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᠉ Thirteen.


Anonymous POV

"- O que você quer? – perguntou asperamente.

- O que eu quero? Tem certeza que não sabe?

- Você precisa ter paciência, as coisas não são tão fáceis assim. – tentou explicar-se.

- Tem noção de quanto tempo eu estou esperando por isso? – retrucou com o tom de voz ainda mais alto.

- Entenda, não pode ser de qualquer jeito, tem que ser no momento certo.

- Espere aí... Acabei de pensar uma ocasião perfeita pra você. – risos maliciosos. – Não vão haver erro... E ninguém vai descobrir."

Jimin's POV

Pedi que Tae se retirasse, na tentativa de evitar qualquer ação impulsiva de Jeon, e ele o fez. O moreno me olhava com raiva, enquanto eu observava o ruivo sair e fechar a porta outra vez.

- Não estou entendendo. – falei, cruzando os braços.

- É sério que você vai me pirraçar assim? Com o Taehyung? – pronunciou o nome do rapaz com desdém.

- Se eu quisesse te pirraçar, teria feito lá mesmo, na sua frente. Deixe de ser ridículo, além do mais, não te devo satisfações. – desencostei-me, na tentativa de sair, mas ele segurou meu braço.

- Eu sei que isso da Lalisa é novo pra você, eu ia contar... – disse já mais calmo.

- Ah ia? – ironizei. – Quando marcassem o casamento?

- Jimin, porque você nunca olha o meu lado?

- Porque você nunca olhou o meu. – desvencilhei-me de sua mão. – Nunca se preocupou com o que eu poderia sentir com as coisas que você faz. Nunca se importou com o que eu tinha a dizer. Você simplesmente empurra suas decisões contra mim e eu não tenho nem oportunidade de tentar entender. Sou obrigado a aceitar.

- Um dia, você vai me entender, Mochi... – seus olhos brilhavam e eu poderia jurar que uma lágrima estava prestes a escorrer. – Eu ainda amo você.

- Para de me chamar assim. – afastei-me ainda mais. – Já disse e vou repetir: você não sabe o que é amor. Aquilo ali fora, o que está fazendo com ela, não é certo também. Você não gosta dela! – gritei. – Não se cansa de magoar as pessoas?

- Ah, e você vai me dizer que o que aconteceu aqui foi real? Que você gosta dele? Está fedendo a álcool, Jimin. Amanhã nem vai lembrar do que fez. – rebateu alterado.

- Foi muito real, sim. Posso estar bêbado, mas sei o que Taehyung sente por mim e não usaria isso só pra te fazer ciúmes. Acho que passei dessa fase. – limpei o suor que novamente brotava em minha testa. – Eu o beijei porque quis, porque eu mereço e foi muito bom. Provavelmente vai acontecer de novo e você não vai fazer essa cena ridícula outra vez porque nós-dois-não-so-mos-na-da.

Jungkook ficou estático durante alguns segundos. Jogou água no rosto, como eu havia feito pouco tempo atrás. Repetiu o ato por mais duas vezes, na tentativa de se acalmar. Minha cabeça doía, latejava tão forte que eu apenas queria gritar de dor.

- Você não pode fazer isso, Jimin... – finalmente disse, suspirando em seguida. – As pessoas não apoiam esse tipo de coisa.

- Quais pessoas? – ri desacreditando. – Então é disso que se trata? Do que vão falar de você quando souberem que não gosta de garotas?

- Eu nunca me importei com isso. Eu me preocupo com você! – aproximou-se.

- Não ouse dizer isso. – dei um passo para trás. – Me deixou sozinho quando eu mais precisava e quer falar de preocupação? Apenas saia daqui. – virei-me, encarando o espelho.

- Do que está falando? Eu... – ele perguntou confuso.

- Apenas vá! – implorei rispidamente, mal vendo o seu reflexo se distanciando devido à visão turva.

Apoiado na pia, eu tinha a impressão de que mil marteladas estavam sendo depositadas em minha cabeça simultaneamente. Gostaria mesmo de gritar e o faria se conseguisse. Antes de minhas pernas cederem ao chão, jurei ter visto alguém em pé atrás de mim...

xxxxx

- Ele ainda está dormindo? Não acha melhor irmos vê-lo de novo? – a voz de Taehyung cochichava não muito longe de onde eu estava.

