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Cap 10

[Spring]

As 3 crias estavam sentadas na minha frente. Sim, eu estava zangado com a Lys, com o Kira e com o Alan.
Lys estava a chorar que nem um cachorro. Brian, mais ao fundo, espiava-nos e a Math estava estava mais distante.

-Kira! Explica-me o que é que estavas a fazer fora das fronteiras? Sabes que há muitos perigos lá fora, não sabes? Tu não tens noção dos teus erros. Tu puseste a tua vida em as dos teus amigos em perigo. Pensa que teria acontecido alguma coisa, tipo, o Harry ter-voz encontrado. O que é que vocês faziam? Olha esquece. E tu Alan, como mais velho, devias dar o exemplo, certo?

-sim.

Olhei para o Kira, e percebi que ele estava a esconder-me alguma coisa importante. Ele precisava de um conversa privada.

- Kira, anda cá.

Comecei andar e a pequena cria seguiu-me. Assim que chegamos à gruta, abrandei o passo e voltei-me para o Kira. Ele estava a entrar dentro da gruta, com medo. Dava para notar. De tantas vezes que eu já assustei a minha irmã!

- Sim...?- ele trémulo senta-se encostado na parede do outro canto.

-Kira, tu podes me contar o que se passou?

-não. Desculpa. Eu queria muito. Mas não posso.

-Kira, sabes que podes confiar no teu alfa. Eu só te trouxe aqui para tu me poderes contar o que se passou.

- sim, eu sei. Mas a sério eu não posso...muito menos a ti e à tua parceira.- Mudo a minha postura.

Ficamos alguns segundos calados . Ele levantou-se e limpou a sua voz.

- C-como é que sabes isso?!

-A tua irmãzinha.

- já calculava.

Ele também mudou a sua pustura. Estava mais confiante e assustadiça.

- e Spring, vamos falar de mano para mano. Se tu magoas a minha menina. - ele começa a andar até ao meu encontro-podes ter a certeza que eu irei a tua casa e mato-te. Ela merece ser feliz com um rapaz que a ame e que não a deixe por nada, que a portege com a sua vida, se for preciso.- Ele faz uma pausa- sim, Maninho?

Tenho de admitir. Ele meteu-me medo agora. Desde quando é que uma cria ameaça de morte o Alfa.
Não é todos os dias que vemos uma cria com esta personalidade.

- Está bem! E... Nunca mais faças uma coisa dessas! Entendido, Maninho?

Começamos a rir. Não me ria assim durante alguns bons anos.
Acho que da última vez que me rir sem parar foi numa bebedeira quaquer de adolescente.

Espera... Por falar de adolescente. A Mys? Já não a vejo já à 3 horas.

- bem... Eu tenho mais coisas para fazer! Mas, Kira, tu vais me contar o que se passou, ok?

- ok.

- lindo menino.

Saimos da alcateia. Estava um pouco furioso com ele. O que mais odeio é que não me digam o que se passa.
Comecei à sua procura. A cada minuto que passva, ficava com mais furia.

- mas onde é que aquela desnorteada foi-se meter?- disse num tom inauditível.

Alguma coisa passou por mim repentina. Olhei para o mesmo local e prestrei mais atenção.

- ESPERA AI- consegui ouvir a metros de distancia.

Consegui ter visão total naquela "coisa". Eu já devia estr a calcular. A minha maninha estava a correr.
Quando ela passou por mim, fiz-lhe uma rasteira e ela caiu no chão.
Sentei-me ao seu lado e fingi ganir.

- o que é que estás a fazer, esfarrapada no chão?!

- para de ganir. Não tem graça- começamos a rir- ok, tem um pouco.

- vá levanta-se!

- hnah! Estou bem aqui!

-ok! Quando um monte de crias passar aqui a correr...Não te queixes.- ela levantou-se em três tempos.

- espera aí, Myves... Não corro já à muito.- uma familiar fez-se ouvir. De repente uma loba preta dr olhos verdes apareceu.

Olhamo-nos por algum tempo. Ela tinha mudado bastante desde da última vez que a vi. Faz agora 7 anos que não me dou caras com a Mandy.
Olhei de novo para os olhos da minha irmã, o que estavam assustados.

-A sério, Mysves que foste trazer-lhe para aqui!

-A sério, Mysves que foste trazer-me para aqui!

Ambos dissemos a mesma frase ao mesmo tempo. Eu não sei se devo ficar zangado ou feliz com a Mysves. Estou confuso. Antes odiavamo-nos. Agora, não sei. Até me esqueci do motivo do porquê.

