Cap 6
[Spring]
Ela permaneceu calada. Estava assustado e preocupado com ela. Ela nunca esteve assim.
-Math... Por favor, eu quero saber o que se passa! Não te estou a pedir como alfa, mas como amigo.- nunca pensei dizer isto.
Um nó formou-se na minha garganta. Era difícil vê-la assim.
- Desculpa, Math. Eu devia ter te dito mais cedo, ou tu devias ter me dito. Não sei o que fazer.- estava com a voz trémula!
- então não fassas nada! Volta para a alcateia! Deixa-me!
- nunca! Eu não vou te deixar! Por nada!
Comecei a andar até ao seu encontro. Estava a menos de 2 metros dela.
Ela recusava-se a olha para mim.
- Math... Porquê não me disseste nada? Eu podia te ajudar. Eu sei do que estás a passar, não é fácil.
- tu não compreendes. Eu estou a passar o dobro de ti.
- eu, tu e a Mys somos órfãos . O que não temos em comum?!
-...
-Math! O que estás a esconder, sabes que podes confiar em mim!
Alguma vez te desampontei?
- N-nao.
- então conta-me!
-Não!
-Math! Por favor!
Agarrei-a no braço. Ela olhou para o gesto e depois para os meus olhos.
Fixei o olhar no dela e pedi-lhe outra vez. A sério, se for preciso eu saltar de um poço para ela me contar, eu salto!
-e-eu...- ela voltou a cair em silêncio. Estamos andar para a frente e para trás.
-Math! Eu peço-te!
Ela faz com que eu largue o seu braço. Ela vira-se. Queria agarra-la. Não quero que ela desapareça da minha vista, outra vez.
- esquece o que eu disse.- ela começa a correr.
Não desta vez não! Não vou permitir. Estou perto de descobrir o que se passa.
Corri atrás dela. Fiz corta mato e apanhei-a. Apareci na sua frente. Ela olhava para trás. Quando olhou para a frente ela já estava nos meus braços. Encostei-a num alto rochedo que lá havia. Tranquei a sua passagem com os braços.
- agora não foges! O que se passa?
- nada!
-quem nada não se afoga.
- não se passa nada.
- Math! Eu conheço-te! Não é qualquer pessoa que te magooa.
-...Não é do teu respeito.- estou-me a fartar da conversa.
- diz-me- ordenei-a pausadamente.
- não - ela diz também pausadamente.
A minha testa estava colada à dela. Agora ela não consegue desviar o olhar a menos que ela fecho os olhos.
- onde arranjas-te essa feridas! Quem é que te fez isso?
- não te interessa.
- tu sabes que eu não gosto quando me desobedecem.
Desencostei-me dela. Larguei-a.
- se não me dizes eu deixo-te.
- era só mais uma pessoa que me deixava na rua.- ela cruza os braços e baixa-se
Era isso, ela viv...nao! Como?! Eu recuso a aceitar que isto esteja a acontecer.
-Math! Há quanto tempo...
- 1 ano.
- como não me foste dizer?!
Encostei-me numa árvore e deixei-me escorregar sobre a mesma. Estava surpreso e com raiva. Encostei a minha cabeça. Queria ter o poder de voltar ao passado e não deixá-la viver na rua sem me dizer nada.
- eu vivia com uns...amigos meus. No ano-passado, chateamo-nos. Eles expulsaram-me de casa. Eu não tinha por onde ir.- ela disse tímida.
- tinhas me a mim! Eu não te ia fazer nada assim.
- eu tinha medo.
Levantei-me. Aproximei-me dela. Agarrei-lhe na cintura e selei os seus lábios com os meus.
(N/A: desculpa... Não resisti. Tive de escrever.)
Necessitava daquilo. Necessitava de saber que ela era só minha.
Talvez... Eu goste dela.
Durante este beijo prolongado, entrelacei os meus dedos com os dela. Os seus lábios eram a minha passagem para a paz.
Afastei os meus lábios dos dela.
Aquele cheiro a maré voltou...
-Para quê o beijo?!
Obtei por abraça-la em vez de responde-la. Senti os seus lábios na minha bochecha.
Demorou minutos para que eu a larga-se.
Olhei para o céu. Adoro quando ele está assim, repleto de estrelas com a sua lua brilhante.
-Math, não escondas mais nada a mim, ouviste!- rugi no seu ouvido.
- sim.
[Mys]
Depois de anos à espera que o meu irmão chegasse a casa, ele chegou. Ele estava bem disposto e sorridente. Queria por ele mais feliz...só que não.
-Gostas da Math.
-SIM!!- ele começou a correr por todos os lados, até em dar-lhe uma rasteira e ele quase cair. Boa não há nada que eu faça bem.- senti o cheiro muito bom...a oceano.
- finalmente descobriste quem é a tua parceira! Pensava que ficavas sozinho.- caí em gargalhadas. Mas parei assim que ele me matou com o olhar- Mas agora asserio, estou contente por ti. Não porque sabes quem é a tua companheira para a vida, mas porque ela é minha melhor amiga.
- por falar da Math.- ele mudou a sua postura. Os seus olhos ficaram em fogo e guardou o seu sorriso para dentro.
Ele sentou-se no sofá e fez-me sinal para eu me sentar. Optei por conceder-lhe o pedido.
- Como eu te vou falar?- sentei-me de pernas para cima.
-"Manda a Bomba". Diz só.
- Não é fácil contar. Mas cá vai. A Math há 1 ano viveu na rua. Ela tinha uns amigos dela que cuidaram dela durante um tempo, ma-
-Abranda a bomba, maluco.- Cortei a sua fala enquanto me levantada e sentava adequadamente.- Como, e porquê ela vive na rua?
- ela é órfã como tu sabes, e ela não tinha guarda nenhuma. Por isso foi viver com uns amigos. Depois de muito tempo, eles acabaram por deixa-la na rua no antepassado. E ela deixou me por contar hoje.- Inacreditável, disse.- eu também não acreditei.
- Porquê ela não ficou connosco? Quer dizer, somos os melhores amigos dela. Correção, eu sou. Tu és o namorado.
- Achas que é tempo para isso, Mysves???.- ele olha para mim com o cotovelo no joelho e com a cara no seu punho fechado
-não, desculpa- Baixei a cabeça-
Ele suspirou e desculpou-me. Olhei para o relógio silencioso que estava pendorado á nossa frente em cima da Tv. Eram 21:28.
- agora, Mys...vais fazer-me um favor. Não a vais encher de perguntas
- ok.
Ele dirigiu-se até á porta de entrada e deixou entrar a sua figura feminina. Math!
- eu disse que não deixava mais nenhuma noite na rua.
- eu sei.
Deixei-os naquele momento constrangedor e romântico.
- Perfeitos um para o outro.- disse com a voz fina de tanta emoção que estava a formar-se na minha alma.
- Mys, está calada! Eu ainda não lhe contei!
- contar o quê ?
- nada- notei que o Spring estava a começar a corar. Tão fofos.
(...)
Acabamos de jantar um delicioso rolo de carne com sumo natural de laranja feito pelo cozinheiro da casa.
- Está ótimo!- respondemos as duas ao mesmo tempo á pergunta do apaixonado.
Começamos a levantarmo-nos da mesa e arruma-la. Enquanto fazíamos o trabalho mais chato do mundo, apareceu a pergunta na minha cabeça.
- Math?
- s-sim- ela perguntou tímida.
- vais dormir onde?- que seja ao pé do Spring, que seja ao pé do Spring
- ela ficou pensativa durante alguns segundos- Hum...pois. Spring, responde a tua irmã!
Olhei para o Spring com o olhar malicioso. Ele entendeu o que eu estava a pedir. Parei de fazer o olhar e pedi-lhe para ele fazer isso.
- hum...no meu quarto...
- ...- ela permaneceu calada com os olhos em pratos- sim...já que não tenho mais nenhum lugar para dormir- e deu uma risada nervosa.
Eu acho que ela ficou surpreendida com a proposta dele. Mas o mais estranho é que ela aceitou. Estou com pensamentos que não devia ter... "aquela carinha" 7w7.
O tempo passou depressa enquanto eu falava com aquelas duas experiencias de lobisomem. Spring obrigou-nos a ir dormir. Assim o fizemos.
Esperei até as 2 da manhã para sair de casa. Levantei-me da cama, desliguei o meu telemóvel.
Vesti a minha roupa de festa.
E só para não dizer que foi caro comprar.
Assim que me vesti, arrumei o cabelo. Amarrei-o como todos os dias e deixei a minha franja.
Comecei a andar até ao quarto onde os pombinhos estão a dormir. Abri a porta mais devagar que uma tartaruga a andar. Pela minha sorte o Spring tem o sono muito pesado, acho que nem um elefante o acordava.
Olhei para eles deitados na cama. Estavam sem os cobertores por era verão. Agora que me lembro...as férias estão a acabar. Faltava menos de 2 semanas para a escola começar.
Cheguei à porta de entrada. A casa é completamente assustadora à noite. A TV fica com imagem-fantasma e é o que me assusta mais.
Abri a porta de casa. Retirei as chaves e comecei a andar. O bairro estava vazio, só com as luzes dos holofotes.
A festa não era muito longe da minha casa. Encontrei a. Ela chamava-se 3O locK! Grande nome... É eu sei.
Entreguei o passe aos seguranças da discoteca e entrei.
Havia pessoas que estavam a se comer num canto. Outras estavam a curtir e tudo mais.
Estava a dar uma música mesmo fixe. Comecei a dançar na pista de dança.
- Oi Mys!- virei-me e vi o rapaz que tanto gostava- baldas te outra vez das garras do teu irmão?!
- Sim.
Ele pôs-se na minha frente e agarrou-me pela cintura. Corei constantemente.
- Queres ir beber? - ele perguntou me. Estava tão fora da realidade que aceitei.
Ficamos de pé no bar e pedimos uma bebida...
Bebi e logo senti um calorzinho percorrer no meu corpo.
Olhei para os olhos negros do Kevin. Eles estavam a hipnotizar-me.
-Oi Mys!- virei-me para o sentido inverso e vi o Brian. O irmão do Kevin, acho
-Oi Brian, grande festa Han?
- Ia.- ele respondeu com um sorriso no rosto
Ele senta-se ao meu lado. Olhei para o Kevin. Ele põe a mão na minha cintura e puxa-me outra vez. Ele sussurra no meu ouvido qualquer coisa, mas não consegui ouvir corretamente por causa da música alta.
Senti os seus lábios nos meus...
[Continua]
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