- Já disse para parar com isso! – Jin reclamou. – Daqui a pouco vou te mandar embora daqui.

- Desculpa... – pediu, e o silêncio se instalou.

De fundo, eu pude ouvir ruídos que associei à televisão. Sentei-me na cama até então desconhecida. Olhei ao redor pelo quarto levemente iluminado e enxerguei uma foto de Jin ainda pequeno no criado-mudo. Concluí estar em sua casa. Sua cama de casal era macia e ele havia espalhado travesseiros ao meu redor.

Levantei ainda descalço e me aproximei da porta, parando quando eles retomaram a conversa.

- Acha que ele gostou do que aconteceu ontem? – Tae questionou.

- Quem pode me dizer isso é você mesmo, como ele reagiu?

- Só retribuiu, mas foi muito bom. – disse, rindo em seguida. – Não quero que nada aconteça com ele, Jin.

- Relaxe, Taehyung. Foi apenas um mal estar, Jimin não é acostumado a beber. Vai ficar tudo bem. – bocejou. – Você deveria ir para casa. O dia já está clareando, prometo te manter informado quando ele acordar.

O ruivo não se contrapôs e em poucos segundos, ouvi a porta se fechar. Olhei pela fresta da porta e apenas o loiro estava na sala.

- Como se sente? – ele indagou imediatamente.

- Melhor, mas minha cabeça ainda dói. Acho que vou para casa.

- Não é perigoso você ficar sozinho lá?

- Eu vou me cuidar, qualquer coisa te ligo, ok?

Não esperei sua resposta e saí imediatamente. Ao alcançar a rua, o celular tocou.

- Jimin, está tudo bem? Fiquei sabendo sobre o Jungkook... – Mel começou.

- Eu estou tentando entender. Não me parece natural, sabe?

- E não é! Ele gosta de você – ela insistiu, fazendo-me revirar os olhos.

- Mel, por favor...

- É sério, Jimin. Inclusive o convidei pro seu aniversário.

- Você o quê? Sabe que ele vai levar a garota, não é? – lembrei-a. – Muito obrigada.

- Eu ainda não tinha descoberto sobre a Lalisa. E sim, gravei o nome dela.

- Que bom para você. – respondi desinteressado. – Olha, não dá tempo de desistir dessa história de festa não?

- Claro que não! Já convidei todos os seus amigos, só falta você chamar os daí.

- Vou ver se falo com eles hoje.

- É para falar logo, já é daqui a cinco dias! Espero que esse seu humor mude até lá. Sua tia está muito empolgada com os preparativos, sem contar com a saudade.

- Existem maneiras muito melhores de matar a saudade que não sejam festinhas onde o aniversariante não está se sentindo à vontade.

- Deixa de ser chato. Se anime de uma vez e venha nos ver. Amo você, Chim Chim.

- Te amo também.

Passei o resto do dia pensando na noite anterior. O beijo de Taehyung não saía da minha cabeça de forma alguma. Eu gostaria muito de me aprofundar nisso que estava começando a sentir, mas talvez não fosse certo manter algo com alguém, sabendo que vou morrer em breve.

Em questão de segundos, as imagens e palavras de Jungkook invadiram meus pensamentos. Será que eu estava mesmo tentando fazer ciúmes a ele? Não. Tae é tão bonito, tão adorável, como não gostar de alguém assim? Eu não poderia deixar que a opinião de Jeon pesasse sobre minhas decisões.

Não percebi a hora em que adormeci, acordando com a vibração do celular bem próxima ao travesseiro em que estava deitado. Era uma mensagem de Hoseok, lembrando-me da reunião dali a meia hora. Dei um pulo da cama, indo me arrumar rapidamente, tomando os remédios e saindo de casa outra vez.

- Hey, Jimin! – Yoongi se aproximou. – Está tudo bem com você? Soube que passou mal ontem na festa.

