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ੈ♡‧₊˚ ❛ chapter one, nightmare ⌇🥀!;#


001 - Vocês não tem noção em como eu estou apaixonada por escrever a relação intensa.

002 - Não esqueçam de comentar, isso me incentiva muito.










Jason Grace

"Pesadelo"


EU NÃO SABIA QUANDO HAVIA COMEÇADO, mas de alguma forma, acabou se tornando um hábito.

Conseguia sentir o corpo quente de Maeve contra o meu, sua cabeça estava apoiada em meu peito e ela me abraçava como se tivesse medo que eu desaparecesse. Às vezes, seu corpo estremecia e eu sabia que era por causa dos pesadelos, o sono da garota já era horrível antes da guerra e agora estava ainda pior.

Meus braços estavam ao seu redor, eu apertei seu corpo, tentando dizer que estava ali.

No começo da noite, sempre deitávamos em cantos opostos da enorme cama de casal do apartamento de Maeve e em algum momento, eu acordava de madrugada com nossos corpos entrelaçados.

Era contra as regras estarmos tão próximos e dormirmos no mesmo lugar, mas como eu havia me mudado para o quarto de Pretor, a única que sabia que eu estava fazendo algo "indevido" era Reyna, que apenas me lançava olhares longos e debochados.

Maeve estremeceu de novo.

Não...

Outro pesadelo.

— Maeve — sussurrei — É só um sonho ruim.

Seu corpo inteiro tremeu e ela acordou, sentando-se na cama, todo o corpo tenso.

Sentei na cama e passei os braços ao seu redor, puxando seu corpo contra o meu peito. Maeve ofegou baixinho e eu sabia que ela estava tentando impedir as lágrimas de escorrerem pelo seu rosto.

— Praga?

Ela passou as mãos pelo rosto e lentamente se virou para mim. A ruiva usava apenas uma camiseta minha que havia desaparecido a dois meses atrás, mesmo no escuro, eu conseguia sentir seus olhos verdes me encarando.

— Jason?

— Oi.

O rosto dela se aproximou do meu, seus lábios rasparam a minha bochecha e então finalmente tocaram nos meus.

Eu não sabia o que a gente estava fazendo, não tinha a mínima ideia do que aquilo realmente era, mas eu não conseguia parar. Da mesma forma que Maeve conseguia me irritar como nenhuma outra pessoa, ela também era viciante.

Coloquei a mão em sua cintura, a puxando para meu colo.

Não havia beijado muitas garotas na minha vida, normalmente eu estava mais ocupado matando monstros e tentando sobreviver, mas eu não sabia como um beijo podia ser até que Maeve e eu acabamos nos beijando após uma briga.

Havíamos perdido a virgindade juntos depois daquilo.

Maeve ofegou baixinho, seu corpo estava quente e eu apertei sua cintura, tentando puxar seu corpo ainda mais contra mim. Já havíamos feito aquilo diversas vezes e a cada vez, parecia ainda melhor que a última.

— Jason...

As mãos dela estavam em meu cabelo, então suas unhas escorregaram até a minha nuca e eu não conseguia me concentrar em mais nada que não fosse ela.

Eu odiava Maeve King com todas as minhas forças, mas também fiz dela o meu porto seguro.

Sentia um sentimento de possessividade toda a vez que olhava para ela, como se toda a minha mente e o meu corpo gritassem que ela era minha. A pessoa que fazia meus dias um verdadeiro inferno e minhas noites o paraíso.

Minha para odiar, minha para desejar.

Nos virei na cama, fazendo com que ela ficasse deitada embaixo de mim.

Os pequenos sons que ela fazia pareciam a mais bela canção. Eu sempre aprendia uma coisa nova sobre o seu corpo e estava começando a ter certeza de que nunca seria capaz de me cansar daquilo.

Psiquê era a deusa a deusa da alma, também era conhecida por sua beleza incomparável.

Maeve conhecia a minha alma da mesma forma que eu aprendi a conhecer a dela.

