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᠉ Nine.

Yoongi me esperava no estacionamento da BigHit, sentado no passeio. Acomodei-me ao seu lado e não disse uma só palavra, enquanto observava o envelope em minhas mãos.

- O que é isso? – perguntou.

- Veja você mesmo. – respondi, entregando-lhe o papel marrom.

- Como isso foi acontecer? – questionou, olhando as fotos. – Digo, como sabiam onde vocês estavam?

- Não sei... Mas pelo menos não viram que é o Jimin aí. Acham que é uma garota, porque é o que seria correto.

- Correto? – Min me olhava com o ar de riso.

- Qual a graça?

- Não tem isso de correto. – deu de ombros. – O que você vai fazer?

- Eu preciso acabar com isso. – respondi, apontando para uma das fotos.

- Acabar? Mas vocês mal começaram. – olhou-me confuso. – E pelo que você fala do Jimin, ele não vai querer continuar conosco.

- Sei disso também, mas vocês não vão deixá-lo sair.

- Ah, então Jungkook faz as merdas e nós estamos aqui para impedir as consequências? Não acho que seja bem assim.

- É o sonho dele, você já sabe disso. – respirei fundo. – Não posso deixar que desista, não por mim. Eu gostaria que houvesse outra forma de lidar com isso, mas... Não é como se fôssemos saber disfarçar as coisas entre nós.

- Você realmente não sabe. – riu, logo voltando á feição séria. – Quando vai contar a ele?

- Hoje mesmo. – respondi, pegando o celular.

Jimin's POV

A brisa refrescava meu rosto, bagunçando meu cabelo, enquanto eu olhava os carros se movimentando na rua, abaixo de mim. Sentado no parapeito do terraço do prédio, notei que a distância do 10º andar até o chão era consideravelmente grande, mas aquilo não me intimidava. Não mais. Peguei o celular, na intenção de ligar para Jungkook,me surpreendendo ao ver uma mensagem do mesmo.

"Mochi, preciso te ver... No mesmo lugar daquela vez, certo? Amo você."

O vento um pouco mais forte fez com que meu corpo pendesse para frente e eu decidi que era hora de sair dali. Desci até o apartamento de Jackson e encontrei-o encostado no balcão, segurando um envelope.

- O que é isso? – perguntei. – Não me diga que é outro exame.

- De certa forma, sim. – estendeu-me o documento. – Mas esse não é tão ruim.

- O exame de DNA... Você não quis abrir? – perguntei, enquanto retirava o lacre.

- Eu já havia visto o outro, achei que gostaria de receber a noticia em primeira mão dessa vez.

- Me parece justo. – respondi, em seguida lendo a frase no fim da folha. – O que não me agrada muito é a ideia de ter que dividir a minha herança com você. – sorri.

- Isso quer dizer que...

- Somos irmãos afinal. – entreguei-lhe o documento.

- Eu nunca tive dúvidas. – ele abraçou-me inesperadamente e eu retribuí. – É muito bom tê-lo aqui comigo, Jimin, mesmo que as circunstâncias não sejam as melhores no momento.

- Não se importe com isso, são apenas detalhes. O que me preocupa é a minha tia.

- Será que ela não aceitaria vir morar conosco agora? Infelizmente temos um motivo real para convencê-la.

- Na verdade não temos. – dei de ombros. – Eu não vou contar a ela.

- Como?

- Minha tia já tem muitos problemas, ser mais um não está nos meus planos.

- E como vai explicar sua estadia mais demorada por aqui?

- Tenho uma desculpa muito boa para isso, que inclusive você já deveria estar sabendo.

- Qual? – perguntou-me, sentando no sofá.

- Não posso contar agora, vou precisar sair. Mas quando voltar, teremos muito que conversar.

- Se a sua intenção era me deixar curioso, devo te parabenizar. – rimos juntos.

- Podemos comemorar o resultado mais tarde. – disse apontando para o papel ainda em suas mãos.

- Eu acho ótimo.

xxxxx

Pensei em mil formas de dar a noticia a Jungkook, mas nenhuma parecia ser menos impactante. Imaginei todas as reações possíveis e suas tentativas de me fazer desistir de debutar. Gostaria de não ter que contar nada, mas eu preciso de alguém para estar ao meu lado e não há outra pessoa além dele que possa me fazer sentir melhor e acolhido. A imagem de tia Emily não saía da minha cabeça, e, mesmo que eu achasse muita injustiça esconder dela uma noticia tão grave, não parecia certo também trazer-lhe mais um problema. Desci do taxi e avistei Jungkook assim que comecei a adentrar o parque.

- Ei... – chamei-o e ele se virou sorrindo.

- Oi. – disse quase inaudivelmente, abaixando a cabeça. – Precisamos conversar, Mochi.

- Tenho algo para te contar também, mas você parece chateado. O que aconteceu?

- Hoje mais cedo eu pensei bem, sobre tudo isso. Sobre a nossa carreira que ainda nem começou, mas que significa muito pra mim e acho que pra você também. Sabe o quanto nós nos esforçamos, não é? Um longo tempo sendo trainees e agora estamos aqui, perto do nosso debut.

- Aonde quer chegar? – perguntei, discretamente escondendo no bolso o papel que estava em minhas mãos.

- Não tenho certeza de que conseguiremos lidar com isso. Com nós. Vai ser uma vida corrida, com prioridades mais sérias, não vamos ter tempo para um romancezinho...

- Romancezinho? – sorri incrédulo. – É isso que significa pra você?

- E não é isso? Nós não sabemos onde isso vai dar, se é que vai dar em algo. Podemos estar enganados, tudo vem acontecendo ao mesmo tempo e rápido demais.

- Jungkook, é a segunda vez que você me vem com a mesma conversa. Se tem tanto medo, porque veio atrás de mim naquela droga de formatura? Não poderia apenas se manter longe?

- Eu estava confuso, Mochi...

- Olha, não me chame assim, por favor. – dei um passo para trás, ao vê-lo dar um à frente, em minha direção. – Isso soa tão falso agora... Acho que sempre foi, não é?

- Nunca menti para você sobre o que eu sinto.

- É um pouco difícil acreditar em você, Jungkook. Por um momento, por um pequeno momento eu pensei que você estaria do meu lado quando eu precisasse. – senti meus olhos marejarem. – Que estaríamos apoiando um ao outro sempre. Porque é isso que as pessoas fazem quando se amam. Mas não é amor o que temos aqui, não da sua parte. Nunca foi.

- Jimin, por favor, você nem me deixou terminar.

- E nem quero. Eu já ouvi o suficiente em apenas três frases suas. – dei-lhe as costas.

- Espere... – me virei para encará-lo novamente. – Você disse que tinha algo para me contar.

- Não, eu não tenho mais nada para contar. Posso cuidar dos meus problemas sozinho.

- Ainda podemos ser amigos! Porque tem que levar as coisas tão ao pé da letra? Eu não disse que nunca mais vamos poder viver isso que sentimos, só precisamos de um tempo, para ter certeza de tudo, entende?

- Jeon, tudo que eu menos tenho no momento é tempo, acredite. Até porque se tratando de você descobrir se sente ou não algo por mim, eu teria de esperar muito mais do que meses. E bom, antes que eu me esqueça... – segurei o colar pendurado em meu pescoço, puxando-o com força até arrancá-lo. – Eu não preciso de mais nada que me ligue a você. – completei, jogando-o no chão.

- Jimin, por favor. – ele pediu enquanto abaixava-se para pegar o objeto. – Só me prometa que não vai desistir do grupo por causa disso.

- Não é como se eu fosse parar de viver por sua causa. – disse, antes de me retirar dali.

Alcancei a rua mais rápido que o de costume e o que antes era uma brisa, agora se tornara um vento forte e frio. As palavras de Jungkook ecoavam tão alto na minha cabeça que logo pude senti-la latejar insuportavelmente. Não demorou muito até que minha visão embaçasse e eu percebesse tudo girar ao redor. Minhas pernas não respondiam aos meus comandos e quase cederam, pouco antes de perceber alguém me segurar.

