ੈ♡‧₊˚ ❛ chapter sixteen, message from Iris ⌇🥀!;#
001 - Será que falta muito para a Maeve perceber que é apaixonada pelo Jason??
002 - Não esqueçam de comentar, isso me incentiva muito.
Maeve King
"Mensagem de Íris"
SEM MUITAS OPÇÕES, SEGUI FLEECY, HAZEL E PERCY para os fundos da loja, então me joguei em uma das poltronas confortáveis enquanto a ajudante da deusa Íris preparava o chá estranho.
— Então... Mensagem de Íris, como funciona? — perguntei, curiosa.
Fleecy me mandou um rápido olhar, então voltou a focar sua atenção em preparar o chá verde com mel orgânico e gérmen de trigo junto com um pó especial que eu torcia para não ser maconha. A última coisa que precisávamos naquele momento era um filho de Netuno completamente chapado.
— Ótima pergunta, querida, já vou lhe mostrar.
Ela terminou o chá e estendeu para Percy, naquele momento, eu não iria o julgar se ele vomitasse.
— Hã...
— Tapa o nariz e toma tudo de uma vez, esse é o meu conselho — Fleecy disse — não tem o melhor gosto.
Que aquele chá não ia ter o melhor gosto era realmente óbvio, mas decidi apenas ficar em silêncio e troquei um rápido olhar com Hazel, que tinha uma expressão estranha no rosto.
— Então, mensagem de Íris... — tentei, novamente.
— Você está realmente desesperada para falar com o filho de Júpiter, não é?
Revirei os olhos, sem conseguir me conter.
— Desesperada é uma palavra forte — comentei, então forcei um sorriso — eu diria algo como "preocupada com o pretor do meu acampamento que está desaparecido há oito meses".
Fleecy riu, na verdade, ela gargalhou.
— Você é engraçada.
Então ela se virou e começou a fazer algo que demorei alguns segundos para entender o que era, Fleecy estava criando um pequeno arco-íris na fonte que havia ali.
— Vocês precisam atirar uma moeda no arco-íris e dizer "Ó Íris, deusa do arco-íris, aceite minha oferenda", mas como sou legal, vou passar meu número direto para vocês — ela disse, dando uma risadinha — é só dizer "Fleecy, quebre meu galho" e aí adiciona o nome da pessoa com quem querem falar e onde ela está. Quem quer tentar primeiro?
Percy, que ainda estava mal, levantou e caminhou até lá, jogando uma moeda.
— Fleecy, quebre o meu galho e me mostre Annabeth Chase.
Esperei ansiosamente para ver o que iria acontecer, mas Fleecy apenas franziu a testa, como se algo tivesse errado.
— É como se você estivesse discando para alguém — ela explicou — mas tivesse esquecido o número. Ou alguém estivesse bloqueando o sinal. Desculpe, querido. Não consigo fazer sua ligação... O mesmo provavelmente vai acontecer com você, ruivinha.
A mesma pessoa que estava bloqueando o sinal do meu colar.
— Eu vou tentar, então — Hazel decidiu, rapidamente — Fleecy, quebre o meu galho e me mostre Reyna, no Acampamento Júpiter.
Desta vez, uma imagem apareceu, como uma videochamada estranha. Reyna surgiu em uma pequena tela de névoa e eu fiz uma careta ao perceber que ela estava nas termas, Percy rapidamente desviou o olhar e Hazel corou.
— Uh... Reyna?
Dizer que a nossa pretora havia tomado um susto seria um eufemismo.
— O quê?
Ela demorou alguns segundos para nos localizar, então franziu a testa. Deveria realmente ter sido estranho estar no meio das termas e do nada aparecer a nossa imagem flutuante.
— O que é isso?
— É uma mensagem de Íris — Hazel explicou, rápido — Reyna, nós ligamos para te falar algo importante, acabamos de encontrar o exército do gigante Polibotes e ele está indo direto para o acampamento!
Reyna ficou um minuto em silêncio, seus olhos encontraram os meus e eu acenei.
— Nós já sabemos disso, Hazel — ela murmurou — Maeve e eu passamos os últimos dias fazendo tudo que estava ao nosso alcance para reforçar as defesas do acampamento, mas... Se vocês não libertarem a Morte, não tem muito o que a gente possa fazer.
Hazel perdeu o sorriso.
— Vocês já...
— Escuta, preciso que vocês foquem na missão, não se preocupem com o acampamento, pois eu mesma irei cuidar disso.
Depois de mais algumas palavras trocadas, nós desligamos e voltamos para onde Íris estava. Olhei ao redor procurando Frank, mas só encontrei a deusa que estava arrumando uma bolsa tingida com as cores do arco-íris e com um símbolo da paz bordado com a frase "abrace o mundo".
— Oh, como foi?
— Inútil — resmunguei — Onde está o Frank?
O sorriso de Íris sumiu por um momento, então ela soltou uma risadinha e empurrou a bolsa para Percy, que olhou para aquilo como se fosse um imenso insulto.
— O amigo de vocês foi lutar contra os basiliscos.
— Sozinho? — Hazel perguntou, apavorada.
A deusa concordou.
— É, então eu sugiro que vocês corram.
Nós três trocamos um olhar e sem pensar muito, corremos para fora da loja. Percy sacou contracorrente, Hazel havia pegado a sua espada e eu peguei minha adaga.
Demorou alguns minutos para finalmente encontrarmos Frank.
— Você está bem? — Hazel perguntou, sem esconder a sua preocupação com o garoto.
Percy girou sem sair do lugar, olhando ao redor e procurando inimigos.
— Íris disse que você estava enfrentando sozinho os basiliscos, nós ficamos tipo o quê? E viemos o mais rápido possível. O que aconteceu?
Frank mordeu o lábio inferior, nervoso.
— Eu não tenho certeza.
Hazel agachou-se na terra e colocou a mão ali.
— Eu sinto a morte. Ou meu irmão esteve aqui ou... Os basiliscos estão mortos?
Arregalei os olhos.
— Você os matou?
— Sozinho? — Percy perguntou, incrédulo.
Frank se encolheu.
— Muito obrigada, pai — ele resmungou.
— O quê? Frank, você está bem?
Ele revirou os olhos.
— Explico depois — murmurou — agora precisamos ir ver um cego em Portland.
Aquilo não fez o mínimo de sentido, troquei um olhar com Percy, decidindo que iríamos interrogar o garoto mais tarde.
Hazel começou a contar o que havia acontecido com a gente e eu me desliguei da conversa. Peguei meu colar e abri a bússola, olhando para aquilo apenas para ver que ainda não estava funcionando.
Depois que Frank explicou seu lado da história, caminhamos em silêncio até o barco. Me sentei e me encolhi dentro do casaco, então aproveitei para descansar e apaguei completamente, com sonhos bizarros de semideus.
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