-Mandy Moore. Há quanto tempo.

- Marshall.

-ok eu vou deixar-vos conversar.

- não vais nada!- dissemos outra vez ao mesmo tempo. Estava a ficar assustador.

- então porquê?!

- porque tu vais ser tão, mas tão-

-o que é que se passa aqui!- a voz da minha parceira ouviu-se, quando eu era para saltar em cima da Mys.

- Math, amor.- virei-me e lembi-lhe o focinho.

- o que foi- Math dirigiu os seus olhos vermelhos para a esquerda onde a Mandy estava.- quem é ela?

-Mandy. Uma amiga de adolescência.- eu só digo disparates, está visto.

- aserio? Uma amiga... Pensava que nos odiavamos.

- é que passou mujto tempo e eu agora sou...

Agora estava a lembrar-me de tudo. Ela traiu-me. Traiu a alcateia.
E tudo aconteceu no dia em que eu ia me tornar no alfa. Esse dia foi adiado por causa dela.

- eu não quero armar confusão, ok? Por isso vou me embora. Adeus- ela anda e olha para mim por detrás das suas costas- Spring.

Quando ela se distanciou mais, as minhas pernas começaram a mexer sozinhas até ao encontro dela. Estava frente a frente com aqueles olhos verdes,outra vez.

- Mandy... Porfavor fica.

Quando lhe pedi, não sabia o que estava a fazer. Acho que estava a abrir-me todo para ela. Eu queria que ela ficasse aqui. Eu sei como ela é. Ela sempre adorou esta alcateia.
Eu nunca a apresentei à minha irmã, porque ela, na idade da parvoíce , era muito rebelde e seria uma má influência.

-porquê? Eu acho que me baniste daqui.

- e eu agora estou a pedires para voltares. Vá lá Mandy... Eu sei que queres voltar.

- não não quero. Eu já tenho lugar. Adeus.

Ela evaporou na escuridão imensa na floresta. Seguia por alguns minutos, mas acabei por lhe perder o rasto. Amanhã, continuo as buscas.

Não vou cometer o mesmo erro duas vezes.

[Mys]

E

stava completamente a par da situação. Aqueles dois já se conhecem? Nunca pensei que o meu irmão era assim tão velho.
Aproveitei aquele momento de fraqueza dele e tentei fugir para aquele lugar.
Sinto uma pata em cima da minha cauda. Dou um ganido de dor.
-tu pensas que vais onde?

-Math, porfavor!

-deixa-me acabar- boa mais um sermão, pensei para mim.- onde é que pensas que vais... Sem mim?

- para fora daqui... Quero passar pelo sermão!

-Bora.

Passamos as fronteiras e começamos a explorar a floresta.
Subimos uma árvore e voltamos à forma normal.

Calamos e ouviamos os grilos a cantar e as folhas a baterem umas nas outras pela conta do vento.
Adorava aquilo. Era aconchegante.
Fazia lembrar-me das visitas que eu e o meu pai faziamos. Ficavamos ambos nos mesmo ramo e ele contava-me histórias de guerreiros e dos ante-passados. Esboço um largo sorriso ao lembrar-me disso. Tinha muitas saudades dessas noites.

Fechei os olhos e aproveitei aquela brisa fresca a passar na minha pele clara.
Sentia a saudade a brincar com as minhas emoções. Tinha de me controlar. Não podia chorar outra vez.
Abanei a cabeça e cantalorei um pouco uma musica qualquer que me vinha na cabeça. Math acompanhou-me.
Havia uma nota mais alta que eu não conseguia fazer, então acabei por desafinar e começar a rir.

Voltamos para casa. Estava cansada e tinha sono. Fui até à sala pegar o meu telemóvel.
Os meus olhos já estavam com pesos nos mesmos.
Cai no sofá e adormeci.

[Math]

Sabia lá eu que ela ficava completamente partida depois de eu a por a correr durante meia hora. Cambada de enfraquecidos.

Fui à cozinha e bebi um pouco de água fresca. Beber aquilo sabia muito bem enquanto se olhava para as luzes das estrelas. Era refrescante.
Pus o copo em cima da mesa e dirigi-me à mesa de jantar quando sinto umas mãos na minha cintura.

- quem quer que seja, é bom que tire as mãos daí.

Essas mesmas mãos, puxaram-me para trás e o meu corpo também.

- se não o quê?- era a voz do alfa. Aquele gajo não tem mais nenhuma maneira de comprimentar jma rapariga.

