Capítulo 19 | a n j o d a g u a r d a (Primeira parte)
Amor,
Você está ouvindo?
Me pergunto por onde você andou toda minha vida
Quando você diz que me ama
Saiba que eu te amo mais
E quando você diz que precisa de mim
Saiba que eu preciso de você mais
Garoto, eu adoro você. — Kevin y Karla.
Enquanto eu ainda continuava presa naquele maldito lugar, eu me permitir mergulhar em meus pensamentos e deixei que minhas memórias viessem.
Anos atrás... (Flash Back on)
Depois que o táxi me deixou em frente a uma praça, eu saio andando, as lágrimas descem sem parar pelo meu rosto, como pude ser tão estúpida? Como eu não vi o que estava em minha frente o tempo todo? Alfonso Uckermann nunca prestou, eu deveria já saber.
Infelizmente já era tarde demais, eu já havia entregado meu coração a ele, e pegá-lo na cama com a Anahi me doeu, justo ele que a odiava tanto, como minha vida havia virado de cabeça para baixo em tão pouco tempo?
— Não quero mais pensar nele! — Mumurrei para mim mesma.
Havia um bar ali na frente, cansada eu andei até lá, o bar estava cheio, haviam pessoas se beijando, se pegando, outras dançavam felizes na pista de dança, me sentei em um banquinho no bar.
— O que a princesa deseja? — O barmen me perguntou.
— Uma vodka — Falei o vendo me olhar surpreso.
Eu nunca havia bebido, mais naquela noite eu decidir tomar meu primeiro porre, para esquecer a dor, anestesia-lá, então ele trouxe a bebida, peguei o copinho e joguei para dentro rapidamente, sentindo o conteúdo queimar tudo por dentro, algumas horas depois eu já estava dando risada a toa, eu já havia tomado, 5 copos de whisky, já havia perdido a conta do tanto que eu havia bebido, e de fato havia funcionado eu não sentia mais dor nenhum, a dor havia desaparecido.
— M.. Mais uma — Pedi ao barmen.
— Você já bebeu demais, garota — Ele falou curto e grosso.
Revirei meus olhos e paguei, saio do bar meio tropeçando, cheguei na praça, e me sentei em um banco ali, a garrafa estava em minhas mãos bebi mais um pouco, mesmo bêbada a dor em meu coração continua.
— Q-quero que pare — Falei tropeçando em minhas próprias palavras.
Virei a garrafa inteira em minha boca, bebi todo o wisky, de repente eu senti uma dor inexplicável no estômago, então eu me deitei no banco, sentir minhas vistas escurecerem e tudo virou escuridão.
(...)
Abri lentamente meus olhos, minha cabeça doía um pouco, lentamente minha visão foi focando, quando percebi o cheiro forte do local, e o barulhos de aparelho, foi ai que eu percebi que eu estava em um hospital, olhei para frente, e minha mãe estava segurando minhas mãos, o que ela estava fazendo ali? O que eu estava fazendo ali?
Blanca parecia dormir sentada na cadeira ao lado da minha cama, reparei e logo no sofá, meu pai descansava, eu senti meu coração se apertar.
Tento fechar e abri meus olhos, não me vêm nada, tento forçar a minha mente a tentar se recordar de algo, então flashes surgem em minha mente, tudo é confuso ouço uma voz rouca falando comigo, sua voz de alguma forma me traz calma, suspiro alto, não consigo me lembrar do seu nome ou seu rosto, em minha mente vem apenas o som de sua voz.
— Filha? Você acordou? Oh, graças a Deus! — A voz da minha mãe me tira dos meus desvaneios, ela anda até o sofá e balança de leve meu pai, que acorda imediatamente — Fernando, ela já acordou.
Quando minh... Blanca diz isso, papai se levanta e vem até mim, ele está diferente não cheira a bebida como antes, suas roupas não estão sujas ou em trapos, papai parece lindo em um terno que fica perfeito nele, seus cabelos estão arrumados, ele vem até mim e se senta na cadeira ao lado da minha cama.
— Minha bonequinha, você acordou? Eu pensei que nunca mais iria te ver! — Papai fala, acariciado meus cabelos, sinto meu coração se aquecer, eu estava sentindo saudades de seus carinhos.
Eu gostaria de falar alguma coisa, mais havia um cano me impedindo de falar, então eu apenas me limitei a olhar em seus olhos e tocar sua mão.
— Vou chamar o médico — Blanca anunciar.
Então ela sai do quarto deixando apenas eu e meu pai.
— Quando melhorar iremos conversar, eu nunca mais vou te deixar, minha princesa — Papai diz, seus olhos estão marejados, posso ver a preocupação estampada em suas íris.
Então papai cuidadosamente me dá um beijo na testa, a porta se abre e um homem de jaleco branco, acho que é o meu médico e uma enfermeira vem até nós.
— Olá, Dulce, sou o Dr Luis Álvares, eu a atendi e a operei, nossa querida bela adormecida — O Dr fala me olhando, coro de vergonha com o apelido que ele mê dá. — Você dormiu por dias, ficamos preocupados, sente alguma coisa? — O Dr Álvares continua a falar.
Então sem conseguir falar qualquer palavra, eu apenas aceno com a cabeça dizendo não.
— Ótimo — Ele diz sorrindo, anotando algo em sua prancheta.
— Graças ao seu namorada, um amor de garoto, você conseguiu ser salva a tempo — A enfermeira, olhei seu crachá, Isabela, falou me olhando, no mesmo momento eu a encarei confusa. — Ele não era seu namorado? — Ela perguntou me olhando e eu apenas acenti com a cabeça dizendo não. — Enfim, esse garoto lhe trouxe e graças a ajuda dele você está viva.
Eles começaram a falar sobre minha recuperação, enquanto a história de Isabela, a enfermeira ainda parava sobre minha mente, quem era o garoto que me salvou? Por que falou que era meu namorado? Mil e uma perguntas se passava em minha mente, mas eu sábia que talvez elas nunca seriam respondidas, eu só gostaria de algum dia encontrar esse “ meu anjo da guarda” que salvou minha vida para agradecer.
C O N T I N U A.....
Haha olha outra descoberta, poxa a Dulce não se lembra quem foi que a salvou :'(
Apareci aqui kk desculpem a demora, eu estou tentando escrever capítulos em off para poder postar todo dia para vocês, infelizmente a titia está com a criatividade lá em baixo, peço que me perdoem, perdoem se o capítulo ficou meio bosta, estou me esforçando para que eles melhorem.
O que estão achando meus amores? Estão gostando? Por favor comentem e votem muito
Amo MUITOO vocês 💕😍
Tia_Olaf
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