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Perdidas nas sombras - parte 1

Por Supergirl

A coisa foi arrastada até aqui?

FOI! Mas tudo tem seu motivo... mas vá para aquele lugar com a frase mais clichê para justificar as merdas no caminho, ou talvez um meio de se perdoar das próprias falhas? Amenizar a cobrança de acertos faminta devorando a paz da permissão do erro?

Quem gosta de errar?

Ninguém, nem a industria de branquinho, a menos que seja o erros dos outros; lucro sobre a burrada alheia, aquela massagenzinha no ego. Talvez as pessoas sejam como os corretivos, sempre querendo ser mais certo que o outro, sempre querendo passar como melhor. Mas com tantos tipos de fundos, amarelado, polem, reciclado, kraft, preto, como pode haver um corretivo universal? A galera da maquiagem que o diga, nem todo tom na prateleira será o mesmo da sua pele. E não existe cor errada, existi ignorar a existência delas, negar que existam.

E negar direito a existência, parece estar atrelado a condição de ser humano. Mestres em mentir não só aos outros, mas principalmente a si mesmos.

Supergirl não era humana, logo não poderia ser tragada no duvidoso balaio humanitário pútrido e mentiroso. Então, não mentiria mais, não tentaria ser o que não era, isso era coisa e humano.

- Senta, - Disse Lena claudicante até a parede.

O quarto da comandante limpo e arrumado, nem parecendo que o furacão Lena Luthor passara por ali. A equipe de limpeza já havia feito o trabalho, será que eles teriam uma unidade que pudesse limpar seis anos de bagunça no peito?

Ah no que estava pensando?

Talvez na única promessa que podia cumprir, em vista de tantas outras quebradas. Seis meses atrás quando Alex amassara aquela comadre no arremesso.

"Vocês tem de conversar!!!"

E será que adiantaria de algo? Depois de tantos anos...

-Senta, - Pediu a Luthro mais uma vez.

- É melhor você sentar, - Respondeu a loira, amparando os ombros da Luthor, capenga com a muleta.

Seis, dez, vinte anos, não importava quanto tempo, sempre era como se tivesse acabado de chegar na varanda da cobertura, à um passo de abraçar a esposa por trás na cozinha...EX-esposa!!!

EX...EX...EX-VONTADE DE ABRAÇAR!

Limitando-se a ser seu apoio, tendo de se controlar para não abraçá-la, mas que grande duma porcaria. Com raiva, sem raiva, era a morena um ímã de Supergirls. Um fiozinho miseravelmente invisível que sempre tinia em seu peito.

- Preciso da sua mão. - Disse a Luthor, sobrepondo seus dedos na parede da cama. - Protocolo Redgirl. - Linhas azuladas trilharam retângulos na parede como veias bombeando, revelando gavetas e portas de armário antes invisíveis. Uma delas luziu vermelho se abrindo entre elas, guardando pequenas ampolas cilíndricas carmesim. As cepas de kryptonita vermelha, usadas na Velvet Moon.

- Achei que tivessem sido perdidas, na queda da asa norte. - Disse a loira de um lado.

- É quase impossível de destruir, então mantive por perto. Pergunte à Amanda o quanto o Decágono tava desesperado por isso. - Respondeu Lena do outro lado da gaveta.

- Amanda falou comigo já; e... - Começara a Super, um tanto nauseada da vermelhidão naquela gaveta, e mais ainda do que estava preso na garganta.

- Você parte em 36 horas, as peças do Icarus estão a caminho no mar do Alaska, do Japão e Seatle. - Dissera a morena, com voz carrancuda e dolorida.

E se fosse a única dolorida ali. Pois o plano já fora passado a loira, uma vez que tinham pouco tempo para dar cabo tanto do plano estupido do Decágono quanto de Pesadelo, e tendo em vista o quão inútil era o corpo da Super incapaz de absorver radiação solar, tudo o que restava era o artificio de três anos atrás.

Kryptonita vermelha, mas o vermelho nas lembranças da Super, era do vermelho que se pintou em seu coração. Tendo quase morrido e sendo forçada a sobreviver, enquanto Lena tirava férias com Anri. Era um grande batidão de náusea de raiva com culpa, pois por muito tempo acreditou ter feito mal à Luthor, na véspera da fatídica batalha.

Na época fora uma das alternativas para lutar contra pesadelo, mal sabendo que na verdade, o pior pesadelo estava por vir ainda. E na duvida acreditem, Supergirl preferia ter o braço de Krugger mais uma vez transpassado pela barriga, do que cogitar o que Lena fazia no forte Mandíbula, enquanto a loira suportava as costelas soltas, as costas remendada e o coração partido.

Credo!

Queria falar tanta coisa, tanto a ser posto para fora, e ainda sim, tudo o que queria naquele segundo, eram aqueles braços no seu entorno, e um segundo longe daquele inferno chamado realidade. Mas como sempre fora para a Supergirl, não havia tempo, e jamais haveria, não podia sucumbir ao coração, o amor é a morte do dever, e dever maior que salvar o mundo não poderia haver. Heróis são para os os outros. E quem para ela seria estava logo ali, e ainda sim extremamente distante, cortada pela capa, pois viver o amor que tanto sofria, era deixar o mundo para o qual vivia.

