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Perdidas nas sombras - parte 3

Por Lena

Seis anos atrás, numa tarde alaranjada em National City.

À passos atrapalhados, Lena voltava do banheiro para sua mesa na L-Corp, o nervosismo saltando de galho em galho nas arvores de neurônios alvoroçados abarrotados de hormônios.

"E se?" Repetia em sua mente ao deixar o pequeno bastãozinho de plástico com tampa rocha sobre a mesa. Sentou-se na cadeira arrastando as rodinhas, mordendo o lábio, numa alegria travessa que não parava de fazê-la sorrir em euforia, mas e se?

E se, e se?

Passou as pontas dos dedos no vestido acima do ventre, como se já pudesse ter em mãos o que vinha sonhando com a esposa. O que vinha tentando com a esposa já à alguns meses.

Tentando... o rosto queimou só de lembrar das caricias, dos beijos, do vai e vem. E se noite passada tivesse...noite passada.

Sorriu a Luthor abrindo a gaveta para guardar a caixa do teste, e não pode deixar de suspirar na possibilidade do e se?

A porta abriu, e Lena jogou o bastãozinho do teste para dentro da gaveta antes que fosse descoberta na sua peripécia.

- Senhorita Luthor; - Jess e sem bater como sempre. - Ah perdão, senhora Luthor. - Riu a pobre coitada da gafe. - Os investidores de Gotham chegaram; sala de reuniões no ultimo piso, e eu consegui o bufe de sorvete que me pediu, e as fitas verdes e azuis na decoração. - Anunciou abraçando a prancheta contra o peito, orgulhosa de ter arrumado uma bela duma recepção.

- Perfeito Jess, mas o bufe de sorvete era pra outra coisa. - Droga Lena, tinha de estragar a alegria da criança? - Mas tudo bem, tenho certeza de que um bom sorvete fará bem a essa reunião.

O vento se infiltrou pela janela, balançando o cabelo das duas, e lá vinha o motivo do bufe de sorvete.

- Supergirl! - Disse Jess animada com a surpresa de capa. E Lena quase derreteu ao observar a poderosa loira se aproximar.

- Jess, guarda tudo o que tiver de sorvete de morango e chocolate branco, e pode mandar pra minha casa. Vou lá pra cima em dez minutos. - Disse a CEO cruzando os braços, e a secretária encarou a chefe e a Super num sorriso de plástico, sabendo muito bem que dez minutos era uma pinoia.

- Vou enrolar eles, o que deve dar uns 45 minutos até eu esgotar as piadas daquele livro que estou lendo. Supergirl, senhorita Luthor, aaah! Desculpa, senhora Luthor. - Deu meia volta naquele vestido azul claro, engolindo a gafe com a prancheta e fechou a porta ao sair, rendendo uma risada da morena.

- Juro que ela ainda infarta, meses com essa aliança no dedo, e ela continua fazendo salada nos nomes. A pesar que não me importo. - Sorriu fechando o punho próximo ao rosto, dedilhando o anel. - Agora sim que não tem como eu levar um não, Supergirl e sorvete. - Mas a loira tinha um olhar triste, quase zangado. Como se as pálpebras segurassem uma torrente de tempestade numa calha. - Muito sorvete. - Disse, e mesmo assim aquele olhar severo de dor pelos lados só endurecia. - O que foi momo?

Resposta alguma veio, que não o carrancudo olhar desviado nas paredes alaranjadas do escritório. O vento suave balançando a capa vermelha e os fios amarelos, acarinhando o recinto da brisa de final de tarde, quando o sol pinta tudo de laranja em fracas brasas. Lena tomou uma das mãos de Supergirl, que muda não resistiu em ser conduzida à frente da mesa da CEO.

- Tenho uma coisa pra te mostrar, não sei se deu certo, mas eu ainda não tive coragem de olhar; - Aos pulinhos a morena apertou os dedos no puxador da gaveta, mas antes que abrisse o compartimento, fora alvejada da amarga voz da outra.

- Lena eu não posso mais. - Esbaforiu a loira, finalmente a encarando, e a espinha da Luthor gelou na severidade do olhar. - Não posso mais fazer isso, não assim, não com você assim.