- Ah, está tudo numa boa. – sorri. – Só foi um mal estar, não sou acostumado a beber tanto.

- Fico feliz por isso. – retribuiu-me o sorriso. – Se precisar de alguma coisa... Pode contar comigo.

- Obrigada, Min. Aliás, - continuei quando ele se afastou, fazendo-o virar-se para mim. – A camisa fica muito melhor em você.

Não recebi resposta. Ele apenas seguiu seu caminho, provavelmente me insultando mentalmente. Ri sozinho com a lembrança de quando vi Hoseok trajando a mesma peça há uma semana.

- Então quer dizer que vamos ter uns dias de folga? Precisava tanto disso! – Jin aliviou-se.

- E quem não precisa? – Nam concordou. – O que faremos? Eu gostaria de dormir bastante.

- Eu também. – Hoseok concordou.

- Podíamos sair de novo. – Tae insinuou, automaticamente olhando para mim, que já o observava desde muito antes.

- Não acho uma má ideia. – disse, fazendo com que Jungkook se retirasse do local. – Mas eu tenho uma proposta melhor.

- E qual seria? – Hoseok se interessou.

- Meu aniversário é no sábado.Minha família está providenciando uma festa, gostaria de ver vocês lá.

- Conte com a minha presença. – Yoongi confirmou.

- Eu não perderia isso jamais. – Jin acrescentou.

- Muito menos eu. – disse o ruivo.

- Então vamos todos. – Namjoon riu. – Uma excursão para Busan, certo?

- Vai ser divertido. – Hoseok completou, olhando para Yoongi que lhe devolveu um sorriso discreto.

xxxxx

Aguardava na sala de espera pelos resultados da tomografia feita horas atrás. Depois de tudo que acontecera há dois dias, resolvi voltar ao hospital para saber se ainda estava tudo bem. Ou menos pior. Folheava o jornal do dia, quando vi a noticia sobre Jungkook e Lalisa na boate. "Um casal de talento", dizia a manchete. Sorri debochadamente do marketing claro que aquilo representava. Meu nome foi chamado e dirigi-me ao consultório do doutor Yuri.

- Bom dia, Jimin! Como se sente? – ele cumprimentou, apontando a cadeira a sua frente para que eu sentasse.

- Melhor. – respondi, acomodando-me.

- Onde está o Mark?

- Mark? – perguntei sem entender.

- Ah! Jackson, não é? – ele riu. – Sou péssimo com nomes. Vou buscar seus exames. Aguarde aqui um momento.

Yuri saiu e eu fiquei fitando o vazio. Minhas mãos já estavam geladas e úmidas, demonstrando meu nervoso. Eu não tinha um bom pressentimento e nunca me enganava quanto a eles.

- É muito ruim? – questionei assim que o vi entrar.

- Olha, Jimin... O tumor evoluiu, só que mais rápido do que eu previa. Acho que não estava se cuidando direito, não é? Não sei como foi acontecer, porque eu realmente achei que teríamos mais tempo para tratar você. – ele suspirou fundo. – Vamos ter que começar a quimioterapia. Duas sessões por semana, e de preferência, venha acompanhado da próxima vez.

Não prestei atenção em mais nada. Tudo soava como palavras soltas e sem nexo. Uma vontade imensa de chorar tomou conta de mim, mas por algum motivo eu não consegui. Yuri me receitou mais medicamentos, como se já não bastassem todos os que eu tomo.

Saí daquele lugar o mais rápido possível, quase sendo atropelado ao atravessar a faixa de pedestres. Acenei por um táxi e entrei no primeiro que apareceu. Ainda sem conseguir chorar, eu me sentia um nada Queria conversar com alguém, falar sobre tudo, mas não sabia exatamente quem. Peguei o celular num ato impulsivo e disquei o número já tão conhecido. Ao ouvir o "alô" do outro lado, desliguei imediatamente. Jungkook ainda era e sempre seria a minha primeira opção; para quem eu gostaria de contar os meus triunfos e recorrer em momentos como esse.

- Poderia parar aqui? – pedi ao motorista e desci, assim que lhe dei o pagamento.

