Presságio - parte 2
Por Comandante Luthor
Quanto tempo dura o sonho?
Infinitamente menos que o sonho ruim, tanto que a piadinha cronometrada, se fazia à seis anos. Luthor conteve-se estática, diante da visão do mais absoluto nada da derrota na tela, curiosa a definição, pois, como o nada pode lhe vencer, sendo nada?
- Essa é a Terra-Prime, em um mês. - Veio de Amanda.
- Um mês? - Veio do fundo da sala, na voz dela.
E por fim a morena pôs os olhos na super, com a pressão da patente pregando seu coração numa cruz. Pois podia isso? Posta a ferro a ultima esperança da humanidade?
Como?
Mas talvez, a humanidade seja assim mesmo, tão amedrontada da falta de nomes, que aprisione até mesmo a esperança, para que esta não voe livre, e de vida ao desconhecido sem nomes usar. Os pensamentos da comandante foram tirados da sintonia assim que Amanda começara sua explicação:
- À seis anos ocorreu o estrondo. Foi onde acreditamos ter sido o inicio de tudo. O pulso eletromagnético gerado pelo...
- O estrondo, - Interrompeu a comandante Luthor, tomando a fala para si. - O pulso eletromagnético que desestabilizou o eixo terrestre. E por isso todos os equipamentos existentes pifaram, quando não explodidos na sobrecarga. Gerando assim o que foi chamado de estrondo, na fuga em massa de todas as prisões no mundo inteiro, bem como o efeito dominó de catástrofes naturais por todo o planeta. - Mastigou a língua, cansada de repassar esse filme de terror de novo, de novo e de novo.
Amanda sorriu, de sadismo ou exaustão, não importava mais, apenas teclou no computador central, e varias janelas abriram as imagens e vídeos pós desastres. Quando todos apenas podiam contar os mortos, e buscar os desaparecidos e sobreviventes no meio de escombros e destruição. Não havia muito a se fazer frente a realidade.
Em pé com os punhos cerrados na mesa, a morena apenas segurava a dor do truncado cenho às imagens desoladoras. Tsunamis, maremotos, furacões, tornados, terremotos, deslisamentos, erupções, tempestades, tudo, absolutamente tudo o que podia acontecer, aconteceu. No ar, na terra, na água, ou fogo, não houve elemento que se isentara do estigma do desastre. E a comandante apertava mais a careta pela lembrança do isolado evento nesse dia em sua cama, do que do dia do juízo final narrado na ponte de comando.
Como podia pensar naquilo entre as pernas da super, com o mundo flertando com o apocalipse? Quando a falha de San Andreas se abriu, e a cidade sacudiu. Enquanto ela, apenas pensara que o tranco no prédio, fora causado pelas estocadas em sua loira com os olhos brilhando fogo ao chegar ao topo orgasmo no deslise que tiveram. A super a abraçada com as pernas na cintura, e os braços em seu pescoço, enquanto o brinquedinho as conectando deslisava um pouco mais para dentro delas.
Porém outro tremor sacudiu a cidade as tirando da cama, e tanto a loira quanto a morena sentiram um mal agouro pairar no ar. Dali foi queda livre num abismo sem fim, de dor, medo, loucura e traição.
De volta á sala dos horrores, Amanda exibiu as imagens dos desastres seguintes pós estrondo, quando usinas nucleares explodiram por todo o mundo, ao passo de cidades costeiras engolidas pelo mar, como o Japão inteiro em completo cataclisma em vulcões fumegando, e o mar queimando acido com os tsunamis se aproximando. A falha de San Andreas cedendo de um lado do país, a estatua da liberdade tombando no outro, e o meio do continente tomado dos piores dos piores soltos das grades. Por todas as partes do mundo o cenário descrito, se repetia. Usinas nucleares explodindo, barragens e represas se partindo, tornados devastando os céus lampejantes, e a chuva varrendo tudo em sua coletiva minimalística. O chão se brindo, ou se engolindo, o mar expandindo, o mar fervendo. E os maus sendo maus. O estrondo, ou como também chamada, Rumble Rain. Foi como uma guerra em meio as tempestades, em meio ao inferno, vilões de um lado, heróis do outro. E mal sabiam eles, nem em mil anos saberiam, que a verdadeira guerra do inferno, ainda estava por vir, e os eventos daquele mês nada mais eram que as trombetas à anunciar sua vinda.
Como se lá fosse possível saber quando vai chover na total precisão, nem a previsão do tempo acerta, não. É uma aposta, e que troiano em sã consciência, aposta no cavalo de Tróia? Nesse jogo, só existe o seu lado e todos os outros mais, curiosamente uma mesa de poker é arredondada, e não existe lado, somente a sua frente e quem estiver ali. E nessa partida, não eram os vilões soltos, não eram as catástrofes, não e não.
Outro era o adversário.
