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ੈ♡‧₊˚ ❛ chapter thirteen, everyone hates cereal ⌇🥀!;#


001 - O que vocês estão animados para ver?

002 - Não esqueçam de comentar, isso me incentiva muito.



Maeve King

"Todos odeiam cereal"


PERCY ANDOU RAPIDAMENTE PELA TRILHA QUE LEVAVA ATÉ onde o barco estava, suas emoções estavam ainda mais estranhas do que quando ele conversou com Reyna, eu nem conseguia imaginar o que poderia estar se passando pela sua mente.

— Tudo bem?

Ele me lançou um breve olhar.

— Enquanto eu conversei de tudo com Frank e Hazel, você parece alguém distante.

— Isso incomoda você?

— Um pouco — admitiu e eu sabia que era verdade, devido aos seus sentimentos — não gosto de trabalhar com alguém que não tenho certeza se posso confiar.

Fazia sentido, afinal, Percy parecia o tipo de pessoa que prezava lealdade, Se eu fosse sincera, iria admitir que também não confiava nem um pouco nele, mas por motivos diferentes, ele simplesmente não parecia romano, apareceu sem ter memória algum e parecia apenas mais uma peça no estranho jogos dos deuses.

Também havia o detalhe de que Percy era poderoso, mais poderoso do que deveria ser permitido para um semideus, mesmo sendo filho dos três grandes.

— Ok, me faça qualquer pergunta e eu juro responder de forma sincera.

Percy me analisou, como se estivesse tentando decidir se eu estava sendo verdadeira ou não sobre aquilo.

— Qual sua verdadeira relação com Jason?

Fiz uma careta.

Complicado.

— Você disse que ia ser sincera.

Suspirei cansada e o encarei.

— Nos conhecemos desde criança, mas a gente não se dava bem, porque o Jason era o garotinho perfeito, filho de Júpiter que nunca fazia nada errado, eu odiava isso com todas as minhas forças — murmurei — e ele odiava o fato de eu ter um pai amoroso que se importava.

Ele concordou.

— O que mais?

— Éramos obrigados a fazer todas as missões juntos, então a guerra aconteceu e isso consegue ferrar com o psicológico de qualquer um, Jason e eu acabamos nos aproximando e temos o que você pode achar de amizade colorida. Ele me deu esse colar, que deveria sempre indicar o caminho que leva até ele, mas desde que desapareceu, isso parece estar quebrado.

Percy ficou pensativo.

— Acredito em você. É por causa de Jason que aceitou vir nessa missão, que é praticamente suicida?

— Não exatamente, Reyna precisava de alguém que realmente confiasse aqui, para garantir que tudo ficasse sob controle, Marte meio que exigiu que eu estivesse aqui e também... Se não fosse eu, poderia ser alguém que tem pessoas que sentiriam sua falta caso algo acontecesse. Reyna é a única pessoa realmente próxima que eu tenho desde a guerra.

— Entendi.

Forcei um sorriso.

— Mais alguma pergunta?

— Tenho certeza que você é mais perigosa do que parece — respondeu, devagar — praticamente pode mexer com as emoções dos outros e entrar em suas cabeças, o que te torna perigosa.

Revirei os olhos.

— Se serve de consolo, nós dois estamos no mesmo lado no momento, ou seja, não tenho planos de usar meu dom em vocês, a menos que seja para os salvar.

— Mais alguma coisa que eu deva saber?

— Eu sou alérgica a cevada — admiti, dando de ombros — e odeio sapos, sério, são criaturinhas malignas.

Percy piscou.

— Você está brincando?

— Não.

— Ok.

Finalmente chegamos ao barco e pegamos nossas coisas, foi difícil equilibrar tudo, mas a gente conseguiu.

Quando estávamos na metade do caminho de volta, ouvimos os gritos. Percy e eu trocamos um olhar antes de deixar tudo cair do chão e começarmos a correr na direção dos gritos que pareciam vir de Frank e Hazel. Peguei minha adaga e corri o mais rápido que consegui, os dois semideuses estavam sob a minha responsabilidade e eu não podia deixar algo os machucar.

Quando chegamos no lugar que havíamos deixado os dois, apenas Frank estava ali, com uma expressão de horror.

— FRANK! O que aconteceu?

— Hazel foi sequestrada!

Percy arregalou os olhos.

— Por quem?

— PELA GRAMA.

