Capítulo 21 | p o r f a v o r, n ã o m e d e i x e
Você pode me ouvir gritando: por favor, não me deixe?
Não consigo imaginar um mundo em que você se foi.
Hoje completa um mês que a luz da minha vida, que a minha esposa desapareceu, eu estou completamente destruído, sem saber noticias dele, me destrói mais, e imaginar que ela pode ter estar sofrendo só faz tudo piorar.
Sabe a sensação de impotência? Então, é essa exatamente a sensação que estou sentindo agora, após a maldita mensagem com a foto de Dulce amarrada, o filho da puta que a sequestrou não deu mais nenhum sinal, contatei a polícia, sem qualquer escolha, deixei tudo nas mãos deles, dos polícias.
Eu só queria tê-la de volta, eu não me importava com mais nada, eu só queria poder acordar e olhar para seu sorriso tão radiante quanto o sol de novo, assistir suas bochechas corarem lindamente quando ela estiver com vergonha, eu só queria ela agora aqui, eu a abraçaria muito, acariciaria seus lindos cabelos ruivos, ouvindo o som do seu coração batendo junto ao meu, eu só queria ela de volta. É triste saber do ditado: “ Tem que perder para aprender a dar valor” Eu tive que sentir na pele, a dor de perdê-la para descobrir o quanto eu amo aquela mulher.
Apesar do nosso casamento ter sido arranjado, de não ter nos casado nos amando, aos poucos eu fui me apaixonando pela mulher com quem me casei, cada traço perfeito do seu rosto, cada sorriso dela, era o suficiente para iluminar meus dias, sim, eu Christopher Uckermann, assumo com todas letras, eu a amo, eu amo a minha esposa, eu amo a linda garota de cabelos tão negros quanto o céu e olhos âmbar como o pôr do sol, eu a amo e eu sempre a amarei.
— Eu prometo te honrar, te respeitar, te amar com todo o meu coração, te dar todo meu carinho e minha atenção, prometo ser seu fiel companheiro, não só seu marido, serei seu amigo, seu confidente, serei sua calmaria em meio a tempestade, e quando todo o peso do mundo estiver sobre seus ombros, eu te darei os meus braços para descansar, te amarei na saúde e na doença, até que a morte nos separe — Comecei a repetir meus votos de casamento, enquanto eu segurava a nossa fotografia de casamento, na qual ela estava linda demais, seus olhos âmbar brilhavam tanto ou mais que o pôr do sol, seus cabelos vermelhos caiam por seus ombros como cascatas de fogo, o vestido havia ficado perfeito em seu corpo, seu sorriso sincero só tornou a foto algo mais lindo, terminando os votos, eu guardo a foto em cima do criado-mudo.
Já são quatro horas da manhã, faz dias que não consigo dormir direito, seu cheiro está impregnado em meus travesseiros e em meus sentidos, não importa o que eu faça, viver sem ela é impossível, Dulce Maria, se tornou minha calmaria em meio a tempestade, se tornou minha casa quando tudo se torna difícil, por que não importava o que houvesse, ela sempre estava lá por mim, seus lábios eram o meu paraíso, e seus braços a minha casa, eu só queria que ela voltasse, por que sem ela, eu não tenho um lar.
(...)
Quando em fim eu conseguir dormir, eu acordei com o som do meu celular, abri os olhos e resmunguei de leve, um número desconhecido e privado piscava na tela, atendi no primeiro toque.
— Alô? — Perguntei com o tom rouco, morrendo de sono.
Foi quando sua doce voz soou do outro lado da linha, e ai eu percebi que era Dulce.
— Chris sou eu... — Dulce falou em um fio de voz, sua voz era apenas uma pluma fraca, mas eu conseguia ouvir, ela parecia fraca. — E-eu estou presa neste galpão, por favor me ajuda, Chris por favor, me tira daqui — Dulce falava rapidamente, sua voz estava fraca a cada frase que espacava de seus lábios, meu coração se apertou, uma esperança voltou a renascer.
— Dulce? Acha que é na cidade esse galpão? — Perguntei do outro lado da linha.
— Não sei, eu não sei — Dulce respondeu em meio aos soluços, eu só quis abraçá-la naquele momento.
Foi quando eu ouvi um estrondo de algo caindo, eu sábia que era o celular, alguém apareceu, e a puxou, eu ouvi quando Dulce gritou, meu sangue ferveu, nem que eu tivesse que ir no inferno, eu pegaria o desgraçado que a sequestrou, e o faria pagar em dobro.
