Cap 8
{Math}
2 dias depois...
Acordei com umas mãos muito acolhedores nas minhas costas. Era bom estar assim, segura nos braços do nosso companheiro. Era uma paz que não se trocava por nada. Abri os olhos lentamente com medo de a luz me incomodar um pouco.
Ele estava a dormir tranquilamente com a boca um pouco aberta, que dava um toque perfeito para o seu corpo de Deus. Olhei para o despertador da mesa de cabeceira e vi os seus números digitados: 7:24 da manhã. Hoje é o primeiro dia de aulas, 12 de setembro.
O quarto estava com pouca limosidade, devido às cortinas fechadas que não deixava passar os calorosos raios de luz do Sol.
Levantei-me da cama e abri-os. A claridade encomendou-me um pouco.
- Math? Onde estás?- Olho para ele. Ele tatei-a a cama á minha procura.
- estou aqui, tolinho!
Ele abre os olhos e pega na minha almofada.
- A Mys já se levantou?
-Não sei.
Deitei-me outra vez na cama. A minha cabeça estava nos seus peitorais bem definidos. Era só um dos seus grandes Jackpots. Ouvia o seu coração bater devagar. Era tranquilizante ouvi-lo. Mas essa paz foi roubada quando ouvimos um grito vindo da cozinha.
Spring levantou-se assustado e nervoso. Corremos até á cozinha e...
- Mys?!- ela estava completamente encharcada, era ela e a cozinha inteira.
Estava a chover dentro daquele quarto.
- ovos?- Spring pergunta.
- ovos...-ela suspira de cabeça baixa.
Estava a fazer um esforço para não desatar a rir. Por sorte daquela desastrada ela estava de pijama e não da roupa da faculdade.
- quer dizer... eu tento dormir tranquilamente, e é isto que acontece! Ardes os ovos, acionas o alarme de incendio e tomas banho na cozinha! - Ele ralha, mas acaba por desatar de rir.- sua desgraçada!
Todos começamos a rir em coro.
- eu vou preparar o pequeno-almoço e vocês vão se despachar para a escola.
- sim.
(...)
Ja estávamos vestida para irmos para a escola, ou melhor, o local em que a Mys faz as sestas, mas por incrível que pareça ela tem boas notas. As nossas "fardas" era azul escura. Os rapazes usavam calças enquanto nós usávamos sais curtas com collants (quem conhece Yandere Simulator são esses os uniformes)
Spring não tinha mais escola, sorte a dele. Ele foi para a alcateia depois de me dar uma beijo durante vasto tempo.
- Math! Queres ver uma coisa?
- não...temos de ir !
Ela ignora completamente a minha resposta e arrasta-me para a cave. Ela abre a porta e deparo-me com o carro do Spring.
- Sim, é só o carro do teu irmão
- não é isso !- ela arrasta-me mais um pouco para a frente- é isto.
Olho mais para a frente e vejo uma mota branca , cinzenta e vermelha. Com dois capacetes e dois blusões de motar em cima do banco.
- uma mota?!
- uma Honda 160 Titan, miúda. Esta menina pode nos levar a qualquer lado. E nós vamos para a escola com esta bebe.
- eu não vou! Sabes ao menos andar nisto?
- miúda, tu não sabes nem metade do que eu sei. Anda lá comigo!- ela ajoelhou-se na minha frente e pegou nas minhas mãos.
- está bem, está bem!- acabei por aceitar
Ela deu-me um blusão e um capacete. O blusão era completamente preto se não fosse os detalhes do feixo prateados
Subimos na moto e ela arrancou.
[Mys}
Chegamos na escola. Sai de cima da mota e retirei o capacete. Math fez o mesmo. Ela estava meio tonta, porque tinha ido por um atalho um pouco ingreme e também por ter feito muitos cavalinhos.
Toda a gente que estava na entrada desta porra de escola olhou para a nós duas.
- e passamos a ser as raparigas mais populares da escola.- pensei para mim mesma.
- temos de repetir, Mys!- Math afirma segurando no meu ombro.
Começamos a conversar sobre a minha menina. Alguém pega no meu outro ombro e eu por ato defesa dou uma cotovelada no estomago. Viro-me para trás e arrependo-me do que fiz: era o Kevin!