Assim? Pera, será que tinha dado certo? Mas nem olhou o teste para saber, será que ela estava? Não calma, pera lá, deve ser sobre a reunião, e não de estar...mas e se...droga de super audição.

- Tudo bem, não tem de ir pra minha reunião chata; - Brincou tentando evitar outra face daquele e se, enquanto o outro e se, se confirmado, se debatia no ventre.

- Lena não posso mais ficar com você. Não posso ter mais nada com você, não com você assim. - Curta e grossa, simples e direta, custava o mundo ser mais assim? - Não vou desaparecer da sua vida, pode me chamar como sempre, mas a partir de hoje serei só a Supergirl, e gostaria que me tratasse assim.

Bem que seria excitante brincar de Supergirl, mas ou Kara estava levando muito a sério a Role Play, ou havia alguma veracidade naquilo.

- Kara, do que é que você esta falando? - Soltou tentando achar graça de alguma piada que fosse aquela.

- Se você não é capaz de enxergar o que eu vi, não posso fazer nada. Eu estou colocando um ponto final nesse erro. - Língua de poucas palavras, olhar de milhares de outras presas.

- Erro? - Disse contrariada, o anelar estrebuchando na aliança apertada, e o útero pedindo socorro. A piada não tinha graça alguma. - Kara isso não tem graça. Se era pra me excitar, não tá dando nada certo.

- Não é brincadeira. Eu to falando sério. - Céus aquele olhar frio e duro.

- Tá bom, chega do teatro por hoje. A noite conversamos. - Lena fez seu melhor para não soar zangada.

A severidade no olhar delas mal se sustentava, deixando-se ir muito mais à tristeza de uma brincadeira sem graça, que a raiva por uma piada ruim. Os olhos de Lena marejaram ao beijo de Kara em sua testa, sem conseguir decifrar o olhar de muitas palavras não ditas da loira, e aquele beijo anunciando a ruptura não planejada.

- Adeus, senhorita Luthor. - Kara deu as costas, e rumou para a varanda, sumindo atrás da capa naquela tarde alaranjada, em National City.

Lena soltou o ar sentindo uma pontada na barriga, mas era uma piada, uma bem ruim. A noite teria com a esposa uma boa conversa; os investidores, não havia tempo, e mal sabia ela, que jamais haveria.

***

Fraqueza e enjoo, cólicas e o que mais desse para por na conta de uma mulher a passar perrengue.

O armário vazio, uma escova de dentes faltando no banheiro. Mensagens não respondidas, ligações rejeitadas, chamados não atendidos. Uma nova tranca na porta quando sua chave não abriu o apartamento de Kara.

E a horrível sensação de abandono, e será que poderia culpá-la? Mas do que? Só de pensar no motivo o ventre dava cambalhotas.

- Atende, - Pediu com o celular no ouvido, quando veio a mensagem: Este numero de telefone não existe.

Olhou a tela, e tudo dela havia sumido. Sua foto de perfil, suas mensagens, seu rosto, tudo. A raiva subiu, era tão ruim assim? Será que era por...

Lena gritou se contorcendo em dor, tremendo encolhida no tapete da sala, o ventre se torcendo e chamas bem doloridas entre as pernas. Jogou a mão entre as coxas e voltou com ela gotejando vermelho. Será que...

E se...dentro dela...

- KARAAAH!!! - Gritou, mas ela não veio. As forças, todas fugiram, seu corpo tremia de horror, e seus olhos deixavam escapar a dor transbordando dentro dela. Com o que podia foi de deitando no tapete, gritando dentro de si o desespero por acordar daquele pesadelo horrendo.

Sozinha como sempre. Ela e o que houvesse nela; ou o que não havia mais. Sem acreditar e sem saber mais o que fazer, tentando cessar o vermelho que dela não parava de nascer. Encolhidinha naquele tapete pálido, encarando o meio de suas pernas inundando do talvez. Perdida não só ela, não só Kara, mas a vida que sonhara. Rubis e diamantes se misturando em seu rosto, apertado ao punho com uma aliança no dedo, e a outra em mãos, ambas esfolando seu coração.

