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Eu fiz alguma coisa?

Voltei com mais um capítulo pra vocês, espero que gostem e leiam com atenção, sei que dessa vez demorei um pouquinho mais do que o esperado, mas tive um pequeno bloqueio... Acho que pela correria que foi essa semana pra mim... Enfim.

Boa leitura e comentem pfvr ❤📖

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Alguns Dias Depois
Pov Lauren

Depois de muito esforço e dor também, eu finalmente consegui ficar de pé, acho que nem eu acreditava que seria desse avanço  tão significativo em pouco tempo. Camila ainda não sabe que consegui ficar em pé três dias atrás, essa semana ela não pôde ir comigo na fisioterapia porque precisava dar uma atenção ao restaurante que ficou sem o Julian, ele está doente.

A Latina até queria que minha mãe fosse comigo, mas pedi pra ir sozinha, Lucy tinha comentado que queria intensificar as sessões porque meu corpo tinha dado sinais de avanço e eu queria fazer uma surpresa.

Óbvio que ainda não tenho força suficiente para andar ou ficar de pé por mais do que cinco minutos, mas Lu disse que é normal e que meu corpo vai se acostumar com o peso daqui algumas semanas. Cheguei do hospital tem quase uma hora e subi para o quarto, queria descansar um pouco, tenho que repor as forças e relaxar os músculos  pra não tem outra crise.

Essa semana tive uma crise de dor terrível nas pernas, agora que já sinto meu corpo inteiro percebi que os exercícios antes de dormir e assim que acordo fazem total diferença, assim como relaxar os músculos também.

-Papa, tô enjoada. (escutei a voz manhosa da minha filha e olhei)
-Deita aqui, a papa vai pegar um remédio pra você, tá? (disse vendo seu olhar fundo e todo marejado)
-Eu quero... Droga! (ela choramingou e saiu correndo para o banheiro)
-Beah? (chamei sentando na cama e ouvi um gemido de dor)
-Eu quero minha mãe. (ouvi sua voz entre o choro e mais um gemido)

Me desloquei da cama para a cadeira sem dificuldades e fui até o banheiro cuidar da minha pequena, desde ontem Camz notou que a manha dela estava fora do normal e já me deixou sob aviso de que talvez ela não estivesse bem.

Óbvio que a Latina foi falar com ela pra saber de algo, mas Beah não fala quando sente alguma coisa, só se não estiver aguentando mais porque tem medo de agulhas e de ficar internada, nem parece que vive indo no hospital visitar os avós e eu no trabalho.

Segurei seu cabelo enquanto esperava ela parar de vomitar e vi seus olhinhos bem marejados depois de alguns minutos, além da sua pele estar mais pálida que o normal.

-Está sentindo mais alguma coisa ou é só a barriga? (perguntei e vi um biquinho trêmulo se formar)
-Estou com dor de barriga também e com dor de cabeça. (ela disse dando descarga e assenti levemente)
-A gente vai ao médico, se arruma que vou ligar pra sua mãe encontrar a gente lá no hospital. (disse pegando uma escova nova no armário do banheiro) Toma.
-Não quero ir, papa. (ela choramingou com os olhos marejados)
-Eu seguro sua mão, okay? (disse beijando sua mão suavemente)

Fiquei esperando ela escovar os dentes e a acompanhei até o quarto pra ajeitar seus documentos enquanto ela tomava banho tentando argumentar que estava bem pra não ir ao médico. Troquei só a camisa que usava e mandei uma mensagem pra Camz avisando que iríamos ao médico, na hora já ligou preocupada, mas avisei o motivo e ela disse que está indo pra lá.

Óbvio que a Latina pediu pra eu não sair de perto ainda mais com a  Beah ainda pálida, então aqui estou, esperando minha pequena se trocar mesmo ouvindo os resmungos e às vezes um gemido baixinho de dor.

-Minha cabeça está doendo. (ouvi aquela voz manhosa e olhei)
-Vem cá, deve ser fome porque você não jantou ontem e provavelmente não comeu hoje de novo, tô errada? (perguntei e ela negou sentando no meu colo)
-Tô cansada, papa. (ela murmurou e beijei sua testa suavemente)
-A gente já vai resolver. (disse empurrando a cadeira para fora do quarto)

Desci com ela toda encolhida no meu colo e pedi um carro para nos levar ao hospital, o que pra mim ainda é desconfortável, eu sinto falta de poder dirigir. Beah como em todas às vezes que fica doente, fica bem mais manhosa e agarrada em mim que de costume, o que provavelmente fez o cara do Uber pensar merda.

