a explorar cada canto da sua boca enquanto sentia suas mãos passeando pelos meus braços, suguei sua língua ouvindo um gemido manhoso e finalizei o beijo ganhando uma mordida leve no meu lábio inferior seguido do sorriso mais perfeito do mundo.
-Eu amo você minha bandida. (ela disse e eu sorri apaixonada )
-Também amo você minha Latina. (disse aconchegando-a em meus braços)
-Sem querer atrapalhar, mas a minha cunhada não vai abraçar a gente? (escutei Sofi falando e Camz agarrou-se em mim)
-Não, a Lolo é só minha. (Camz disse fazendo sua manha e ri)
-Kaki, divide um pouco, a gente também sentiu saudades da Lern. (Sofi disse e coloquei Camz na cama)
-Lolo! (Camila reclamou e eu ri negando)
-Como você está cunhadinha? (perguntei abraçando a cópia da irmã)
-Muito bem, já quero nossa maratona de filmes. (Sofi disse e eu assenti sorrindo)
-Como quiser, fala sogrinha. (disse abraçando Sinu que puxou minha orelha) Ai.
-Faz a gente passar esse nervoso de novo, que dessa vez quem vai te matar sou eu. (ela disse e eu assenti rapidamente)
-Sim senhora, sogrão. (pulei no colo dele que riu me colocando no chão)
-É muito amor mesmo. (Sinu disse e eu ri baixinho)
-Ele é meu sogro favorito. (disse e senti um travesseiro na minha cara) Ai porra.
-Porra nada, toma cuidado com o que você fala Michelle. (Camz disse de braços cruzados)
-Mal cheguei e já me agrediu. (brinquei e ela levantou vindo na minha direção)
-Tira o casaco. (ela disse e olhei confusa)
-Que? (perguntei e ela ficou me olhando)
-Só quero conferir uma coisa. (ela disse e eu entendi)
-Sem machucados Latina, como você queria. (disse tirando o casaco e ela levantou minha blusa)
-Acho bom, tá com uma barriguinha. (ela disse e olhei incrédula)
-Que barriguinha Camila? (perguntei e ela gargalhou me abraçando)
-Tô brincando meu dengo, continua trincada. (ela disse distribuindo beijos pelo meu pescoço)
-Hm. (murmurei e ela me olhou acariciando meu rosto)
-E a Vero? (ela perguntou e cocei a nuca)
-Ela vai ficar bem, o efeito do remédio já passou, deve acordar daqui a pouco. (disse e ela olhou preocupada)
-Efeito de remédio? O que aconteceu com ela? (ela perguntou e beijei sua testa)
-Longa história, vamos descer? (perguntei e ela assentiu me dando um selinho)
-Nem acredito que minha bebê voltou pra mim. (ela disse ajeitando o cabelo e abracei-a pela cintura)
-Eu sempre vou voltar, como está meu campeão? (perguntei agachando na frente dela)
-Muito bem, só sentiu falta da papa bagunceira. (ela disse e beijei sua barriga por cima do casaco) Bebê, quero ver a Iglesias.
-Seu pai levou a magrela pro quarto, eu acho. (disse levantando e ela assentiu)
Todos seguimos para o quarto ao lado e Camila olhou surpresa para Veronica com machucados pelo rosto, ela aproximou-se devagar e fez exatamente o que fazia comigo quando me machucava, deixou um beijo na testa e fez um leve carinho no rosto. Eu sempre soube que ela gostava da Vero, apesar de viver dando bronca na gente por sermos dessa vida errada.
Me aproximei sentando na cama ao lado da minha irmã e Camz entre minhas pernas fazendo um carinho em Vero que agora dormia tranquilamente.
Ontem quando pegamos o avião, o enfermeiro da Halsey colocou Veronica no soro para que ela não desidratar, já que o remédio faz dormir e tínhamos jantado fazia tempo. O enfermeiro aconselhou levá-la ao médico assim que possível, o que eu vou fazer amanhã mesmo, ainda que ela reclame ou fale que não.
-Hmmm. (escutei o gemido de Vero que abriu os olhos devagar) Lauren?