Me entreguei ao momento, Nova Roma poderia estar tendo uma guerra e eu não iria notar ou me importar o suficiente para sair daquele quarto.

Quando acabou, Maeve voltou a me abraçar.

— Me prometa algo.

Havia sido apenas um sussurro, mas mesmo assim, eu ouvi.

— O quê?

Ela fechou os olhos com força.

— Que você não vai desaparecer — sussurrou, sua voz demonstrando o quão vulnerável estava — Que eu não vou voltar a ficar sozinha. Mesmo que você me odeie com todas as forças, não saia da minha vida.

Passei as mãos pelas suas costas nuas, traçando desenhos invisíveis.

— Prometo... Mas me prometa o mesmo.

Maeve suspirou baixinho.

— Eu prometo, garotinho de ouro.

Nos encaramos e eu repentinamente lembrei de algo que havia conseguido, já faziam duas semanas que tinha aquilo e apenas naquele momento, soube o que fazer.

— Só um segundo.

Ela me observou confusa enquanto eu saia da cama e ia até a minha mochila que estava na sala, tirei uma pequena caixinha que estava ali e voltei para o quarto.

A garota havia voltado a vestir a minha camiseta e me esperava sentada na cama, o abajur do seu lado estava ligado.

— O que foi?

Me sentei em sua frente na cama e abri a caixinha, havia dois colares ali, feitos em ouro imperial pelo próprio Vulcano. Eu ganhei de presente após fazer um favor para o deus, na hora, achei inútil, porque não tinha namorada nenhuma para dar, mas agora, eu sabia que existia uma única dona para aquilo.

Maeve King.

— São colares, um para você e outro para mim.

Entreguei um para ela e Maeve o encarou com atenção. A luz do abajur iluminava todas as espalhadas sardas do seu rosto.

O colar tinha um único pingente, uma pequena esfera de ouro.

— Se você tocar, vai perceber que tem um pequeno botão escondido.

Não demorou para Maeve achar o botão e o apertar, a esfera abriu, revelando uma bússola. Ela encarou aquilo, parecendo maravilhada com todos os detalhes que continha ali.

semita quae ducit ad quod anima tua desiderat invenire — Maeve sussurrou, lendo a escrita delicada que havia na parte de dentro da tampa.

— O caminho que leva ao que sua alma deseja encontrar... Com isso, sempre vamos saber onde o outro está.

Maeve me encarou.

— Isso... Como conseguiu?

— Vulcano me deu, como um pequeno presente após eu o ajudar a encontrar algo que havia perdido.

Havia algo em seus olhos verdes, um sentimento que eu não conseguia descrever.

— E você decidiu dar para mim? Jason, isso aqui... Deveria ser para alguém especial na sua vida — sussurrou, seu olhar voltado para a bússola — Alguém que você nunca deseja perder.

— Mesmo tornando a minha vida um verdadeiro inferno, você foi uma das únicas pessoas que sempre esteve lá... Teve mais oportunidades de me deixar para morrer do que posso contar e em todas elas, escolheu me salvar, mesmo me odiando. Você é especial da sua própria maneira.

A explicação pareceu o suficiente para ela, pois estava fechando a bússola (que apontava na minha direção) e colocando o colar ao redor do pescoço, com cuidado.

O meu colar era igual, Maeve tirou da caixa e se inclinou, colocando ao redor do meu pescoço.

Senti a esfera gélida contra o meu peito, mas o olhar da ruiva esquentou o meu coração. Era impossível negar o quão bonita Maeve era, sua pele era repleta de sardas, seus olhos eram verdes, então havia os longos cabelos ruivos, um pouco ondulados, o seu corpo continha algumas cicatrizes e havia calos em sua mão devido aos anos de treinamento com armas.

Ela parecia um sonho, mas eu sabia melhor.

Maeve não era só um rosto bonito, nunca havia sido. Ela muitas vezes usava sua aparência para enganar as pessoas, era manipuladora, feroz e tinha o fogo da guerra queimando dentro de si... Ela era um pesadelo.

Porém, Maeve King era o meu pesadelo.


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