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᠉ Twenty-eight.

Não consegui pregar o olho durante a noite. Mel, que insistira para dormir em minha casa, resistiu até onde pode, mas não demorou muito. A madrugada tinha sido dedicada a pensar em tudo o que houve e no possível por que. Porque a ânsia de Jackson em me matar? O relógio marcava 8:00h e eu tive o cuidado de fechar as cortinas para que os raios de sol não a acordassem.

O celular começou a vibrar embaixo do travesseiro e eu não tive o cuidado de checar quem era o chamador.

- Alô?

- Irmãozinho? – reconheci a voz sarcástica do outro lado da linha.

- Jackson? – perguntei, sentando na cama de uma só vez.

- Então você está realmente vivo... Que bom! – ele riu. – Ou não. Acho que a expressão certa seria: que pena.

- O que está acontecendo com você? Porque está fazendo tudo isso? – falei em um tom mais alto, fazendo Mel despertar.

- Ouça Jimin... Tem alguém que adoraria falar com você. – Jackson soou irônico, fugindo da minha pergunta. – Fale com ele...

- Jiminie, não caia na lábia desse homem! Não acredite em nada do que ele diz! – reconheci a voz de Taehyung na primeira palavra e entrei em desespero.

- Tae? Tae, o que você está fazendo aí? Com ele? – questionei desesperado e Mel sentou-se apavorada em minha frente.

- Não importa o que ele diga, fique aí, por favor! – pediu.

- Então, irmãozinho... Acho que gostaria de ver o seu amiguinho outra vez, não é? – Jackson ameaçou após retornar á linha. – Seria capaz de dar a sua vida por ele? Te espero daqui a uma hora, mando o endereço por mensagem. Venha sozinho e não demore... Odeio esperar.

Desliguei o telefone e fiquei estático por alguns minutos. Voltei a mim quando Mel balançou os meus braços. Contei-lhe tudo e precisei de mais algum tempo para convencê-la de que poderia fazer aquilo sozinho. Eu não podia envolver mais ninguém. Que tipo de amigo eu seria, deixando-a ir comigo?

Menti para tia Emily, alegando que iria procurar roupas novas para meu retorno ao grupo. Ela era a última pessoa que eu gostaria de envolver nisso. Chamei um táxi e entreguei ao motorista o papel contendo o endereço; ele olhou-me estranhamente e virou-se para frente, dando partida no carro. Péssimo sinal.

Eu prestava atenção em cada detalhe do trajeto, caso precisasse fazê-lo de volta sozinho. Depois de meia hora de uma estrada longa com curvas perigosas, o carro parou. Era uma montanha. Desci, apreensivo, observando o táxi se afastar. Respirei fundo e fiquei olhando ao redor, evitando ser surpreendida.

- Você veio mesmo. – Jackson apareceu com Taehyung na mira de uma arma.

- Solta ele, por favor. Eu estou aqui, sou eu quem você quer. – pedi aflito.

- Acha que ele merece ser salvo, Jimin? – ele riu. – O que acharia se eu contasse a verdade, Tae?

- Contar o que? – perguntei voltando meu olhar para o moreno.

- Muito conveniente alguém se tornar tão próximo em tão pouco tempo, não acha? Oferecer apoio fraterno, mesmo tendo outras intenções... Esse garotinho aqui é realmente um maravilhoso ator. – Jackson começou.

- Do que você está falando?

- Como você é fácil de ser enganado, não poderia contratar pessoa melhor.

- Contratar? Taehyung? Isso tudo foi mentira? Tudo... Tudo? – questionei decepcionado.

- Eu mudei, Jimin! Não sou mais essa pessoa, eu estava confuso e... – ele tentou se explicar.

- Cale a boca. – Jackson deu-lhe uma coronhada, fazendo-o cair.

- Você está mentindo!

- Ah, não estou não. Achou mesmo que todo esse cuidado repentino foi espontâneo? Que vocês se conheceram por acaso? Naquele dia, ele havia se encontrado comigo, porque eu sabia que você iria atrás do Jungkook. Esse é o nome dele, não é? – sorriu de lado.