- Momo... - Chamou perdida na escuridão, naquele apartamento solitário, com somente a luz da lua a lhe acompanhar sua tragédia.

***

De volta ao quarto da comandante, no forte Martelo de Guerra.

Perdidas nas sombras, uma ultima vez. Nas trevas infinitas de cada anoitecer para todo alvorecer, na dança sem fim dos céus, que perfeitos carregam a pureza de todas as milhares de faces. Claro e escuro, quente e frio. Tudo tinha com ela, assim como os céus, assim como a lua.

Os sacos de soro de kryptonita jaziam vazios e pendurados ao lado da cama, os lençóis rasgados e amassados. As duas mulheres supostamente satisfeitas, mas não poderiam dizer o mesmo de seus corações. Ao menos Lena, terminando de amarrar os cadarços das botas.

- Perdi a conta outra vez. Pelo menos sei que foram mais de 16 vezes, como da outra vez. Nunca vamos saber...

- 46. - Respondeu Kara de supetão.

- Enh? - A mirou com seus olhos vermelhos.

- 46, 47, também não sei direito, mas sei que é por ai. É meio difícil contar com os tornozelos de alguém no pescoço. - Kara deu uma fraca rizada sem graça. - Mas acho que estamos bem, eu contei uma margem, e acho que estamos entre 46 e 57 vezes.

- Alô Guinness Book, temos um recorde de orgasmo aqui, terrestre e extraterrestre. Isso também pode ser um recorde, por ser entre duas espécies?

- Com certeza. - Sorriu a loira com os olhos cor de brasas. - Me ajuda a por a capa? - Pediu virando de costas, terminando de vestir o novo uniforme.

E Lena arrastou os pés até a parede, e duma gaveta tirou uma capa vermelha, toda dobradinha. E foi até a loira. Num puxão estendeu e vestiu-a sobre as costas da Supergirl.

- A capa de Vegas. - Disse a Kara ao dedilhar o tecido. - Você guardou. - Virou-se para ela, e Lena ajeitou as travas no cinto.

- Cobri ela do mesmo que seu novo traje, fibra de vento. Vai deslizar no ar com você, e você pode soltar se quiser. - Puxou o cinto que vestia a capa como mochila.

Como pesava falar tudo aquilo de um tecido feito para não ser pesado, feito para deslizar fácil no ar sem atrito. Porém todas as circunstancias só tornavam o ar num cacto preso à garganta, dolorida do choro com dificuldade para sair.

- Não vai, - Pediu, sem coragem de encará-la.

Kara nada disse, e foi até a calça do uniforme jogada no chão, e dela tirou a aliança deixada sobre a mesa na L-Corp naquela tarde.

- Posso usar isso? - Pediu a loira. - Não é de fibra de vento, mas não acha vai atrapalhar, nem pesar em mim.

- Só se você quiser; - Tremeu Lena.

E sem que mais dissessem, Lena colocou a aliança no dedo da esposa que tanto amava. Num momento mudo e particular, trocaram um abraço apenas. Pois a heroína não permitira um beijo, muito menos uma despedida mais sentimental.

E dando as costas, a capa prendeu nos dedos da Luthor.

- Não vai, - Pediu. - Por favor.

- Comandante. - Disse a fria voz daquela tarde alaranjada, sem lhe olhar. E sem que pudesse imaginar a noite que jamais viria, assistiu sua Kara mais uma vez, desaparecer na capa da Supergirl, outra vez.

A porta do quarto se fechou, e sozinha nas sombras mais uma vez estava.

Perdida.

Perdidas nas sombras, desse mundo cruel.

***

Da autora:

Como fomos hj Supercorps?

Finalmente contamos desse termino q pelo amor de Deus. A tarde Laranja em National City. A capa que levou Kara. AAAAHHH Pelo amor de Deus, LENAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH, KARAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH, TERAPIA VAI!!!

Supercorps, a fic esta chegando ao seu final, e logo tudo vai ser explicado, Supegirl vai enfrentar seu pesadelo, e Lena vai nadar de braçada no dela.

Me contem oq estão achando, abram um sorriso na autora dessa bagaça que ela tanto ama.

Um enorme abração de lobo em vcs, e até o próximo Within. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAUUUUHHHHHHH!!!

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