Voltei com mais um capítulo pra vocês, nem demorei. 😌❤

~~~Pra quem é fã da Nicki Minaj e quem tem empatia também, mandem boas energias pra ela nesse momento da perda do pai. Acho que quanto mais vibrações boas, mais forças a pessoa tem pra seguir em frente.💔❤😐~~~

Espero que gostem e leiam com atenção aos detalhes, sei que está pequeno, mas é porque é ponte.❤

Não me matem, sério... Foi necessário. 😐

Boa leitura e comentem pfvr 📖

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Pov Lauren

-Eu não vou perder vocês, não vou. (disse acelerando ainda mais o carro)
-Amor, vai bater. (Camz disse nervosa e vi os carros vindo atrás)
-Coloquem os coletes, estão debaixo do banco. (disse já vendo os carros da Alexa posicionados)

Passei dando uma buzinada e vi os carros dela vindo me escoltar, eu realmente não esperava por isso, eles iriam tentar algo e eu não teria como reagir se não estivesse atenta ao ambiente. Segui para o campo que ficava perto do QG da Alexa e vi que os carros continuavam nos seguindo, esse cara não deve conhecer o pessoal daqui de Miami.

Rodei com o carro pelo campo ouvindo alguns disparos de armas de fogo na direção do carro e ouvi gritos das duas dentro do carro, elas não deveriam passar por uma coisa assim, não podia deixá-las passar por isso.

Dei ré no carro rapidamente quando vi os carros ultrapassando o meu e vi o monstro da Alexa fazendo barulho, esse carro é um verdadeiro monstro. Ela parou o carro na frente do meu e mais quatro ao meu lado e eu só consegui ouvir as rajadas de tiros ecoando.

Camz estava quase fundindo no banco e Beah chorava alto murmurando que ia morrer enquanto eu tentava pensar melhor no que fazer, eu não me preparei pra isso acontecer hoje. Ouvi meu celular tocar e vi que era a Vero ligando, ela não me avisou que eles tentariam nada.

Ligação On

-Laur... O Ethan... (ouvi uma voz chorosa e tensionei)
-O que houve?
-O TC, ele levou o Ethan da escola.
-Droga!
-Laur... O meu filho.
-Calma, eu... Eu coloquei um rastreador no tênis da escola dele por segurança, vou mandar o endereço, espera.

Ligação Off

Ligação On

-Fala.
-Não mata o TC, ele pegou o Ethan.
-Ele está no carro?
-Espera um pouco... Não, está no final da cidade. (olhei o endereço no rastreador e ouvi cessar os tiros)
-Pegamos o TC, está baleado na perna.
-Tô saindo do carro.

Ligação Off

-Camila, presta atenção. (disse e ela me olhou um pouco assustada) Eu vou sair do carro e você trava até eu voltar, não abre essa porta por nada e ninguém, entendeu?
-S-sim. (ela gaguejou e peguei a arma no porta luvas)
-Se alguém vier abrir você acelera e some daqui, vai direto pro QG da Lex. (disse e ela assentiu rapidamente)
-Volta pra mim. (ela pediu segurando minha camisa e assenti)
-Sempre vou voltar. (disse e sai do carro vendo TC já caído no chão gemendo)
-O que a gente faz com os outros? (Alexa perguntou e fiz um sinal no pescoço)
-Roda todo mundo. (disse vendo os caras sendo amarrados juntos)
-Aqui mesmo? (ela perguntou e neguei com a cabeça)
-Não, elas estão com medo. (disse e ela assentiu fazendo um sinal com a mão)
-MICROONDAS! (Alexa deu ordem e vi TV nos olhar assustado)
-Eu só vou perguntar uma vez, o que você fez com o Ethan? (perguntei segurando o homem pela camisa)
-Quem é Ethan? (ele perguntou e soquei seu rosto vendo o nariz sangrar) Eu falo, eu falo!
-Estou esperando. (joguei ele no chão e apontei a arma para sua cabeça)
-Eu só amarrei o garoto, eu juro. (ele disse fechando os olhos com força)
-Se aquele garoto estiver machucado, eu juro que vou dar tanto tiro na sua cara que nem enterro você vai ter. (disse e ele me olhou assustado) Quem está com ele?
-O res... restante dos homens. (ele disse com uma careta de dor pelo tiro)
-Alexa, preciso dos carros pra buscar o Ethan em segurança. (disse e ela assentiu séria) E você... vai junto.
-Quero cinco carros seguindo a Jauregui, ela está no comando. (ouvi Alexa falar no rádio transmissor) Leva esse aqui com ela e se tentar alguma coisa, mata.