- Se ele te ajudou tanto, porque está fazendo isso? – tentei ganhar mais tempo.

- O plano ia bem, tudo dando certo. Pude organizar tudo com o Yuri enquanto você mal parava em casa. Seu aniversário chegou e colocamos o plano em prática. Até seu amiguinho da cidade pequena resolveu dar um empurrãozinho e tornar tudo ainda mais fácil. – fechou os olhos, respirando fundo. – Mas alguém resolveu falhar. – ele se referiu a Taehyung, pisando nas costas do mesmo. – Sua vida deveria ser um conto de fadas.

- Aonde quer chegar com tudo isso? – perguntei, sem tirar os olhos da arma apontada para mim.

- Era para você ter morrido naquela noite, Yuri injetou uma alta dose de um remedinho especial na sua veia e isso seria praticamente letal. Mas este incompetente que ficou responsável por sumir com o seu corpo e jogar no mar, tocar fogo ou qualquer outra coisa que te impedisse de sobreviver, preferiu te abandonar em uma floresta. Um lugar frequentado, onde poderiam te achar. – olhei-o sem reação. – Acho que o bonitão aqui não entendeu que eu mando e ele precisa obedecer.

- Mas... – tentei perguntar e interrompido.

- Calado! – ele gritou, fazendo-me dar um passo para trás ao balança a arma. – Como se não bastasse, a sua amiguinha detetive obteve instruções de como chegar até você. Invadiu o meu apartamento, roubou os exames. Atitude heroica! – fingiu contentamento. – Ela só não contava com as câmeras dentro de cada cômodo. Não foi difícil mantê-la em cárcere; eu pegaria o dinheiro e estaria longe daqui. Mas o super-homem aqui tinha que se meter mais uma vez, dizendo onde você estava. E fechar com chave de ouro, deixando o Yuri morrer naquela explosão. O meu Yuri.

- Ele... Ele morreu?

- É tudo sua culpa, de novo! Maldito, sempre estragando a minha vida, antes mesmo de nascer... – Jackson agora espumava de ódio, suas duas mãos seguravam o revólver com força e eu sentia que ele poderia atirar a qualquer momento.

- Eu não estraguei a sua vida, eu...

- Porque acha que eu cresci sem o meu pai? Tudo culpa sua e da maldita da sua mãe!

- Não fale assim dela, eu não... – rebati com raiva.

- Falo sim, ah, eu falo! – Jackson ria e eu sentia meu coração bater próximo à garganta. – E acho melhor que fique quietinho. Eu prometi para a mamãe que iria vingá-la e irei.

- Jackson, eu não te fiz nada! Isso não vai te ajudar, não vai trazer a sua mãe de volta... – insisti na ideia de acalmá-lo e distraí-lo.

- Se a sua mãe não tivesse engravidado... Eu cheguei primeiro, eu! Mas ele preferiu você, nem quis me conhecer.

- O seu pai, Jackson... O seu pai era o Taeyang. – disse, fazendo-o vacilar uma das mãos. – Sua mãe engravidou dele, mas queria ficar com o meu pai e por isso mentiu. Ela não aceitava que...

- Está mentindo! Como você pode saber disso? Nem era nascido. – ele retrucou, enraivecendo-se novamente.

- Apenas sei... – sussurrei.

- Taeyang era irmão da mamãe, sempre esteve ao lado dela, sempre a ajudou, sempre cuidou de mim. – contou com a voz trêmula. – Um dia eu o vi, próximo demais... Perto demais para o meu próprio gosto... – Jackson fitou o vazio por um momento e Tae abriu os olhos, murmurando algo que eu não entendi. Senti o celular vibrar no bolso da calça e deduzi que seria Mel. Num ato de rapidez, Taehyung virou-se de uma só vez, fazendo o maior desequilibrar-se devido ao pé sustentado em suas costas.