- Jin? – consegui enxergar com dificuldade.

- Consegue andar? Vem, senta aqui. – perguntou, apoiando-me em seu ombro e me ajudando a sentar em um banco próximo. – O que aconteceu? Quer que eu chame uma ambulância? Está mais branco do que papel.

- Eu... Eu estou bem. Que horas são? Acho que me esqueci do horário dos remédios. Preciso ir pra casa. – disse quase em sussurro.

- Onde você mora? Vou chamar um táxi e te levo até lá. – Jin falou e eu senti sua voz cada vez mais distante.

Não me lembro bem de quanto tempo esperamos pelo veículo ou do quanto demoramos para chegar em casa. Quando recobrei meus sentidos, Jin estava sentado ao meu lado na recepção do prédio.

- Se sente melhor? – perguntou-me aparentando preocupação.

- Um pouco... Preciso subir... Meu remédio.

- Eu vou te ajudar, consegue lembrar o andar? – acenei com a cabeça positivamente e ele me ajudou a levantar.

Pegamos o elevador e alcançamos o apartamento. Entreguei-lhe as chaves e Jin acomodou-me no sofá.

- Onde estão os seus remédios? – perguntou-me e eu apontei para o frasco em cima do armário. – Qual deles?

- Todos eles, um de cada. – respondi e o loiro me olhou surpreso.

- Isso é algum tipo de coquetel? – questionou, dando-me os comprimidos e um copo de água.

- Digamos que sim, eu...

- Não precisa me explicar nada, não agora. Deita um pouco, tenta descansar. Vou esperar aqui. – ele pediu e eu não hesitei.

"Abri os olhos, fechando em seguida, ao deparar-me com a claridade. Era tudo branco demais, silencioso demais.

- Tem alguém aí? – perguntei, obtendo como resposta a minha própria pergunta trazida de volta como eco.

Comecei a caminhar e só me percebi descalço quando meus pés tocaram a água extremamente fria.

- Jimin? – uma voz feminina chamou distante. – Jimin? Jimin, por favor...

Corri em direção à voz e por mais perto que eu pensasse estar, ela parecia cada vez mais longe. Senti a água subir à medida que eu dava longos passos, mas não pensei em parar. Até que eu caí no que parecia ser um buraco e a voz sumiu."

- Jimin? – sentei de uma vez no sofá, com o corpo encharcado de suor, encontrando Jin ao meu lado, visivelmente assustado. – Você está bem?

- Cadê ela?

- Ela quem?

- A mulher, me chamando. Você não ouviu? – perguntei, ainda com a respiração ofegante.

- Só temos nós dois aqui, até onde eu sei. Acho que teve um pesadelo... - trouxe-me um copo de água. – Se sente melhor? Porque toma tantos remédios? Está doente?

- Eu... – fiz uma pausa, pensando no que responder. – Precisa jurar que não vai contar a ninguém. Ninguém pode saber, muito menos o Jungkook. Ninguém mesmo.

- Está me assustando... – entreguei-lhe o papel que ainda estava em meu bolso e deveria ter sido mostrado a Jeon. Jin leu com cuidado cada linha escrita, e pela considerável demora, entendi que ele havia repetido a ação por mais de duas vezes. – Um tumor? Jimin, eu...

- Entende porque não pode contar? Eu nem teria a chance de debutar...

- Mas você realmente não pode. Não vai aguentar treinar e se apresentar. Precisa se cuidar. – ele pediu.

- Irei me cuidar e vou saber a hora de parar, quando ela chegar. Mas ainda é cedo.

- Porque está me contando isso?

- Não sei, talvez porque eu tenha ido com a sua cara.

- Isso é comum, geralmente todos gostam bastante de mim. Não me surpreendo. – ele riu. – Fique tranquilo, seu segredo está bem guardado comigo. Mas porque falou do Jungkook dessa forma?

- É uma longa história... – suspirei.

- Ah, mas eu não tenho pressa. – disse recostando-se no sofá. – Pode começar agora mesmo.