Eu estava cada vez mais confusa, mas não havia tempo para mais explicações, pois Frank começou a correr, Percy e eu trocamos um olhar e sem mais opções, começamos a ir atrás dele. Seguimos o som dos gritos de Hazel, se não fosse por isso, a gente teria demorado para conseguir a encontrar.

Quando finalmente conseguimos achar Hazel, eu pensei que já tinha visto coisas estranhas, mas aquilo estava passando de todos os limites.

— Aquilo são... Grãos do mal?

— Eu odeio cereal — Percy resmungou.

Peguei minha adaga e então Frank deu o primeiro passo, jogando uma flecha dourada no meio do cereal.

Eu sempre ficava surpresa como nosso estranho grupo conseguia trabalhar como uma verdadeira equipe, era como se eu conseguisse saber exatamente qual era o próximo movimento de cada um deles. Percy eliminou toda a Cevada antes que pudesse chegar perto demais de mim e me causar uma crise alérgica.

Em minutos os karpoi foram reduzidos a montes de sementes e cereais matinais diversos. Trigo começou a se reconstituir, mas Percy pegou um isqueiro na mochila e o acendeu.

— Experimente — advertiu ele —, e ateio fogo neste campo inteiro. Continuem mortos. Fiquem longe de nós, ou o campo sofrerá as consequências!

Frank se encolheu, como se a chama o assustasse, o que me fez ficar curiosa.

— Ele vai fazer isso! Ele é louco!

O que restava dos karpoi espalhou-se pelo vento. Frank escalou a rocha e observou-os irem embora.

Percy apagou o isqueiro e sorriu para Hazel.

— Obrigado por gritar. Não teríamos encontrado você se não tivesse feito isso. Como conseguiu segurá-los por tanto tempo?

Ela apontou para a rocha.

— Um pedregulho de xisto.

— Pessoal — chamou Frank de cima da pedra. — Vocês precisam ver isso.

Começamos a subir na rocha, Percy me ajudou a chegar ao topo. Hazel arquejou assim que viu para onde Frank olhava.

— Percy, apague a luz! Guarde a espada! Maeve, guarde a adaga.

— Droga!

Guardei a adaga rapidamente e Percy fez o mesmo.

Abaixo de nós um exército se deslocava.

O campo acabava em uma ravina rasa, onde uma estrada rural serpenteava para o norte e para o sul. Do outro lado da estrada, colinas verdejantes se estendiam até o horizonte, desprovidas de sinais de civilização exceto por uma loja de conveniência escura no topo da elevação mais próxima.

Toda a ravina estava infestada de monstros: coluna atrás de coluna marchando para o sul, tantos e tão perto que Hazel ficou pasma por eles não terem ouvido seus gritos.

Frank, Percy, eu e Hazel nos escondemos na rocha. Observamos, incrédulos, várias dezenas de humanoides grandes e peludos passando, usando trapos de armaduras e peles de animais. As criaturas tinham seis braços, três de cada lado, parecendo homens das cavernas evoluídos de insetos.

— Gegenes — sussurrei. — Os nascidos da terra.

— Você já os enfrentou antes? — perguntou Percy.

Fiz uma careta.

— Na última guerra, eles estavam do lado dos Titãs — sussurrei — também lutaram contra os argonautas, e aquelas coisas atrás deles...

— Centauros — disse Percy. — Mas... isso não está certo. Centauros são do bem.

Frank soltou um ruído como se tivesse engasgado.

— Não foi isso o que nós aprendemos no acampamento. Centauros são loucos, sempre se embebedando e matando heróis.

Eram homens da cintura para cima, cavalos palominos da cintura para baixo. Usavam armaduras bárbaras de couro e bronze e estavam armados com lanças e fundas.

— É normal eles terem chifres de boi? — perguntou Hazel.

— Talvez pertençam a uma raça especial — disse Frank. — Só não vamos perguntar isso a eles, está bem?

Percy olhou mais adiante na estrada e ficou de queixo caído.

— Meus deuses... Ciclopes.

De fato, arrastando-se pesadamente atrás dos centauros havia um batalhão de ogros de um olho só, machos e fêmeas, cada um com mais ou menos três metros de altura, usando armaduras compostas de metal de ferro-velho. Seis dos monstros estavam emparelhados como bois, puxando uma torre de cerco da altura de um prédio de dois andares equipada com uma balista gigante.

Percy apertou as têmporas.

— Ciclopes. Centauros. Isso está errado. Está tudo errado.

