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ੈ♡‧₊˚ ❛ chapter eighteen, Ella ⌇🥀!;#





001
- Mais um capítulo aaa

002 - Meta para o próximo capítulo: sete comentários.








Maeve King

"Ella"


— VAMOS PRECISAR DE UM POUCO de comida — resmunguei, passando pelo velho e esbarrando nele, de forma proposital.

Peguei algumas coisas da mesa: uma tigela coberta de macarrão tailandês com molho de queijo e uma massa em forma de tubo que parecia uma combinação de burrito e pão doce com canela. Antes que eu perdesse o controle e esmagasse o burrito no nariz de Fineu, Percy disse:

— Vamos, pessoal.

Nós quatro saímos do estacionamento e paramos do outro lado da rua, felizmente a chuva havia abrandado e virado uma garoa fraca.

— Aquele homem... — Hazel socou a lateral do banco de um ponto de ônibus. — Ele precisa morrer. De novo.

Era difícil ter certeza por causa da chuva, mas Hazel parecia estar segurando as lágrimas. O cabelo comprido encaracolado estava grudado dos dois lados do rosto. À luz cinzenta, seus olhos dourados pareciam feitos de estanho.

Ela parecia perdida, arrasada e totalmente deprimida.

— Vamos pegá-lo — Percy prometeu. — Ele não tem nada a ver com você, Hazel. Não ligo para o que ele diz.

Hazel sacudiu a cabeça.

— Você não conhece a história toda. Eu devia ter sido mandada para os Campos da Punição. Eu... eu sou tão ruim quanto...

— Não, não é! — Frank cerrou os punhos. Ele olhou à sua volta, como se procurasse alguém que talvez discordasse dele... inimigos nos quais ele pudesse bater para defender Hazel. — Ela é uma pessoa boa! — gritou ele para o outro lado da rua. Algumas harpias grasnaram nas árvores, mas ninguém mais lhe deu ouvidos.

Hazel olhou para Frank. Ela estendeu a mão, hesitante, como se quisesse pegar a mão dele, mas tivesse medo de que ele pudesse evaporar.

— Frank... — gaguejou ela. — Eu... eu não...

Infelizmente, Frank parecia envolto em seus próprios pensamentos. Ele tirou a lança das costas e a segurou pouco à vontade.

— Eu poderia intimidar aquele velho — sugeriu — talvez assustá-lo...

Eu não poderia negar que era uma ideia tentadora, mas precisava ser racional naquele momento.

— Precisamos focar — decidi, trocando um olhar com Percy.

— Frank, está tudo bem — disse Percy. — Vamos manter isso como um plano reserva, mas não acho que Fineu possa ser forçado a cooperar por medo. Além disso, você só pode usar a lança mais duas vezes, certo?

Com uma careta, Frank olhou para a ponta de dente de dragão, que havia tornado a crescer completamente durante a noite.

— É. Acho que sim...

Por um momento, parecia que Percy estava olhando para o nada, então ele sorriu.

— Tenho uma ideia. — Percy apontou para a rua. — A harpia de penas vermelhas foi por ali. Vamos ver se conseguimos conversar com ela.

Hazel olhou para a comida nas minhas mãos.

— Você vai usar isso como isca?

— Está mais para uma oferenda de paz — expliquei, entendendo a ideia.

— Venham. Só tentem evitar que as outras harpias roubem isto aqui, está bem?

Percy destampou o macarrão tailandês e desembrulhou o burrito de canela que eu estava segurando, fazendo com que um vapor perfumado se espalhasse pelo ar. Nós percorremos a rua, Hazel e Frank com as armas em punhos enquanto eu dividia a comida que estava carregando junto com o filho de Netuno.

As harpias voam atrás de nós, empoleirando-se em árvores, caixas de correio e mastros de bandeiras, seguindo o cheiro de comida.

Pareceu demorar uma eternidade para encontrarmos a harpia vermelha, ela estava voando em círculos sobre um trecho de um parque que se estendia ao longo de várias quadras entre fileiras de edifícios antigos de pedra. Pelo parque havia caminhos sob imensos olmos e bordos, passando por esculturas, bancos à sombra e áreas de recreação infantil.

Nós atravessamos a rua e nos sentamos em um banco ao lado de uma grande escultura de elefante feita de bronze.

— Parece Aníbal — comentou Hazel.

— Só que é chinês — observou Frank. — Minha avó tem um desses. — Ele se encolheu. — Quer dizer, o dela não tem quase quatro metros de altura. Mas ela importa coisas... da China. Somos chineses. — Ele olhou para nós três, que nos esforçamos muito para não rir. — Posso morrer de vergonha agora?

— Não se preocupe, cara — disse Percy. — Vamos ver se conseguimos fazer amizade com a harpia.

