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᠉ Four.

Dois dias antecediam a nossa formatura e eu me encontrava totalmente desanimado. Perdi as contas de quantas vezes fui obrigado a dar palpite nos vestidos que Mel insistia em experimentar. Amy me ligava compulsivamente, bem como me mandava mensagens me convidando para a festa. Isso quando não me ameaçava de todas as formas possíveis. Eu deveria me preocupar, mas minha cabeça não tinha espaço para mais nada além de Jungkook. Às vésperas de sua partida, me senti estranho de forma que nenhuma palavra conseguiria descrever. Tia Emily me questionara inúmeras vezes sobre o porque do meu semblante cabisbaixo e eu mentia, afirmando que o meu término com Amy estava sendo pior do que eu imaginava.

- Poderíamos ir os dois lá, o que acha? – Mel implorava pela milésima vez ao telefone.

- Eu vou parar de te atender, se continuar insistindo para eu me despedir dele. Já disse que não quero saber, que não me importo!

- Você precisa ouvir o que ele tem a dizer! – ela disse num tom firme.

- E quem te disse que ele quer falar algo? Pelo amor de Deus, pare de querer apaziguar as coisas ou fazê-las parecer mais simples do que realmente são.

- Eu reparei o jeito com que ele olhou pra você todos esses dias no colégio, é nítido que...

- Mel, por favor, eu não quero ter que brigar com você também... – pedi, já cansado de repetir as mesmas palavras.

- Tá bom, juro que não vou mais tocar no assunto. Mas só se você me prometer que vamos juntos à festa de formatura.

- Não! Definitivamente não estou com vontade de ir. Além do mais Amy vai estar lá e...

- E eu vou adorar provocá-la levando você como meu acompanhante. – ela gargalhou do outro lado. – Vamos, Chim Chim, por favor...

- Aish! – resmunguei. – Está bem. Nós iremos juntos. Mas eu não vou demorar mais do que uma hora lá, ok?

No dia seguinte, a rádio do colégio decidiu entrevistar Jungkook na hora do intervalo. Queriam que ele contasse tudo sobre como é entrar em uma empresa e debutar num grupo. Com todas as atenções voltadas para ele, não imaginei que ninguém fosse notar o meu mau humor.

- Está triste porque o namoradinho vai embora? – a voz rouca de Dylan sussurrava atrás de mim, próximo ao meu ouvido.

Levantei-me do banco num impulso só e dei um soco que o atingiu no queixo, fazendo-o cair. Em questão de segundos, metade do colégio tinha as atenções voltadas para nós. Uma sequencia de agressões se seguiram e as pessoas gritavam ao redor e incitavam ainda mais a confusão. Depois de algum tempo, alguém apareceu, apartando-nos um do outro e levando Dylan para longe de mim.

- Meu amor, você está bem? – Amy ajoelhou-se ao meu lado e antes mesmo que eu pudesse responder algo, Mel a espantou.

- Jimin, sua boca está sangrando. – ela constatou enquanto tocava o canto dos meus lábios com o dedo. – Vem, vamos levantar.

- Não gostou de ouvir algumas verdades, não é mesmo? – Dylan gritava do outro lado do pátio. – Eu poderia dizer em alto e bom tom para que todos aqui ouvissem. – ele gargalhava.

Tentei me desvencilhar de Mel, mas ela implorou para que eu me controlasse. Seguimos para fora do colégio e caminhamos até sua casa que ficava bem próxima à mesma.

- O que foi aquilo? - ela perguntou enquanto limpava o sangue com algodão.

- Talvez seja isso que ele esteja evitando, passar por todas essas coisas, essas piadinhas... – comentei cabisbaixo. – Dylan nem sabe de nada e já fica com essas conversinhas.

- Não, Jimin! Ele é um merda, não tem capacidade de arranjar alguém, de ser amado e só quer te provocar. Não dê ouvido a ele, certo? – ela abraçou-me. – Será que você adivinha quem foi me chamar para te socorrer?

- Sério? – esbocei um sorriso.

- Acho que ele pensou que você pudesse não gostar da ajuda dele. Saiu no meio da entrevista e parecia desesperado quando me encontrou. Ele gosta de você, Chim Chim...