- Talvez seja melhor deitada; - Disse Lena tirando de outra gaveta alguns sacos de soro.

Supergirl acenou com a cabeça, e foi tirando a parte de cima do uniforme. Restando o top, e a monstruosa cicatriz no lado direito da barriga. A pequena lembrança de sua incompetência como heroína, e um lembrete de seu coração destruído. Deitou-se na cama de lençóis negros, recordando das vezes que ali acordara, e das vezes que assistira Anri deixar o comodo nas manhãs seguintes.

Merda! Na mesma cama teve Lena, e na mesma, Lena teve outra. Tais pensamentos só mastigavam sua cicatriz como se cachorros comecem sua barriga. A lembrando do choro dela atrás da porta.

NÃO!!!

- AAAIII!!! - Resmungou da picadinha no braço.

- E agulha nem é de kryptonita, - Ah que bom atestarem seu estado decrépito.

Lena estava sentada na beirada da cama, ministrando o soro que começara a gotejar cristalino num tubo até as veias alienígena.

- Senti sua falta na Velvet, - Disse sem saber como começar o assunto, mas querendo contá-lo de todo seu coração, antes que suas veias se acendessem do monstro vermelho uma vez mais.

- E eu de você; - Não, não diga isso. - Adeus, Kara.

Adeus?

Lena acionou a válvula do cilindro carmesim, e o segundo tubo se encheu do sangue kryptoniano, misturando-o ao veneno rubro, e voltando para as veias da heroína. Tarde demais para perguntas inúteis, conversas para lugar nenhum, sentimentos antigos.

Uma feroz vertigem mordeu seus olhos, fechando-os em sombras, e em poucos segundos enchendo suas veias de fogo ardente. Ao abri-los tragava brasas, e expelia chamas. Os hematomas em seu corpo desapareciam, os olhos azuis tornavam vermelhos e seu peito podia bater por cem, mas a única pelo qual desejou bater estava ali segurando sua mão enquanto flutuava da cama.

- Como se sente? - Disse a morena.

- Como um monstro, - Respondera ao estranho sorriso da comandante. - O que foi?

O olhar da Luthor se foi para o chão, não, não, olhe para mim, e num impulso a loira puxou o rosto da morena para um beijo.

- Não, - Afastou-se a comandante contrariada, e assustada como se tivesse era beijado o capeta e visto o Zé do caixão.

- Sim, - Respondera a confiança vermelha em mais um beijo, que embora cortado num não da fala, era deliciosamente aceito pela língua da outra.

- Não, não era pra ser assim, - Dizia a Luthor polvorosa. - Não era pra você responder assim.

Ah céus não use tom manhoso, o corpo da loira eriçava cada vez mais.

- Mas, você disse que eu não te machuquei naquela noite, - Argumentou a loira, desejando uma noite mais com ela, antes da morte verde anunciada, mas e se dessa vez ela simplesmente não quisesse? Podia ser isso, e passar um não é sim, muito ruim. - Tá bem, me desculpa, eu não quis te forçar, nem sei o que me deu, eu só.

Santa bananice!

- Não, não é isso, Kara. Eu te dei a cepa mais agressiva que tinha, então não era pra você agir assim.

- Com tesão? - Perguntou a banana, do beijo e da agitação dentro das calças.

- Dócil. - Eta que a loira com cara de pastel não entendeu mas foi é nada. - O plano era te dar kryptonita vermelha, e você ir embora daqui.

- É o que?

E a voz de Lena oscilava entre ela e a comandante.

- Eu topei esse plano e te trouxe pra cá, pra causar e menor baixa possível e você fugir!

- Menor baixa?

- Eu, você me matava, e fugia. Tá bem não tem de matar ninguém, mas foge daqui, desse planeta, mas viva. Vai, assim que terminar o soro, foge daqui, mas não vai pra esse plano suicida. - Pediu Lena desesperada na mais profunda agonia que a Super já escutara.

Ela falava sério.

As gotas vermelhas caiam e as transparentes também, como sangue e lágrimas para dentro de suas veias. As mortes em suas mãos, e o sofrimento em seu coração.

- Eu posso matar todo mundo, menos você; - Disse a loira de olhos carmesim, tomando o rosto da morena em mãos. - Eu deixaria você me matar.

Não havia mais para onde fugir, não havia o que mais se fazer, se não aceitar o pesadelo em que viviam. Embora o pesadelo da loira tivesse começado bem antes de seis anos atrás, quando se dera conta do perigo que Lena corria com ela, do risco de perdê-la caso falhasse um dia. Do horrível sentimento de impotência diante da possibilidade, que encarara ante ao próprio reflexo, e não havia óculos capaz de mentir para a horrenda verdade.

Lena sobrepôs suas mãos no rosto, e fechou os olhos, e num flash a Super se viu segurando o punho da morena dependurada numa geleira se partindo. Salvara-a tantas vezes, que mal recordava alguns salvamentos.

- Eu nunca ia conseguir te matar; - Respondera a Luthor.