Eu ergui o macarrão tailandês e deixou o cheiro se espalhar para cima - pimentas fortes e queijo delicioso. A harpia vermelha voou mais baixo.

— Ei, não vamos machucar você — falei, suavemente — Só queremos conversar. Macarrão tailandês em troca de uma chance de conversarmos, tudo bem?

A harpia desceu feito um raio vermelho e pousou na estátua do elefante.

Era dolorosamente magra. As pernas recobertas de penas pareciam gravetos. O rosto seria bonito, não fossem as faces encovadas. A harpia tinha os movimentos rápidos e espasmódicos típicos das aves, voltando os olhos cor de café incansavelmente para um lado e para o outro, cutucando a plumagem, os lobos das orelhas, os cabelos vermelhos desgrenhados.

— Queijo — murmurou ela, olhando de lado. — Ella não gosta de queijo.

Percy hesitou.

— Seu nome é Ella?

— Ella. Aella. Harpia. Ella não gosta de queijo.

Isso tudo foi dito sem respirar ou fazer contato visual. As mãos pegavam o cabelo, o vestido de aniagem, as gotas de chuva, tudo que se movia. Mais rápido que um piscar de olhos, ela mergulhou, agarrou o burrito de canela e reapareceu em cima do elefante.

— Deuses, ela é rápida! — exclamou Hazel.

— E muito cheia de cafeína — deduziu Frank.

Ella cheirou o burrito. Mordiscou a ponta e estremeceu da cabeça aos pés, crocitando como se estivesse morrendo.

— Canela é bom — disse — Bom para harpias. Nham.

Ela começou a comer, mas as harpias maiores voaram para cima dela. Antes que eu pudesse reagir, elas começaram a bater em Ella com as asas, tentando pegar o burrito.

— Nnnnnnããoo. — Ella tentou se esconder debaixo das asas enquanto as irmãs a encurralavam, arranhando-a com as garras. — N-não — gaguejou. — Nn-não!

— Parem! — gritou Percy.

Nós corremos para ajudar, mas era tarde demais. Uma harpia amarela grande agarrou o burrito e o bando inteiro se dispersou, deixando Ella encolhida de medo e trêmula no alto do elefante.

Hazel tocou o pé da harpia.

— Sinto muito. Você está bem?

Ella tirou a cabeça de debaixo das asas. Ainda tremia. Como a harpia estava de ombros caídos, eu pude ver o ferimento que sangrava em suas costas, onde Fineu a acertara com o aparador de grama. Ela ficou mexendo nas penas, arrancando tufos da plumagem.

— E-Ella pequena — gaguejou a harpia, zangada. — E-Ella fraca. Nada de canela. Só queijo.

Frank olhou furioso para o outro lado da rua, onde as outras harpias se empoleiravam em um bordo, despedaçando o burrito.

— Vamos arrumar outra coisa para você — prometeu.

Percy pôs o macarrão tailandês no chão, eu sabia que Ella era diferente, mesmo para uma harpia. Mas, depois de vê-la sendo atacada, eu tinha uma certeza: independentemente do que acontecesse, ele iria ajudá-la.

— Ella — disse Percy —, queremos ser seus amigos. Podemos conseguir mais comida para você, mas...

— Amigos — repetiu ela. — Friends. "Dez temporadas. 1994 a 2004." — A harpia olhou de lado para Percy, e então virou-se para o alto e começou a recitar para as nuvens. — "Um meio-sangue, dos deuses antigos filho... Chegará aos dezesseis apesar de empecilhos." Dezesseis. Você tem dezesseis anos. Página dezesseis, Dominando a arte da culinária francesa. "Ingredientes: bacon, manteiga".

Observei o filho de Netuno ficar pálido.

— Ella... O que você disse?

— "Bacon." — A harpia pegou uma gota de chuva no ar. — "Manteiga."

— Não, antes disso. Aqueles versos... Eu conheço aqueles versos.

Ao lado dele, Hazel estremeceu.

— Parece mesmo familiar, como... não sei, como uma profecia. Talvez algo que ela tenha ouvido Fineu dizer?

Ao ouvir o nome Fineu, Ella grasnou de pavor e fugiu voando.

— Espere! — chamou Hazel. — Eu não queria... Ah, deuses, como sou estúpida.

— Está tudo bem. — Frank apontou. — Olhe.

Ella agora não se deslocava tão rápido. Voou até o topo de um edifício de três andares feito de tijolos vermelhos e sumiu de vista no terraço. Uma única pena vermelha flutuou até o chão.

— Vocês acham que o ninho dela é ali? — murmurei, confusa.

Frank estreitou os olhos, tentando ler a placa no edifício.

— Biblioteca de Multnomah County?

Percy assentiu.

— Vamos ver se está aberta.

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