Elias emergiu das sombras da floresta mágica para o mundo dos humanos com uma missão clara. As instruções de Jareth, o Rei dos Goblins, eram precisas e detalhadas. Leo, o namorado de S/N, deveria ser neutralizado, mas de uma maneira que parecesse umacidente.

Durante dias, Elias observouleo. Ele parecia um jovem comum, com uma rotina previsível. la e voltava do trabalho e do colégio, sempre com um ar de preocupação. Era evidente que a ausência de S/N o perturbava profundamente. Elias não conseguia entender como alguém podia se preocupar tanto com outro ser. Em seu mundo, tais sentimentos eram raros e muitas vezes desnecessários.

Finalmente, o dia chegou. Leo estava dirigindo de volta para casa após um longo dia de trabalho. A estrada estava escura e deserta, um cenário perfeito para o plano de Elias. Escondido na penumbra, ere começou a tecer sua magia. Era uma arte sombria, capaz de manipular a realidade do mundo humano de maneira sutil, mas devastadora.

Enquanto Leo dirigia, Elias invocou uma névoa densa, difícil de perceber até que fosse tarde demais. A névoa cobriu a estrada, obscurecendo a visão de Leo. O carro começou a deslizar, e antes que Leo pudesse reagir, Elias lançou um feitiço que causou um estouro repentino no pneu dianteiro direito do carro.

O veículo saiu da estrada, capotando várias vezes antes de parar de cabeça para baixo em uma vala. Elias observava tudo, seus olhos frios e calculistas fixos na cena caótica. Lentamente, ele se aproximou do carro destruído.

O silêncio da noite foi quebrado apenas pelo som de metal estalando e o leve zumbido da névoa se dissipando. Elias se ajoelhou ao lado da janelado motorista. Leo estava desacordado, a cabeça sangrando por um corte profundo na testa. Elias estudou-o por um momento, verificando se havia algum sinal de vida. O peito de Leo subia e descia levemente. Estava vivo, mas incapacitado.

Satisfeito com seu trabalho, Elias se ergueu, limpando as mãos nas vestes escuras. Ele lançou um último olhar para Leo, certificando-se de que ele não despertaria tão cedo. Depois, voltou-se para a floresta, desaparecendo na escuridão.

°Jareth °

Jareth e s/n estavam aproveitando a tranquilidade do jardim quando o mensageiro real chegou, perturbando a paz da tarde.

" Diga." Disse, deixando sua xícara no pires.

" Elias deseja vê-lo, majestade" disse.

Olhou para s/n " com licença, minha querida" levantou- se, indo ao encontro de Elias, assim que o encontrou, dispensou o mensageiro.

"Vamos para minha sala," disse Jareth, acenando para Elias, que assentiu rapidamente.

Jareth conduziu Elias até sua sala particular, um cômodo luxuosamente decorado, com tapeçarias antigas e móveis de madeira escura. Jareth fechou a porta atrás deles e se virou para Elias, com uma expressão inquisitiva.

"Então, Elias, como foi? " perguntou Jareth.

Elias respirou fundo antes de falar. "Majestade, tenho a honra de informar que Leo foi tirado do seu caminho. Ocorreu como planejado."

Por um momento, Jareth sentiu uma onda de alívio e satisfação. Mas logo após a alegria inicial, a preocupação começou a se infiltrar.

"Excelente trabalho, Elias. Mas temos que ser extremamente cuidadosos agora. Essa decisão pode ter repercussões graves. Certifique-se de que não haja pistas ligando isso a nós."

"Claro, Majestade. Tomares todas as precauções necessárias," respondeu Elias, com confiança.

Jareth assentiu, mas uma sombra de preocupação permaneceu em seus olhos. "Muito bem, pode se retirar," disse ele.

Elias fez uma reverência e deixou a sala, fechando a porta suavemente atrás dele. Jareth ficou parado por um momento, contemplando a magnitude do que havia acabado de acontecer. Leo estava fora do caminho.

Depois de algum tempo, Jareth retornou ao jardim, onde s/n ainda estava sentada, apreciando o restante do café. Ele se esforçou para esconder sua preocupação, mas a mente estava a mil.

Sentou-se ao lado de s/n, tentando reassumir a calma que sentia antes. No entanto, a sombra do que havia feito pairava sobre ele. O pensamento de s/n descobrir a verdade o assombrava. Ele sabia que, se isso acontecesse, ela jamais o perdoaria. A ideia de perdê-la era insuportável.

"Está tudo bem?" s/n perguntou, notando a expressão preocupada de Jareth.

"Sim, sim. Apenas assuntos do reino," ele respondeu, forçando um sorriso.

Ela sorriu de volta, mas Jareth sabia que a tranquilidade daquele momento era frágil. A culpa e o medo de perder s/n por causa de suas ações o consumiam. Ele precisava proteger a verdade a todo custo, para manter ao seu lado a pessoa que mais amava.

Mas um capítulo, gente. 🥰🥰🥰🥰🥰