Ela, aquela que pôs deuses e homens de joelhos ante si.
A impossível, o pesadelo, o fim.
E foi o fim a surgir nas telas, quando começara o verdadeiro e puro inferno na Terra.
- Então veio ela, depois de tudo o que achávamos que podia dar de errado. - Amanda tornou o cenho à tela, onde a pálida de pele bronze e cabelo prateado pairava em pleno ar, sob a chuva. Calma, plácida como o mais calmo lago.
- Comandante Waller. - Interrompeu Brainy. - Detectaram ela no quarto mundo.
- Coloque na tela. - Ordenou Waller.
- Transmissão em 1080p, taxa de 60 quadros por segundo. Teremos uma boa imagem. Aguardando autorização do comandante responsável. - Disse o verdinho com os dedos no laptop também verde.
Arlet cruzou a frente, indo à mesa da equipe de Amanda, e aproximou o pulso da leitora com emblema do CADMUS, abrindo a mensagem: Permissão de acesso concedida, bem vindo comandante Arlet.
- Iniciar transmissão, zerem a restrição dos servidores, código Supernova. - Instruiu o loiro olhando para a comandante Luthor. - A tela abriu a comunicação com o general Hans diretamente do forte Colossal.
- Vamos levar um tempo para sintonizar, são muitas linhas. E os servidores ainda estão em 34%, comandante Arlet. - Disse o ruivo barbado na tela. General Graco Hans, um dos cadetes a treinar com Arlet, na época do recrutamento, e atualmente o general do forte Colossal.
- Me avise assim que chegarmos à 45%. - Disse o capitão sensatez, praticamente disponibilizando acesso do maior e mais potente servidor físico da Supercorp ao CADMUS.
- Martos o que esta fazendo? O servidor em mais de 35% só é liberado quando em combate com o pesadelo. - A comandante Luthor protestara, pois a ultima vez em que a Supercorp trabalhara com o CADMUS, rendeu a Velvet Moon.
- Estamos em combate a pelo menos uma semana. - Disse o comandante do forte Colossal.
- 36% - Veio da tela, na voz do general Hans.
- Perdemos a conexão. - Informou Brainy, correndo para o computador central, com uma mão no teclado do central, e a outra no laptop. - Novo contato em três minutos, comandantes. - Ordenou Brainy à equipe de Amanda socada no canto da sala.
- Mas o que é tudo isso? - A morena não tinha outra alternativa se não, inconformar-se, era sua corporação, eram seus companheiros, eram sua responsabilidade.
- À anos, os seres humanos tentam encontrar vida fora desse planeta, essa ideia sempre vislumbrou a humanidade, e como sempre, com o passar do tempo, essa ideia tornou-se um conceito, que foi aprimorado. Nas mentes mais brilhantes, ou na mais leiga, a busca pelo além nunca parou. E a vida fora buscada não em outros planetas, ou mundo, mas sim, outros universos, outras dimensões.
- Para com esse rodeio, cacete, e fala logo! - Rugiu Kara, levantando num pulo, com quatro soldados caveira apontando as armas de brilho verde em sua cabeça.
- Oh porra, vocês tão malucos?! - Gritou Sig para os soldados.
- Amanda?! - Desesperou-se a morena.
- Comandante Waller, por favor, - Pontuou sua nova patente, e deu total enfase a educação de filha da mãe. - Diga para Supergirl, que se acalme, que meus soldados Prometheus também se acalmaram. - Waller, Waller, ela sabia jogar o jogo, sabia muito bem, tanto que mesmo diante da Supergirl, e a fundadora da Supercorp, era Amanda a dar as cartas na mesa, e nessa a morena teve de aceitar ser conduzida.
- Perdão, comandante Waller. - Luthor fez sua mais fria expressão para sorrir, usando a mascara da CEO. - Supergirl, por favor fique calma, esta tudo bem, por gentileza, sente-se. - Gelada, gelada, fria, fria, fervendo por dentro. Não estava nada bem aquela situação, mas de maneira alguma nessa brincadeira, apostaria a vida dela de bom grado.
A super bufou furiosa, mas cedeu e sentou-se novamente sob a mira esverdeada. Amanda sorriu satisfeita, e deu ordem aos seus soldados para abaixarem as armas.
- Como eu estava dizendo, com os eventos desastrosos dos últimos anos, o CADMUS reativou o projeto Yggdrasil. E tentou contato com outros dimensões. Enviamos relatórios completos à vários universos, tudo o que tínhamos do pesadelo, tudo sobre O estrondo, tudo. - Amanda abriu na tela fotos de quatro supers. - Powergirl, Red Daugther, Overgirl, e Supergirl. Foram os quatro mundos a nos responder nesse chamado de ajuda. - A tela mudou, e cada uma das quatro janelas exibiu o campo de visão das supers, semelhante ao modo de visão da Kara ao lutar contra o pesadelo.
