Capítulo 22 | e l a é b o a d e m a i s p a r a v o c ê
"Eu juro por Deus que quando eu voltar para casa,
Eu não te deixarei escapar"
Quando o Doutor precisou sair por que tinha uma cirurgia de emergência, eu me senti quebrado, eu precisava vê-la, Quando a enfermeira se aproximou com muito custo e muito pedido ela me deu alguns minutos para falar com a minha esposa, eu sorri bem de leve
— Só posso deixar alguns minutos, senhor — Ela disse me olhando, balancei a cabeça positivamente mostrando que entendi.
Então ela saiu, segurei a maçaneta e a abri, adentrei o quarto, é me sentei na cadeira ao lado da cama, lá estava ela, Dulce parecia tão frágil, seus lábios estavam aos poucos voltando a sua cor natural, suas bochechas aos poucos voltavam a seu coroamento natural que eu tanto amava, é bem ali eu pude ver como a minha mulher estava machucada, havia alguns marcas de roxos em seus pulsos, segurei levemente suas mãos, que ainda possuiam aquele calor natural, beijei delicadamente a palma da sua mão, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.
— Meu doce volte para mim — Eu implorei baixinho, rezando para que ela pudesse me ouvir. — Eu não vou desistir de você, nunca meu amor, por que prometi diante de Deus te amar pro resto da minha vida, então por favor, volte para mim. Eu prometo que tudo será diferente — Falei segurando sua mão.
Enquanto eu encarava a mulher mais linda da minha vida, eu me perdi em pensamentos, voltei ao dia do nosso casamento, o dia mais feliz da minha vida, enquanto eu me perdia em devaneios a enfermeira entrou no quarto e me olhou.
— Senhor me perdoe mas precisa sair agora.
— Sim — Falei tristemente a olhando, voltei meu olhar para Dulce — Eu voltarei, não irei desistir de você — Falei dando um beijo em sua testa.
Então eu me levantei e sai do quarto, meu coração parecia estar em chamas em agonia, vê-la em um estado tão frágil, me matou por dentro, me sentei na sala de espera eu não sairia dali.
Algumas horas mais tarde, Blanca a mãe de Dulce apareceu, ela parecia arrasada, a dor de uma mãe vendo sua filha naquele estado e não poder ajudar,estava a matando, Fernando abraçou a esposa que chorava desesperada, eu queria dizer alguma coisa, mas não havia o que dizer, eu também estava destruído, naquela noite fria e triste, tivemos que esperar amanhecer o dia para que pelo menos Blanca pudesse visitar sua filha, quando ela saiu, Blanca não olhou pra mim, ela estava sofrendo em ver sua filha daquele jeito, com os olhos vermelhos ela veio até mim.
— Blanca ela va...— Comecei a falar, mas ela me interrompeu com um acenar de mãos.
— Não seja hipócrita, Uckermann — Blanca começou me cortando friamente. — Se ela está aqui a culpa é sua, você fez sofrer muito, eu sou mãe e mesmo de longe vi a dor da minha filha — Blanca continuo a falar, me olhando friamente e então continuou — Sei que ela é grande, e são casados, mas eu quero você longe da minha filha, ela é boa demais para você, fique longe dela — Blanca falou, agora sua voz estava fria e seca.
Eu arregalei meus olhos lentamente, sem querer discutir eu apenas balancei a cabeça, e então ela foi para perto de Fernando, eu saiba que ela tinha razão, eu havia feito o amor da minha vida sofrer muito, é por mais que eu soubesse que ela merece alguém melhor, eu simplesmente não conseguia deixa-lá ir, por que Dulce era o amor da minha vida e eu provaria isso a mãe dela.
Eu cumpri o que prometi a mãe da minha esposa, eu me afastei dela, cada dia eu me sentia mais miserável, cigarro e bebida havia virado meu maior amigo, a única forma de curar a dor, graças a Maite, eu sábia notícias de Dulce, ela estava na mesma, os médicos não estavam mais dando esperança dela acordar, cada dia mais Dulce só piorava, com minha esposa em coma, minha vida só decaia, eu me sentia completamente destruído.
Então aos poucos eu só ia me afundando mais, apenas alguns amigos próximos, Alfonso tentava me levar pra farra me aconselhando a pegar outras garotas e esquecer Dulce, mas eu não queria esquece-lá, por que depois de todos esses anos casados, ela era a melhor coisa que havia acontecido na minha vida, e eu precisei perder tudo pra perecer o quanto a minha mulher era maravilhosa e o quanto eu preciso dela.