Continuei fazendo um leve carinho na minha filha enquanto ouvia seus gemidos bem baixinho de dor e sentia seu corpo se arrepiar. Eu já estava super preocupada com a minha pequena desse jeito, já estou acostumada com ela dando piruetas por toda a casa ou fazendo maratona de desenhos e não toda amuadinha.

-Ei, ela não é muito nova pra você, não? A garota parece ter uns quinze anos. (ouvi o motorista falar parando o carro no sinal)
-Não sei se você prestou atenção na porra do endereço, mas estou levando a minha FILHA para o hospital. (disse e ele abriu a boca surpreso)
-É... E-eu não sabia. (ele disse e revirei os olhos)
-Não sabia que ela está nitidamente mal ou que o endereço é de um hospital?... Vai ficar tudo bem, princesa. (sussurrei vendo minha filha gemer baixinho)
-Me desculpe... É que eu me preocupo de algo estar errado, entende? E como você parece ser tão nova pra ser a mãe dela, eu estranhei. (ele disse e suspirei assentindo)
-Suave, sei que acontece muito esse tipo de coisa, mas não é o caso... Eu só estou nervosa com ela assim. (disse vendo ele voltar a dirigir após o sinal abrir)
-Papa, está doendo muito. (ouvi Beah falar praticamente gemendo)
-Pago dez vezes mais se você chegar em cinco minutos naquele hospital. (disse e vi o carro acelerar pela rodovia)

[▪▪▪]

Depois de uma bateria de exames e Beah ter quase desmaiado de nervoso quando foi coletar o sangue, descobrimos que ela está com uma infecção estomacal por ter comido lanche com carne mal passada no colégio, o que a latina não gostou nada de saber.

Agora estamos aqui esperando pra enfermeira aplicar uma injeção e colocar a Beah no soro, já que ela está desidratada e precisa se cuidar, mas já prevejo um choro daqueles. Ela tem pavor de agulhas desde quando ficou internada com pneumonia e tinha que ser furada constantemente por não conseguir se alimentar direito, ela é Camila são assim doentes.

-Mama, está doendo ainda. (ela disse bem baixinho e Camz assentiu)
-É porque você ainda não tomou remédio, a enfermeira já foi buscar. (a latina disse e ela coçou os olhos)
-Filha, vem cá um pouquinho. (chamei e ela desceu da cama)
-A gente pode ir embora? O médico já deu a receita pra comprar remédio. (ela disse e vi a enfermeira entrar no quarto)
-Daqui a pouquinho ela está liberada, é só uma injeção pra cortar o vômito e diarréia e meia horinha de soro. (a mulher disse e já segurei Beah mais forte)
-Papa... Eu não quero... Mama. (ela pediu tentando se soltar e vi Camila me olhar) Mãe, não deixa!
-Calma, ela não vai te machucar, vai ficar tudo bem, Amorzinho. (Camz disse e vi as lágrimas caírem pelo seu rosto)
-Eu não quero. (ela choramingou quase se fundindo em mim)
-Abaixa o short dela, por favor. (a mulher pediu e senti minha filha se agitar mais)
-Papa, por favor. (ela pediu quando Camila fez o que a enfermeira pediu)
-Olha pra mim, Beatrice. (chamei séria e vi sua boca ficando pálida já)
-Papa...(saiu num fio de voz e segurei seu corpo mais forte)
-Se acalma, eu tô aqui com você. (disse e ela suspirou tremendo)
-T-tá... Tá bom. (ela gaguejou nervosa e vi a enfermeira aplicar a injeção) AI!
-Já passou, princesa. (disse ouvindo seu choro sentido) Ei?
-Papa... Me leva embora. (ela implorou e vi Camila quase chorando)
-Já vai acabar, prometo. (disse beijando seus cabelos e ela suspirou baixinho)
-Por favorzinho... Me leva. (ela pediu e vi a enfermeira ajeitando a agulha para o soro)
-Olha pra mim, filha... Você precisa tomar o soro antes, mas a gente está aqui pra ter certeza que ninguém vai te machucar, eu prometo. (disse e vi mais lágrimas caírem pelo seu rosto)
-Está doendo, papa. (ela reclamou e beijei sua testa suavemente)
-Vai passar, é só você ficar quietinha que a gente vai embora logo. (disse e vi Camila mostrando a cadeira) Senta lá.
-Papa... Por favor. (ela pediu chorando e vi seu corpo estremecer)
-Eu vou ficar do seu lado, vou segurar sua mão o tempo inteiro. (disse e ela levantou indo para a cadeira)
-Não solta minha mão. (ela disse baixinho e fez uma careta quando sentou)
-Fica calma, não vai doer. (a enfermeira disse e ela me olhou)
-Minha bunda já está doendo. (ela disse e a enfermeira riu amarrando o garrote)
-Já vai passar, anjo. (Camz disse fazendo um leve carinho em seus cabelos)
-Você nem me contou como andam seus treinos, quando posso assistir? (perguntei e Beah me olhou com um biquinho)
-Na terça, eu ainda estou aprendendo um salto novo e quando estiver muito bom, aí você vai. (ela disse e eu assenti sorrindo fraco)
-E as aulas de dança? (perguntei vendo a enfermeira preparar a agulha)
-É muito legal, papa, tem um professor lá que já foi coreógrafo do Bruno Mars... Mas eu acho que só vou ter aula com ele daqui alguns meses. (ela disse distraída e nem viu a agulha)
-Até lá você vai aprendendo com essa de agora, sua mãe disse que ela é muito boa e que falou do seu potencial. (disse e ela sorriu sem jeito)
-Ela disse que danço bem, mas que ainda preciso de técnica. (ela disse e vi Camila piscar pra mim)
-Pronto, agora é só aguardar e eu volto pra tirar a agulha. (a enfermeira disse e Beah olhou para o braço)
-Calma, não está doendo. (Camz disse e ela suspirou baixinho)
-Ela pode aguardar na sala ao lado, é mais confortável. (a mulher disse ajeitando o suporte de soro)

Depois de alguns minutos saímos da sala de medicação e fomos para a sala ao lado esperar o tempo do soro, óbvio que Beah resmungou por causa da agulha, mas não voltou a chorar. No começo eu achava que era só drama, mas por duas vezes a Beah desmaiou pra tomar uma simples injeção, a médica disse que ela desenvolveu uma fobia de agulhas.

Camila como já é mais coração mole, nunca consegue segurar ela pra esse tipo de exame, então eu sempre fico com a parte difícil da coisa, já que a latina praticamente chora junto.

-Não quero você comendo coisa crua nem se enchendo de porcarias. (Camz disse e ela assentiu com um biquinho)
-É que eu queria provar o hambúrguer da lanchonete nova. (Beah disse e vi a latina arquear a sobrancelha)
-Então não foi na escola? (ela perguntou e nossa filha negou)
-Tem uma lanchonete em frente, eu provei um que a carne era mal passada, mas não gostei muito. (Beah disse e ela suspirou baixinho)
-Amorzinho, a carne estava crua e não mal passada, mais um pouquinho ainda dava pra salvar o boi. (a latina disse e ela soltou uma risada gostosa)
-Quando você quiser comer hambúrgueres e essas coisas, vai numa das lanchonetes que levo você ou então pede um lanche no Mcdonalds, tá? (disse e ela assentiu me olhando)
-Mas eu pego na conta da escola, não levo mais dinheiro pra ter quando precisar sair ou pra trabalho. (ela disse e beijei sua mão suavemente)
-Depois eu resolvo isso com sua mãe e a gente vê o que faz, mas para de ir pra esse tipo de lugar. (disse e ela assentiu com um biquinho fofo)
-Com licença, chegou na minha sala que a bebê do vô estava passando mal. (vi meu pai entrar na sala e olhamos)
-Vovô, que saudade! (Beah disse animada e ele a abraçou)
-Também, o que você andou aprontando, princesinha? (ele perguntou indo falar com Camila)
-Eu comi carne crua. (ela disse e ele negou com a cabeça rindo)
-Tem que tomar cuidado, essas coisas são perigosas. (ele disse vindo bagunçar meu cabelo como sempre) E vocês?
-Estamos bem, sogro. (Camz disse e ele sorriu assentindo)
-Sua mãe está aí, vim antes porque já sei como ela é. (meu pai disse e ri negando)
-Ela é muito desesperada. (disse vendo a latina prender o cabelo)
-Nem fala, ouvi que vocês estavam aqui pelos corredores, daqui a pouco ela desce desesperada. (ele disse e vi a enfermeira entrar na sala)
-Licença, vim liberar a paciente. (ela disse e vi Beah me olhar)
-Papa, me dá a mão. (ela pediu e segurei sua mão fazendo um leve carinho)
-Olha pra mim. (disse e mordeu o lábio fechando os olhos) Beah?
-Que foi? (ela perguntou me vendo fazer uma careta)
-Nada, é só pra você não chorar. (disse e ela olhou para o braço)
-Prontinho, está liberada. (a enfermeira disse e ela sorriu)
-Agora a gente vai pra casa que você tem que descansar um pouco. (Camz disse e Beah assentiu com a cabeça)
-Só quero sair daqui. (ela disse descendo da poltrona) Vô?
-Pode falar, meu anjo. (meu pai disse e ela coçou os olhos)
-Eu posso pegar bombom? (ela perguntou e ele riu negando)
-Pega o bombom que eu mesma dou dez injeções em você. (Camz disse e vi seus olhos arregalados)
-Nem queria mesmo. (ela murmurou e vi meu pai rir)
-Guardo para quando você estiver melhor, pode ser? (ele disse e ela assentiu com aquele biquinho manhoso)
-Pode, né? Não quero mais ver agulhas na minha frente. (ela disse vindo para o meu colo sem qualquer aviso)

[▪▪▪]

Pov Camila

Aliviada, depois de toda preocupação ao receber aquela ligação da Laur, finalmente viemos pra casa e Beah está dormindo um pouco enquanto preparo um almoço mais leve pra ela. Lauren disse que precisamos conversar, na verdade ela quer me contar alguma coisa que não tenho idéia do que seja, talvez seja porque não fui com ela na fisioterapia essa semana.

Óbvio que todos os dias pergunto sobre o dia dela, mas sei que é diferente estar no momento ou ouvir apenas, gosto de acompanhar de perto cada pequeno avanço.

-Que foi, Bê? (perguntei vendo Laur entrar na cozinha)
-Vai demorar muito? Quero te mostrar uma coisa. (ela disse baixo e neguei levemente com a cabeça)
-Já estou quase terminando, como foi na fisioterapia? (perguntei desligando o fogão e olhei de relance)
-Agora fico duas horas na água ao invés de uma, mas tô ficando quebrada com isso, é foda. (ela disse e me aproximei beijando seu pescoço)
-Se quiser eu faço uma massagem depois do almoço. (disse e vi seu sorriso sem jeito)
-Faz? (ela perguntou e mordi seu queixo levemente)
-Uhum, uma massagem bem gostosa em você, pode ser? (sussurrei e ela assentiu rapidamente com a cabeça)
-Vamos, eu quero mostrar uma coisa que aprendi. (ela disse e eu assenti seguindo atrás dela para a sala)
-O que um andador faz aqui? (perguntei e ela deu um sorrisinho contente)
-Tenho uma novidade. (ela disse e abri a boca surpresa)
-Você está...? (nem consegui completar e ela negou com a cabeça)
-Eu ainda não consigo andar sozinha, mas já posso fazer isso. (ela disse segurando no andador e levantou devagar)
-Lo... (saiu num fio de voz entre todas as lágrimas que caíam)
-Gostou da novidade? (ela perguntou e me aproximei devagar)
-V-você está de pé. (disse ainda surpresa e bati palminhas)
-Ainda não é muito, mas a Lucy disse que daqui a pouco volto a andar. (ela disse e selei nossos lábios)
-Amor, isso é incrível. (disse enchendo ela de beijos pelo rosto e pescoço)
-Camz?! Assim eu vou cair. (ela reclamou e mordi sua bochecha) Ai!
-Eu estou tão feliz por você. (disse e ela sorriu me olhando) Quando foi isso?
-Faz três dias, mas hoje que consegui ficar mais tempo. (ela disse e suspirei frustrada por não estar com ela)
-Desculpa não ter te acompanhado nessa semana, mas segunda eu vou. (disse e ela assentiu me olhando)
-Relaxa, entendo que você precisa ir para o restaurante... E você sempre ficou comigo desde o primeiro dia. (ela disse e sentou na cadeira de novo) Vem cá.
-Se a Beah não estivesse doente a gente saía pra comemorar. (disse sentando no seu colo e ela selou nossos lábios)
-A gente pode subir e comemorar de outro jeito, ela vai demorar pra acordar e eu tô com saudade... Me abandonou a semana inteira. (ela choramingou e ouvi o barulho da campainha) Puta que pariu, mano!
-Acho que você vai ter que esperar mais um pouquinho, Amor. (disse levantando e ela bufou irritada)
-Quem é? (ela perguntou quando abri a porta da sala)
-Esqueci de falar que seus pais vinham pra ver como a Beah está, sua mãe soube que a gente foi no hospital hoje cedo e está preocupada... Já volto. (disse indo atender meus sogros)

Segui pelo quintal vendo o gato do vizinho correndo pelo gramado como se fosse da casa e ri, Beah acostumou tanto a brincar com ele quando pequena que nunca mais parou de vir aqui nos "visitar", o bom é que ele só gosta do quintal.

