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The Deafness

Mais um cap betado e postado... eu nem sei como agradecer a todas vcs q estão lendo e votando nessa fanfic, isso me faz tão feliz... muito obrigada mesmo... ps: no próximo capitulo a história ja começa a ser narrada por mim...

Depois daquela noite a vida de Louis não melhorou nem um pouco, seu pai foi embora momentos após a briga, dois dias antes do natal e aniversário do pequeno. Sua mãe passara algum tempo chorando no próprio quarto e a doença de seu avô se agravou com o desgosto da noticia da partida de seu genro.

Para piorar a situação, o pai de Louis não fora embora de forma pacifica, tão pouco silenciosa, ele e Mark, o alpha gentil que o ajudara durante a noite anterior, urraram a plenos pulmões na porta do quarto do pequeno monarca. Troy queria levar o filho consigo e deixar Jay sozinha com o pai "inválido", mas levar o único herdeiro do trono estava fora de questão para Mark. Ambos gritavam como loucos usando suas vozes de alpha, tentando subjugar um ao outro e não demorou muito para que outros seguranças tivessem que segura-los antes que se matassem na frente da porta escancarada do príncipe Louis.

O pequeno recém-descoberto ômega assistia tudo da porta de seu quarto, chorava muito, tanto de tristeza quanto de medo e de dor. As vozes machucavam ainda mais os já danificados ouvidos do pequeno. Sangue escorria de suas orelhinhas enquanto o mesmo se abraçava em seu ursinho e chorava até um zumbido logo se tornar tudo o que podia ouvir. Não mais do que poucos segundos da gritaria e outras vozes de alpha gritadas foram necessárias para que Louis ficasse inconsciente.

Quando voltou a si ainda estava em seu quarto, um pouco grogue por ter acabado de acordar e com algodões nos ouvidos para abafar o som do quarto lotado de remédios e bandagens, fazendo com que o garoto não tivesse a audição ainda mais danificada pelos barulhos das empregadas e enfermeiras que entravam e saiam do recinto com roupas, toalhas, bacias e bandagens sujas de sangue.

 Infelizmente, já era tarde e o garotinho não mais era capaz de escutar qualquer ruído que fosse.

Aquilo o assustou muito, o silencio era absoluto, apenas quebrado pela voz na própria mente, mas o resto do mundo parecia um dos filmes mudos que o avô tanto apreciava. Tentou de tudo para fazer-se ouvir algo, pensou que as empregadas estavam a caçoar com ele, jogou objetos no chão e até mesmo chorou aos berros, fazendo todos tamparem os ouvidos e tentarem acalmar a criança, todavia, o fato de não poder ouvir a si mesmo fora da própria cabeça o assustava tanto que só o fazia chorar mais alto e desesperado.

Por fim, tudo se acalmou quando as enfermeiras conseguiram, a muito custo, aplicar um sedativo nele, o fazendo mergulhar novamente na inconsciência. 

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O resto da semana passou entre exames e pesadelos pelo sono induzido por remédios. A mãe de Louis contratara o Dr. Morsa para cuidar de seu caso no conforto do palácio..

Dr. Morsa era um otorrinolaringologista pediatra especializado em surdez infantil, seu nome na verdade era Dr. Vargas, porém fisicamente era um alpha gordo como uma morsa, com um bigode espesso de um castanho escuro, sobrancelhas inexistentes, pele bronzeada pelo sol que mais parecia couro velho, baixinho e com uma careca lustrosa. Louis realmente desconfiava que um dos pais do homem fosse um leão marinho, por isso lhe deu esse apelido.

Vargas afirmou para a princesa que não havia nada que fazer, aparentemente o pequeno seria surdo para o resto da vida. Mesmo triste, Johanna tratou de contratar para o pequeno duas professoras novas e mandar Carol, a babá do filho, para um curso intensivo de linguagem de sinais por pelo menos três meses além de contratar também uma enfermeira para cuidar do mesmo durante esse tempo.

Das três mulheres a primeira professora de Louis era a sua favorita, Srta. Gonzales era uma velhinha muito amável de origem hispânica, cabelos brancos como a neve, pele enrugada pelos seus já completos setenta e nove anos, lábios finos, olhos castanhos gentis como o de uma avó, mãos ágeis  e um abraço reconfortante. A beta nunca havia se casado ou tido filhos, mas considerava o pequeno como um amado neto. Srta. Gonzales era a responsável por ensinar Louis a ler lábios, aprender a ler e escrever e obviamente a linguagem dos sinais.

Já a Sra. Willings era a professora que Louis odiava com todas as forças. Essa era sua professora de etiqueta. Ela o atava em cadeiras, o fazia ter que aprender qual dos vinte e nove talheres deveria ser usado para comer salada, Louis nem gostava de salada, e ainda carregava consigo uma enorme palmatória, utilizada nas delicadas mãos do ômega toda a vez que cometia um erro.

Louis a odiava não só pelo fato dela bater ou o deixar sem refeições seguidas vezes quando o mesmo não se portava de maneira polida no jantar, mas por que ela parecia não saber que ele sabia ler lábios e praticamente discursava seus longos monólogos sobre como o jovem príncipe era inútil e como sua vida seria mais fácil se a rainha apenas o jogasse em algum lugar abandonado e procurasse um alpha com quem pudesse ter um herdeiro que não a envergonharia por ser um ômega burro.

Foi por este motivo Louis não descansou até ver aquela carrasca pedir demissão alguns anos depois, divertiu-se muito assistindo vitorioso a ômega francesa desgrenhar os cabelos ruivos para fora do coque firme e gritar com todos exigindo que o garoto fosse espancado, pois nada adiantava para deixa-lo viver entre uma sociedade quando mais valia-se como um animal ou um bárbaro.


mais uma vez, muito obrigada! vcs são uns amores!

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