-Sim, senhora. (ouvi um dos seguranças falar puxando o TC)
-Tô indo, valeu. (disse e ela fez um sinal com a cabeça)
-Já é, vai buscar o Tantan. (ela disse e eu assenti levemente)
-Vero vai te matar se chamar o filho dela assim. (disse e segui para o carro vendo as duas nitidamente nervosas)

Bati na porta do carro e ela destravou me olhando com lágrimas nos olhos, eu nunca deixei isso acontecer em Londres, Camila não sabe o que é passar por uma situação assim, quanto mais a Beah. Dei partida no carro em silêncio e coloquei o endereço no GPS já mandando pra Vero me esperar, a Lucy deve estar pirando...

E o Ethan, ele é só uma criança no meio disso tudo, nem deve estar entendendo. Soltei um suspiro um pouco mais aliviado por ter as duas em segurança, mas com o pensamento no meu parceiro de vídeogame, se o TC tiver machucado ele juro por tudo que há de mais sagrado que eu faço ele ficar vivo pra aguentar toda a tortura.

-Está tudo bem agora. (disse tocando a coxa da Camila que arrepiou)
-Mesmo? (ela perguntou e eu assenti com um leve sorriso)
-Mesmo, vou deixar vocês em casa e vou buscar o Ethan. (disse e ouvi um fungado baixinho) Não chora, filha.
-A gente... ia morrer. (ela disse soluçando e acelerei o carro)
-Eu nunca vou deixar nada acontecer com vocês. (disse olhando fixamente para a estrada vazia)

[▪▪▪]

Acho que nunca fiquei tão feliz por TC ser um bandido burro, ele não deixou nenhum dos seguranças atentos para um possível ataque, o que nos fez conseguir pegar o Ethan em segurança. Pelo que Vero falou, ele queria uma garantia de que ela faria o que foi combinado e quem mais do que o filho dela pra forçá-la à isso? Felizmente o baixinho está bem, um pouco assustado por tudo que aconteceu, mas bem.

Liguei para as meninas tem uns dez minutos e já avisei que estamos voltando para casa, a latina disse que Lucy estava passando mal de tanta preocupação.

TC ainda estava sendo segurando por um dos seguranças que vieram no outro carro e aguardava sua sentença de morte, mas eu não faria nada com uma criança por perto, Vero também não, Ethan já passou por muitas emoções num dia.

Falando no pequeno, está cumprimentando todos os seguranças, ele disse que é um mocinho porque não chorou, posso com uma fofura dessas? Eu amo esse baixinho. Vero até voltou a coloração normal dela, já estava parecendo eu de tão pálida, mas já era de se esperar, não me imagino perder minha princesinha nem por um instante.

-Oi, campeão. (disse vendo Ethan agora seguro nos braços da mãe)
-Oi, Dindinha. (ele disse mostrando seus dentinhos fofos) A papa disse que você achou eu pela pedrinha.
-É, ainda bem que você não tirou. (disse e ele se jogou pra mim)
-E eu não contei pra papa nem pra minha mamãe. (ele disse e beijei seu rosto, eu amo esse baixinho)
-Agora a gente pode sair pra tomar aquela taça enorme de açaí que eu falei. (disse e ele abriu um sorriso lindo)
-A mamãe por ir? (ele perguntou e assenti sorrindo)
-Pode e todas as suas tias também, vou levar todo mundo. (disse e ele soltou um gritinho animado)
-Eu nem sei como agradecer, Laur. (Vero disse nos abraçando)
-Irmã é pra isso. (disse beijando seus cabelos suavemente)
-Papa, vai me explodir. (Ethan reclamou e rimos)
-Acho melhor a gente ir ou a sua mamãe vai enlouquecer. (disse e ele assentiu indo para o colo da Vero)
-Ei? Isso é pelo meu irmão. (ouvi a voz do TC e vi um dos seguranças no chão)
-Cuidado! (empurrei Vero e Ethan para o lado e ouvi um disparo)

[▪▪▪]

Pov Vero

-Lauren? (chamei vendo ela caída e saquei a arma já disparando no peito dele) Laur?
-Vero... (ela chamou gemendo e vi uma poça de sangue)
-Dindinha? (Ethan chamou chorando e vi Laur fechar os olhos)
-Lauren? Laur, não dorme. (pedi colocando ele no chão)
-Senhora, vocês est... (um dos seguranças veio correndo)
-Leva a Lauren para o hospital. (disse e vi meu filho chorando)
-Papa, a Dindinha se machucou. (ele disse e peguei o telefone)
-Levem com cuidado, tem um hospital aqui perto. (disse vendo os seguranças correndo com ela para o carro) Ele já morreu?
-Ainda não, senhora. (um dos seguranças conferiu a pulsação)
-Então eu quero morto. (disse entrando no carro com meu filho)
-Achamos que ele já estava sem forças, a gente não... (nem deixei o cara que dirigia terminar de falar)
-A incompetência de vocês pode matar a minha irmã... DIRIGE ESSA PORRA!

Pov Camila

Sabe aquele alívio de saber que está tudo bem? Laur acabou de ligar avisando que o Ethan está com elas e que está bem, não fizeram nada com ele. Lucy acho que não tem mais unhas e sinceramente, nem eu tenho, eu amo aquela fofura que é o nosso Ethan.

Beah está até agora agarrada em mim enquanto Mike e meu pai falam com os seguranças parados na porta. Clara não soltou uma palavra até agora, diferente da minha mãe que não parou de perguntar os detalhes de tudo que aconteceu.

-Filha, a Vero ligou. (ouvi a voz do meu pai entrando na sala)
-Elas já estão vindo? (perguntei e ele me olhou preocupado)
-A Vero ligou do hospital e... (ele iria falar, mas foi interrompido)
-O que houve? Meu filho. (Lucy disse toda nervosa já)
-Ele está bem, mas a Lauren... Ela levou um tiro. (ele disse e senti meu mundo desabar num piscar de olhos)
-Lauren. (murmurei sentindo meu peito apertar de tanta angústia)
-Ela já está em cirurgia, vamos pra lá, eu levo você. (ele disse e eu assenti pegando minha bolsa jogada no sofá)
-Mama, eu quero ir. (Beah pediu e assenti levemente)
-Vamos, eu preciso saber da Laur. (disse e ele assentiu pegando a chave do carro)

[▪▪▪]

Tem quase meia hora que chegamos no hospital e a Lauren ainda está em cirurgia pra tirar a bala, Vero disse que o tal do TC conseguiu tirar a arma de um dos caras e atirou nela, que protegeu o dois tomando o tiro no lugar.

O médico disse que só vai poder nos contar a gravidade quando toda a cirurgia acabar, mas que ela está estável e com a saúde em dia, o que ajuda muito numa cirurgia de emergência.

Meu sogro já mandou todos os especialistas da rede de hospital ficarem em alerta caso a Laur precise de transferência, já que esse não é o hospital dos Jaureguis e ele acha que lá ela pode ter mais estrutura.

-Senhora Jauregui. (o médico apareceu e corri em sua direção)
-Como ela está? (perguntei vendo todos em volta pra receber informação)
-A cirurgia foi um sucesso, ela já vai para o quarto pós operatório. (ele disse e assenti mais aliviada)
-Então ela está bem? (perguntei e ele ajeitou o óculos)
-A bala não atingiu nenhum órgão vital e a paciente respondeu bem a cirurgia, mas as próximas vinte e quatro horas são bem importantes pra recuperação, pois ela teve uma perda de sangue considerável e é necessário repor. Posso conversar com a senhora na minha sala? Preciso explicar mais algumas coisas e o barulho pode nos atrapalhar. (ele disse calmo e eu assenti rapidamente)

Depois de responder mais perguntas de todos que estavam alí, seguimos para sua sala e estou esperando uma enfermeira trazer alguns exames para que ele possa me explicar melhor a situação. Mas só de saber que minha branquinha está viva e se recuperando, já me deixa mais tranquila, se bem que eu só vou acreditar de fato no momento em que puder vê-la.

Observei o médico anotar algumas coisas no papel e a enfermeira entrou com uma pasta de raio-x e outros exames que não consegui identificar o que eram.

-Então, senhora Jauregui... Precisamos falar sobre onde a bala atingiu. (ele disse e engoli a seco)
-O-onde? (perguntei nervosa e ele mostrou o raio-x)
-Essa aqui é a bala, alojada centímetros da coluna vertebral, pra ser um pouco mais preciso, sexta vértebra cervical. (ele disse mostrando e eu assenti levemente)
-E isso quer dizer? (perguntei curiosa e ele respirou baixo)
-Que centímetros impediram sua esposa de ficar paraplégica. (ele disse e senti as lágrimas caírem)
-Isso é maravilhoso. (disse e ele assentiu sorrindo fraco)
-Sim, isso é excelente... Mas nesse exame aqui mostra que ela teve lesão medular traumática, a coluna está em "choque" pra você entender melhor. (ele disse e assenti rapidamente)
-Ela está paraplégica? (perguntei receosa e ele assentiu levemente)
-Está, mas é reversível. (ele disse e senti as lágrimas caindo)
-C-como? (perguntei e ele fez um círculo no exame)
-Ela está temporariamente impossibilitada de mover do quadril pra baixo, mas com a fisioterapia e estímulos, ela tem 70% de chances de voltar a sua rotina. (ele disse e eu assenti suspirando)
-Isso vai demorar? (perguntei e ele negou me olhando)
-Vai depender do esforço que a paciente fizer para se recuperar, o choque dura em média quatorze dias e depois ela começa a sentir novamente o corpo. Mas somente com muita fisioterapia ela consegue voltar à andar porque tem que ser estimulada, é necessário vontade da paciente e apoio dos familiares. (ele disse e assenti limpando as lágrimas)
-E ela vai ter, ainda que só tivesse 1% de chances para ela voltar a andar, eu faria o que fosse necessário. (disse e ele sorriu gentil me olhando)
-Isso é bom, ela vai precisar de pessoas assim perto dela. (ele disse levantando da cadeira)
-Quando ela vai ter alta? (perguntei e ele me entregou a pasta)
-Em quarenta e oito horas. (ele disse e eu assenti levantando) Quer vê-la?
