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Sombras partidas

Por Lena

As ondas naquela praia lunar era tudo o que se ouvia, nas sombras longínquas do ponto mais distante de terra, que existia. O fim do mundo, ou aonde Judas achou as botas. Agarrada àquele pano vermelho, cobrindo a desnuda parte de baixo, com a água em seus tornozelos, frente a mulher mais estupida que podia amar. Em um milhão de anos por que tinha de ser ela?

E por que no meio dessa desgraça teve de viver o suficiente para escutar uma bobagem maior, a cada dia que respirava?

- Me desculpa, eu não consigo, eu quase fiz de novo, igual na noite da Velvet Moon. - Disse a loira com a água passando os joelhos.

Caralho não fala dessa noite!

Não lembre dessa jossa!

- Não fala dessa noite, - Pediu, mas sem transparecer o pânico que tinha daquilo.

- Eu não consigo esquecer, - Disse com o sal do mar e das lágrimas misturadas.

Oh inferno de Rao!

- Eu queria esquecer, - Comentou com um prego na língua de vontade de gritar de raiva.

- Eu não consigo; - Disse.

PUTA QUE PARIU!!!

- Eu não consigo, não posso; eu te estuprei naquela noite. - Disse a loira.

E a luz da lua partida iluminando o palco, da irremediável, inegável, vadia desgraçada, filha de uma puta da porra da tragédia.

Momentos como esse faziam-na desejar que o fim tivesse chegado, e levado-a dali, ao menos era melhor do que passar certas coisas, como essa: Estava com a mulher da sua vida, e do nada foi tirada de um sexo gostoso para topar com a merda da Velvet Moon, de três anos atrás, o qual queria esquecer, deletar da galeria, apagar dos livros de história para a posteridade.

A pior noite de sua vida.

E mesmo que a vontade de soltar uns trocentos palavrões, a face de horror de Kara chorando a desarmou.

- Que asneira é essa? Você nunca fez nada assim comigo. - Disse diante daqueles olhos azuis safira.

- Sua mente pode ter apagado. Acontece as vezes, quando é muito traumático. - Lamentou-se. Se tivesse uma coisa que pudesse mudar naquela loira desmiolada, certamente seria seu nível de autocobrança. O qual era tão agudo, que varias vezes atochava porcaria naquela mente.

- Você nunca fez isso, - Lena puxou o rosto da loira, para que a encarasse. - Nunca, - Enfatizou.

- Sua mente pode ter apagado, mas a minha não. Eu lembro de tudo, de cada coisa que eu fiz com você. Como eu tava loca de ciúmes da Anri, quando ela te olhou no laboratório, e te puxou perto. Você não deve lembrar, e não quer nem tocar no assunto por que sua mente avisa que foi horrível. - A loira desviava o olhar, sempre para baixo, ou para a direita, coberta da mais cruciante culpa, que sempre a matava por dentro, sempre.

- Você quer saber por que eu odeio lembrar da Velvet Moon? - Lena amarrou o pano vermelho no pescoço, como uma capa. E puxou o zíper da roupa negra da super, até abrir a jaqueta por completo. Puxou a camiseta de baixo até os seios da loira. - É por isso que eu odeio lembrar de três anos atrás, é isso que eu queria esquecer. - Dedilhou a monstruosa cicatriz no lado direito tórax da loira. - É dessa noite que eu queria esquecer, a noite que eu quase te perdi pra sempre.

- Eu merecia, eu devia ter morrido, depois do que eu tinha feito, - Amargurou-se ainda mais, quando fez uma careta de dor, ao levar uma cutucada no rombo.

- Para, não fala isso. Você não fez nada de errado, além do mais você tava alterada com a kryptonita vermelha.

- Eu não vou me justificar com isso. Eu tava consciente, eu lembro, eu queria aquilo, de todos os jeitos que fiz, em todas as posições, todas as vezes. Eu tava loca por você, eu sempre fui, e continuo sendo. Eu odeio isso, eu não posso fechar os olhos que eu vejo você, eu não posso ficar perto porque eu te quero, te odeio por ainda ser perdidamente apaixonada por você Lena, mas me odeio ainda mais por querer te odiar, e mais ainda pelo que eu fiz com você. - Chorou Kara.

- Para com isso, - Pediu a ela, mas a kryptoniana com todos os poderes que tinha, era mais surda que uma porta. Incapaz de enxergar qualquer coisa boa em si mesma.

- Não tem como ter sido bom do jeito que eu fiz. O tanto de vezes, é impossível ter sido gostoso. Eu me odeio, tanto.

Palavras não adiantavam, então a morena partiu para a ação, beijando aquela boca que tanta asneira dizia.

- Não, - Fugiu Kara, indo para trás, mas Lena a seguiu. - Para, eu fiz algo horrível, e várias vezes, a noite inteira. - Lamentava-se, chorando.

- Eu tomei kryptonita com você naquela noite! - Berrou, e a loira plantou os pés na lama, a olhando confusa, afinal, o que tinha haver? Se os efeitos eram com kryptonianos. - Eu não aguentei ver você lá tomando aquela coisa. Então eu peguei uma cepa gêmea da que você tomou, e apliquei com calmante pra mim. É claro, os efeitos colaterais, mais que deram conta de me acalmar e, aumentaram a libido e o vigor físico. - Confessou.

- Mas, eu não fiz amor com você naquela noite, eu, eu te ataquei como um animal. - A loira insistia na asneira, e a morena sentiu o rosto queimar.

- Kara, - O ar faltou, como explicar o que fizeram. Lena viu-se diante de uma criança que pergunta de onde vem os bebes. - Kara, a gente, fez muitas coisas naquela noite.

- Não fizemos amor. - Chorou.

Ah se houvesse palavras para descrever tamanho pastelão.

Rao que me perdoe, mas vai a merda, loira! Pensou Lena.

- Kara, a gente fez amor, sexo, transamos, e tem muitas, muitas formas de fazer isso. E mais um monte de nomes também. - Falou com as bochechas doendo de vergonha em segurar o riso.

- Muitas, - Caducou-se a loira.

- Muitas mesmo. - Suspirou.

E as lágrimas da mula voadora foram se extinguindo.

- Eu não gosto de lembrar da Velvet Moon, por quase ter te perdido, não por conta das dezesseis vezes que a gente brincou na noite anterior. - Chiou a morena.

- DEZESSEIS?!

- Por volta de, eu perdi a conta depois de dezesseis. - Lena estava vermelha, tinha certeza disso.

E a loira pareceu divertir-se daquilo, segurando a risada, com a boca torta.

- Mais de dezesseis, - Riu sem graça.

- Ai cala a boca! - Lena a beijou, um beijo calmo, terno e cheio de amor.

***

Da autora:

E como fomos hj Supercorps? Deus do céu, eu ri tanto escrevendo esse cap, mas tanto. Só de ver a cena das duas falando, uma amargurada, a outra...animada? Acho que foi mais para morrendo de vergonha kkkkk.

Kryptonita vermelha né, Lena do céu, pq? Aliás, pq né Supergirl?

Muito obrigada chegar até aqui, um enorme abração de lobo em vcs Supercorps mara. Twitter: @Yukyytto

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