Dois messes se passaram, estávamos na primavera, da janela da mansão eu podia ver as folhas caírem, a primavera estava chegando, dois messes e nenhum sinal de melhora de Dulce, isso estava me matando e a possibilidade de pensar em perder ela, me matava cada dia mais, Maite me contou que os médicos estavam querendo desligar os aparelhos, por que não havia mais esperança, mais Blanca não deixou, é mesmo que ela tenha me proibido de ver sua filha, eu agradeci a ela.
Eu estava dormindo,minha cabeça doía, quando ouvi alguém bater incessantemente na porta, xinguei baixinho.
— Abre logo essa porta, Uckermann — Era a voz de Maite, suspirei, me levantei e me vestir, abri a porta do quarto e a morena adentrou o quarto..— Credo! Isso está parecendo um chiqueiro.
— O que faz aqui May?
— Não dá tempo de explicar, tome um banho e se arrume, estarei lhe esperando lá em baixo. — Maite falou, sem querer discutir com a morena, eu apenas fiz o que ela mandou.
Tomei um banho, terminei e me vestir, minha barba já estava precisando fazer então eu fiz, arrumei meu cabelo e desci, May estava sentada, saímos ela dirigiu, quando paramos na frente do hospital onde Dulce estava internada eu apenas olhei a morena.
— O que fazemos aqui? Sabe que não posso entrar — Comentei a olhando.
— Só me siga — Ela disse estacionando o carro e saindo do mesmo.
Então eu a segui, quando entramos na sala de espera todos estavam lá, Alfonso, Anahi, Christian, Fernando e Blanca, a mesma fechou a cara quando cheguei.
Eu ainda tentava entender o que estava acontecendo, quando Maite olhou pra mim com os olhos cheios de lágrimas.
— Dulce está em coma a semanas, não há mais esperança Chris, eu quis que viesse, entre é vá ve-lá uma última vez, vamos desligar os aparelhos hoje – Quando Maite começou a falar foi aí que a ficha caiu.
Não, eu não podia permitir,mesmo assim eu saí de perto de todos, abri a porta do quarto e entrei, lá estava ela, seus cabelos ruivos caiam sobre seus ombros, eles estavam maiores que dá última vez, eu me sentei ao seu lado, as lágrimas caiam com força.
— Eu não quero dizer Adeus, eu não quero acreditar que vou te perder, por que viver sem você não vai ter sentido algum, você é minha vida. Eu precisei perder o meu diamante precioso para perceber o quanto eu preciso de você, por favor meu amor, por favor volte para mim — Comecei a falar desesperado implorando.
As lágrimas desciam sem parar borrando minha visão, eu me aproximei e deixei um beijo castro em seus lábios, eu não queria acreditar que era a última vez, eu desejei ser um pesado e apenas acordar dele, mas não era, eu estava me despedindo do meu amor.
Eu me sentia completamente destruído, e antes que eu pudesse fazer alguma coisa, o médico adentraro quarto e me pediram para sair.
— Não podem desligar, ela vai acordar — Falei desesperado o olhando, é apesar de seu olhar, ele apenas me mandou sair com um gesto de mão.
Mas eu não sai, eu estava parado, sem qualquer tipo de reação, o amor da minha vida estava escapando das minhas mãos e eu definitivamente não poderia fazer nada, uns seguranças entraram no quarto é me puxaram, eu não queria sair, escutei o médico mexendo nos aparelhos e o mesmo apitou.
Eu estava perdendo ela
Quando eu fui expulso pra fora do quarto a ficha caiu com força em cima de mim, Dulce a minha vida, meu amor estava indo embora e eu não podia fazer nada para mudar isso, a sensação de impotência me matava por dentro, então sem qualquer escolha eu me senti como se o ar me faltasse, como se paredes ao meu redor estivessem se fechando, corri para fora do hospital, naquele exato momento um raio rasgou o céu em um estrondo e então a chuva começou a cair.
Quando eu estava sozinho me permitir chorar, eu estava a perdendo é aquilo doía muito, foi quando eu senti alguém me cutucar, era Maite a morena tinha seus olhos castanhos cheios de lágrimas quando as palavras deslizaram pelos seus lábios eu quase não pude acreditar, pensando ser um sonho, mas não era, era real.
— Ela acordou — Maitê falou, com os olhos marejados, e um sorriso em seu rosto.
Continua....
Gente venho aqui pedir perdão, perdão do fundo do meu coração para vocês, como eu já havia dito eu estava com um bloqueio enorme, nada que eu fazia conseguia sair dele, hoje passei por uma situação que pensei que iria morrer, então me levantei e estou tentando novamente, o capítulo saiu naturalmente apesar do bloqueio e eu estou chorando, chorando de felicidade por que apesar do medo, da angústia eu venci o bloqueio.
Me perdoem a demora, eu prometo recompensar vocês, nunca desistam de mim, amo vocês ❤
Tia_Olaf
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