ੈ♡‧₊˚ ❛ chapter two, cursed be the goddess Juno⌇🥀!;#
001 - Opa, Maeve fez o que todos nós desejamos KKKK
002 - Não esqueçam de comentar, isso me incentiva muito.
Maeve King
"Maldita seja a deusa Juno"
O MEU DIA ESTAVA JÁ ESTAVA PÉSSIMO muito antes de todo o drama da visita da deusa idiota começar.
— O que eu estou tentando dizer — Octavian continuou, porque ele nunca sabia a hora de calar a boca — É que temos que começar a considerar a possibilidade que o nosso amado Pretor esteja morto.
Respirei fundo e coloquei o meu melhor sorriso no rosto, os olhos de Octavian focaram em mim e eu sabia que ele estava pensando sobre o quão bonita eu era.
Ele era nojento.
— Você está dizendo que somos estúpidas por continuar procurando Jason? O Pretor e também o maior herói desse acampamento?
Octavian piscou, parecendo ficar confuso sobre o que falar.
— Eu pessoalmente ajudei nas buscas por Jason, perguntei aos oráculos todos os dias, mas depois de meses sem nenhuma pista, acho que temos que...
Ele não terminou a frase, pois um grito de dor saiu de sua boca.
Sua mão, que estava descansando em cima da mesa, agora estava presa a madeira graças a minha adaga. A lâmina havia atravessado a sua mão até atingir a madeira, o sangue começava a se espalhar.
— Eu acho... Que você não deve mais repetir essa idiotice — eu sussurrei — Jason não está morto, pare de dizer besteiras e espalhar essa ideia pelo acampamento, se não... A próxima coisa que irei fazer com a minha adaga, será cortar essa sua língua.
Octavian estava pálido, os olhos arregalados e me encarando com verdadeiro pavor.
Forcei a adaga mais um pouco e finalmente a tirei, ele saltou para trás, suas costas bateram na parede e ele tremia, segurando a mão machucada contra o peito.
— Você...
Há oito meses atrás, eu nunca faria algo assim, mesmo após minha paciência chegar no limite, mas agora, depois de todo esse tempo procurando Jason, sem conseguir notícias, meu humor estava se deteriorando.
Jason Grace sempre teve razão em algo: eu era um pesadelo vestido de sonho.
Passos soaram e eu rapidamente escondi a adaga suja de sangue, coloquei minha melhor expressão inocente e voltei meu olhar para o mapa de guerra.
Reyna entrou no local e encarou Octavian.
— O que aconteceu com a sua mão?
O garoto choramingou, mas não foi capaz de dizer nada. Então, Reyna me encarou, esperando uma resposta.
— Oh, isso? — perguntei, inocente — Eu falei para Octavian que os objetos do mapa são afiados, mas ele não me escutou e então, acabou batendo a mão na mesa, atravessando uma das miniaturas.
Peguei uma miniatura, que estava manchada pelo sangue que escorreu pela mesa e mostrei para Reyna.
Ela estreitou os olhos.
— Octavian, preste mais atenção. Vá para a enfermaria, um dos curandeiros pode cuidar disso para você.
Observei o loiro, que praticamente se arrastou para fora do prédio.
Reyna suspirou e quando estávamos finalmente sozinhas, ela se aproximou e parou ao meu lado, cruzando os braços e seu rosto adquiriu uma expressão séria.
— Você tem que se controlar — sussurrou, mesmo que houvesse apenas nós duas no prédio — Eu tenho um plano e ele não vai ser estragado por causa desse seu temperamento, Maeve.
Revirei os olhos.
— Eu não quero ser Pretora, não vou roubar o lugar de Jason.
Ela me lançou um olhar exasperado.
— Você acha que eu quero substituir Jason? Se eu tivesse outra escolha, iria continuar as buscas até o encontrar, mas o dia da eleição está chegando e sem Jason aqui, outra pessoa precisa se tornar Pretor.
Já havíamos tido aquela conversa milhares de vezes.
— Jason está vivo e eu sei que vamos o encontrar.
— Eu também acredito que ele esteja vivo, mas ou você concorda logo com o meu plano ou teremos Octavian como o próximo Pretor — Reyna murmurou furiosa — Sabe a primeira coisa que ele vai fazer? Cancelar as buscas.
Me sentei na cadeira mais próxima e respirei fundo.
— Octavian já deve ter feito a cabeça de todo mundo, ninguém vai votar em mim.
Reyna me encarou como se eu fosse estúpida.
— Enquanto você está por aí tendo acessos de raiva, eu estou reunindo apoio — retrucou — avisei para os centuriões que você planeja se candidatar e todos mostraram aprovação. O acampamento inteiro beija o chão que você passa, ganhar a eleição vai ser fácil, basta você querer.
Eu nunca me imaginei sendo Pretora, nunca foi um cargo que almejei. Aquilo sempre foi o desejo de Jason, não o meu.
— Reyna...
— Limpe este sangue e é melhor que você tenha manipulado Octavian para ele realmente acreditar que se machucou por uma estupidez dele.
Bufei baixinho, como minha mãe era a deusa romana da alma, eu tinha um leve dom para manipular as coisas, incluindo a realidade que as pessoas achavam que estavam vivendo. Para Octavian, ele realmente havia sido estúpido e batido a mão na mesa, acabando por acertar uma das miniaturas, foi como se o nosso momento nunca tivesse acontecido para ele.
Era um dom útil.
— Manipulei ele antes que saísse — resmunguei — Não sou idiota.
Ela me encarou com deboche.
— Você não é a mesma desde que Jason desapareceu, sabe disso, certo? Eu sei que vocês tinham essa coisa de "ódio" e que em algum momento, virou vocês dormindo juntos todas as noites.