-Sim, as visitas já acabaram? (perguntei e ele negou levemente)
-Ainda não, acaba em duas horas, pode ir com calma e depois os visitantes vão lá vê-la. (ele disse e eu assenti suspirando)

[▪▪▪]

Entrar num quarto de hospital e ver minha branquinha alí, toda vulnerável na cama enquanto dorme foi simplesmente a maior dor que já senti na vida. Me aproximei da cama segurando sua mão suavemente e como de costume ela abriu os olhos, acho que nunca fiquei tão feliz por ver aquelas esmeraldas brilhando.

As lágrimas caíam do meu rosto num misto de tristeza e de alegria, Lauren estava tão branquinha, sua boca um pouco ressecada parecendo um "fantasminha" como diz a Vero. Me inclinei dando um longo selinho nela que deu um sorrisinho sonolento me desmontando inteira, eu adoro esse sorriso.

-O que aconteceu? (sua voz saiu baixinha e acariciei seu rosto suavemente)
-Você resolvendo me assustar... Foi um tiro nas costas. (disse e ela segurou minha mão fazendo um leve carinho)
-Então foi aí que pegou, eu só lembro de ter ouvido um disparo. (ela disse e beijei sua testa)
-Não faz mais essas coisas, eu preciso de você inteira. (disse e ela deu um risinho fraco, mas fez uma careta) Muita dor?
-Não, é que eu estou tentando sentar, mas não tô sentindo, deve ser a anestesia que ainda não passou. (ela disse e apertei o botão pra chamar o médico) Será que vai demorar à passar?
-Eu te amo tanto. (disse e ela beijou minha mão)
-Também amo você, prometo que não vou mais tomar tiro por aí. (ela disse e soltei um risinho sentindo a lágrima cair)
-Vejo que já acordou. (vi o médico entrar no quarto e ela sorriu)
-É, tô pronta pra outra já. (ela disse rindo e ele negou com a cabeça) Quando que a anestesia vai passar? É que eu não quero ficar presa na cama muito tempo.
-Bom, Lauren... (o médico começou à falar e ela olhou confusa)
-Mais de uma hora? É que eu quero pelo menos ir até a janela, eu não consigo ficar muito tempo parada. (ela disse sorrindo e senti mais lágrimas caírem)
-Lauren, você teve uma lesão medular traumática. (o médico disse e vi seu olhar fixar em mim)
-Eu tô inválida? (ela perguntou e mordi o lábio inferior nervosa) Responde, eu não posso andar?
-É, mas... (o médico tentou falar e ela negou com a cabeça)
-Me deixa sozinha, não quero ouvir mais nada. (ela disse séria e o médico olhou para mim)
-Deixa eu falar com ela. (pedi e ele saiu da sala) Amor?
-Sai daqui, Camila. (ela disse e neguei me aproximando)
-Eu vou ficar do seu lado sempre, mesmo que você não queira falar nada. (disse e ela desviou o olhar) Eu te amo.
-E eu me odeio. (ela murmurou deixando as lágrimas caírem)
-Eu tô aqui, Bê... Vai ficar tudo bem. (disse abraçando ela com cuidado)
-Não vai. (ela disse chorando e beijei seu rosto)
-Vai, eu prometo que vai.

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O que acharam???😍😍😍

Felizmente não aconteceu nada com a Camz e a Beah.❤

Ethan, tão fofinho. ❤😐

Sim, BIG TC só deu uma passada pra finalizar a história da Lauren em Londres. 😐

Ai, Laur.😭😭😭😭💔
Tadinha.😭😭😭💔

30 COMENTÁRIOS PQ SIMMMM.