-Fala comigo Magrela. (disse e ela me olhou sorrindo)
-Você voltou. (Vero disse fazendo uma careta)
-Eu nunca deixaria você, nunca. (disse e ela sentou na cama gemendo pela dor)
-Sei que você quer abraçar sua amiga. (Camila disse piscando pra mim e levantou)
-Caralho, a gente conseguiu mesmo. (Vero disse me abraçando forte)
-Acabou Vero, acabou. (disse e ela deixou algumas lágrimas caírem)
-Eu fiquei com medo deles alcançarem você, que você não conseguisse ficar com sua família. (ela disse e eu neguei rapidamente)
-Você também é minha família, eu voltaria por você quantas vezes fossem necessárias. (disse beijando seus cabelos enquanto ela chorava)
-Eu amo você branquela, muito mesmo. (ela disse e eu sorri)
-Também amo você, mas agora acho que temos um interrogatório pela frente. (brinquei e ela coçou a nuca rindo fraco)
-Acho melhor a gente descer, seus pais estão esperando lá em baixo. (Alejandro disse e eu assenti levantando)
-Consegue levantar? (perguntei e Vero assentiu)
-Amor, você comeu alguma coisa? (Camz perguntou e eu neguei)
-Vim pra comer a torta de frango com catupiry que você me prometeu. (disse e ela riu negando)
-Tenho que parar de fazer promessas. (ela disse fazendo um coque no cabelo)
-Minha latina está tão gostosa. (disse puxando-a pela cintura e beijei seu pescoço)
-Lo, tem gente no quarto. (ela reclamou e dei de ombros)
-Mas você é gostosa mesmo. (disse e ela bufou saindo do quarto)
-Não vou falar nada Michelle. (escutei Camz falando e ri coçando a nuca)
-Vamos descer logo. (disse e Sinu riu baixinho)
-Mal chegou e já deixou a latina de mal humor? (Vero perguntou rindo e eu neguei)
-Ela só ficou sem graça, não gosta que eu chame ela de gostosa na frente dos pais. (disse saindo do quarto e agarrei Camz pela cintura) Princesa?
-Lauren, nem começa. (ela disse e eu ri beijando seu ombro)
-Você já vai ficar bolada comigo? (perguntei fazendo minha melhor carinha)
-Você sabe que eu não gosto quando você fala isso, eles são meus pais Lo. (ela disse e eu assenti)
-Desculpa, não faço mais. (disse e ela me deu um selinho)
-Só vou deixar passar porque estou com muita saudade. (ela disse passando os braços em volta do meu pescoço)
-Muita saudade? (perguntei e ela assentiu roçando o nariz até minha orelha dando uma mordida)
-Muita, poderia deixar você me foder agora mesmo sabia? (ela disse baixinho e suspirei)
-Camila. (murmurei e ela levou a mão até minha calça)
-Já? (ela perguntou e meu membro estava semi ereto)
-Duas semanas sem você. (disse e ela mordeu meu pescoço)
-E se fizer mais algum comentário na frente deles, vai ficar mais duas semanas. (ela disse e saiu me deixando frustrada)
-Porra, latina. (murmurei coçando a nuca)
-Calma, cunhadinha. (Sofi passou rindo e corri atrás dela fazendo cócegas)
Depois de me acalmar desci encontrando meus pais na sala, minha mãe parecia que estava vendo um fantasma. Depois me agarrou como se não houvesse amanhã além de conferir se não tinha qualquer machucado.
Meu pai me abraçou, abraçou Vero, nos encheu de perguntas que eu respondi tentando acalmar a preocupação com possíveis machucados. Agora estou sentada com Camila no meu colo parecendo um coalinha de tão agarrada que está enquanto todos esperam pra saber o que aconteceu.