O exército dos monstros já era suficiente para levar qualquer um ao desespero, mas eu percebi que havia algo mais afetando Percy. Ele parecia pálido e debilitado sob o luar, como se sua memória estivesse tentando voltar, revirando o cérebro dele no processo.

— Precisamos levá-lo de volta para o barco. O mar o fará se sentir melhor. — murmurei.

— Tem razão — concordou Frank. — Há muitos deles. O acampamento... Temos que alertar o acampamento.

— Eles sabem — murmurou Percy. — Reyna sabe, não é, Maeve?

Suspirei baixinho, sentindo os três me encarando.

— Sim, estamos há dias trabalhando para melhorar as defesas do acampamento, intensificamos o treinamento, organizamos o estoque de armas...

— Vamos — apressou Hazel. — É melhor...

E foi então que vimos o gigante.

Quando ele apareceu acima da cordilheira, eu não acreditei nos próprios olhos. Era mais alto que a torre de cerco — uns dez metros, no mínimo — e tinha escamosas pernas reptilianas, como um dragão-de-komodo da cintura para baixo e uma armadura verde-água na parte de cima. No peitoral estavam esculpidas fileiras de monstruosos rostos famintos, com as bocas abertas como se pedissem comida. O rosto do gigante era humano, mas o cabelo era desgrenhado e verde, parecendo um bolo de algas. Quando virava a cabeça de um lado para outro, cobras caíam de seus dreadlocks.

Ele estava armado com um tridente enorme e uma rede com pesos. A simples visão daquelas armas fez o meu estômago embrulhar. Era o estilo de combate mais malicioso, furtivo e maligno que eu conhecia. O gigante era um reciário tamanho família.

— Quem é ele? — A voz de Frank saiu tremida. — Aquele não é...

— Não é Alcioneu — disse Hazel, debilmente. — Deve ser um dos irmãos dele. Aquele que Término mencionou. O espírito dos grãos falou dele também. É Polibotes.

Enquanto o gigante chegava perto, uma ciclope saiu de formação e voltou correndo para falar com ele. Ela era enorme, gorda e terrivelmente feia, e usava um vestido de cota de malha de estilo havaiano — mas ao lado do gigante parecia uma criança.

Ela apontou para a loja de conveniência fechada no topo da colina mais próxima e murmurou algo a respeito de comida. O gigante retrucou, como se estivesse aborrecido. A ciclope gritou uma ordem para os outros ciclopes, e três deles a seguiram colina acima.

Quando estavam a meio caminho da loja, uma luz fortíssima transformou noite em dia. eu quase fiquei cega. Abaixo de nós, o exército inimigo se desfez no caos, com monstros gritando de dor e fúria. Eu estreitei os olhos. Parecia que tinha acabado de sair de um teatro escuro para uma tarde ensolarada.

— Bonito demais! — guincharam os ciclopes. — Queima nosso olho!

A loja na colina estava envolta num arco-íris, mais próximo e luminoso que qualquer outro que eu já vi. A luz saía da loja e subia aos céus, banhando o campo com um brilho caleidoscópico estranho.

A ciclope ergueu a clava e investiu contra a loja. Quando atingiu o arco-íris, o corpo dela começou a fumegar. A monstra gemeu de agonia e largou a clava, recuando, coberta de bolhas multicoloridas nos braços e no rosto.

— Deusa terrível! — berrou ela para a loja. — Queremos lanches!

Os outros monstros enlouqueceram, atacando a loja de conveniência e fugindo ao serem queimados pela luz do arco-íris. Alguns atiraram pedras, lanças, espadas e até partes de suas armaduras, mas tudo se queimou em chamas de cores lindas. O líder gigante finalmente pareceu perceber que sua tropa estava desperdiçando equipamentos perfeitamente aproveitáveis.

— Parem! — berrou ele.

Com alguma dificuldade, gritos, empurrões e socos, ele conseguiu subjugar sua tropa. Depois que todos se aquietaram, o gigante se aproximou da loja blindada pelo arco-íris e contornou os limites da luz.

— Deusa! — gritou ele. — Saia e renda-se!

Nenhuma resposta veio da loja. A luz do arco-íris continuou a tremular. O gigante ergueu o tridente e a rede.

— Sou Polibotes! Ajoelhe-se diante de mim para que eu a destrua rápido.

Aparentemente, ninguém na loja ficou impressionado com aquilo. Um pequeno objeto escuro saiu voando da janela e caiu aos pés do gigante. Polibotes gritou:

— Granada!