- Foi você então, semana passada. Quando encontramos o sinal delas. - Kara ao fundo, cada vez mais zangada, porém se segurando ao tenaz olhar da comandante Luthor, que pedia aos céus que a loira, não fizesse nenhuma tolice como a do hangar, ao atacar uma comandante; da Supercorp, crime que te mandava diretinho para o xilindró.
- Você diz quando a Supercorp hackeou e invadiu nosso sinal? Sim. E foi um total desastre. - Amanda lamentou.
Cada uma das quatro telas com um numero e um nome:
1. Powergirl.
2. Red Daugther.
3. Overgirl.
4. Supergirl.
Abrindo no exato momento do combate entre elas. A tela 4, estava totalmente vermelha, com alguns ossos de costelas, e som de água e carne sendo rasgada, e os murmúrios de desespero da jovem chamando pelo cadáver. Apavorada metida no corpo de Powergirl, agonizando e engolindo água.
Tela 2: Red Daugther socava pesadelo cada vez mais alto, o máximo que pudesse afastá-la da água, e do perigo dos movimentos circulares do demônio. Furando a tempestade, fazendo dela seu chão de nuvens negras, relampeando abaixo, e o céu entre a noite e o dia sobre elas. O som dos estrondos era gigantesco, como o soco sônico da própria super desse mundo. Overgirl voava logo atrás, sempre um tanto afastada, observando o conflito, o que permitiu assim duas visões da total selvageria. Red era bruta ao extremo, desferindo socos, e cotoveladas, rompendo os ossos de pesadelo.
- RED DAUGTHER!!! - Gritou Over, em aviso ao gigantesco turbilhão de vento a engolir a super russa.
Mas a mulher não era de aço, era de puro tungstênio, o metal mais forte do mundo. Red Daugther saiu do olho do furacão desfazendo-o numa rajada de força ao bater as mãos. Observando sua volta, outras rodas de vento se fizeram. A batalha seria entre os inúmeros furacões à cortar sobre as nuvens tempestuosas.
Red tivera de voar para todos os lado, fugindo dos vários tornados a persegui-la. Até que por fim Krugger se mostrara, e mais uma vez trocassem socos. Vários tornados tentavam abocanhar a filha vermelha, mas ela era esperta e forte, e agarrou em pesadelo usando-a de escudo, esperando sensatez, mas quem disse que sensatos são os pesadelos, e a loira foi levada para dentro da tormenta.
Abaixo na tempestade escura a tela de Over exibira um tubo de vento, fino na base e monstruoso ao erguer-se. Essa era a arena onde Red Daugther enfrentava Krugger, dentro do olho de um gigantesco furacão.
A filha vermelha voou direto sobre filha do mal, e foi sangue para todos os lados. Uma batia como coice de mula, a outra com a força de uma bigorna ACME. Quando numa cabeçada, pesadelo fraquejou, e Red acertou um fortíssimo gancho de esquerda, com o som da mandíbula de pesadelo arrebentando.
Seria o fim?
Talvez, pois Krugger era dominada.
Red tomou impulso no ar, e se lançou com tudo no pesadelo a fim de dar a ela o mesmo fim que levara Power, porém, a pálida desviou num girou no ultimo segundo, dando duas cotoveladas na garganta da loira, virando o jogo, usando-a de escudo. Segurando sua nuca nos cabelos loiros, o braço esquerdo quebrado na hora na outra mão, e o joelho nas costas. Krugger forçou o rosto da filha vermelha como um queijo parmesão num ralador giratório, e a tela 2 findou em chuvisco.
Todos na sala podiam apenas assistir se repetir, como foi a morte de Diana Prince.
E na tela 3, só se viu o enorme furacão arena se desfazer, e no meio dele pesadelo, coberta de sangue de super. Over e Krugger se mediram, e saltou o áudio com a voz de Arlet.
- Overgirl, o que você esta fazendo???!!! - Berrara ele na gravação.
A resposta fora silencio, assim como a destruição da câmera e comunicação com a loira do Reich, por ela mesma.
Restando somente a câmera de Supergirl lá embaixo, por fim livre do corpo de Power.
- Supergirl, na escuta? Voe imediatamente por cima da tempestade, Overgirl esta com problemas, vocês tem de lutar juntas! - Gritara Arlet. E as pernas da filha vermelha apareceram boiando ao lado da jovem super de saia. Só um par de pernas ligadas a uma pélvis, sem qualquer barriga, ou sinal de costelas.
