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Presságio - parte 1

Por Supergirl

O portão hangar abriu uma vez mais; e para que não é mesmo?

Perguntou-se Supergirl sentada na estreita cama da cela.

Cela?

Cela; daquelas em que se joga o vilão derrotado. Era dentro de uma que a super estava, a prisão do forte Martelo de Guerra. Era praticamente uma solitária, ou castigo, pois as outras nove celas estavam vagas, não haviam vilões mais, nem para encher mais nove celas.

Pousou a testa na palma da mão com os cotovelos sobre os joelhos, ardendo os pontos na sobrancelha. Se tivesse sido um pouquinho mais rápida, tinha dado um jeito em Waller de vez, mas como toda a sorte que teve uma noite antes a abandonara, tudo foi num flash. Amanda acionou uma arma de choque bem encima da cicatriz de pesadelo, e a loira a soltou um urro raivoso, pronta a atacar, porém outro choque a pegou por trás, e algo acertou sua cabeça.

Quando voltou a si estava na cela banhada de luz vermelha, a testa costurada, e o amargo sabor do sonho de sempre com Lena.

Céus, que bagunça eu estou...

Pensou de si e todo o resto do mundo, enganchado às costas. A cabeça latejava, e até o mais simples movimento de pescoço era terrível. Moveu os olhos para cima seguindo as esguias barras de metal, do chão de metal, ao topo, onde dobravam, para formar o teto. Fechou os olhos tentando não lembrar do pesadelo horroroso, mas se o curso da água não vai para um lado, ele expande para o outro, e como navegar pelos mares dos sonhos era proibido, velejou para o oceano de lembranças, e quando deu por si, já estava a ser levada pela mão com Lena.

- Vem, - Chamou Lena puxando-a pela mão, até o quarto.

Era noite, quase manhã, as duas insistiram no famoso só mais um episodio, e acabaram maratonando a ultima parte de La Casa de Papel.

- Tá bem, chega de brincadeira Nairóbi, e desce da cama pra por o pijama. - Disse para a metida a aventureira pulando nas molas abaixo dos lençóis.

- Vem aqui me obrigar, inspetora Tokyo. E desde quando a você me deixa dormir vestida? - Riu-se Luthor, certa de que a brincadeira mexia com os nervos da kryptoniana.

Como sempre vencida das falas da outra, mas não deixaria barato, e num pulo da morena, a agarrou no ar, flutuando sobre a cama, sem que seus pés tocassem a fronha dos travesseiros.

- Não vale. - Resmungou Lena.

- Não vale você ficar me provocando. - Respondeu, deixando beijos molhados no pescoço da Luthor. Puxando sua camisa para fora da calça jeans, que gostava, mordiscando o lóbulo da orelha, que a enfraquecia. E principalmente encarando seus olhos enquanto pousava, e puxava sua camisa. Aquele olhar, aquele maldito olhar era o que matava as duas. O ar mudava, até a gravidade parecia inverter quando se encaravam.

- Kara, - Chamou Lena, ladeando seu rosto com as mãos, puxando-a lentamente, sentindo cada arfada em seus lábios, antes de juntá-los.

O ruidoso contado embaçou seus óculos, provocando um riso na outra, e nela mesma. Quando delicada e gentilmente, a morena deitou-a na cama, ficando entre suas pernas. Desenhando seu corpo nas calmas mãos, subindo e descendo de seu quadril. Assaltando seus seios por baixo da camiseta, empurrando seu sutiã para cima, dando-lhe mais liberdade, para brincar com os mamilos rígidos. A super cada vez mais lutava para manter o controle de si, enquanto as caricias da Luthor, em nada favoreciam seu juízo.

A língua de Lena desenhava seu pescoço, quando não eram os dentes a fazer o serviço marcando-a. Droga Luthor! Pensou, quando sentiu a pressão dos lábios de Lena, sugando a lateral do pescoço. O que a fez gemer, entregando os pontos.

Fim de jogo num beijo selvagem, que apenas serviu para bagunçar seus fios amarelos, e os escuros da outra. O peito subia e descia louco, empurrando e puxando o ar pela boca, o coração galopava. Os óculos uma linha torta em seu rosto, junto do cabelo meio grudado no rosto.

Lena se ergueu para olhar em seu olhos, sorrindo vitoriosa.

- Você me mata uma hora dessas, Luthor. - Esbaforiu a loira.

- Acho que eu vou gostar de realizar o sonho da família, afinal você me contou que sou sua kryptonita, - Lena curvou-se, com o rosto em seu ouvido, para sussurrar. - Eu vou te matar bem devagarinho, com minha língua em você.

A super sentiu um calor monstruoso recair sobre si, a começar pelos ombros, descendo até o meio de suas coxas, os quais a Luthor fez o favor de invadir por dentro da calcinha, e sem cerimonia escorregou um dedo para dentro, com muita facilidade.

- LENA! - Gritou, mas foi calada por um beijo. Os movimentos da morena eram ousados. E seu corpo traidor simplesmente se entregava, abrindo mais as pernas, empurrando o quadril de encontro a deliciosa penetração.