Destravei o portão dando a passagem para os meus sogros e vi Clara me olhar com aquela cara de que vai me irritar hoje, e como não estou com o humor tão bom. Respirei fundo e vi meu sogro sorrir sem jeito quando minha sogra passou direto sem me cumprimentar, não vamos ter a tarde calma.

Troquei algumas palavras com meu sogro e entramos em casa vendo Clara soltando várias perguntas pra Lauren e para a Beah que ainda estava bem sonolenta, deve ter acordado no susto por causa do barulho na casa.

Sentei no sofá vendo Beah deitar a cabeça em minhas coxas num pedido mudo de carinho, ela sempre demora pra despertar e esse monte de perguntas que minha sogra está fazendo não devem ser respondidas, ela está quase dormindo de novo. Dei um cheirinho em seu pescoço e vi seu sorrisinho sonolento, Beah sempre vem ficar agarrada quando Lauren ou eu ficamos no sofá.

-O que ela teve? (Clara perguntou fazendo um carinho na neta)
-Infecção estomacal por causa de uma carne mal passada, mas já foi medicada e vai ficar bem. (disse e Clara já me olhou irritada)
-Você tem que cuidar dela direito, a minha neta não é cobaia pra você querer brincar na cozinha. (Clara disse séria e arqueei a sobrancelha surpresa)
-Vó, não comi em casa, foi na... (ela nem deixou Beah terminar de falar)
-Por isso que ela está magrinha, não come em casa. (Clara reclamou e respirei fundo pra não surtar) Quer ir na vovó?
-Amorzinho, deixa eu ir ajeitar seu almoço, está na hora de comer. (disse e Beah fez um biquinho antes de levantar) Obrigada, Lauren.
-Hã? (ela murmurou e ignorei indo para a cozinha) Camz?
-Que foi? (perguntei vendo ela me seguir até a cozinha)
-Eu fiz alguma coisa? (ela perguntou e eu neguei com a cabeça)
-É o que você não fez mais uma vez, ela é a sua mãe, caramba. (reclamei e ela me olhou confusa)
-Do que você está falando? (ela perguntou e olhei incrédula)
-Você não ouviu nada do que ela falou? Eu sei cuidar da minha filha, Lauren. (disse e ela me olhou confusa)
-Eu não ouvi, estava concentrada em outra coisa. (ela disse e arqueei a sobrancelha)
-Que coisa, Lauren? Não precisa disfarçar quando quiser... Lauren? (chamei ao notar que ela nem me dava atenção) Laur?
-É só concentrar... (ela murmurou e vi sua perna mexer poucos centímetros) Viu? Eu consegui, Camz!
-Assim não dá pra ficar irritada, eu fico tão orgulhosa de você. (disse enchendo ela de beijos pelo rosto e pescoço)
-Camz?! (ela reclamou e beijei a ponta do seu nariz)
-Te amo tanto, Bê. (disse e ela abriu um sorriso lindo)
-Eu também... A Lucy disse que se eu me concentrar, consigo mexer. (ela disse com um sorriso orgulhoso) Agora fala, o que a minha mãe falou?
-Nada, deixa isso pra lá. (disse e ela me olhou confusa)
-Fala, eu realmente não prestei atenção no que ela falou, estava falando pra caralho e me dá agonia um monte de pergunta sem deixar responder... Aí fui fazer algo mais útil. (ela disse coçando a nuca sem jeito e riu fraco)
-Esquece, isso já passou. (disse e ela me puxou para seu colo)
-Fala, ela disse algo que não devia? Eu vou lá falar com ela. (ela disse e neguei com a cabeça)
-Só presta mais atenção, eu não quero ter uma discussão com ela na frente da Beah, mas não vou admitir que ela venha aqui e queira ditar o que eu faço ou não com a minha filha. (disse e ela assentiu beijando meu pescoço)
-Já disse que você é gostosa? (ela brincou e revirei os olhos)
-Você me ouviu, Lauren? (perguntei e ela assentiu sorrindo fraco)
-Ouvi, é só pra mexer que a concentração tem que ser total. (ela disse e escondi o rosto no seu pescoço)
-Vou arrumar a mesa, fica com seus pais e vê se a Beah está melhor. (disse beijando seu pescoço e ela arrepiou)
-Queria transar. (ela murmurou frustrada e eu ri baixinho)
-Vai logo pra lá. (disse levantando e senti um tapa na minha bunda) Lauren?!
-Gostosa. (ela murmurou e virou a cadeira pra sair da cozinha)
-Se ficar marca desse tapa pode liberando o cartão pra eu comprar os cremes. (disse e ela me olhou de relance)
-Só pegar, eu não vou parar. (ela disse e saiu da cozinha)