- oh desculpa, Kevin, não sabia que eras tu.
- não faz mal- ele diz dobrado e com dificuldade
- Mys, uma Honda?!- Brian cumprimenta-me mexendo na minha mota.
-NINGUEM MEXE NA MINHA BEBÉ BRIAN!- Ele retira as suas mãos que mexiam no banco.
Ele dirige até ao lado da Math. Uma mão pousou na minha cara e o dono dessa beija-me docemente. Já devem saber quem era.
- não te cumprimentei.
- agora já.
[Brian]
Assim que eles se beijaram, foi como 1000 facadas no coração. Estava com raiva. Queria dar um murro na cara daquele desgraçado.
Sai dali com os punhos fechados. Math seguiu-me.
- Brian, estás bem? - ela pergunta-e com a voz preocupada e agarra-me firmemente no pulso. Faço um movimento para ela me largar.- Brian!
- sim estou bem.- digo sarcástico.- a minha crush foi beijada na minha frente e eu estou na boa.- bufo e dou um pontapé numa pedra pequena.
Continuei a andar até aos casifos. Desta vez ela não me seguiu. Abri-o e pus os meus livros. Ainda faltava 12 minutos para as aulas começarem. Por minha sorte era da mesma sala da Mys em Química e Geografica
Quando fechei o casifo deparei-me com o Kevin. Ele estava com um sorriso vitorioso.
- então maninho?
- o que é que tu queres? - disse enfurecido.
-nada.
-só deixa-me em paz, ok?
- tens uma desilusão amorosa?- ele enfurece-me ainda mais.- oh, é uma pena eu ter ficado com a rapariga que tu amas.
- cala a tua fuça!- fecho ainda mais os punhos e controlo-me
- Espera... Vais chorar.- foi a gota d'agua.
Tento dar-lhe algum tipo de dor com as mãos, mas acabo por fracassar.
- vê se entendes uma coisa- comecei- eu nunca vou desistir da Mysves. Nunca.
- então terás de ter uma vida eterna.
Rosno.
Ele ri do meu acesso de raiva e sai a andar. Mas que mal é que lhe fiz?
O sinal toca e eu sou obrigado a ir às aulas.
Na aula de geografia, a Mys não deu atenção nenhuma na aula. Ela estava com os pés em cima da mesa enquanto fazia algum tipo de bateria com os lápis. A professora tinha falado alguma coisa da matéria até que olhou para a Mys. Ela vai se passar.
- Menina Marshall! Já que está tão atenta nas aulas, poderia explicar à turma o que eu acabei de explicar?
- com muito gosto, professora.- assim que a professora virou as costas para ela, a mesma mostrou a língua para ela. Todos rimos baixinho.
Ela levantou-se dá cadeira e dirigiu-se ao quadro. Eu estava tão apanhado por ela que nem dei atenção ao que ela dizia. A sua cara. A sua maneira de ser.
- Pode ir se sentar.
- obrigado.- e ela novamente fez movimentos que são proibidos numa sala de aula, sem a professora ver.
A professora voltou a dar a matéria que eu ouvi com metade da minha atenção.
[Mys]
Boa! As aulas chatas acabaram. Eu quero mais 3 meses de férias!
Esperei pela Math na entrada da escola. Ela estava a demorar imenso.
Fui à procura dela.
Assim que a encontrei-a ao lado dos balneários femininos deparei-me com uma cena que era desconfortável para nós duas.
- Come on, Baby! O Alfa não irá saber!- uma figura masculina, morena e de olhos azuis estava com as mãos no quadril da Loura. Ela estava imóvel.
- deixa-me Rick! Eu não traio o meu alfa.- Aquela frase fez com que o seu "amigo" se aproxima-se mais dela. Se era possível.
- Não a ouviste? Larga-a.- pronunciei, enquanto me aproximava.
Ele fica calado por uns segundos.
- a gente se encontra depois.- acaba por dizer.
Ele dirigi-se até à saída da escola. Quando ele saiu do meu campo de visão, movimentei-me até à Math.
- filho da mãe! - disse enervada.
- estou deserta para ver a cara do meu irmão quando saber disto!