Voltei para casa naquele dia e não contei a tia Emily o real motivo do curativo nos lábios, mas ela parecia desconfiada além do normal. Desde a minha briga com Jungkook, eu mal conversava e evitava ficar a sós com ela.

Enquanto me arrumava para a festa, repensava todos os acontecimentos dos últimos quinze dias, bem como minhas atitudes em relação ao meu melhor amigo. Talvez eu estivesse levando tudo ao pé da letra demais. Eu me via entre lembranças da noite chuvosa e a briga do dia seguinte. Suas palavras haviam me atingido como facas afiadas. Eu odiava amá-lo.

- Já está pronto? – tia Emily perguntou, após bater na porta e entrar.

- Não sei como ajeitar a minha gravata. – sorri e ela se prontificou a ajudar.

- Meu menino está prestes a virar um homem e ainda assim parece uma criança. – comentou enquanto arrumava o acessório. – Você parece tão triste ultimamente. Não quer mesmo me contar o que está acontecendo?

- Deve ser impressão sua, tia. – beijei-lhe a testa. – Estou como sempre fui.

- Se você diz, vou acreditar. E a propósito, ficou tão lindo nesse terno branco... – ela sorria orgulhosa. – Parece até que vai casar.

- Casar? – eu ri. – Não me vejo fazendo isso tão cedo. – ela sorriu junto comigo.

Conferi o horário no relógio e estava na hora de ir. O táxi não demorou a chegar para me levar até o salão de festas, onde combinei de encontrar Mel. Desci do veiculo e comecei a observar as pessoas que entravam. Minhas colegas de sala e as da turma de Jungkook, acompanhadas de seus respectivos pares. Avistei de longe uma silhueta que conhecia muito bem: Amy. Resolvi me camuflar atrás de uma parede para não ser reconhecido por ela. O celular vibrou com uma mensagem de Mel, dizendo estar com problemas e precisando da minha ajuda. Caminhei até uma sala dos fundos onde ela me aguardava.

- Mel? – chamei ao adentrar o local aparentemente vazio.

- Precisei praticamente subornar sua amiga para que ela me ajudasse. – a voz de Jungkook se fez presente atrás de mim e eu virei para encará-lo.

- Olha Jeon...

- Não, sou eu quem vai falar aqui hoje. – ele se aproximou, antes trancando a porta atrás de si. – E você só vai ouvir. Pra começar, pode ir parando com essa formalidade. Há quanto tempo você não me chama assim?

- Nunca é tarde para retomar velhos hábitos, não acha? – perguntei, enquanto encarava seus olhos castanhos.

I remember what you wore in our first day, you came into my life and I thought "Hey, you know, this could be something

- Eu sei que minha atitude foi a pior possível, sei que disse coisas que te magoaram muito e eu não me orgulho disso. – ele começou, fazendo uma pausa para respirar fundo. – Principalmente porque nada daquilo foi verdade... Você me disse que eu não sabia o que era gostar de alguém e talvez eu não saiba. Talvez eu não consiga me expressar ou demonstrar do jeito certo.

'Cause everything you do and words you say, you know that it all takes my breath away... And now I'm left with nothing

- Jungkook, não precisa falar essas coisas para sim só porque eu expus os meus sentimentos pra você há algumas semanas, não se sinta na obrigação de me confortar.

- Porque é tão difícil você ficar calado? – ele perguntou, mordendo o lábio segundos antes de chegar ainda mais perto e grudá-los nos meus.

So maybe it's true that I can't live without you and maybe two is better than one

Sua mão envolveu minha nuca, puxando-me ainda mais perto, como se isso fosse fisicamente possível. Sua língua encontrava-se com a minha enquanto explorava minha boca. Ficamos sentindo o gosto um do outro durante longos minutos que eu com certeza não fiz questão de contar. Até que ele parou e distribuiu beijos por toda a extensão do meu rosto.

There's so much time to figure out the rest of my life and you've already got me coming undone... And I'm thinking two is better than one

- Jungkook, não 'tô preparado pra passar por tudo isso de novo, porque embora eu entenda que você está confuso... – comecei a falar.