[▪▪▪]

-Mama, eu vou pra escola amanhã? É que eu tenho treino. (Beah disse coçando os olhos e neguei)
-Não, se depois de amanhã você estiver melhor, aí você vai. (disse cobrindo ela e vi seu sorrisinho sonolento)
-Obrigada por cuidar de mim, Mom, você é a melhor mãe do mundo todo. (ela disse e beijei sua testa suavemente)
-Te amo, mi vida. (sussurrei e ela sorriu me olhando)
-Eu também amo você, e não liga pro que a vó fala, ela não sabe de nada. (ela disse e eu assenti rindo fraco)
-Pode deixar, agora fecha os olhos que já está na hora de dormir. (disse e ela negou com a cabeça)
-A papa ainda não veio. (ela disse e vi a porta do quarto abrir)
-Posso dar o beijo de boa noite? (vi Lauren entrar e ela sorriu)
-Pode, às vezes me sinto um bebê quando vocês vêm me dar beijo... Mas isso é tão bom. (ela disse e Lauren beijou sua mão suavemente)
-Bons sonhos, princesinha. (ela disse e vi os olhos da Beah brilharem)

Nosso grude com ela é desde o primeiro momento que descobri sua existência e o tempo só fez amadurecer ainda mais todo esse amor que sentimos. Óbvio que eu sei que tem uma certa manha dela em certos momentos, mas eu também tenho isso e a Lauren é a única que sabe lidar, diz que eu tive uma mini versão minha só pra deixar ela maluca.

Mas até que estamos criando nossa filha bem, mesmo que às vezes eu tenha que fazer algumas ameaças porque uma versão minha significa que tem gênio forte, mas é só dar uma surtada que o gênio volta pra lâmpada.

Saímos do quarto assim que ela pegou no sono e Laur foi direto pra cama enquanto eu tomava um banho, saí do banheiro e vi minha esposa sentada me esperando com aquela carinha de quem não está afim de dormir tão cedo essa noite. Me aproximei sentando ao seu lado enquanto secava o cabelo e ela beijou meu pescoço antes de me puxar para seu colo sem aviso, Lauren ainda continua com esse jeitinho bruto de sempre.

Continuei secando o cabelo sem dar muita atenção aos beijos que ela dava em meu pescoço e ouvi seu resmungo, eu sabia o que ela queria, mas dormir com o cabelo molhado é certeza de passar o dia com o nariz entupido.

-Camz, me dá atenção. (ela choramingou e beijei a ponta do seu nariz)
-Deixa eu secar o cabelo, você já esperou o dia inteiro. (disse e ela apertou minha cintura)
-Eu tô com saudade, você me abandonou a semana inteira. (ela reclamou e joguei a toalha no criado mudo)
-Que manhosa a minha bebê. (disse e ela fez um biquinho fofo)
-É sério, tô com saudade. (ela disse e saí do seu colo) Camz?
-Calma. (sussurrei selando nossos lábios num beijo calmo)

Levei minha mão até sua nuca arranhando bem devagar e senti sua língua explorando cada canto da minha boca me fazendo suspirar, ela tem um efeito sobre mim que definitivamente, não sei explicar. Senti ela me puxar mais uma vez para o seu colo e me "impedi" de sentar na direção de seu membro, eu estou enlouquecendo por não poder senti-la em mim.

Suas mãos foram até minha coxa e ela apertou descendo os beijos pelo meu pescoço chupando meu ponto de pulso, respirei ofegante e ela me olhou dando aquele sorriso safado antes de levar a mão até minha cintura tentando me fazer sentar na direção do membro dela mais uma vez.

-Que foi? (ela perguntou e olhei confusa)
-O que, Amor? (perguntei mordendo seu queixo levemente)
-Você está saindo, se não quiser é só falar que a gente vai dormir. (ela disse e mordi seu lábio inferior)
-Eu quero, para de ver coisas. (disse e ela apertou minha cintura) Argh... Que foi?
-Camila, você está fugindo. (ela disse e vi seu rosto numa expressão mais séria)
-Eu não estou fugindo. (disse e ela ficou me olhando por alguns segundos)
-Está... Você sabe. (ela disse sem jeito e neguei com a cabeça) Sem vontade?
-Muita vontade, agora me beija. (disse e ela continuou me olhando)
-Olha isso, Camila... Você já saiu do meu colo, mano. (ela reclamou e vi que já tinha voltado pra cama) Fala logo, foi algo que eu fiz?
-Não, Amor. (disse e ela ligou a televisão num jogo) Lo?! Ei?
-Tô vendo o jogo. (ela murmurou e mordi seu pescoço)
-Vai me trocar pelo jogo? (perguntei e ela me ignorou) Lauren?
-Se não quer é só falar, sabe que sempre respeitei você. (ela disse sem me olhar e virei seu rosto com o indicador)
-Amor, eu já falei que quero. (disse e ela ficou me olhando)
-Então o que foi, Camila? (ela perguntou e mordi o lábio inferior)
-Sinto sua falta, Bê... Sei que você não se sente pronta e respeito, mas é quase uma tortura sentir você dura. (disse e ela coçou a nuca me olhando)
-E por que você não falou? (ela perguntou e olhei incrédula)
-Lauren, você fica bolada todas às vezes que toco no assunto de tentar, não é fácil chegar em você pra falar isso. (disse e ela passou a mão nos cabelos nervosa)
-Eu tenho medo de falhar, mano. (ela disse e olhei de relance) Camz... Costume.
-Não precisa ter medo, eu disse que pode acontecer isso tanto pela sua condição de agora ou outra coisa, jamais vou ficar com raiva. (disse pegando o controle da sua mão)
-É que isso nunca aconteceu. (ela disse e biquei seus lábios)
-Se acontecer não tem problema algum, a gente se conhece há tanto tempo pra você ter esse tipo de receio. (disse chateada e ela desviou o olhar)
-Eu tenho medo de não ser o suficiente pra você, falhar, sei lá. (ela disse e virei seu rosto com o indicador)
-Você foi feita especialmente pra mim, na medida exata pra ganhar todo o meu amor e se tivesse que viver tudo de novo, faria a mesma escolha porque só você consegue me fazer sentir a mulher mais amada do mundo. (disse e ela ficou me olhando)
-Mesmo sabendo tudo que iria acontecer, você ficaria comigo? (ela perguntou e eu assenti sorrindo)
-Ficaria, mesmo sabendo que você iria me irritar todos os dias, te amo tanto. (disse e ela soltou um risinho fraco)
-Ainda quero transar. (ela disse e dei um tapa em seu braço) Ai!
-Você é uma idiota. (murmurei e ela selou nossos lábios)
-E você é perfeita. (ela sussurrou e vi seus olhos fixados nos meus)

[▪▪▪]

Pov Lauren

Depois de longos minutos nos beijando e eu sentindo Camila à vontade me fazendo suspirar a cada vez que ela rebolava, não estava aguentando mais de vontade, eu já sabia que ela queria e não estava diferente em nada.

Como ela ainda estava com um certo receio, tive que dar vários sinais de que queria também, Camila e eu temos o respeito como nossa base, ela jamais iria tentar me pressionar pra fazer nada. Nós duas já estávamos completamente nuas e ela continuava rebolando no meu colo me fazendo querer estar enterrada nela com todas as minhas forças.

-Camz, você vai... (nem terminei de falar sentindo seus beijos pelo meu corpo)
-Posso? (ela perguntou e eu assenti com uma certa urgência) Relaxa.
-É que eu... Puta merda. (nem terminei e ela beijou a cabecinha do meu pau)

Ela começou chupando bem devagar me fazendo suspirar, sua boca engolindo meu pau bem lentamente era quase um pedido pra eu gozar bem gostoso pra ela. Mordi o lábio sentindo sua mão massageando as bolas enquanto ela me chupava, queria ter forças pra foder essa boquinha do jeito que eu mais gosto, mas o momento é pra tentar me segurar ao máximo.

Ela deitou na cama entre minhas pernas e continuou me chupando agora com um pouco mais de vontade, o que me fez gemer alto, ela parecia estar chupando o melhor doce do mundo inteiro e sem qualquer intenção de parar... Céus, que saudade.

-Engole tudo, vai. (disse e ela relaxou a garganta fazendo o que eu pedi) Porra!
-Gosta assim? (ela perguntou chupando só a cabecinha agora)
-Caralho... Eu. (não consegui avisar e gozei vendo ela se engasgar) Desculpa.
-Continua deliciosa. (ela disse e tentei não demonstrar frustração, mas não dá) Ei?
-Desculpa. (murmurei e ela mordeu meu pescoço levemente)
-Você gostou? (ela perguntou e eu assenti sem olhar) Então é isso que importa, hoje o prazer é todo seu.
-Nosso, tô com saudade. (disse puxando ela pra sentar em meu colo) Porra, está toda molhada.
-Pronta pra você. (ela sussurrou rebolando bem devagar)
-Se for rápido, eu compenso pra você não ficar na vontade. (disse e ela mordeu o lóbulo da minha orelha) Porra.

Senti seus beijos pelo meu pescoço e vi a latina ajeitar meu membro na direção da sua intimidade antes de sentar lentamente nos fazendo gemer, fazia tanto tempo que a gente não se sentia dessa forma. Apertei sua cintura levemente fazendo ela seguir um ritmo lento e ataquei seus lábios num beijo calmo, nossas línguas brincavam numa sintonia perfeita, a gente sempre teve um encaixe tão perfeito.

Pressionei seu corpo na direção do meu membro fazendo ela sentar por completo e soltar um gemido manhoso na minha boca, ela já estava tão molhada pra mim.

Gemi em frustração quando Camila saiu do meu colo e vi sua carinha de quem não pensava em dormir, eu tenho certeza que essa mulher vai me enlouquecer. Deitei na cama seguindo suas ordens e em questão de segundos ela já estava cavalgando em meu membro lentamente... Porra, ver sua buceta engolindo cada centímetro do meu pau é completamente excitante... Revirei os olhos quando ela rebolou bem devagar e voltou a sentar com força enquanto eu ouvia seus gemidos bem baixinho pelo meu nome.

Levei minhas mãos até seus seios que agora já não estavam sensíveis e apertei com uma certa força ouvindo seu gemido manhoso antes dela devolver a provocação sentando ainda mais forte se possível.

-Díos mio... Isso é tão bom. (ela suspirou selando nossos lábios e pressionei seu corpo ainda mais pra mim) Lauren... Isso.
-Eu não tô aguentando... Porra. (vi Camila me olhar fixamente antes de ir com mais intensidade)

Eu sabia que agora ela praticamente tem que fazer o trabalho todo sozinha se for no modo mais "tradicional", mas sei que uso muito bem minhas mãos e a boca, posso compensar. Gemi sentindo ela quicar em mim soltando gemidos altos seguidos de palavras que não decifrei, a única coisa que eu tinha consciência na hora é de que eu iria gozar dentro da minha Latina, da minha mulher.

-Camila... Eu vou gozar... Porra. (gemi e ela mordeu o lábio me olhando, minha perdição)
-Hmmm... Jauregui. (ela gemeu deitando seu corpo no meu) Senti saudades.

Ficamos em silêncio por longos minutos enquanto ela beijava meu tórax e nossas respirações regulavam, óbvio que nunca foi tão rápido quanto dessa vez, mas senti o mesmo prazer e vontade. Só quero que ela sinta o mesmo que eu, fazê-la sentir o mesmo quando a tocar, amo tanto essa mulher.

-Isso foi rápido. (murmurei e ela me deu um selinho)
-Foi só o começo... Mas agora coloca uma camisinha que não quero baby. (ela disse e eu assenti levemente)
-Você quem manda, minha Latina. (disse e ela selou nossos lábios)
-Hm... Deixa eu contar um segredo. (ela se aproximou do meu ouvido) Te amo.
-Deixa eu contar outro... Eu também amo você. (sussurrei e ela sorriu com a língua entre os dentes)
-Cansada demais pra passar a noite? (ela perguntou e neguei com a cabeça)
-Nem um pouco.

Não mesmo.

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O QUE ACHARAM? 😍😍😍

Sim, a Beah tem pavor de agulhas e chora feito um bebê... precisava mostrar isso pra vocês. 😂🤦🏽‍♀️

Lauren fico de pé. 🎉🎉🎉😍😍😍

Clara, quer outro esculacho como o de anos atrás? 👀🙄🙄🙄

Aí você se declara pra pessoa e ela solta um "Ainda quero transar", mereceu o tapa.🙄😂😂😂🤦‍♀️❤

📢📢📢📢

Será que esse grude todo com a Beah continua se um baby menino aparecer por aí? Ai ai. 😴😴😴👀
Lembrando que a Lauren no começo queria muito um menino.👀❤

30 COMENTÁRIOS PQ SIMMM

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