Ele cobriu o rosto. Sua tropa se jogou ao chão. Como o objeto não explodiu, Polibotes curvou-se cuidadosamente e o pegou.

— Um bolinho de chocolate? — urrou ele, indignado. — Você ousa me insultar com um bolinho de chocolate? — O gigante jogou o bolo de volta para a loja, e ele foi vaporizado na luz.

Os monstros ficaram de pé. Muitos deles murmuraram, famintos:

— Bolinho de chocolate? Onde tem bolinho de chocolate?

— Vamos atacar — gritou a ciclope. — Estou com fome. Meus meninos querem lanchar!

— Não! — disse Polibotes. — Já estamos atrasados. Alcioneu quer que estejamos no acampamento em quatro dias. Vocês, ciclopes, são muito lentos. Não temos tempo a perder com deusas menores!

Ele dirigiu aquele último comentário à loja, mas não obteve qualquer reação. A ciclope rugiu:

— O acampamento, sim. Vingança! Os laranjas e os roxos destruíram minha casa. Agora Ma Gasket vai destruir a casa deles! Está me ouvindo, Leo? Jason? Piper? Estou indo exterminar vocês!

Os outros ciclopes berraram em aprovação. O restante dos monstros engrossou o coro.

Foi como se eu tivesse levado um golpe.

— Jason — sussurrei — ele lutou contra o Jason.

Frank concordou com a cabeça.

— Os outros nomes lhe dizem algo?

— Não.

Percy ainda parecia fraco e atordoado. Se aqueles nomes tinham algum significado para ele, Percy não demonstrou.

Os laranjas e os roxos. Roxo — obviamente a cor do Acampamento Júpiter. Mas laranja... Percy chegou usando uma camisa laranja surrada. Aquilo não podia ser coincidência.

Abaixo de nós, o exército recomeçou a marchar para o sul, mas o gigante Polibotes ficou parado, franzindo o cenho e farejando o ar.

— Deus dos mares — murmurou ele. Para o meu desespero, ele virou-se na nossa direção. — Sinto cheiro do deus dos mares.

Percy tremia, coloquei a mão em seu ombro e me concentrei em sua aura, usando o meu poder para tentar fazer ele relaxar, lentamente ele parou de tremer, mas eu não podia resolver o que realmente estava o deixando doente.

A ciclope Ma Gasket rosnou.

— É claro que você está sentindo cheiro do deus dos mares. O mar está logo ali!

— É mais que isso — insistiu Polibotes. — Nasci para destruir Netuno. Posso sentir... — Ele franziu a testa, virando a cabeça e deixando cair mais algumas cobras.

— Vamos marchar ou ficar farejando o ar? — resmungou Ma Gasket. — Se eu não posso ter bolinhos de chocolate, você não vai ter deus dos mares!

Polibotes rosnou.

— Muito bem. Marchem! Marchem! — Ele deu uma última olhada na loja cercada de arco-íris e então passou os dedos no cabelo. Tirou três cobras que pareciam maiores que as outras, com marcas brancas logo abaixo da cabeça. — Um presente, deusa! Meu nome, Polibotes, significa "Muitos-para-Alimentar"! Aqui estão algumas bocas famintas para você. Vejamos se sua loja receberá muitos clientes com estas sentinelas do lado de fora

Ele deu uma gargalhada maligna e jogou as cobras no mato alto da colina. E então marchou para o sul, fazendo a terra tremer com suas enormes pernas de dragão-de-komodo. Pouco a pouco a última coluna de monstros transpôs as colinas e desapareceu na escuridão da noite.

Assim que foram embora, o arco-íris ofuscante apagou-se como um holofote sendo desligado.

Ficamos sozinhos no escuro, tirei a minha mão de Percy, ele me deu um breve olhar, agradecendo pelo o que eu havia feito. Ele logo voltou a tremer, o que realmente me deixou preocupada.

— Isso foi incomum — murmurou Frank.

Me levantei e passei um braço ao redor de Percy, o ajudando a ficar de pé.

— Vamos para a loja — resmunguei — Se há uma deusa lá dentro, talvez possa nos ajudar.

— Mas agora há um bando de cobras vigiando a colina — respondeu Frank. — E aquele arco-íris escaldante pode voltar.

Nós três olhamos para Percy.

— Precisamos tentar — disse Hazel.

Frank concordou, sombrio.

— Bem... qualquer deusa que atira um bolinho num gigante não pode ser de todo ruim. Vamos lá. 

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