Capítulo 2
Mais um capitulo, lembrando que eu betei os capitulos escritos pela TheBananaPower, mas não tirei o a essência que a autora quis passar, quem quiser ler os originais, me chamem no pv q eu passo o link do SocialSpirit.
O casamento dos pais de Louis não ia muito bem desde os três anos do garoto, situação agravada quando seu avô adoeceu, o que fez com que sua mãe passasse seus dias ao pé da cama dele, rezando para que tivesse forças para continuar vivo, já que Sua Majestade não queria se submeter aos tratamentos para sua doença.
Enquanto isso o pai do pequeno passava suas manhãs, tardes, e muitas vezes, as noites dentro de seu escritório no castelo, só voltando para seu quarto pouco antes do sol raiar, cansado demais para dar atenção para a esposa debilitada pela situação do pai.
Com isso, os pais do pequeno pareciam esquecer frequentemente que possuíam um filho, mas para ele não havia problema, sabia que deveriam estar ocupados com seus deveres e com o avô, principalmente porque esse raramente tinha a oportunidade de sair do quarto por conta das ordens médicas. Então, Louis, preenchia suas tardes na companhia de sua babá, Carolina, e o irmãozinho desta, Stanley, um pequeno alpha sapeca com adoráveis sardinhas no rosto e mesmo não tendo nenhum título de nobreza, aquele garoto era de longe o melhor amigo do príncipe.
Naquela semana, porém, tudo estaria diferente.
Além do Natal, seria também o aniversário de quatro anos de Louis, que, por pedido do garotinho, não seria comemorado junto aos outros jovens, e sim apenas entre ele, seus pais e seu avô. Stan não poderia participar, porque, infelizmente, estaria em uma viagem com os pais para a casa dos avós, em Dublin. Lou estava ansioso para que o Natal chegasse, seu avô havia lhe prometido um presente surpresa e teria permissão para sair dos seus aposentos. Outra vantagem do Natal era que seu pai não precisaria trabalhar, ou seja, teria toda a sua família pra si, pela primeira vez em tempos.
Na quinta feira, no entanto, três dias antes do Natal, Troy passou o dia seguinte trancafiado no escritório como sempre e sua mãe não estivera se sentindo bem o dia inteiro, com isso Carolina, sua babá precisou pô-lo, na cama desejando-lhe boa noite antes de provar pela terceira vez que não haveriam monstros em seu armário ou embaixo da cama, deixando o pequeno sozinho no quarto iluminado apenas pela pequena lâmpada infantil em forma de navio.
Longe de ser uma noite tranquila, uma tempestade forte atacava impiedosamente o castelo com granizo, trovões e ralâmpagos, assustando terrivelmente o pequeno príncipe, que saiu da cama gigante, pousou seus pés na pantufa fofa do Mickey Mouse e caminhou, pé ante pé, até o quarto dos pais. Quando no meio do corredor vazio quando começou a ouvir os berros de seus pais. A principio não era possivel distinguir palavras, pois o som de objetos se estilhaçando era ouvido assim como o choro de sua mãe. Ao se aproximar o de olhos azuis curiosos pode ouvir melhor a gritaria e soube que não se tratava de nada menos que uma briga.
Louis chorava copiosamente espiando por uma fresta na porta.
Ele sabia que seus pais não eram felizes como seu avô dizia ter sido com sua avó, porém, acreditava que ficariam juntos, e agora sua mãe acusava seu pai de a estar traindo? Ele não sabia explicar o que sentia, raiva, tristeza, angústia? Não conseguia entender. Afinal era apenas uma criança confusa com todas aquelas informações.
Mas de repente tudo parou, como se o tempo houvesse congelado com o som de de um estalo e após isso silêncio foi tudo o que o garotinho pode ouvir.
"V-você me bateu?" escuta sua mãe murmurar baixinho atônita.
Só que o alpha, em vez de se desculpar pelo ato, rosnou alto de forma tão ameaçadora que tanto Louis quanto sua mãe gemeram baixinho de dor pelo desconforto no ouvido.
Ja era o bastante para Louis, saindo imediatamente na quase total escuridão a procura de ajuda, quando encontrou então um dos guardas que ficava no fim do corredor, de onde os gritos e barulhos não poderiam ter sido ouvidos e agarrou- se firmemente à perna do alpha buscando proteção.
"O que houve pequeno?" sua voz era calma e cheia de preocupação, muito diferente do tom usado a pouco pelo pai de Louis. Ainda iluminados apenas pela luz fraca da lua o adulto pegou o pequeno o colo e o encarou. O lindo e bem desenhado narizinho escorrendo, os olho sempre doces e curiosos estavam vermelhos e o rostinho redondinho inchado. O alpha sentia como se algo o tivesse acertado no estômago de forma violenta, seu coração se partia ao ver uma criaturinha tão pura de forma tão quebrada.
"O-o pa-papai, ele, ele bateu na mamãe" fungou se escondendo na curvatura do pescoço daquele guarda em busca de consolo.
Preocupado o alpha com o que acabara de ouvir, pediu para que o pequeno retornasse ao próprio quarto para que pudesse ir até o quarto do casal proteger a princesa, mas Louis ainda o encarava com medo, agarrado em seu uniforme com as mãozinhas gordinhas. "Não se preocupe amiguinho, eu vou cuidar para que sua mamãe fique bem" afagou de forma gentil os cabelos lisos do garotinho e quando sua mão chegou até o pescoço do pequeno ele sentiu algo molhado em sua palma. Sangue.
"D-dói" sussurrou a criança.
"Como isso aconteceu?" Perguntou o alpha alarmado encarando a mão ensanguentado.
"Papai gritou" respondeu, fazendo Mark refletir por um instante, seria o príncipe da Inglaterra um raro ômega macho?
O homem imediatamente usou a mão livre para clicar no botão ao lado do comunicador e pedir que chamassem a babá do pequeno monarca e uma enfermeira urgentemente.
Não mais do que cinco minutos foram o necessários para que chegassem e o príncipe fosse passado dos braços fortes do alpha para os finos, porém firmes da beta. Mark plantou um beijo na testa do menino antes de sussurrar um "tudo vai ficar bem, não se preocupe" antes de correr em direção ao quarto dos pais do pequeno e choroso ômega.
Muito obrigada mais uma vez por estarem me ajudando.
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