- Corra! – ele pediu, mas eu não o fiz.

- Não vou deixar você aqui. – respondi, indo até o mesmo e tentando desatar suas mãos.

- Largue-o. – Jackson puxou-me pelos cabelos. – Quer arriscar cair daqui? Eu não tenho pena de jogar. – ele gritou, visivelmente fora de si, enquanto me deixava a alguns passos do precipício abaixo de mim.

- Porque não me joga de uma vez? Não é isso que você quer? Se vingue de uma vez. Me jogue! – supliquei, na esperança de que tudo aquilo acabasse de uma vez.

- Largue ele, Jackson! Você não quer fazer isso. – Taehyung pediu, sem mover-se.

- Eu farei, devo isso a mamãe... Ela começou o trabalho e eu vou terminar. – ele riu histericamente, me aproximando ainda mais do precipício. – Não sabia, Jimin? Minha mãe matou a sua e o seu pai... Bom, ele não quis ficar apenas com você. Estou aqui para terminar o serviço e, aliás, o que eu estou esperando?

- Desgraçado! – gritei, acotovelando-o e fazendo com que caísse no chão, deixando a arma escapar de suas mãos.

Tentei correr para pegá-la, mas fui atingindo por uma rasteira, que me derrubou próximo demais do abismo à minha frente. Tae correu para perto de mim, agachando-se e me ajudando a levantar.

- Está bem? – perguntou, enquanto checava o meu braço machucado.

- Ah, mas vejam só, que casal mais adorável! – Jackson sorriu fingido. – Seria uma pena se eu...

Ele foi interrompido pelo barulho das sirenes, talvez da polícia. Com certeza não haviam passado duas horas, mas Mel não respeitaria o tempo que lhe pedi numa ocasião como essa. Engoli seco quando observei os carros se aproximarem e encarei Jackson que demonstrava ainda mais raiva.

- Coloque a arma no chão e nada irá acontecer com você! – um dos policiais gritou e eu continuei com os olhos nele.

- Não! Não! – ele disse totalmente desnorteado e fora de si. – Chega desse joguinho. – completou, apertando o gatilho na minha direção.

Apertei os olhos ao ouvir o disparo, mas estranhei não sentir dor logo em seguida. Abri-os, vendo Jackson totalmente apavorado e nos meus pés, Taehyung. Sangrando.

- Tae? Tae? – ajoelhei-me ao seu lado, apoiando sua cabeça em meu colo, observando a mancha vermelha na altura de seu peito direito. – Porque fez isso? Era a mim que você queria!

- Eu não sou um assassino! Eu não... Eu não... – ele repetiu inúmeras vezes, demonstrando estar totalmente fora de si, enquanto balançava a cabeça negativamente, como num tique nervoso.

- Senhor, nos entregue a arma. Tudo vai ficar bem. – o outro policial pediu, enquanto outros dois tentavam ajudar Taehyung.

- Mamãe, me perdoe... – ele olhava para o céu, totalmente absorto. – Me perdoe...

- Senhor! – o policial gritou, por fim.

De tantos passos dados para trás, Jackson perdeu a noção de onde estava. Talvez não quisesse mesmo matar alguém. Ou não o Taehyung. Talvez não tenha se conformado ao ver seu plano dando errado e se apavorou com a ideia de ter feito o pior com a pessoa errada. Desequilibrou-se e caiu penhasco abaixo. Eu apenas o observei sumir diante dos meus olhos, fechando-os em seguida. Suspirei aliviado, ainda com Tae em meus braços e agradeci em pensamento por finalmente estar livre, não sabendo se isso era realmente algo sobre o que eu deveria agradecer.






quase não chego, mas cheguei! gente, queria falar uma coisa: o jimin já gosta de fazer um doce, né? até eu tô tomando raiva, vontade de dar uns tapa na cara e depois encher de beijo kkkkk mas isso melhora, até pq já estamos no fim ): até amanhã, babys (avisem qualquer erro, pf). amo vocês <3

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