-Então, quem vai falar? (meu pai perguntou)
-Nós estávamos na casa da Laur conversando, já que não conseguimos dormir de ansiedade. A Laur notou que tinham alguns homens tentando invadir a casa e a gente fugiu pelo muro falso, parecia coisa de filme. (Vero disse e Camz me olhou)
-A gente tinha um muro falso? (Camz perguntou e eu assenti)
-Eu mandei fazer pra nossa proteção, mas se você soubesse ia querer mexer. (disse e ela riu envergonhada)
-Nem sou curiosa assim. (ela disse e eu ri negando)
-A gente pulou um muro alto pra caralho, quase morri de tanta dor, mas a Laur me ajudou como sempre. A gente teve que mudar a rota porque parecia que eles sabiam que a gente poderia tentar fugir, mas conseguimos ir por outra rua. (Vero disse e eles olhavam curiosos)
-Eles mudaram todos os nossos planos porque a gente tinha pensado que se algo desse errado, pegaríamos a moto que deixei separada, mas não dava pra pegar, então íamos correndo. (completei e vi Vero com os olhos marejados agarrada no meu pai)
-Até que eu não aguentei mais correr e um dos bandidos me alcançou, foram tantos chutes, a dor era horrível demais, achei que fosse morrer. (Vero disse e Sinu me olhou)
-Vocês não estavam juntas? (minha sogra perguntou e eu neguei)
-Ela falou pra eu vir embora depois que ela não aguentou mais correr, fui igual uma desesperada pra rua principal e tive que render um cara de moto pra conseguir voltar. (disse e ela olhou assustada)
-Se arriscou demais voltando. (minha mãe disse e senti Camz tensionar)
-Me arriscaria de novo, quando eu voltei já encontrei a Vero desacordada e um filha da puta pronto pra atirar nela. (disse e eles me olharam)
-Você não...(Vero disse e eu assenti)
-Eu tive que matar ele, não tinha escolha. (disse e Camz ficou me olhando)
-Você matou uma pessoa? (ela perguntou e eu assenti nervosa)
-Eu juro que não queria Camz, mas...Ele...ele ia matar a Vero e... (ela me interrompeu com um beijo)
-Calma, você fez o que precisava fazer. (Camz disse me abraçando forte)
-Desculpa. (sussurrei e ela beijou meu rosto)
-Você salvou a Vero, é o suficiente. (ela disse e eu sorri fraco)
-Continua falando por favor. (minha mãe disse e Camz revirou os olhos)
-Depois disso, eu fugi com a Vero de moto até perto do aeroporto. (disse e ela assentiu) Princesa, pega água pra mim?
-Pego Dengo. (ela disse e foi para a cozinha)
-Conseguiram adiantar as passagens? (Alejandro perguntou e eu neguei)
-Viemos com uma "amiga", ela me ajudou. (disse e ele assentiu com uma expressão séria)
"Últimas notícias de uma das maiores cantoras da atualidade, a queridinha dos jovens e adolescentes, Halsey, está de affair novo. Ela foi fotografada com uma mulher de olhar bem marcante e considerada pelos fãs da cantora como sexy. Como podem ver elas sequer importaram-se com a quantidade de fãs e fotógrafos no aeroporto de Londres. Será que vem casal novo por aí? Mais notícias sobre famosos no próximo bloco."
-Lern, a Kaki vai matar você. (Sofi disse e cocei a nuca)
-Eu vou falar com ela, não é isso que vocês pensaram. (disse vendo todos me olhando e minha mãe com um sorriso)
-Eu vou matar você Michelle. (escutei a voz da minha esposa e levantei no susto)
-Calma Camz. (disse e ela veio andando na minha direção)
-Calma Michelle? (ela disse e me afastei andando pra trás)
-Eu tive que fazer isso. (disse e ela cerrou os punhos) Camz?
-Você tem dois minutos pra falar antes que eu arranque seu pau no dente. (ela disse e eu engoli a seco)
-C-Camz, eu não fiz nada...Eu...Era pra ninguém pegar nossa conversa...E-eu precisava de ajuda, calma. (disse nervosa e ela me fuzilou com o olhar)
-Pegando ela pela cintura do jeito que faz comigo? Dando cheiro no pescoço dela? Eu vou te matar. (ela disse e puxei-a pela cintura possessivamente)
-Mata depois que eu terminar de falar. (falei mesmo com medo e ela tentou se soltar, mas segurei)
-Ogra, fala logo. (ela disse e beijei sua testa recebendo uma revirada de olhos)
-Eu precisava falar sem que ninguém percebesse, essa hora a polícia está investigando as mortes e não iriam suspeitar da Halsey. (disse e ela segurou meu queixo)
-Você beijou ela Lauren? Teve algo no passado? (ela perguntou e eu neguei rapidamente)
-Não, conheci a Halsey num sequestro, ajudei para ela fugir daquele galpão, iam matá-la depois que conseguissem o dinheiro do resgate. Mas a gente não se beijou hoje de madrugada nem nada, eu juro, encontrei por coincidência e pedi ajuda. (disse e ela arqueou a sobrancelha)
-Lauren, se eu sonhar que você me traiu, eu vou capar você . (ela disse e eu assenti rapidamente)
-Camz, fica calma. (pedi e ela segurou minha camisa)
-Toca naquele projeto de smurf ou qualquer mulher desse jeito de novo que eu te garanto que aqueles bandidos não eram nada comparados a mim. (ela disse me entregando o copo)
-Caralho. (murmurei assustada e meu pai riu baixinho)
-Acho que vou mudar de canal. (Sofi disse e eu ainda estava parada)
-Alguém quer sorvete? (Alejandro perguntou e todo mundo negou)
Camila foi na direção da cozinha e eu soltei o ar que nem sabia que estava prendendo. Ninguém disse uma palavra mais sobre o assunto, só Alejandro que disse pra deixar ela um pouco sozinha porque se eu insistisse em querer explicar de novo, ela poderia pensar que é mentira.
Eles ainda me perguntaram poucas coisas sobre a viagem, mas eu não consegui esperar e fui atrás do furacão latino que estava parada na varanda com algumas lágrimas nos olhos.
-Princesa? (chamei e ela me olhou)
-Oi Lo. (ela disse e abracei-a por trás deixando um beijo em seu pescoço)
-Eu juro que não aconteceu nada, só fingimos porque ninguém suspeitaria da "namorada" da Halsey. (disse e ela virou de frente pra mim)
-Eu sei, confio em você. (ela disse e eu olhei confusa)
-Não entendi, por que está chorando então? (perguntei deixando um beijo na ponta do seu nariz)
-Você tocando em outra mulher daquele jeito, foi horrível demais, puxando aquele projeto de smurf pela cintura, você só faz isso comigo, só dá cheirinho em mim.(ela disse chorando e aconcheguei-a em meus braços)
-Eu não vou mais fazer isso, okay? (disse e ela assentiu sorrindo fraco)
-E se um dia você não me quiser mais? Eu vou sentir isso quando você aparecer com outra? (ela perguntou e eu neguei rindo fraco)
-Não existe a menor possibilidade de um dia não querer você, eu amo você minha Latina, só você. (disse e selei nossos lábios)
O beijo era calmo e carinhoso, apertei sua cintura possessivamente ouvindo seu gemido manhoso e explorei cada canto da sua boca até o ar nos fazer falta e finalizei o beijo. Ela ficou me olhando com os olhos cheios de lágrimas e escondeu o rosto no meu pescoço agarrada na minha camisa.
-Latina? (chamei e ela me olhou)
-Oi Amor. (ela disse e beijei sua testa recebendo um sorriso)
-Agora que eu voltei, você não vai mais se livrar de mim, perdeu tua chance parceiro. (brinquei e ela riu negando)
-Minha pra sempre então? (ela perguntou e eu assenti) Quero.
-Vamos lá pra dentro linda, tô um pouco cansada. (disse e ela beijou meu rosto)
-Quer comer alguma coisa antes do almoço? Depois você dorme um pouquinho Be. (ela disse fazendo um leve carinho em meu rosto)
-Tô trocando comida por uma cama. (disse e ela me olhou surpresa)
-Vem, vamos pra cozinha pra você comer um sanduíche pelo menos. (ela disse me puxando para dentro da casa)
Todos estavam na cozinha quando entramos, Vero comendo um sanduíche, Sofi mexendo no celular enquanto mostrava algo pra ela, meus pais sentados conversando com Alejandro e Sinu cortando alguma coisa na bancada.
Sentei à mesa e fiquei esperando Camila preparar um sanduíche, mas louca pra cair num canto e dormir.
Depois que ficou pronto, comi recebendo um carinho no cabelo que quase me fez dormir, mas ainda fiquei um pouco com meus pais, na verdade minha mãe, que ficou me enchendo de perguntas sobre tudo e reclamou que Camila jogou suco nela sem motivos além de ter gritado com ela.
Agora estou no quarto depois de tomar um banho bem relaxante, Camila está arranhando meu abdômen enquanto deixa vários beijos pelo meu pescoço.
