Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

ੈ♡‧₊˚ ❛ prologue, end of war ⌇🥀!;#

001 - Dizem que há uma fina linha entre o ódio e o amor, Maeve e Jason se odeiam e todos sabem disso, mas ninguém pode negar que também sabem cuidar um do outro.

002 - Não esqueçam de comentar, isso me incentiva muito.













Jason Grace 

“Final da Guerra”

OLHEI AO REDOR DAS COMEMORAÇÕES, havíamos derrotado os titãs e o acampamento estava em festa.

Agora eu havia me tornado Pretor, algo que sempre sonhei. 

Havíamos perdido muitos semideuses naquela guerra, mas o luto ficaria para amanhã e hoje, estávamos apenas celebrando por enfim estarmos em paz, sem nenhuma ameaça iminente.

— Está procurando alguém? Não para de olhar ao redor.

Reyna me encarava como se já soubesse a resposta para a sua própria pergunta, o que me fez revirar os olhos.

— Maeve não está em lugar algum, sabe o que significa?

— Oh, por favor, me conte.

Ignorei o tom debochado dela.

— Que ela está tramando algo que vai estragar a minha noite — respondi, olhando preocupado ao redor — Talvez haja veneno na minha cama e amanhã eu acorde com a pele toda estranha e…

A garota me encarou sem esconder seu óbvio divertimento com tudo aquilo.

— Óbvio, porque a primeira preocupação de Maeve King após vencermos a guerra é colocar veneno na sua cama.

Ninguém nunca acreditou na mente mirabolante que aquele projeto de demônio tinha, pois sempre estavam ocupados com aquele falso rosto inocente.

— Se você fosse alvo do ódio dela, iria aprender a nunca abaixar a guarda — resmunguei — Maeve é um demônio.

Reyna bufou.

— Sabe, há um ditado antigo que fala que a linha entre o amor e o ódio é extremamente fina

Olhei com tédio para ela.

— Sim, eu já ouvi isso milhares de vezes, todos sempre ficam falando que a minha "implicância" com ela é amor, mas isso é baboseira.

Maeve havia nascido para fazer da minha vida um verdadeiro inferno, era assim desde que nos conhecemos.

— Se você quer ser cego e acreditar nisso… — Reyna se acomodou na sua cadeira — Não é como se eu soubesse onde Maeve está e fosse lhe contar.

Imediatamente encarei a outra Pretora, era óbvio que ela sabia a localização de Maeve King.

— Onde?

— Você parece meio desesperado, meu caro colega Pretor — ela debochou — Tenho certeza que se pensar um pouquinho, pode descobrir onde ela está.

Larguei o cálice de ouro na mesa e levantei, ignorei a risada debochada de Reyna e sai do pavilhão onde todos comiam e bebiam, a música alta estava começando a me dar dor de cabeça, de qualquer forma.

Havia milhares de lugares para alguém se esconder no acampamento, mas pensando um pouquinho, se eu tivesse que chutar onde Maeve estava…

Seu pai foi membro da legião, ele era neto de Marte, teve milhares de medalhas pelo seu serviço, mas havia morrido tragicamente em uma missão. Ele tinha um apartamento em Nova Roma que agora pertencia a Maeve, ela sempre ia para lá quando queria se esconder do mundo.

Fiz meu caminho até Nova Roma, o prédio era próximo a faculdade e do lado de um café que servia o melhor chocolate quente do mundo.

Abri a porta do prédio e fui pela escada, subindo de dois em dois degraus. O apartamento era na cobertura e infelizmente o prédio tinha dez andares, mas subi mesmo assim.

Havia apenas um apartamento na cobertura e a porta estava destrancada, entrei silenciosamente no local e ouvi o som da voz de Maeve soltando algumas maldições. Caminhei até a varanda e a encontrei sentada em uma cadeira, tentando fazer um curativo em um horrível ferimento que havia do lado do seu corpo.

Quando ela havia se machucado?

— Isso parece ruim.

Os olhos da garota imediatamente se voltaram para mim e eu juro que vi o fogo do ódio de Marte brilhar naquela imensidão verde.

— Oh, sério? Se você não tivesse falado, garotinho de ouro, eu nem teria percebido.

Revirei os olhos e tirei as coisas das mãos dela, me sentando na outra cadeira e começando a fazer um curativo decente no machucado, o que era óbvio que ela não iria conseguir fazer sozinha.

— Como conseguiu isso?

— Não é da sua conta.

Lancei um olhar sério para Maeve, o que fez a garota bufar.

— Um idiota me atacou quando eu estava… Desprevenida — murmurou, desviando o olhar.

Meus dedos acabaram tocando no canto da ferida e Maeve soltou uma maldição.

— Deveria ter ido até a enfermaria.

— Você foi lá hoje? — Maeve questionou, me encarando incrédula — Está lotada, com vários casos muito mais graves que isso, quase não há gente para cuidar do pessoal. Eu posso cuidar de um machucado bobo, já sofri coisa pior que isso e sobrevivi.

Em quase todas as missões que fui, ela estava do meu lado e durante esse tempo, eu aprendi que Maeve era especialista em esconder ferimentos até eles ficarem em um estado preocupante, gerando uma enorme bola de neve.

— Tem sorte que eu vim procurar você, se não ia ficar a noite toda lutando para fazer esse curativo.

Maeve me encarou com tédio.

— Em vez de eu agradecer você por invadir o meu apartamento, que tal perguntar o que infernos está fazendo aqui? Tenho certeza que há comemorações por todo o acampamento para o novo Pretor, pessoas querendo beijar os seus pés…

Dei de ombros e terminei o curativo.

