ੈ♡‧₊˚ ❛ chapter five, war games ⌇🥀!;#
001 - Eu tô tipo, a Maeve é tão diferente da Prim! Enquanto a Prim é super engraçada e meio sem noção, a Maeve já é mais séria, super amiga da Reyna e tem essa QUÍMICA quente com o Jason que eu fico tipo, uau.
002 - Não esqueçam de comentar, isso me incentiva muito.
003 - Quais memórias do Jason e da Maeve vocês querem ver???
Maeve King
“Jogos de guerra”
TROQUEI O VESTIDO POR UM JEANS VELHO E uma camiseta do acampamento, por cima, coloquei o moletom que pertencia a Jason.
— Os jogos começam! — Reyna anunciou.
Os campistas gritaram e correram para coletar seus equipamentos nas estantes das paredes.
Andei tranquilamente até onde Hazel, Frank e Percy estavam. Frank suspirou aliviado ao me ver e eu sorri, parando ao seu lado e passando a mão afetuosamente pela sua cabeça.
— Animados para os jogos de guerra?
Hazel e Frank tinham expressões de sofrimento.
— Nós somos o time de ataque, não é? —Percy perguntou apesar do barulho. — Isso é bom?
A garota encolheu os ombros.
— Boa notícia: nós ficamos com o elefante e Maeve decidiu participar. Má notícia...
— Nós sempre perdemos — adivinhou Percy.
Frank deu um tapa no ombro de Percy.
— Eu amo esse cara. Vamos presenciar minha décima terceira derrota consecutiva!
Mordi o lábio para não rir.
— Você deveria ser mais positivo.
Ele me encarou incrédulo.
— Eu nunca vi a Quinta Coorte ganhar esse jogo, Maeve.
— Eu sinto que hoje é o dia. Quando eu jogava, com Jason, a Quinta ganhava absolutamente todas as partidas, era incrível.
Nenhum deles pareceu acreditar que hoje seria diferente.
Fomos até as paredes e pegamos nossas armaduras.Não precisava escolher uma arma, pois já tinha minha própria adaga, que eu havia ganhado do meu pai antes dele morrer.
Caminhei junto com os três para os jogos de guerra.
Uma vez que saímos do acampamento, a Quinta Coorte formou-se em duas linhas atrás dos centuriões, Dakota e Gwen. Nós marchamos para o norte, contornando a orla da cidade, e seguimos para o Campo de Marte – a maior e mais plana parte do vale. A grama era cortada bem curta por todos os unicórnios, touros, e faunos sem-teto que pastavam aqui. A terra estava repleta de crateras de explosão e marcada com trincheiras de jogos anteriores. No extremo norte do campo estava o nosso alvo. Os engenheiros construíram uma fortaleza de pedra com uma ponte levadiça de ferro, torres de guarda, balistas escorpião, canhões de água, e sem dúvida muitas outras surpresas desagradáveis para os defensores usarem.
— Eles fizeram um bom trabalho hoje, — Hazel observou. — Isso é ruim para nós.
— Espere, — disse Percy, parecendo incrédulo — Você está me dizendo que a fortaleza foi construída hoje?
— Legionários são treinados para construir. — Hazel disse sorrindo — Se quiséssemos, poderíamos quebrar todo o campo e reconstruí-lo em algum outro lugar. Tome talvez três ou quatro dias, mas nós poderíamos fazê-lo.
— Então vocês atacam uma fortaleza diferente a cada noite?
— Nem todas as noites, — disse Frank. — Temos exercícios de treinamento diferentes. Às vezes, a bola da morte, que é como paint-ball,exceto que com... você sabe, bolas de veneno, ácido e fogo. Às vezes fazemos competições de bigas e de gladiadores, às vezes jogos de guerra.
Eu apontei para o forte.
— Em algum lugar lá dentro, a Primeira e Segunda Coorte estão mantendo seus estandartes. Nosso trabalho é entrar e capturá-los sem sermos abatidos. Se fizermos isso, nós ganhamos. Simples.
Os olhos de Percy se iluminaram.
— Como captura a bandeira. Eu acho que eu gosto de captura a bandeira.
Frank riu.
— Sim, bem... é mais difícil do que parece. Temos que passar os escorpiões e os canhões de água nas paredes, lutar pelo interior da fortaleza, encontrar os estandartes, e derrotar os guardas, e ao mesmo tempo proteger os nossos próprios estandartes e as tropas de captura. E a nossa Coorte está em concorrência com os outros dois grupos de ataque. Nós trabalhamos juntos, mas não realmente. A Coorte que captura as bandeiras recebe toda a glória.
Percy tropeçou, tentando manter o tempo com o ritmo de marcha esquerda-direita.
— Então por que estamos praticando isso, afinal? — Percy perguntou. — Vocês passam muito tempo assaltando cidades fortificadas?
— Trabalho em equipe — disse Hazel.
Sorri para o novato.
— Raciocínio rápido. Táticas. Habilidades de batalha. Você ficaria surpreso com o que você pode aprender nos jogos de guerra.
— Como quem vai apunhalá-lo pelas costas — disse Frank.
— É uma das coisas principais — Hazel concordou.
Marchamos para o centro do Campo de Marte e formamos fileiras. A Terceira e Quarta Coorte montadas na medida do possível a partir da Quinta. Os centuriões do lado atacante se reuniram para uma conferência. No céu acima de nós, Reyna circulou em seu pégaso, Scipio, pronta para arbitrar.
Nos últimos meses, aquele havia sido o meu trabalho.
Meia dúzia de águias gigantes voavam em formação atrás dela preparadas para o serviço de ambulância de transporte aéreo, se necessário.
A única pessoa que não participava do jogo era Nico di Angelo, que havia subido para a torre de observação a cerca de cem metros do forte e estaria assistindo com binóculos.
Me virei para Percy e fiz uma rápida verificação em sua armadura, estava tudo correto, mas eu não me surpreendi, ao contrário de Frank.
— Você fez certo, — disse ele com espanto. — Percy, você deve ter participado de jogos de guerra antes.
— Eu não sei. Talvez.
Eu sorri.
— Ou talvez seja sorte de principiante. Pegou uma arma? Você vai precisar.
— Tenho a minha espada, no meu bolso.
— Ótimo.
— E se eu machucar alguém?
Percy parecia realmente preocupado com aquela hipótese.
— Nós curamos o alguém, — disse Frank. — Ou tentamos. Os médicos da legião são muito bons com ambrósia e néctar, e unicórnios de tração.
— Ninguém morre, — disse Hazel. — Bem, não, geralmente. E se morrerem...
Frank imitou a voz de Vitellius:
— Eles são covardes! Na minha época, nós morríamos o tempo todo, e gostávamos disso!
Acabei gargalhando junto com Hazel.
— Basta ficar com a gente, Percy. As chances são de que teremos os piores deveres e seremos eliminados cedo. Eles nos lançam nas paredes primeiro para suavizarmos as defesas. Em seguida, as Coortes Terceira e Quarta marcharão para obter as honras, se eles puderem quebrar o forte.
Cornetas soaram. Dakota e Gwen voltaram da conferência dos oficiais, parecendo tristes.
— Muito bem, o plano é o seguinte! — Dakota tomou um gole do Tang em seu cantil. — Eles vão nos mandar para as muralhas na frente, para amaciar as defesas.
Toda a coorte gemeu.
— Eu sei, eu sei — disse Gwen. — Mas quem sabe desta vez não damos sorte?
Ser otimista era com Gwen mesmo. Todo mundo gostava da centuriã porque ela cuidava de seu pessoal e tentava manter o moral elevado. Ela conseguia controlar até Dakota durante os ataques de hiperatividade pós-suco dele. Ainda assim, os campistas resmungaram e se queixaram.
Ninguém acreditava em sorte para a Quinta depois do desaparecimento de Jason.
— Primeira fileira com Dakota — comandou Gwen. — Travem os escudos e avancem em formação de tartaruga para os portões principais. Tentem permanecer inteiros. Atraiam o fogo deles. Segunda fileira... — Gwen voltou-se para onde a gente estava — Os dezessete a partir de Bobby, assumam o elefante e as escadas de assalto. Tentem flanqueá-los pela muralha oeste. Talvez possamos dispersar a defesa. Frank, Hazel, Percy... Bem, façam qualquer coisa. Mostrem as cordas a Percy. Tentem mantê-lo vivo. Maeve, use seus dons — Ela voltou-se para a coorte inteira: — Se alguém transpuser a muralha primeiro, vou garantir que a pessoa receba a Coroa Mural. Vitória para a Quinta!
A coorte deu vivas desanimados e saiu de formação. Percy franziu a testa.
— “Façam qualquer coisa”?
— É. — Hazel suspirou. — Grande voto de confiança.
— Ninguém acredita que vamos realmente ganhar sem o garotinho de ouro, vulgo Jason Grace, então não tem porque fazer uma estratégia decente, a Quinta Coorte é a maior piada — murmurei — Era melhor quando Jason estava, mas…
Percy me encarou e então, mudou de assunto.
— O que é a Coroa Mural? — perguntou ele.
— Medalha militar — respondeu Frank. — Uma grande honra para o primeiro soldado a invadir um forte inimigo. Você vai perceber que ninguém na Quinta tem uma. Em geral nem conseguimos entrar no forte, pois ficamos pelo caminho queimando, nos afogando ou…
Sua voz falhou, e ele olhou para Percy.
— Canhões de água.
— O quê? — perguntou Percy.
Pisquei, finalmente entendo o que estava passando pela cabeça do garoto.
— Os canhões nas muralhas — disse Frank —, eles recebem água do aqueduto. Há um sistema de bombeamento... poxa, não sei como funcionam, mas a água tem muita pressão. Se você pudesse controlá-los como controlou o rio...
— Frank! — Hazel sorriu, radiante. — Isso é genial!
— Eu estou impressionada, garoto.
Percy não parecia tão confiante.
— Não sei como fiz aquilo no rio. Não sei se posso controlar os canhões a essa distância.
— Vamos levar você até mais perto. — Frank apontou para a muralha leste do forte, onde a Quinta Coorte não atacaria. — É lá que a defesa vai estar mais fraca. Eles nunca vão levar quatro pessoas a sério. Acho que podemos nos aproximar bastante antes que nos vejam, eles nem devem ter notado que Maeve está participando.
— Como vamos nos aproximar? — perguntou Percy.
Frank voltou-se para Hazel.
— Pode fazer aquilo de novo?
Ela deu um soco no peito dele.
— Você disse que não contaria para ninguém!
O garoto arregalou os olhos e seu rosto esquentou, olhei sem entender para os dois.
— Deixe para lá — murmurou Hazel baixinho. — Está tudo bem. Percy e Maeve, ele está falando das trincheiras. O Campo de Marte é repleto de túneis, criados ao longo dos anos. Alguns ruíram ou são bastante profundos, mas muitos ainda são aproveitáveis. Sou boa em encontrá-los e usá-los. Posso até fazê-los ruir se for preciso.
— Como você fez com as górgonas — disse Percy — para atrasá-las.
Frank assentiu, aprovando.
— Eu falei que Plutão era legal. Ele é o deus de tudo que está debaixo da terra. Hazel pode encontrar cavernas, túneis, alçapões…
— E esse era nosso segredo — resmungou ela.
O garoto pareceu desconfortável, peguei minha adaga e a girei na mão, pensando.
— É, desculpe. Mas se pudermos nos aproximar... — Frank murmurou.
— E se eu puder inutilizar os canhões de água... — Percy assentiu, como se estivesse se animando com a ideia. — O que fazemos então?
Frank verificou sua aljava.
— O restante é comigo e com Maeve — disse ele. — Vamos lá.
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