- O que é isso?! - Apavorou-se a coitada, com as tripas de Power em seus ombros, restos de carne entranhados na raiz do cabelo amarelo, e as pernas de Red boiando ao lado. A tempestade começava a diminuir, enquanto o terror no peito da jovem apenas crescia. Sobre ela caiu alguma coisa preta, o corpo de Over, decapitado. Supergirl saltou da água aos berros de horror, até que na cabeça dela bateu a cabeça da nazista que foi para o mar. E frente a ela pousou pesadelo, andando sobre as águas, cabelo úmido, calma e tranquila em fresco carmim. A super em seu traje coberto de restos, cabelos, capa e saia ensopados.
A tela 4 mostrou os trêmulos punhos da loira mais jovem, encarando o fim. Arlet pedia calma à loira, mas era inútil, assustada, e completamente apavorada, o pesadelo se fazia fora e dentro dela. E a imagem de foi no primeiro soco de Krugger em Supergirl.
Todos na ponte de comando apreensivos, se apertando nas cadeiras, esmagando as mesas, e comendo o próprio coração, mas talvez ninguém ali, estivesse mais tensa quanto a comandante Luthor, o qual só pode assistir, enquanto quatro vezes, perdia Supergirl diante de si, e nada podia fazer.
- Desculpe, mas, 45% comandante Arlet. - Hans interrompeu.
- Temos um sinal. Trabalhando nele. Mandando códigos ao forte Colossal. - Brainy trabalhava para estabelecer uma ligação, agora com o que, isso Luthor não sabia direito.
- Por favor, as gravações do satélite Mundos, durante a operação Tetraedro. - Ordenou a diretora do CADMUS, e sua pequena equipe, socada no canto da sala, exibiu no monitor uma imagem da orbita da Terra, com a enorme tempestade se desfazendo sobre o cabo da Boa Esperança. - Amplie 120° graus. - Pediu.
A imagem deu um mergulho entre as nuvens, sobre o mar que se acalmava, e nele um ponto branco e azul, que a cada linha de pixel ficava mais nítida.
- Mas o que é isso? - Rosnou Anri, apertando o ombro da morena ao lado.
- Isso é nossa melhor aposta. - Respondeu Amanda, com a imagem de Supergirl testa a testa, desfalecendo nos braços de pesadelo, com a mão metida em seu peito.
O que estava sendo exibido nessa tela, que podia ser chamada de melhor? Os braços da loira escorregavam dos ombros da pálida, e o vermelho escorria no braço e gotejava pelo cotovelo da outra. Krugger a segurava como num abraço, com certa delicadeza até, podiam notar, mas também, por que seria violenta diante de uma batalha vencida? As testas coladas, compartilhando do sangue uma da outra a pintar seus rostos em fios vermelhos, quando puderam escutar da transmissão escapulir a voz de Hans e em, seguida a voz de Arlet anunciar: "Ela esta morta", "Perdemos Supergirl".
E todos na sala sentiram um embrulho terrível no estomago, pois se já estava ruim, para a comandante Luthor, era o dez vezes o inferno, assistir a morte dela, não só a deles, mas de sua Kara. Como tantas vezes temeu, como tantas vezes acordou de pesadelos.
Ela olhou para trás e diretamente nos olhos azuis tão horrorizados, e dali quis correr para ela, apertá-la, certificar-se de que aquela no video, não era a ela, nunca seria ela, jamais seria. Os joelhos tremularam, e Anri a segurou na frente, bem como Sig à suas costas. E o circo estava prestes a pegar fogo, quando uma fala desarmou a todos:
- Comandante Waller, o Superman acaba de morrer. - Constatou Brainy diante do computador.
Morto o mais poderoso dos heróis, e maior deles, o simbolo, o ídolo, posto em sono eterno nesse pesadelo.
Da autora: Hey Supercorps, como fomos hoje?
Que história é essa?!Me contem o que estão achando, porque o rolê esta ficando maluco...MAS O BAGULHO AKI É DOIDO!!!Gente eu amo essa história, e queria deixar um abração enorme de lobo em todos que estão me aturando até aki, e um outro abraço também numa pessoa muito especial, que tem me lembrado de escrever, se não é ela me torrando, e dando umas porradas na minha cobrança, vish para sair cap. @DeniseLuthor, um abraço apertado de lobo, uma lambida na cara, e um beijo na boca(depois desse ultimo eu saio correndo que nem uma loka).
Gente dá uma passada lá no perfil dela, que se vocês querem Supercorp, ela tem histórias de sobra, vem passear com uma das escritoras mais fodasticas daki:Save Me, Complicated, Kara e Lena no ensino médio. São só algumas, essa mulher tem bem mais, senhor que inveja.https://truyen247.pro/tac-gia/DeniseLuthor
Save Me: https://www.wattpad.com/story/295261314-save-me-supercorp-kara-e-lena-g-p
Complicated: https://www.wattpad.com/story/303508816-complicated-kara-e-lena
Curtam, sigam, comentem que gente, isso abre um sorriso enorme na gente, escritoras.Beleza, então mais um enorme abração, e até o próximo Within.
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