-se não- começo calmamente- PODES TER CERTEZA QUE A TUA CABEÇA OCA VAI TER UNS BURACOS A MAIS, DESGRAÇADO!!!

Ele, mesmo assim, vira-me e pega-me ao colo, feito noiva. Era romântico ser carregada por aqueles braços fortes dignos de um ser como aquele. Derretida por dentro, deixei a minha cabeça inclinar-se contra o peito dele e ouvir os seus batimentos cardíacos soarem fortes e rápidos.

- não queres emagrecer uns quilos? Estás pesada.- ele começa a levantar o meu corpo de cima para baixo.

- diz quem bebe 17 copos com leite e chocolate pela manhã!

-ehhh, exagerada.

Ele levou-me para o quarto e entrou na casa de banho. Ouvi o choveiro a ligar.
Enquanto ele tomava banho, vesti o meu pijama. Estava um pouco de calor então decidi vestir um pijama fresco e um pouco provocante. Tinha uns calções vermelhos que mostravam maior parte das coxas e uma camisa com botoes que com o seu decote em U.

Tirei a minha pulseira desportiva e abri a gaveta quando me deparei com aquilo que não devia...uma caixinha de presevativos.

Pus só a pulseira dentro e tentei esquecer que vi aquilo. A minha cara começo a aquecer de uma maneira estrondosa.
O

uço um estrondo muito alto vindo da casa de banho e de seguida um grande grito vindo do Spring.

Mas o que é que já lhe aconteceu...

Para saber se ele estava bem,, dirigi-me até à porta e pus a mão na maçaneta.
Estava com medo de dar caras com o seu Jackpot.
Mesmo assim abri-a timidamente. Fiquei só na porta.
Ele estava caído na banheira.

O meu olhar virou-se para a cintura dele e fechei os olhos num segundo apenas.
Mas a minha cabeça continuava a pensar naquilo. Parecia uma torre! (Ponham 7w7 se perceberam a referência)

Fechei a porta num repente e mantive a cabeça longe daquilo, o que era impossível. Encostei-me à parede e deixei a minha cara pegar ainda mais fogo.

Espera, agora eu fiquei com curiosidade... Mas porque raio ele tem presevativos dentro da gavela.
Peguei num, com algum nojo e examinei enquanto fazia 1001 perguntas.

Minutos depois a porta abre-se e sai de lá o meu homem só de boxers.
Ele olha para mim e para a minha mão e também cora.

- E-eu vou lavar os dentes!

Antes de ele fazer qualquer movimento, agarrei-lhe pelo braço e pus a sua cara muito perto da minha.
Ele com a sua outra mão, segurou-me na cintura firmemente.
Os seus lábios juntaram-se aos meus e empurraram-me para cima da cama.
As suas mãos viagaram pelo meu corpo, ainda nos beijando.
Dava para perceber que ele queria que nós chegassemos a este ponto da relação. E eu também.

Ele estava em cima de mim. Ele puxava-me para cima com os seus beijos rapidos e poderosos.

- já estava à espera disto desde que dormiste comigo pela primeira vez.- diz num sussuro abafado por beijos.

[Spring]

Corei constatantemente quando acabei de dizer aquela frade. Não era para dizê-la. Mas o que está feito está feito.
Continuo com os beijos calorosos e deixo o meu instinto controlar tudo.

As minhas mãos sobem e apertam algo... O meu instituto foi um pouco longe demais.
O meu lábio começou a doer mais e mais.

-tira as patinhas daí.

- não.- Ela morde-me ainda mias o lábio e eu acabei por ceder.

Comecei a mordiscar o seu pescoço e ela começou a arranhar de prazer os meus ombros... Entendido.

- Spring...

- não. É Alfa.- exegi.

Ela não falou apenas apertou os meus cabelos. Segui com beijos até ao seu ouvido.
Ela mordia-me os ombros. Sentia um pequeno arrepio percorrer sobre o meu corpo.

-minha vez...- ela deito-me debaixo dela e sentou-se em cima da minha cintura.

Agarrei na sua camisa e desabotei-a. Pude ver a sua lingerie de renda preta com um pequeno laço branco.
Ela começa a rodar a sua cintura contra a minha e fazendo movimentos que davam excitação para nós os dois.
Soltei um pequeno sussurro.

O meu "men" desperta depois de uma longa sesta. Ambos coramos ao senti-lo.
Não aguentava mais ter aquele tipo de tortura deliciosa.