Contei a Jin tudo o que julguei importante. Desde o dia da tempestade até hoje. Algo em mim dizia que ele era uma pessoa confiável e que não apareceu para me ajudar por acaso. Era um sinal de que era especial.

xxxxx

Passei o resto da tarde pensando no sonho que tive. A única coisa que vinha à mente era que poderia ser a minha mãe, mas se eu mal me lembrava do seu rosto, muito menos recordaria da sua voz. E porque sua voz parecia mais longe a cada passo que eu dava em sua direção? Peguei no sono novamente e acordei com um barulho vindo da cozinha. Já era noite e Jackson havia voltado do trabalho.

- Debutar? Você ficou maluco? – ele reclamou, após ouvir em silêncio toda a história sobre a minha entrada no grupo.

- Eu estou bem, posso fazer isso. Na verdade, farei de qualquer forma, você deixando ou não.

- Esqueceu que está doente? Jimin, você não vai aguentar! O médico não vai permitir isso.

- O médico não precisa saber, além do mais quem está com os dias contados sou eu. Não acha injusto me privar de realizar o meu sonho? Foram anos trabalhando nisso. – insisti, tomando um gole de suco.

- Eu não...

- Prometo que no dia em que estiver sem condições, eu paro. Não vou prejudicar o grupo por conta de uma doença que vai me matar eu estando parado ou não. Preciso me distrair com alguma coisa, ou vou enlouquecer.

- E a sua tia? Tem certeza que não vai contar?

- Meu aniversário está próximo. Pretendo voltar lá um pouco antes e dizer que vou morar aqui por conta do grupo. Ela vai entender sem questionar, sei disso.

- Me preocupo porque você ainda é menor de idade e toda a responsabilidade está em minhas mãos, se acontecer algo contigo as consequências não serão pequenas.

- Já disse para não se preocupar, conheço os meus limites. Vai ficar tudo bem. – afirmei, abraçando-o em seguida. – Obrigado.

Terminamos o jantar, sem tocar mais no assunto. Gostava da ideia do meu relacionamento com Jackson estar melhorando e poderia até dizer que havia aceitado o fato de sermos irmãos, mesmo que a curiosidade sobre a possível traição do meu pai falasse mais alto. Ainda não conseguia tocar no assunto, com receio de que isso lhe trouxesse lembranças não muito boas sobre o estado de sua mãe. Perdi-me em pensamentos, logo sendo interrompido pela campainha.

- Está esperando alguém? – Jackson perguntou, enquanto levantava-se para abrir a porta e eu neguei-lhe com a cabeça.

- Boa noite, o Jimin mora aqui? – ouvi a voz familiar e levantei para confirmar se realmente estava certo.

- Tae? O que você...

- Eu precisava falar contigo, será que podíamos dar uma volta?

- Claro. – respondi, fechando a porta atrás de nós. – Como descobriu onde eu moro?

- O Jin me falou.

- Ah é? E o que mais ele te contou? – perguntei desconfiado.

- Nada, ué. – ele riu. – Tinha mais alguma coisa para eu saber? – olhou-me nos olhos e por um momento eu quis contar-lhe tudo, mas me contive.

- Não. – ri, tentando disfarçar. – O que queria falar comigo?

- Primeiramente, queria saber como você está. Quer dizer, você sumiu, nós ficamos sem notícias.

- Bom, eu estou bem. – respondi. - Sumi porque precisava resolver umas pendências. Vou aparecer amanhã.

- Então... O segundo motivo que me trouxe aqui é o fato de que nós temos que gravar nosso MV.

- E?

- E pensamos que por ser perto de um fim de semana, poderíamos acampar depois das gravações. Todo mundo topou e eu imaginei que você não iria se opor. É uma forma de nos conhecermos melhor... Quer dizer, todos nós nos tornarmos mais íntimos. Enfim, você entendeu.

- Nós sete? Passando o fim de semana juntos. – rolei os olhos. – Era tudo que eu não precisava. – disse baixinho, digerindo a notícia de que teria de estar próximo de Jungkook por 48 horas seguidas.

- Como?

- Eu disse que vai ser ótimo. – menti, disfarçando a cara feia. – Mal posso esperar.

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