— Estava com medo de você estar planejando alguma coisa para ferrar a minha vida.

Ela revirou os olhos.

— Grace, o mundo não gira ao seu redor, sabia?

Não respondi e apenas levantei, indo na direção da cozinha e indo lavar minhas mãos que tinham continham um pouco do sangue de Maeve.

— Caso não tenha ficado claro, você não é bem vindo aqui.

— Diga: “obrigada por me ajudar com um ferimento que eu estava sendo idiota demais para pedir ajuda a alguém, oh meu querido Pretor”.

Olhei para trás, notando que ela havia saído da varanda e agora me encarava com os olhos estreitos e uma feição irritada.

— Prefiro morrer do que dizer isso.

— Seu orgulho ainda vai acabar com a sua vida, praga — resmunguei.

Maeve cruzou os braços e se apoiou na parede.

— Garotinho de ouro, dê o fora do meu apartamento antes que eu mesma expulse você.

— Primeiro, nós dois sabemos que você não está em condições de expulsar ninguém, principalmente eu — retruquei, ignorando o ódio no seu olhar — Segundo, você já jantou?

Ela bufou.

— Eu devo ter jogado pedras no Olimpo para ser castigada com a sua existência.

Eu a ignorei e abri a geladeira, não havia muita coisa ali, então fui para o freezer, notando que havia algumas comidas congeladas. Peguei uma lasanha e coloquei no microondas.

— Eu poderia deixar você aqui, machucada e morrendo de fome após uma guerra, mas ao contrário de você, eu sou um ser humano decente.

— Bom, caso não tenha ficado claro, eu não pedi a sua ajuda.

— Seu orgulho ainda vai matar você e eu vou estar assistindo de camarote, dizendo “eu avisei”.

Maeve pegou o objeto mais próximo a ela, que acabou sendo um jarro de porcelana, e jogou na minha direção. Felizmente, consegui desviar a tempo e o jarro atingiu a parede atrás de mim, se espatifando.

— Saia… Do… Meu… Apartamento — ela disse, pausadamente.

Foi a minha vez de revirar os olhos.

— Para de ser uma pirralha mimada e aceite um pouco de ajuda, praga.

A garota bufou e pela maneira como se arrastou até o seu quarto, eu soube que ela havia desistido de discutir, o que me fez suspirar aliviado.

Esperei a lasanha ficar pronta e arrumei a ilha que havia na cozinha. Encontrei refrigerante na geladeira e servi dois copos, coloquei um pedaço generoso de lasanha no prato de Maeve e depois me servir, pois não havia conseguido realmente parar para comer durante o jantar, pois todos decidiram que era um ótimo momento para me parabenizar pelo cargo de Pretor e começar a pedir favores.

— PRAGA, O JANTAR ESTÁ PRONTO.

Minutos mais tarde, Maeve surgiu com os cabelos molhados e um moletom cor de rosa que era muito maior que ela, eu tinha quase certeza que pertencia a Katherine, a filha de Marte.

— Tem dois pratos.

— Eu não jantei direito — murmurei me sentando e começando a comer — achei justo pegar um pouco, já que fui eu que fiz a coisa toda.

Maeve revirou os olhos e se sentou.

— Você só colocou no microondas.

— O que já é mais do que você fez.

Ela me ignorou e começou a comer, o que foi bom, porque Maeve havia adquirido um problema com comida depois que o seu pai morreu.

A garota realmente acreditava que podia sobreviver só café e com longos períodos sem dormir.

Era um desastre.

— Amanhã vão fazer os rituais fúnebres, não vão?

Senti todo o meu corpo ficar tenso ao saber o que ela queria realmente perguntar.

— Sim… Você não precisa participar se não quiser.

Maeve afundou no banco, parecendo exausta, os últimos dias finalmente cobrando seu preço.

— Ela era uma idiota, mas merece alguém presente que lembre das boas coisas que fez — murmurou, olhando desanimada para a comida — Eu a matei.

Elizabeth Davies era irmã mais velha de Maeve, filha da deusa Psiquê também.  Ela havia se juntado ao lado dos Titãs na guerra, por causa da sua raiva contra os deuses, acho que uma parte de Maeve nunca superou aquela traição, as duas eram inseparáveis. 

Ela havia morrido na guerra.

Eu lembrava perfeitamente do momento em que a espada de Maeve havia atravessado seu coração. Não conseguia nem imaginar o quão doloroso aquilo havia sido, ter que matar sua irmã mais velha, a pessoa em quem havia confiado, admirado…

Se tivesse que apostar, diria que aquele machucado no corpo de Maeve, havia sido feito por Elizabeth.

O resto do jantar foi em silêncio. Quando a garota terminou de comer, juntei as coisas e comecei a limpar, lavei a louça e joguei a embalagem da comida no lixo.

Maeve ainda estava sentada no banco, olhando para o nada.

— Precisa de mais alguma coisa?

Ela me encarou.

— Vai embora? Pensei que teria que tirar você do apartamento eu mesma.

— Engraçadinha.

A garota me lançou um olhar e pela primeira vez, eu não soube o significado daquilo.

— Pode ficar, se quiser, já está aqui mesmo.

— Só porque eu estou com preguiça de voltar para o meu dormitório — murmurei.

Nenhum de nós dois queria ficar sozinho naquela noite. Era engraçado o que uma guerra poderia fazer com alguém, com a mente da pessoa












Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro