Cap 11
Passem por aqui, por favor! A pedido de uma amiga
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[Mys]
Acabei de vestir o meu equipamento de educação física.
Não gosto nada desta aula. 1 não tinha nenhum amigo na minha turma. 2- não gosto da professora. Ela é muito... Boa, muito simpática.
Sai do Balneário e fui para o campo de batalha. Boa. Ainda não tinha vindo a professora Preguiça.
Toda a gente já se tinha despachado e mesmo assim ela não tinha vindo.
A porta daquela sala abriu-se devagar e saio, de costas, uma criatura maisculina.
-ok, turma de enfraquecidos, vamos lá aprender a defender!
Ele virou a sua cara e eu pude ver quem era, Spring....
O que é que ele está aqui a fazer, a dar ordens?!
- Bom dia, eu sou o Spring, o vosso professor, por 2 semanas, de artes marciais. Antes que perguntem o que aconteceu com a vossa outra professora. Ela teve um acidente e está a descansar.
Agora, eu quero que vocês fazem duplas.
As duplas começaram a formar-se, e eu, como sempre, fiquei sozinha.
-Spri- quer dizer alf- quer dizer professor, eu não tenho par.
Abordei o meu problema e ele agarrou-me no pulso e pôs-me no chão.
- Agora já tens. Bora, levanta-te.
Levantei-me e fiz-lhe o mesmo golpe, só que ele neutralizou-me e começou a virar o meu pulso, torcendo-o.
Tentei dar-lhe uma joalhada, mas ele mesmo olhou para mim e começou a desafiar: Aguentas até quando.
Toda a gente estava a olhar para nós. Eu não podia rebaixar.
Passei o pé pelas suas pernas e mandei-o ao chão. Ele larga-me o pulso. Ele riu-se e mandou-me uma rasteira. Cai de costas. Ele levantou-se e olhou para mim.
- Levanta-te. Isto ainda é só o aquecimento.
Fiz o que ele me mandou. Mandei-lhe um pontapé no estômago e ele recuou. Passei-lhe a mão por cima do pescoço e pus o debaixo do ante braço. Spring, com as suas mãos, agarra-me nas pernas e desiquelibra-me. Solta-se enquanto recupero o equilíbrio.
Estava a enervar-me. Mandei-lhe um murro na cara e acho que o deixei um pouco tonto.
Contrariando o meu ataque, ele simplesmente, acerta-me com l seu pé na parte lateral da barriga e depois de frente.
- tu já vês!
- aqui, maninha, tratas-me como teu professor!- ele manda-me o mesmo golpe, só com mais força.- Entendido?
-sim, professor.
Estava estendida no chão, ainda a tentar acreditar porquê o meu irmão está na escola.
Doia-me tudo. Principalmente a barriga.
Infelizmente, alguns alunos do ano acima do meu tiveram uma visita de estudo a França e só voltam daqui a 1semana. E o Kevin foi. A Math, felizmente está aqui.
Ela irá adorar a surpresa que o Spring lhe fez.
- Tu não estás em casa, Mys, por isso ACORDA!
- pensando melhor, eu quero a antiga professora de volta.- disse levantando-me.
Aquelas 2 horas infernais acabaram e eu pude ir comer qualquer coisa. Hoje, como era 2 feira, era o dia que eu gosto de chamar "Descanso de Matéria" Porquê? Porque não se dá matéria há segunda. Por exemplo: tenho 2 horas de Artes marciais, 1 hora de Moral, 1 de Arte, 1 de Música e 2 de Academia de estudo.
Troquei a minha roupa e vesti o uniforme do colégio. Odeio este uniforme, é estranho. E porque eu não o gosto de usar.
Sai do balneário feminino e esperei até a hora de saída para o Intervalo da manhã.
Quando ele finalmente tocou, Spring saiu da maldita salas dos professores.
- Spring, o que é que estás aqui fazer? Na escola?
- sim, eu fui contratado.
- porquê, que eu saiba tu não és professor!
- eu estagiei com a tua idade para professor de artes marciais. Agora vai comer. Tenho mais coisas para fazer.
Sentei-me na minha cadeira da sala e esperei que a sala escurece-se para dar o filme que a professora queria mostrar.
A sala finalmente escureceu e o filme começou a dar no retropogetor.
Um piano começou a tocar e eu logo reconheci a música: Heaven. Ouvi muitas vezes esta música. Uma menina que aparentava os seus 4 anos começou a falar e a minha visão, que estava apontada para para cima, agora olhava para o filme.
As imagens que mostravam mexiam um pouco os meus sentimentos: um pai e a sua filha a brincarem no parque. Ambos com a felicidade estampada na cara.
-pai...- esta palavra sai do meu pensamento para fora.
Pus o dedo no ar e chamei a professora. Ela dirigiu-se para o meu lugar e eu delicadamente perguntei-lhe se podia ir à casa de banho.
-sim, mas depressa.
Sai da sala e fui a correr para a casa de banho. Senti a minha cara a ficar molhada das lágrimas que desciam...
[Brian]
Estava sentado a ouvir a professora da Matemática. Estava a fazer alguns rabiscos, quando senti que algo estava errado.
Pus o dedo no ar e pedi para ir à casa de banho.
Eu tenho a certeza que se passa alguma coisa com a Mys.
Vi a corre-la para a casa de banho, a soluçar. Corri e agarrei-lhe no braço. Puxei-a e abracei-a.
Ela pos a mãos na minhas costas e segurou firmemente nas mesmas. As suas lágrimas começaram a enxarcar o meu pescoço.
-Obrigado, Brian....eu estava a percisar.
- eu sabia que qualquer coisa estava mal contigo.
Ficamos ambos assim, agarrados por um abraço durante vários minutos. Não a larguei até ela acalmar o choro.
-Estás melhor?
-S-sim...
-Porquê estavas a chorar?
Os seus ombros começaram a subir e a descer com algumss rapidez. Apercebi-me que ela estava outra vez da deitar lágrimas. O quanto eu a odeio de ver assim.
- não é nada.- sei que se passa alguma coisa, e eu vou fazer coisas dastricas para descobrir.
Agarrei-lhe nos ombros e beijei a sua testa. Limpei algumas das suas lágrimas que ainda caiam e ela esboçou o seu sorriso. Quero a ver sorrir para mim a toda a hora.
- vais parar de chorar, não vais?
- sim.
Olhamos nos olhos. Os do dela ainda estavam cristalizados. Era tão mau vê-la assim. Doi.
-Posso fazer alguma coisa para te ajudar?
-ela permaneceu calada e respirou fundo.- não.
Ela voltou a abraçar-me. Pus a minha cabeça em cima da dela e voltei a sorrir por ela estar nos meus braços.
Era uma sensação maravilhosa, eu não a queria largar, a ambas.
Olhei para o relógio e o meu coração parou.
-estamos mortos. Temos de ir imediatamente para a aula.
-sim...
[Mys]
Antes de bater à porta da sala, sequei as lágrimas e voltei à sala.
Sentei-me no meu lugar e tentei afastar a minha mente do filme, para aquele momento.
Quando ele me abraçou foi como eu tivesse outra vez com 6 anos, nos braços do meu pai. Estava segura outra vez, estava feliz por lá estar.
Os olhos do Brian eram realmente lindos, eram azuis escuros.
Por momentos esqueci-me que estava com o Kevin, e acreditei que o Brian era o meu amor.
-MENINA MARSHALL????
O meu coração parou, naquela altura. Estava tão presa na imaginação e nas recordações que quando olhei para o relógio, já tinham passado 40 minutos de aulas.
- diga professora!- Mata-me um dia de susto!
- o que é que achaste do filme?
Olhe professora, o filme é lindo, mas eu não gostei, porque, ele retrata A INFÂNCIA DE UMA CRIANÇA QUE PERDEU O PAI!!! Ou seja, o filme é praticamente a minha vida.
Agora se me dá licença eu vou andar de mota e tentar esquecer que existo.
-O que achou do filme menina Marshall?
- o filme é lindo e ao mesmo tempo triste. E vê-se logo os motivos.
Eu- embora não tive a prestar nada ao filme- gostei do fime. Fez-me preceber que temos de aproveitar o tempo que temos com as pessoas que amamos.
- muito inspirador, Marshall. Parece que tem experiência no assunto.
-não sabe o quanto.
- diga?.
- nada.
Ninguém da minha turma sabe que eu sou órfã e eu também não quero dizer.
/... /
Estacionei a mota, perto da minha casa e subi as escadas. O Spring e a Math já tinham chegado, porque o carro do Spring, onde eles vieram juntos, estava estacionado na garagem.
Fui em direção à porta de entrada e reparei que o Brian estava sentado a ouvir música.
-Brian? O que é que estás aqui a fazer?
-percisamos de conversar.
-ok?
Abri a porta e dirigimo-nos para sala. Ele estava nervoso.
Ele sentou-se no sofá, e eu ao lado dele, de pernas cruzadas em cima no sofá.
Ouvi com alguma atenção se alguém estava em casa, mas ninguém estava.
Um bilhete estava em cima da mesa:
Ok, se estás a ler isto, Mys, é porque estás em casa a fazer alguma asneira. Mas isso não me interessa.
Ás 6 em ponto, quero-te na alcateia.
Spring!
Uau...até parece que o menino não tem um telemóvel e não sabe mandar mensagem. Só falta ele mandar um tijolo pela janela com a mensagem.
- Então do que querias conversar?
- Mys, o que é que se passa contigo? Já à uma semana que cheiro a tua tristeza.
K
- pois...é as saudades do meu pai, só isso.- sequei algumas lágrimas que caiam.
- Mys... Anda cá.
Ele abraçou-me. O meu coração palpitou outra vez. Deixei de pensar no Kevin, nos momentos em que estava com o Brian.
Senti-me completa.
Olhei para os seus olhos que me hipnotizaram como nunca. Provavelmente, eu corei. Sentia um calor a subir pela minha espinha.
As nossas caras aproximavam-se cada vez mais. Os nossos olhos nunca se paravam de olhar....pareciam perfeitos um para o outro.
Eu estava completamente em modo de avião. Eu sabia que iria acontecer.
As nossas bocas estavam perto uma da outra.
[Brian]
Finalmente o meu objetivo iria iria ser concretizado. Estava a poucos segundos da obter.
Em vez de sentir os seus doces lábios nos meus, ouvi o toque de mensagem do telemóvel dela.
Ela olhou-me com outra expressão. M+rda.
Ela detesta-me agora.
Ela esboçou um sorriso e foi ver o que o telemóvel queria.
- olha Brian, eu tenho de ir para a alcateia que o Sr. Alfa está a chamar e eu não quero arranjar mais problema do que já tenho.
- N-nao...
-nao?
-não há problema! Eu só vim aqui para ver se estava tudo bem..mas já vi que estás bem. Então eu vou andando.
- eu acompanho-te.
[Mys]
Dirigimo-nos até à porta. À medida que nos a próximos da saída mais eu me sentia perdida, sozinha.
Eu necessitava do Kevin.
Encostei-me à porta.
-Chau. - disse.
Ele beijou-me na bochecha. De súbito aquele cheiro a chocolate voltou e eu corei, o que não demorou muito tempo. Quando o Brian saiu uma dor forte atingi-lo no peito e substitui o aroma.
Sai da banheira e vesti qualquer coisa.
-pip pip.
"CÓDIGO ALFA, TOSCA. O TEU IRMÃO QUER TE AQUI E AGORA"
Li e bufei com toda a irritação. Olhei para as horas e assustei-me. 7 horas.
Como pude demorar tanto tempo?!
Sai de casa e dei uma breve corrida.
/... /
Assim que cheguei tentei dar alguma desculpa ao meu irmão.
-Está bem, mana! Não te preocupes, eu desculpo-te.
- o que é qu- bem não interessa! O que se passa?
- eu preciso de ti para uma tarefa.
- diz!
- quero que me digas onde está a Mandy! Eu quero encontra-la OK?
- eu não posso, mano. Desculpa. Um amigo meu não me deixa dizer.
- OK! Deixa eu faço sozinho.
Ele lembe-me a cara e corre para a minha frente.
[Spring]
Mais uma vez, fiquei irritado com a minha irmã, por ela não me ajudar. Mas o que fazer, são mulheres! Mulheres muito chatas.
Percorri cada centímetro da floresta, duas vezes, mas sinal da Mandy. Zero.
Nem cheiro nem uma pegada, nada.
Parei de correr e sentei-me. Uma brisa correu sobre os meus pelos e eu aproveitei-a, pondo a língua de fora. À muito que não tinha estes momentos chamados Privacidade Total
/... /
-Kira...- uma voz magoada soou depois de alguma tosse.
Rosnei e fui em direção à voz. Vi uma loba cinzenta deitada no chão.
A maneira que ela estava dava-me arrepios. Ela estava com vários ferimentos de cortes e balas.
- Q-quem és tu? - A loba perguntou. Por momentos ela fechou os olhos e tossiu- Kira... Onde é que estás... É a Mãe.- Ela é a mãe do Kira... Por pouco tempo.
-Eu chamo-me Spring.Venha, eu ajudo-a.- ofereci-lhe alguma ajuda.
-N-não. Eu só...
A sua voz rebaixou-se. Estava a entrar em pânico. Não podia deixar a Mãe do Kira morrer. Não podia!
- Não digo eu. Quer ver o Kira! O Kira quer vê-la! Por favor venha! Não pode morrer aqui!
-Spring... Antes que o meu tempo acabar, faz-me uma coisa. Diz ao Kira que eu amo-o muito.
O seu último suspiro fez-se ouvir por um obrigado. Sentei-me e uivei.
Como é que vou contar ao Kira?! Ele de certeza que vai destrosar-se por dentro.
Enterrei a loba e puz uma pedra por cima.
Comecei a correr até à alcateia. Quando a avistei pude ver a Math a lember outra ferida do Kira. Porra... Isto vai custar.
-Kira.
- Sim, Alfa!- ele diz cheio de intusiasmo.
- eu preciso de falar contigo.- dirigi agora o meu olhar para o da Math- podes o levar a casa, Cesa?
- sim.
[Continua]
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