- Você já me matou tantas vezes. Desde aquela noite, naquela semana.

A morena se afastou, ficando com o olhar azedo.

- Vai ter de ser mais especifica, muita gente passou por aquele quarto. - Disse a comandante, fria. E os olhos da Super se encheram de fogo. - Anda acaba logo isso, me mata e some daqui; ou cala a boca, toma seu remédio, e vai se matar pra a Amanda.

A comandante levantou e foi tossindo para a gaveta vermelha.

- Não foge de mim Luthor! - Rosnou a kryptoniana furiosa, que respirou fundo ou poderia sim matá-la, mas não eram assim heróis. - Já tomei minha decisão Lena; - Engoliu a fúria. - Eu vou derrotar Pesadelo, e salvar o mundo.

- Mas até o final, você vai ser a heroína que carrega o mundo nas costas. Você realmente tem complexo de Deus, Kara. Até o final você vai arrastar essa narrativa, aonde se matar é a coisa mais romântica do século. - A voz da comandante era difusa, embargada, triste e melancólica, como se sofresse com tudo isso.

- Lena por favor fala comigo. - Implorou a loira com mil facas adentrando seu coração.

- Pra que? Você já sabe de tudo, e me lembra disso a três anos. Como uma palavra que você fala, e ecoa por pelas sombras da noite.

- Muitas noites... - Doía o peito, é claro que doía, pensar nas enumeras que passaram pela cama da Luthor, mas essas eram uma noite, uma sombra, e sombras podem ser apagadas, porém e aquela que na luz do dia veio a ser mais que uma única noite?

- Muitas noites... - Completou Lena.

- Anri foi mais que uma noite.

- Kara...

- Não, deixa eu falar. Eu preciso te falar isso preso aqui; - A Super apertou o peito. - Por que você não veio me ver, depois da Velvet?

A morena deu as costas para a loira, como se não conseguisse encará-la, a culpa batendo?

Ótimo.

- Quando caí com a Krugger, quando meus olhos fecharam, eu só enxerguei você. E quando abri os olhos de novo, eu fiquei uma bagunça Lena. Eu só queria você, e você não veio; - Podia escutar os batimentos da Luthor se acelerarem, a respiração falhar e o maxilar trincar. - Não foi a ausência que me matou, foi saber onde você estava. Com quem estava...

Ah terrível dor ao acordar sem ela, ao contorcer para engolir uma gota de composto proteico, enquanto a Luthor se rolava com a comandante do forte Mandíbula.

- Por quê? - Doía, e doía feito o inferno admitir, lembrar, pensar no que faziam as comandantes. - Não foi só uma noite, e você nem ligou pra mim. Fala comigo Lena. - Mas a comandante se mostrava intragável, sem nada dizer e ainda de costas para a loira. - Eu sou tão pouco pra você?

Nada respondeu a morena, num silencio sepulcral naquele quarto cinzento. A fraca claridade vinda das lampadas fluorecentes de escritório no teto. Os lençóis sombrios como o traje da comandante, a pintar uma chaga negra em seu peito ferido e sofrido.

Sozinha desde o inicio, sem lar, sem família, sem ninguém, sozinha, até no final.

Numa distancia universal entre elas, o vazio das palavras, a dor no silencio e o grito mudo.

- Você é tudo pra mim, Kara. - Veio das sombras da Luthor.

- Onde? Você nunca mais tirou a roupa comigo, depois da Anri. Nunca mais se entregou, até passou a usar essa porcaria de roupa com fibra de chumbo pra eu não te ver. - Lena bambeou se apoiando na parede. - Por favor Lena... - E nada de uma resposta concreta de fato. - EU VOU MORRER AMANHÃ, NEM ASSIM VOCÊ ME ENCARA?!

Mais uns minutos se seguiram no horrendo silencio, até que a Luthor começou com palavras sem sentido:

- Eu morri na Velvet Moon. - A morena começara a desabotoar o uniforme, ainda de costas para a loira na cama. - Você não viu o que eu vi. Quando você chegou, não dava pra saber onde era sua frente, e onde eram suas costas. Eu tive de manipular partes suas, tentando descobrir que pedaços de você era. Eu te vi quase ir duas vezes, no video da luta, e entre os meus dedos. Ali depois que te remendar de dentro pra fora, eu decidi que não ia esperar você morrer. Eu ia fazer exatamente o que era o objetivo da Supercorp, desde o inicio; - Lena tirou por fim a camisa escura, ficando só de top, virando-se e revelando a monstruosa marca alada negra sobre o próprio peito. - Garantir a sobrevivência da Supergirl.

Como o brasão de Pesadelo, um Ômega alado prateado, mas sombrio. O Ômega negro cravejado no peito de Lena. O segredo por de trás da camisa de fibra de chumbo da comandante, nunca antes revelado, guardado a três anos.

O que em nome de Rao, acontecera à três anos, que Supergirl não soube?

***

Da autora:

Comentem ai povo, abram um sorriso nessa autora.

Supercorps, e agora oq raios aconteceu com dona Lena?

Um abração de lobo em vcs lindas, e até o próximo Within.

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