Caminhei pela ponte, avistando o oceano abaixo de mim. Sentei-me no parapeito, como gostava de fazer no terraço do prédio e coloquei os fones. A água que corria abaixo de mim era tranquila, talvez nem fosse tão funda quanto parece. Novamente disquei no aparelho um número conhecido e não demorou muito até que o ruivo chegasse ao meu encontro.

- Vim o mais rápido que pude. – ele sentou-se ao meu lado. – Não gostei muito desse lugar. O que aconteceu?

- Tae, eu estou doente. E é grave, eu não vou melhorar. – disse, sentindo a primeira lagrima finalmente escorrer por minha bochecha.

- Ei... – ele segurou meu rosto, virando-o para si. – Que história é essa? – perguntou sério.

- Já faz um tempo que eu descobri e hoje... Hoje eu soube que piorou.

- Jimin, você só tem 17 anos, não vai morrer agora. Ok? – abraçou-me de lado. – Eu nem comecei a te conhecer ainda.

- Eu estou sozinho... Minha tia, minha melhor amiga, a minha vida está em Busan e eu vim pra cá, atrapalhar a dos outros.

- Você não está atrapalhando em nada, pelo menos não a minha vida. Muito pelo contrário, já faz tempo que não me sinto assim.

- Tae, não posso fazer isso contigo. Não posso te prometer coisas que não vou cumprir. – me afastei de seu corpo.

- Jiminie, acha que eu estou sendo assim com você porque tenho interesses? Eu gosto de você e justamente por isso quero ficar por perto, independente de ser seu namorado ou amigo. – ele segurou minha mão. – Nossa, como eu nunca reparei que ela é tão pequena?

- Ah, não! – dei risada, enquanto enxugava o rosto. – Nem comece a falar delas.

- Deixa eu fazer uma coisa?

- O que? – perguntei desconfiado.

- Faz assim, ó. – ele indicou, fechando sua mão e levantando apenas o dedo menor.

- Pra que é isso?

- Anda logo, Jiminie. – atendi o seu pedido e ele uniu nossos dedos, rindo descontroladamente em seguida. – Você é um bebê.

- Ah, pelo amor de Deus. – ri também, sentindo minhas bochechas esquentarem.

- E fica ainda mais lindo quando está com vergonha. – completou, abraçando-me de lado novamente e beijando minha cabeça. – Vai ficar tudo bem...

Ficamos ali por mais meia hora. Tae contou-me mais sobre sua vida e questionou bastante sobre a minha; descobrimos bastante um sobre o outro. Jin nos convidou para almoçar, mas ele negou, alegando ter compromissos inadiáveis com a família, que estava passando uns dias em Seoul. Pegamos o mesmo táxi e Tae desceu antes de mim, deixando com que eu seguisse sozinho até o destino final.

- Demorou, hein? – o loiro disse assim que eu sentei à sua frente.

- Desculpe, perdi a noção do tempo.

- Animado para a turnê? A ansiedade está me corroendo. – comentou entusiasmado.

- Não muito... Porque não vou participar dela, Jin.

- Como assim? Do que você 'tá falando? – olhou-me preocupado.

- Fiz uma tomografia hoje cedo e não quis entrar em detalhes com o Tae, na verdade eu nem tinha lido todo o resultado até entrar no carro. – fiz uma pausa. – Mas agora, para você eu posso contar.

- Fala de uma vez, então.

- O tumor, ele evoluiu. Vou começar a quimioterapia e bom...

- Jimin. – ele levou a mão à boca, em sinal de espanto.

- Não tenho mais tanto tempo. Vou morrer em poucas semanas.





oi gente, tudo bom? hoje eu queria perguntar se a história tá boa, se eu devo parar... essas coisas. digamos que a insegurança bateu ):  vou aproveitar também pra agradecer por todos os votos, por todas que estão lendo wysm, amo vocês demais, tá? aaaaaah, eu tava pra esclarecer uma coisa: o jackson é o jackson de got7 sim, porém na fanfic não existe got7, só o personagem mesmo. enfim, até a próxima, nenéns (perdoem os erros e não desistam de mim) <3

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