- Estás maluca?! Ele nem sequer vai imaginar o que acabou de acontecer!- cruzou os braços
- pois, ele tem mais em que pensar... - ponho a mão no queixo e sorri maliciosa.
- tu está calada! Não penses em coisas que não devias.- ameaça.
- ok, vamos para casa. A minha menina deve estar cheia de saudades minhas.- faço beicinho triste, mas acabo por me ceder.
Chegamos a casa em poucos minutos. Entramos dentro dela e Spring comprimenta-nos com um beijo na bochecha. Tiramos os uniformes e vestimos uma roupa casual.
Contamos as novidades enquanto comiamos a deliciosa pizza do Spring.
- o mais engraçado de tudo era que a Math ia ser...- estive um completo deslize. Ia acabar por dizer.
- ia ser...? Spring incentivou-me a falar mas eu recusei com o olhar.
- ia ser...- ela tentava encontrar as palavras para completar a minha estupidez.
- Cesa, sabes que podes contar-me tudo.
Cesa, era o novo pedido que o Spring arranjou para a sua loura. Eles eram tão fofos juntos.
- eu ia ser a guarda-redes lá na escola, se não fosse um rapaz de lá.- ela solta uma risada nervosa e olha-me mortalmente.
Um alarme vindo do telemóvel da Math tocou. Ela olhou para o monitor e suspirou.
- eu tenho de ir.- ela diz.
- eu posso ir contigo? - Spring pergunta comendo outro pedaço de pizza.
- não! São coisas minhas- esclarece.
Ela pega no seu telemóvel e dá um longo beijo no Spring. Ele, safado, pôs a Math no seu colo e intensificou o beijo. Sabia que eles eram dois apaixonados. Mas aquilo era demais.
Forcei a tosse num tentativa de os separar.
Antes da sua amada sair, ele dá uma tapa naquilo que não devia (7w7).
- estúpida!- ele resmunga assim que o som da porta a fechar se soa.
- que é?! Achas mesmo que eu ia deixar tu comeres a minha melhor amiga na minha frente.
- ias te embora!- ele diz olhado para o outro lado.
Ele levanta-se e dirige-se até à porta.
- vais onde?
- para a alcateia.
- ok.
Ele saiu de casa. Isto significa que eu estou sozinha em casa, que posso fazer o que eu quiser sem ninguém me chatear.
Comecei a pular de alegria.
Telefono ao Kevin e pergunto se ele poderia ir aqui em casa. Ele aceitou.
Ele demorou uns 6 minutos a chegar a minha casa. Beijinho antes de ele entrar na porta.
Pus me a pensar no que um par de adolescentes sem consciência nenhuma fazem em casa, sozinhos.
Liguei a TV e passei para as gravações. Dentro dessa pasta pus a temporada 3 do Flashpoint.
Desliguei a luz da Sala e fechei a porta para que não ou esse nenhuma distração possível.
Kevin sentou-se e eu, delicadamente, pousei a minha cabeça nas suas pernas.
Ao fim de umas horas a minha temporada acabou, infelizmente. Eu quero conhecer os URE (Unidade de Resposta Estratégia)
Kevin recebeu um telefonema e informou-me que tinha de ir.
Deixei-o partir.
Pus-me a ouvir música e a dançar ao mesmo tempo. Estava feliz.
Alguém bate à porta. Vou lá ter. Abro-a.
Um homem forte e musculado estava encostado no alpendre com um olhar de poucos amigos. Esse mesmo homem tinha uma t-shirt branca manchada de sangue e um lenço na testa. Olhei para as suas calças e vi uma arma, mais especificamente um revólver 38 magnum. Ele olha para mim e eu não mostrei nenhum medo, embora o meu coração esteja na minha boca e a minha respiração esteja a falhar.
-deixa me passar pirralha, se não vais ter muitos problemas.
- Tu nem toques num pelo que seja dela!- a voz do meu irmão soou mais de longe e ofegante. O meu herói de família.
[Continua]
A Kuro já deve saber quem é...
E PARA NÃO HAVER PROBLEMAS, EU NÃO VOU MUDAR A IMAGEM, OUVISTE KURO!
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