Liguei para um amigo hacker, com muita sorte localizou a ligação e pode rastrear de onde vinha, o sinal da ligação vinha de um galpão fora da cidade, eu senti um alívio tremendo, finalmente após semanas sem saber noticias de Dulce, finalmente eu poderia voltar a ter minha esposa comigo, então eu contatei a polícia, imediatamente eles vieram, conversei com eles sobre a ligação, na viatura formos para o tal galpão, meia hora de viagem.
Foram as meia hora mais angustiantes da minha vida, quando finalmente chegamos eu não esperei, saltei da viatura e adentrei o galpão, com alguma sorte entrei, segui até um quarto bem no fundo, meu coração quando parou de bater quando eu avistei a minha mulher, Dulce estava em um estado deplorável, e eu só queria matar quem fez aquilo com ela.
Seus olhos cor âmbar, encontraram os meus, aqueles olhos tão lindos e brilhantes quanto o pôr do sol, com rapidez eu me aproximei de Dulce, ela parecia fraca, completamente magra, não parecia a mesma Dulce, não parecia minha esposa.
Agora ela estava completamente frágil, eu me aproximei dela, sentindo seu cheiro, rodei meus braços em volta da sua cintura e deitei sua cabeça em meu peito, acaricie seus cabelos ruivos, ouvindo sua respiração, era tranquilizador, saber que agora ela estava salva e ao meu lado, seus braços se envolveram ao redor do meu pescoço, eu a abracei com cuidado, enquanto eu sentia meu coração vibrar no peito, eu estava ao lado da minha garota, minha mulher, nada mais importava, só ela.
Porém eu a senti muito fraca, não tive tempo de nada, só quando Dulce simplesmente disse que me amava e fechou lentamente seus olhos, perdendo toda estabilidade do seu corpo, com agilidade e rapidez eu a peguei em meus braços, Dulce estava desmaiada, eu senti um buraco abrir em meu peito, medo e pânico se misturavam, eu a peguei em meu colo e desesperado sai do galpão, pela primeira vez eu estava com medo de perdê-la.
— Me ajudem, por favor — Implorei aos polícias.
— Entre vamos levá-la ao hospital — O policial falou me olhando.
Então com cuidado eu a deitei no banco do carro, entrei no carro e saímos para o hospital, cada minuto que passava eu a perdia mais, quando finalmente chegamos ao hospital, os enfermeiros a levaram em uma maca para dentro de uma sala, mesmo eu querendo ir, muitos enfermeiros me seguraram e me levaram para a sala de espera, então eu me sentei, parecía que havia se passado uma eternidade, a falta de notícias estava me matando.
(...)
Quando já havia se passado uma eternidade, um médico finalmente veio até mim, pela sua cara eu estava me preparando pelo pior, enquan orava baixinho implorando que não a tirassem de mim.
— O Senhor é parente da paciente Dulce Maria Uckermann? — O médico perguntou me olhando.
— Sim, sou marido dela, como está minha esposa? — Perguntei completamente desesperado.
O Médico me olhou e suspirou, eu senti o pânico crescer mais.
— O estado de saúde da paciente é muito grave manterei meus olhos nela, caso aconteça algo. Infelizmente ela passou longos períodos com fome, tomando apenas água, seu corpo está fraco, precisaremos fazer uma reposição de vitaminas, agora lhe demos comida pelo tubo, mesmo com muita dificuldade ela comeu, preciso que ela fique internada aqui, assim poderei cuidar de sua dieta para ganhar peso novamente e vitaminas no corpo — O Dr começou a explicar, a medida que ele iria falando eu sentia menos pânico, então o Médico parou e me olhou, então, continuou. — Fizemos um raio x e vimos costelas quebradas, uma ruptura no tecido do estômago, marcas roxas pelo corpo da paciente, agora ela está na UTI do hospital, não é permitido visitas lá, precisamos apenas esperar, as 48 horas serão decisivas para ela — O Dr continou falando, então ele falou da ruptura no estômago e os roxos, eu senti meu sangue ferver, eu iria pegar o desgraçado que fez mal a minha mulher, que nem seja a última coisa que eu faça!
C O N T I N U A....
A magarida apareceu, estou cheia de problemas sérios para resolver, namorando e estudando não está sendo fácil para mim, então me perdoem a demora para trazer os capítulos, estou enfrentando uma bloqueio mental terrível e estou lutando contra eles, perdão se o capítulo não saiu bom.
Gente eu vou tentar responder todos os comentários, porém são muitos e se ficar algum sem ser respondido, me perdoem
Amo vocês ♥
Não desistam de mim, eu não desistirei de vocês
Tia_Olaf
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