Droga, droga, droga!

Por que tinha de amar tanto isso? Ou por que raios ela tinha de ser tão boa em inundar certas coisas, como sua mente, e sua calcinha?

Inferno de mulher linda.

- Droga Lena, assim eu vou... - Gemeu entre as arfadas.

- Já? Alguém aqui já queria isso desde o sofá então? - Brincou. A morena não perdia a oportunidade de provocá-la. Mesmo que não falasse tanto, ou mesmo que nem pensasse a respeito, mas inegável era o gosto de seu corpo por sexo com Lena. O mesmo que a traía contribuindo em momentos como esse, também a tiravam deles. - Emergência? - Perguntou assim que percebeu a mudança nas feições de prazer da loira, para apreensão.

- Me desculpa, meu amor. - Pediu a super ao sair da cama, e voltar em dois segundos com seu traje azul, e capa vermelha. - É só um roubo de banco, volto o mais rápido possível. - Depositou um beijo na namorada, antes de se dirigir a janela.

- Vou ficar lembrando do seu gosto, até você voltar. - Piscou a Luthor lambendo os mesmos dedos, que a pouco estavam dentro dela.

- Você realmente vai me matar Luthor, - Disse com o rosto fervendo, ao sair voando pela janela.

***

Uma noite, uma semana...

Um mês?

Que nada, a coisa do banco se embolou de um jeito que arrastou a super para fora do planeta, fora da galáxia, fora daquele universo por o que pareceram algumas horas, porém quando voltou, cerca de um ano havia se passado, e dali é que não sabia mais como encarar a Luthor, que até então não tinha recebido nenhum postal, nem mesmo um SMS da super.

A loira ficou pelo menos uma meia hora escondida atrás da sacada do apartamento de Lena, até tomar coragem de vê-la, o que mais queria aliás - tu jura?! - mas deu de fuço na porta de vidro, a estilhaçando por inteiro.

Parabéns Supergirl, lá se vai sua aproximação furtiva, a fim de evitar uma escova de cabelo ou uma frigideira na cabeça.

Porém o apartamento de Lena estava deserto como verificou sua visão de raio-X.

Aonde poderia estar a Luthor?

Buscou em sua audição o som de sua voz, ou qualquer resmungo dela, e rapidamente localizou-a. Ah se o carinhoso apelido de mula voadora não lhe caiu bem? Pois, se Lena não estava no próprio apartamento, estaria no dela. A super aproximou-se da janela, e avistou-a deitada na cama delas...sim a cama delas. O mais silenciosa que pode, deslisou a janela para o lado, e se esgueirou para dentro do quarto.

A morena dormia encolhida de lado, abraçada ao edredom no meio do corpo, com os joelhos no peito. Os cabelos longos e ondulados às costas, volumosos e soltos no travesseiro dela. Era uma bolinha azul marinho na roupa de cama, só com a cabeça para fora. Acariciou seu rosto, rezando para que não acordasse, e pudesse admirar seu anjinho escuro, um pouco mais.

- Kara, - Chamou entre os sonhos. Dali a super já não tinha mais forças para ser a heroína modelo, e esperá-la acordar, e abraçou a bolinha, com o rosto nos cabelos escuros. - Senti saudade, - Novamente veio do sono, mas dessa vez um par de braços surgiu, e a bolinha abraçou de volta.

- Me desculpa, eu devia ter te avisado, ligado, sei lá, de alguma forma. Foi tudo tão rápido, era só um assalto a banco. - Lamentou-se. Aonde diabos um bando de ladrões de banco pé de chinelo, foi arranjar um portal interdimensional, que a levou a outro mundo?

Talvez a pergunta era: Como diabos havia voltado para o universo correto? Dentre tantos.

A cabeça da super ia para lá de Mordor, enquanto a de Lena, parecia nem se quer ter escutado alguma coisa. Soltando sua capa, e puxando a parte de cima do uniforme, deixando-a só com o top, para puxá-la para cima dela na cama.

- Amanhã você me conta, agora eu só quero lembrar de como é dormir com você...eu senti tanta saudade. Nossa seu cabelo cresceu. - Disse a morena com a loira por cima. - Ficou linda, vai deixar assim?

- Mas nem pensar, tá enchendo o saco ele assim longo. - Respondeu, com o rosto pousado sobre o peito dela. - Lena, me desculpa, eu devia ter tentado falar com você. - Se a cabeça da super estava em Mordor, o coração estava atado a uma pedra no fundo de um rio de culpa.

- Eu namoro a Supergirl, é obvio que essas coisas acontecem e vão continuar acontecendo. - Disse Lena acarinhado seus cabelos despontados. - Ossos do oficio. Vou cobrar um aumento ao adicional de insalubridade, esse trabalho provoca saudade cronica, abandono de dietas, e abstinência noturna de namorada. - Debochou, só faltou jogar uma carteira de trabalho junto de uma carta de demissão, na cara da patroa.

Porém a única reação da loira, foi a de apertar o abraço, culpando-se de ser uma péssima namorada.

- Me desculpa, - Murmurou, segurando o choro aglutinado na garganta. E o abraço da Luthor afrouxou, e ela sentou-se na cama, recostada na cabeceira.

- Sabe uma coisa curiosa. - Começou a morena, sem findar o carinho em seus cabelos. - Desde que eu te vi na minha sala, senti que você seria importante para mim. E depois com a Supergirl, não foi diferente, o mesmo sentimento eu acho. E depois de um tempo com você Kara Danver, e com a Supergirl. Teve um época que eu achei que estava me apaixonando por ela, ao mesmo tempo em que sentia te trair, e não tinha ideia do que sentia por você. A minha cabeça virou uma bagunça, talvez isso explique parte das minhas péssimas decisões, claro que jamais vão justificar o que fiz. Mas o que eu quero dizer é que; - Lena puxou seu rosto, para encarar seus olhos. - Eu fui me apaixonando, e estou apaixonada, não pela Supergirl, nem por Kara Danvers, nem Kara Zor-el, mas você, e tudo o que você é. Você, sua mulinha voadora, com todas as suas super surpresas.

Como cortar um clima, não é mesmo.

Mas a super sentiu o peito se contorcer, diante da mulher mais incrível do mundo para ela. Não importando o que fosse, estava lá, não por quem era, mas o que era, só uma mulher apaixonada...que podia derrubar um muro de concreto no soco, mas que mesmo assim, a amava.

- Nem Supergirl, nem Kara Danvers, muito menos Kara Zor-el, que monte de nome horrível; mas Kara Danvers Zor-el Luthor eu posso gostar. - Disse Lena séria, antes de ter os lábios tragados nos da super.

Lena Kieran Luthor, a mulher perfeita para ela...

- Lena. - Murmurou para si naquela cela, e se o gosto do pesadelo com a morena já estava ruim, piorou muito com a lembrança daqueles tempos, antes de tudo.

Inferno de luz, para que? Já estava fraca e cansada, tanto, que mesmo sem o sol artificial, não seria capaz de escapar. Às voltas e às voltas a cabeça rodopiou, de um não a tanto dito, repetido, e lembrado.

Não.

E mesmo assim, a cabeça dava seu jeito para burlar a regra.

- Ai! - Resmungou, ao tocar o pescoço, não do mal jeito, mas dos beijos dela. Podia ser o inferno ser vulnerável, mas também o paraíso. Pois outros doloridos vergões podiam ser deixados em sua pele. Pegou-se sorrindo, no meio do inferno.

Ah Luthor, só você faz isso em mim. Pensou, mesmo com tudo errado, e ainda sim, o sorriso vinha.

Um estrondo se fez ao fundo, era o portão no inicio do corredor. Os três capitães do forte Colossal, e mais quatro soldados em armaduras pálidas fedendo ao Cadmus e Amanda.

- Supergirl, te esperam na ponte de comando. - Disse Vince, o primeiro capitão.

- De costas na grade. - Intimou Jean com grilhões em mãos.

- Não precisa disso, vou por vontade própria. - Disse Supergirl.

- De costas na grade. - Cuspiu Vince, como se falasse com um bandido.

A loira sem muitas escolhas, refém de um bradar a mais de seis anos, obedeceu e se permitiu ser escoltada. Braços firmes nas algemas com o emblema da L-Corp luzindo verde, feitas sob medida para contê-la. Feitas, por...

A porta do elevador se abriu, e a super fora tratada como mais um, sendo empurrada para fora. Cruzes, mais desses soldados de armadura, e sem rosto, somente a caveira no capacete e os olhos neon verde água.

Dentro da sala da ponte,estavam todos do alto escalão da Supercorp, ou os sobreviventes. Lena entre Anri e Sigmeyer na primeira mesa. Brainy e Waller à frente junto de Arlet, terminando de explicar alguma coisa. Supergirl fora encaminhada ao ultimo lugar na mesa mais distante da frente, e mais próxima aos soldados caveira na porta.

- Agora que chegou, por favor, Brainy. - Pediu Amanda, entregando a ele um pendrive.

Brainy plugou o apetrecho no computador, teclou alguns códigos, e o telão iniciou um programa. Surgiu o emblema da Legião, e a tela de dados criptografados abrindo outros programas, sendo o principal a janela a rodar um vídeo, com um deserto cinza, ruínas de cidades fantasmas, ossadas e a torre da Liga tombada mais ao fundo, tudo no mais absoluto e cruciante silencio da morte.

- Essa é a Terra-Prime, em um mês. - Sombria, falou Amanda.

- Um mês? - Tremulou a Kryptoniana, frente ao que parecia ser uma grande piada de mal gosto.

Da autora:

E então Supers, como fomos hoje?

Tivemos uma leve lembrança do Supercorp a mais de seis anos, e ainda o inicio do terrível presságio. É como se não houvesse mais tempo para respirar, como um mergulho que só se dá conta quando você acerta o fundo do mar. O que será de nossa Supergirl? Me contem o que estão achando, mais um abração de lobo, e até o próximo Within.

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