Era a primeira vez que Reyna falava sobre saber o que Jason e eu fazíamos.
— Eu...
— Não tente negar. Antes de desaparecer, fazia meses que Jason não usava o quarto dele para dormir e não existe nenhuma outra pessoa além de você que faria ele quebrar uma regra, eu sei que foi para o seu apartamento que ele fugia todas as noites — retrucou — O ódio era tanto que acabaram cruzando a linha, eu avisei milhares de vezes que isso iria acabar acontecendo.
Desviei o olhar, olhando para qualquer coisa que não fosse Reyna.
— Você não entende — murmurei — Eu odeio Jason, com todas as minhas forças, mas... Começou com ele garantindo que eu estava me alimentando, então ele começou a passar a noite por causa dos meus pesadelos e quando percebi, aquilo estava acontecendo.
Reyna me observou com atenção.
— Você pode odiar uma pessoa e desejar ela ao mesmo tempo, mas quer saber? Eu acho que você o ama. Desde que ele desapareceu, parece que há algo faltando em você.
Eu queria chorar, queria gritar e principalmente, queria que Jason estivesse ao meu alcance.
— Não posso perder ele — sussurrei.
Ela me olhava com pena e se aproximou, sentando ao meu lado.
— Nós vamos encontrar ele, mas até lá, eu preciso que você seja forte o suficiente — murmurou.
Antes que eu pudesse responder, um guarda entrou desesperado no prédio.
— PRETORA, VOCÊ PRECISA VER ISSO.
Troquei um olhar preocupado com Reyna e no mesmo momento, nós duas levantamos e começamos a correr atrás do guarda.
Estava acontecendo algo, havia vários semideuses reunidos ao redor do rio. A água parecia ter vontade própria, duas mãos enormes se ergueram do rio e eu comecei a empurrar as pessoas, tentando chegar ao centro daquilo junto com Reyna.
Hazel imediatamente me encarou, Frank estava no rio junto com um garoto que eu nunca havia visto na vida, também havia uma velha.
— Que infernos...?
Então, as enormes mãos voltaram a ser apenas a água corrente do rio e o garoto saiu dali, parando próximo a velha estranha que observava tudo aquilo com imensa diversão.
Hazel correu para ajudar Frank.
O garoto desconhecido tinha cabelos escuros, olhos verdes e usava uma camiseta laranja toda destruída.
Então, foi como se eu tivesse levado um tapa. Minha mãe tinha me mostrado aquele garoto no meu sonho, meses atrás, dizendo que ele era a chave para resgatar Jason.
— Bem, foi um passeio adorável — a velha disse — Obrigada, Percy Jackson, por me trazer ao Acampamento Júpiter.
Reyna arregalou os olhos.
— Percy... Jackson?
A velha riu com prazer.
— Ah, sim! Vocês vão se divertir muito juntos!
Então, só porque tudo não tinha sido estranho o suficiente, a senhora começou a brilhar e mudar de forma. Ela cresceu até virar uma deusa de dois metros de altura em um vestido azul, com um manto que parecia pele de bode sobre seus ombros. Seu rosto era severo e espantoso. Em sua mão estava um cajado com uma flor de lótus no topo.
Reyna foi a primeira a se ajoelhar e eu segui seu exemplo, chocada que Juno estava pessoalmente no acampamento.
Hazel foi a primeira a falar.
— Juno.
O garoto, Percy, foi o único que não se ajoelhou.
— Juno, hein? — ele disse. — Se passei no seu teste, posso ter minha memória e minha vida de volta?
A deusa sorriu.
— Na hora certa, Percy Jackson, se obter sucesso neste acampamento. Você foi bem hoje, o que é um bom começo. Talvez ainda haja esperança para você.
Ela se virou para o resto do acampamento.
— Romanos, apresento-lhes o filho de Netuno. Por meses ele esteve adormecido, mas agora está despertado. O destino dele está em suas mãos. A Roda da Fortuna se aproxima rapidamente, e a Morte deve ser libertada se quiserem ter qualquer esperança em batalha. Não falhem comigo!
Me levantei, sentindo meu sangue ferver.
— Antes de desaparecer, onde infernos está Jason? — perguntei, sem conseguir esconder minha irritação — Estamos a meses procurando por ele!
Junto me encarou.
— Ah, criança... Ajude o herói e assim, você encontrará o caminho até aquele que a sua alma deseje.
E ela desapareceu.
Reyna deu um passo à frente, ela olhava para o garoto como se quisesse o assassinar.
— Então, — disse friamente — um filho de Netuno, que veio até nós com a benção de Juno.
— Olha, — ele disse — minha memória está um pouco maluca. Hã, desapareceu na verdade. Eu te conheço?
Reyna hesitou.
— Sou Reyna, pretora da Vigésima Legião. E não, eu não te conheço.
Eu sabia que era mentira, mas não tinha a mínima ideia de quem era o garoto ou porque Reyna estava dizendo que não o conhecia.
— Hazel, — disse Reyna — traga-o para dentro. Quero questioná-lo na principia. Então o mandaremos para Octavian. Devemos consultar os agouros antes de decidir o que fazer com ele.
— O que quer dizer — Percy perguntou — com 'decidir o que fazer comigo'?
As mãos de Reyna tocaram a adaga e por um momento, eu achei que ela iria jogar no garoto.
— Antes de aceitar qualquer um no acampamento, devemos interrogá-lo e ler os agouros. Juno disse que seu destino está em nossas mãos. Temos que saber se Juno nos trouxe um novo recruta... — Reyna estudou Percy como se achasse um problema. — Ou — ela disse mais esperançosamente — se nos trouxe um inimigo para matar.
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