-Camz? (chamei e ela me olhou)
-Oi Amor, quer que eu pare? (ela perguntou e eu neguei)
-Você jogou suco na minha mãe? Como sei que ela exagera as coisas, queria saber. (disse e ela revirou os olhos)
-Joguei. (ela disse e eu suspirei)
-Camz, ela é minha mãe, você não pode fazer isso, respeita ela. (disse e ela sentou na cama me olhando)
-Respeito? Pergunta ela onde ficou o respeito quando ela me chamou de vadia, puta, uma qualquer além de insinuar que você só está comigo porque eu abro as pernas pra você me comer. (ela disse levantando da cama) Vai descansar um pouco, mais tarde faço a torta que você pediu.
-Camz? (chamei e ela negou ajeitando o cabelo)
-Vai dormir, não quero brigar hoje. (ela disse e saiu do quarto)
-Porra. (murmurei e fechei os olhos)
Pov Camila
Depois que saí do quarto, preferi ir preparar o almoço, até porque se eu tivesse que ficar perto daquela cobra, é capaz de eu tacar a faca na cara dela. Eu odeio demais quando a Lauren começa a passar pano para as atitudes da mãe, eu entendo que ela não quer fazer a cobra lá ficar decepcionada porque ela seguiu pra vida errada, mas ela não trava a mãe de jeito nenhum.
-Pensei que fosse ficar com a Lauren. (minha mãe disse enquanto eu cortava a carne)
-Também pensei, mas íamos acabar brigando. (disse e ela assentiu)
-Deixa eu advinhar, Clara? (ela perguntou e eu assenti revirando os olhos)
-Ela foi fazer fofoquinha pra Lauren sobre o suco, mas esqueceu de contar todos os insultos e como a Laur fica nessa de "já decepcionei eles demais, não quero brigas", aquela cobra aproveita. (disse e ela me entregou a panela)
-Conversa com ela, Kaki, a Laur tem que entender que a mãe dela não pode interferir no casamento de vocês com essas palhaçadas e que não tem nada a ver com a vida que ela levava, a Lauren não falou nada? (ela perguntou e eu neguei)
-A Lauren é marrenta com tudo, mas com aquela cobra parece um gatinho medroso, nunca fala nada. Eu evito muito brigar com a Laur, até porque eu sou extremamente apegada a ela e só quem se fode pra dormir depois sou eu, já que só durmo agarrada nela. Mas tem horas que dá vontade de dar uns tapas naquela branquela, a mãe dela deixa explícito que quer a gente separada e ela tenta passar pano porque se sente culpada. (disse colocando óleo na panela)
-Aconselho conversar, espera vocês irem pra casa e conversar direitinho. (ela disse e eu assenti) A batata vai dentro da picanha?
-Uhum, recheia a picanha com batata, queijo, um pouco de orégano e coloca no forno. (disse e ela assentiu sorrindo)
Ficamos cozinhando juntas enquanto conversávamos sobre diversos assuntos, ela me contou que Sofi estava gostando de um garoto da escola, coisa que meu pai não gostou nada. Ele é bem ciumento, hoje em dia que ele acostumou com a Laur, no começo era coisa de querer a gente até em sofá separados, mal sabia ele o que a gente fazia em Londres no sofá e em qualquer parte da casa.
Vero acabou vindo ficar com a gente, nem ela aguenta aquela cobra perto e olha que ela tem um ótimo humor.
-Quer almoçar agora? (perguntei observando Vero olhar a picanha recheada)
-Não, eu vou esperar. (ela disse e eu ri negando)
-Pode comer meu amor, o pessoal já vem. (disse pegando um prato pra ela)
-Isso deve estar uma delícia. (ela disse e eu sorri) Casa comigo?
-Não posso, uma bandida chegou antes. (brinquei e ela riu baixinho)
-Prometo comprar chocolate pra você sempre. (ela disse e eu ri negando)
-Tentador, mas a Laur roubou meu coração. (disse e ela suspirou pegando arroz)
-Imagina casar com uma mulher que adora cozinhar, Laur aproveita. (ela disse e eu assenti rindo)
-Demais, e como ela sabe que odeio que mexam na minha cozinha, ela aproveita pra pedir vários pratos diferentes. (disse e ela assentiu rindo fraco)
-Mila, você comprou a casa? (Vero perguntou e eu assenti)
-Um duplex está bom? É que se não gostar, o corretor disse que posso trocar em um mês. (disse e ela assentiu sorrindo fraco)
-Está ótimo, é por aqui? (ela perguntou e eu assenti)
-Três quadras daqui. (disse e cortei a carne vendo o queijo derretido)
-Wow, que delícia. (ela disse quando coloquei no seu prato)
-Adoro cozinhar pra gente assim. (disse e ela olhou confusa)
-Assim? (ela perguntou e vi minha mãe sentando ao lado dela)
-Que gosta de comer, tem gente que é cheio de frescura. (mama disse preparando o prato dela)
-Comigo até pedra cozida deve ser bom. (Vero brincou e eu ri)
-Vou chamar o pessoal pra almoçar logo. (disse e saí da cozinha)
Chamei todo mundo para almoçar, exceto Laur que estava dormindo no quarto. Comemos entre assuntos aleatórios e eu adorava saber que a cobra da Clara não podia falar que cozinho mal e nem que sou feia, ela dava cada olhada pra mim durante o almoço, como se precisasse achar alguma coisa ruim pra provocar.
Depois do almoço fomos para o quintal aproveitar o tempo maravilhoso na piscina, todo mundo entrou um pouco, mas agora só está eu e Vero porque a Sofi pegou no sono logo depois do almoço.
-Está tudo bem? (Vero perguntou e eu assenti sorrindo fraco)
-Está sim, e você? Sentindo dor? (perguntei e ela negou)
-Bem fraquinha, mas foi porque eu apanhei. (ela disse tirando o cabelo do rosto)
-Amanhã você vai ao médico. (disse e ela coçou a nuca)
-Não precisa Mila. (ela disse e arqueei a sobrancelha) Desculpa.
-Hm, você vai fazer todo esse tratamento até ficar boa e se reclamar, eu mesma levo você pelo braço. (disse e ela riu baixinho)
-Pensei que fosse ficar com a Laur. (ela disse e eu suspirei)
-Queria, mas preferi descer antes de começar uma briga, a mãe dela foi fazer drama porque joguei suco nela. (disse e ela riu baixinho)
-Venero você, qual foi o b.o dessa vez? (ela perguntou enquanto nadávamos para a beira da piscina)
-Me chamou de vadia, puta, uma qualquer, insinuou que o bebê não é da Laur e ainda falou que a Laur se arriscou voltando pra buscar você, nem gratidão aquela mulher tem. (disse e ela sorriu fraco)
-Aquela mulher também me odeia, acho que é falta de sexo. (ela disse e eu ri negando)
-Boba, o mais incrível é que ela só conta o que convém, eu evito muito contar sobre essas brigas com a Laur, mas já cansei dela defendendo aquela cobra. (disse e ela assentiu)
-Obrigada por me defender. (ela disse e eu ri negando)
-Você é a minha cunhada, cuidou da Laur como ninguém e teve a coragem de tomar um tiro por ela. Não só a Laur, mas eu também sou muito grata por ter você com a gente, mesmo que você e ela me estressem com essa coisa de futebol. (disse e ela gargalhou me abraçando)
-Futebol é futebol. (ela disse e eu revirei os olhos)
-Só não reclamo porque adoro ver a Laur jogar, ela fica gostosa demais naquela roupa. (disse e ela fez cara de nojo)
-Você gosta de ver é o palmitinho. (ela disse e eu ri negando)
-Não é inho. (disse e ela fez cara de nojo)
-Camz? (escutei aquela voz rouca e olhei)
-Oi Amor. (disse e ela ficou me olhando)
-A gente pode conversar um pouco? (ela perguntou e eu assenti)
-Já volto Vero, mas não é inho mesmo, olha esse short. (disse só pra Vero ouvir e vi sua cara de nojo)
-Que nojo Camila. (ela disse me jogando água e ri)
Saí da piscina recebendo o olhar de Lauren e dei um leve sorriso passando por ela. Peguei uma toalha e me sequei antes de ir para a cozinha ajeitando meu biquíni sendo seguida por ela. Aproveitei pra esquentar o almoço pra ela e fiquei sentada na banqueta esperando Laur falar alguma coisa.
-Não fica bolada comigo, por favor. (ela disse vindo para o meio das minhas pernas)
-Eu não estou bolada, um pouco chateada só. (disse e ela afundou o rosto no meu pescoço)
-Não fica assim Camz, eu não sabia que ela tinha falado isso, vou conversar com ela. (ela disse e eu suspirei)
-Esse é o problema Lauren, conversa não funciona com sua mãe, não é de agora que ela me trata assim. Você não se posiciona, não trava ela, poxa, você é minha esposa, não pode deixar ela fazer isso comigo. (disse e ela me olhou com aquela cara de cachorro caindo da mudança)
-Desculpa. (ela disse e eu neguei)
-Eu quero que você proteja nossa família Lauren, só isso. (disse e ela assentiu me olhando)
-O que eu faço? (ela perguntou e mordi o lábio inferior)
-Eu não sei, Lo, mas eu não quero brigar com você por causa da sua mãe. (disse levantando da banqueta)
-Camz? (ela chamou me abraçando pela cintura possessivamente)
-Oi, Amor. (disse e ela afundou o rosto no meu pescoço deixando leves chupões)
-Vamos lá pra cima, hm? (ela disse e eu afastei-a negando)
-Você vai almoçar e ficar com sua família um pouco. (disse indo pegar a comida e ela bufou)
-Prefiro você, vamos lá pra cima. (ela disse me agarrando por trás)
-Lo, vai sentar. (disse e ela foi contrariada) Bebezão.
-Chata. (ela reclamou e eu ri baixinho)
-Um bebê mesmo. (murmurei colocando a comida pra ela)
Como eu sabia que a Lauren não mexe em nada na casa dos meus pais, era capaz dela ficar com fome, mas não ia pegar um prato. Já acostumei com esse jeitinho dela então não me incomodo de preparar seu prato ou pegar alguma coisa que ela precise que esteja fora do meu quarto, já que lá é o único lugar que ela se sente a vontade.
Fiquei esperando ela almoçar recebendo vários elogios pela comida e conversando sobre o bebê, ela ainda tentou me convencer a todo custo para subirmos, mas eu disse que não.
Agora estou na espreguiçadeira conversando com meus pais e meu sogro, já que a aprendiz de cascavel não fala comigo. Laur está na piscina com a amiga, como de costume as duas estão se implicando.
-Camz, pede açaí pra gente. (Laur disse na beirada da piscina e eu assenti)
-Tá bom, Amor. (disse e ela voltou a implicar com a amiga)
-Todo mundo quer açaí? Ou peço sorvete também? (perguntei mandando mensagem para a sorveteria)
-Açaí. (todos disseram juntos e eu assenti)
-Kaki, me empresta o celular da Lern ora tirar foto? (Sofi apareceu fazendo sua melhor carinha)
-Só um minuto. (disse terminando de fazer o pedido) Pega.
-Esse celular é perfeito pra foto. (Sofi disse e eu assenti)
-Eu sei, deve ter mais de mil fotos minhas aí. (disse pegando o dinheiro na carteira da Laur) Toma.
-Pra que isso? (ela perguntou confusa)
-Açaí, daqui a pouco vão entregar e você recebe lá. (disse e ela assentiu)
-Tá bom. (ela disse e ia sair)
-Sem atender ligações no celular dela. (disse e ela assentiu indo para dentro de casa)
-O que tem nessa câmera? (minha mãe perguntou e eu ri fraco)
-É a melhor câmera de celular do mundo. (disse animada e ela assentiu)
-Camz, pegou o dinheiro na minha carteira? (Laur perguntou aparecendo toda molhada)
-Peguei, Amor. (disse e ela veio para o meio das minhas pernas)
-Meu celular está no quarto? (ela perguntou e Vero sentou ao nosso lado)
-A Sofi pegou pra tirar foto. (disse passando as unhas em seu abdômen)
-Acho que vou comprar um pra ela e um pra você, nunca vi tirar tanta foto com meu celular. (ela disse e beijei seu pescoço)
-Laur? Já pensou no que vai fazer daqui pra frente? (Mike perguntou e Laur me olhou com aquela cara de safada)
-Nem pense em falar merda. (disse e ela riu baixinho)
-Pensei em relaxar um pouco, esperar nosso campeão nascer pra ajudar a Camz na recuperação e cuidar do nosso bebê também, mas sei que não vou aguentar ficar sem nada pra fazer. (ela disse e ele assentiu)
-Pensei que fosse trabalhar com essa coisa de computador, só que agora do jeito certo. (Mike disse e ela negou)
-Melhor eu ficar longe disso, quero relaxar a mente sabe? Algo que distraia minha mente, algo que me relaxe. (Laur disse e fiquei deixando beijos pelo seu pescoço)
-Você gosta de esporte, já pensou em fazer algo? (perguntei deixando uma mordida em seu pescoço e ela negou)
-Nunca pensei nisso. (ela disse e arranhei seu abdômen)
-Um projeto social seria bom. (Vero disse e ela sorriu)
-Gostei da idéia. (Laur disse abrindo um sorriso) Vai me ajudar né?
-Vou branquela. (Vero disse e Laur me olhou)
-Tudo bem pra você? (Laur perguntou e eu assenti sorrindo)
-Lógico dengo, só não pode esquecer a gente. (disse e ela virou de frente pra mim)
-Nunca. (ela me deu um selinho e um beijo na minha barriga antes de deitar a cabeça em minhas pernas) Vocês são meu tudo.
-Amo você. (disse arranhando seu abdômen devagar)
-Eu posso ajudar vocês com isso, minha empresa é investidora de um projeto social lembra? Vocês podem estar mais próximas a isso, acho que vão gostar de interagir com as crianças. (Mike disse e ela assentiu sorrindo)
-Fica aqui em Miami? (perguntei e ele assentiu)
-É muito bom esse projeto, a Sofi vai algumas vezes em eventos. (mama disse e eu assenti)
-Não sabia que esse projeto era da sua empresa. (disse e vi Clara revirar os olhos)
-Se fosse da família saberia. (Clara murmurou e respirei fundo)
-Eu não uso o nome fantasia, deve ser por isso que você não conhecia e também, essa branquela só foi duas vezes lá. (Mike disse e eu assenti)
-O hospital também participa do projeto social, eles disponibilizaram algumas especialidades médicas, é incrível trabalhar com aquelas crianças, ajudar suas famílias. (mama disse, ela era a melhor clínico geral da cidade)
Continuamos conversando sobre o tal projeto social, era bom ver a Laur se interessar por alguma coisa, ela e Vero eram super focadas nessa vida errada e realmente é muito bom saber que elas querem fazer algo para distrair a mente, para seguir em frente e aproveitar a vida de um jeito certo.
-Lern, aqui seu celular. (Sofi disse sentando na espreguiçadeira com Vero)
-Baixinha, Vero e eu vamos assistir O grito, quer ir? (Laur perguntou e ela olhou para os meus pais)
-Posso mama? (Sofi perguntou e ela assentiu)
-Pode, desde que a Laur cuide de você. (mama disse e ela sorriu)
-Só observo você me trocando. (brinquei e Laur piscou pra mim)
-Ciúmes Kaki? (Sofi perguntou e dei língua)
-Lógico, a Laur é só minha. (brinquei e ela riu baixinho)
-Vamos amanhã depois do almoço. (Laur disse e ela assentiu)
-Depois a gente pode ir no paintball. (Vero sugeriu e Sofi ficou animada)
-Tem certeza que não vai Camz? (Laur perguntou e eu assenti)
-Uhum, vou aproveitar pra ir comprar algumas coisas. (disse e ela assentiu)
-Então amanhã é vida de solteira? (Vero brincou e dei dedo pra ela)
-Só tenho doze anos, só pra lembrar. (Sofi disse e Vero riu)
-A gente deixa você na creche e sai pra curtir. (Laur disse e ela deu língua)
-Bom saber Michelle, bom saber. (disse e ela sentou me olhando)
-Tô brincando Camz. (ela disse enfiando o rosto entre meus seios)
-Sei. (fingi estar séria e ela envolveu minha cintura)
-Vocês são muito fofas. (Sofi disse e eu sorri apaixonada)
-Viu? A Sofi acha a gente fofa. (Laur disse e eu ri negando)
-Sonsa. (disse e ela riu baixinho)
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O que acharam???
Laur voltouuuuu.
Ranço da Clara, nem sei como consigo escrever sobre kkkkk
Sofi vai interagir mais na história.
E aí, o que acharam???
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