- Eu não estou confuso. – ele me interrompeu novamente. – Eu sei bem o que eu quero e eu quero você. Vou pra Seoul amanhã, mas o meu coração vai ficar aqui em Busan. Porque você é a minha casa, você é o meu lugar.

I remember every look upon your face, the way you roll your eyes, the way you taste... You make it hard for breathing

- Tem noção de todas as coisas que acabou de falar? Você não pode brincar comigo assim, Kook. – eu sorri, tentando controlar a ansiedade e o nervoso, bem como o meu coração que queria saltar para fora e juntar-se ao dele.

- Pareço estar brincando? Por anos eu escondi muito bem o que eu sentia e não pense que foi fácil te ter ao meu lado apenas como amigo, quando a minha maior vontade era beijar sua boca todos os dias.

'Cause when I close my eyes and drift away, i think of you and everything's ok... I'm finally now believing

- E você acha que foi fácil pra mim ter que fingir gostar de outra pessoa? Tocar, abraçar e enquanto imaginava estar fazendo isso contigo? Eu nunca senti nada por outra pessoa que não fosse você. – confessei.

- Todos esses anos, eu... Eu nunca consegui namorar alguém, porque eu estava esperando de alguma forma esse momento aqui.

Maybe it's true that I can't live without you, well maybe two is better than one

Kook segurou minha mão na dele e achei engraçado o modo como elas tinham tamanhos diferentes e mesmo assim conseguiam se encaixar perfeitamente.

- Eu tive medo da primeira vez porque tenho consciência de que não vou estar tão presente como deveria. Vão ser quilômetros nos separando e não tenho certeza de que nós vamos aguentar. Todas as vezes que eu te via com a Amy, era como se um pedaço de mim estivesse sumindo. Não quero ter essa sensação nunca mais.

There's so much time to figure out the rest of my life and you've already got me coming undone... And I'm thinking two is better than one

- Tenho guardado essas palavras há tanto tempo que não imaginei que poderia um dia dizê-las a você. Eu te amo, Jungkook, mais do que um dia eu poderia amar outra pessoa. – desabafei e ele abriu um sorriso, fazendo seus olhos sorrirem também.

- Eu também te amo, Mochi. Você quer... namorar comigo?

Não tinha resposta melhor do que colar os meus lábios nos dele, dessa vez com o coração aquecido e aliviado. Anos nos escondendo atrás de uma amizade que sempre foi tão forte. A ligação que nós tivemos desde o primeiro toque de nossas mãos, era algo que ninguém no mundo poderia descrever. Eu sabia que estava destinado a ele.

Voltamos para a festa com a promessa de que pelo menos por enquanto, aquilo ficaria entre nós. Precisaríamos de tempo para descobrir e aproveitar mais esse sentimento que havia sido exposto tão inesperadamente, mas que se mostrava tão intenso. Avistei Mel e ela juntou-se a nós, satisfeita com o complô que havia dado certo.

xxxx

Dormimos na casa dela por ser mais seguro, visto que saímos da farra de madrugada pois tivemos muito o que comemorar. A viagem de Jungkook estava marcada para a tarde, então acordamos razoavelmente cedo e decidimos voltar juntos. Deixei-o em casa, depois de um abraço apertado que simbolizava o beijo que gostaríamos de ter dado. Ele entregou-me seu colar que tinha gravado a inicial do seu nome e que agora era como um amuleto da sorte para mim. Eu o presenteei com o broche em forma de borboleta que havia sido da minha mãe e que me acompanhava desde a infância para qualquer lugar.

Caminhei até em casa, mas meus pés praticamente não tocavam o chão; eu estava flutuando. Segurava com força a lembrança que Jungkook me deu dentro do bolso da calça e não podia conter o sorriso em meus lábios. Ao entrar, encontrei tia Emily com o semblante confuso, fazendo-me ficar da mesma forma. Um rapaz consideravelmente mais velho do que eu, esperava sentado no sofá. Encarei ambos, a procura de uma explicação, que ele não demorou a dar.

- Jimin, - ele levantou-se e estendeu a mão. – não imagina o quanto estou feliz em te conhecer.

- Você é? – questionei, apertando a mão do rapaz sorridente à minha frente.

- Eu sou seu irmão.

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