- já chega...- disse impaciente.

Pegei-a na nuca e forcei-a a ir para baixo. Assim que senti pressão nos meus lábios pus a debaixo de mim.
Desapertei o laço dos seus calções e tirei-os. A sua outra parte da lingerie estava descoberta. Estava quase. Tentei ser o mais carinhoso possível com ela, mas a vontade de torná-la só minha era gigante.
Ela estava com as mãos nos meus boxers. Olhamos um para o outro e ambos sorrimos e voltamos a beijarmo-nos desejosamente.

Ouço a porta a abrir e automaticamente deitei-me de lado e respirei ofogadamente.

-mano, não me deste beijo.- a voz da minha irmã soou sonolenta.

Olhei para ela e pude ver que ela estava a dormir. Ainda bem.
Ela caminhou até ao meu encontro e peguou na minha cabeça e beijou a minha testa. Ritribui-o ainda assustado pela reação que ela pode ter se ela acordar.
Olhei para a Math e soltei um pequeno riso. Ela estava com a almofada em cima dela. Olhei para o lado dela e lá estava a Mys a beijar a almofada.
Ela dirigiu-se para a porta e encostou-se na porta.

-E quando estiver a fazer aquilo, façam pouco barulho. Boa noite.

E saiu. Olhei outra vez para a Math. Eu nao sei, parecia que ela estava a fazer um grande esforço para não rir ou para não me bater.
Peguei nos seus cabelos e pus atrás da sua orelha.

- és linda, sabes?- tentei me acalmar, elogiando.

- cala-te.

-estás a dizer que não queres que eu te elogie. Estás a dizer que não me queres.- disse aproximando a minha cara da dela.

Ela aproxima-se e beija-me delicadamente, como um beijo de boa noite.
Ela volta a voar para os sonhos e eu fiquei a conversar comigo mesmo.
Olhei para ela. A luz do luar ficava mesmo bem na sua pele clara.
O quanto eu a amava vê-la dormir tranquilamente. Ela encostou-se ao meu peito. Sentia a sua respiração a invadir-me. Eu estava muito elétrico. Comecei a brincar com o cabelo dela enquanto olhava para ela. A Math parecia uma criança, inocente e fragil, precisava de amor e carinho neste preciso momento.
E foi aí que adormeci.

[Mys]

(3 semanas depois)

We don't talk anymore.
We don't talk anymore.
...

O meu despertador tocou. Mais um dia de escola... Para eu dormir. Espera, não posso. As primeiras duas horas são de artes marciais. Sei lá o que é, e novo este ano.

Levantei-me com preguiça e tomei banho. Sequei o meu cabelo e fiz uma trança de lado. Vesti a camisa de manda curta da escola a saia e os colans.



Olhei-me no espelho. Tentei aguentar as lágrimas que desciam pela minha cara.
O mesmo sonho durante esta semana. Parece que as saudades não vão embora depois de tanto tempo...
Eu precisava mesmo deles mesmo aqui.

- vá acalma-te Mysves. Os pais disseram que estariam sempre ao pé de ti, mesmo que não os vejas.

Ouço uma batidas na porta. Seco as minhas lágrimas para não se notar.
Abri-a Trémula e olhei para a pessoa que estaria a interromper o meu momento...de tristeza....
Era o meu irmão.

-Pensava que tinhas pisgado outra vez, tonta.

Ele beijou a minha testa e puxou a minha orelha.

- acordas-te tarde. Estás atrasada.

Fomos para a cozinha. Agarrei no meu telemóvel e comecei a ver as mensagens do Kevin.

-Mana. Mys! MYYYYYVVVESSSS?!!!

-AHAHAH!- gritei e mandei o meu telemóvel ao chão.

O Spring pegou-o e começou a ver as minhas mensagens. Ele ainda não sabia que eu namorava com ele. Então, eu estava feita.
-"Não te quero em sarilhos, Mys.", "Encontramos no mesmo sítio de sempre." " Eu amo-te lobinho."- ele começou a ler as mesnsagens.- Olha vejam só quem tem um novo namorado. A minha irmãzinha. Mas que bem. Finalmente saiste da casca.

- como tu disseste eu estou atrasada.

- eh, também eu.

-Espera, o quê?!

-que é?- o seu telemóvel apita- ai men estou atraso. E tu também. Vá.

Sai de casa e peguei na moto depois de vestir o meu casaquinho e depois o capacete.
Arranquei.

Cheguei na escola e estacionei.

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