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Penumbra lunar - parte 3

Por Comandante Luthor

Suspirou ajeitando-se na poltrona. Os sons de passos no casco, arruído de faíscas, e vozes inaudíveis. De volta de outro pesadelo, o de sempre todas as vezes que fechava os olhos, ou quase sempre. Por algum tempo ele havia parado de atormentar seu sono, mas isso foi a muito tempo, quando aqueles fortes braços a embalavam para dormir.

Pensando bem, tudo teria começado ai, num pesadelo bem ruinzinho para seus nervos, o bastante para despertar aos gritos em sua enorme cama. Não demorando a uma loira chutar a porta, pronta para matar alguém.

- Lena tá tudo bem? Eu te ouvi gritar. - Kara desarmou a postura agressiva, diante da ausência de perigo. Como se fosse possível se intimidar de uma coisa daquelas num pijama azul claro de bolinhas, com um cachorro branco narigudo estampado no peito.

- Me ouviu, como? Ah claro, - Era tão estranho, as vezes esquecia completamente dos poderes de kryptoniana. - Foi, foi só um pesadelo, Kara. Nada de mais, além do de sempre. - Suspirou, com as gotas de suor desprendendo da testa.

- Sério, o mesmo? O que o médico disse? Lena eu to escutando seu coração daqui, tá muito rápido. E suas têmporas tão latejando, e nem to usando minha super audição pra isso. - Disse a loira sentando-se ao seu lado, e colocando a palma no meio de seu peito.

Ah para que?

- Pra que médico? Eu vou chegar lá, e dizer: oi doutor, eu tenho frescura pra dormir. Eu to bem.- Sorriu de canto embargando a voz sem querer, enquanto a loira pousava a outra mão no próprio peito, totalmente focada em medir os batimentos. Como se precisasse de tamanho tento, bastava usar a visão de raio-X, ou a audição sobre-humana. Mas Kara era assim com ela, talvez por estar tão acostumada a fingir na frente dela, que nem se dava conta das vezes que tinha esse cuidado banal. - Eu to bem, Kara.

- Droga, eu não to conseguindo medir, o meu coração também tá disparado. Acho que fiquei assustada, também.

- Ficou assustada? - Lena parecia contrariada, a mulher de aço, com medo?

- É sim, olha. - Disse a super puxando a mão de Lena sobre o próprio peito. - Viu como ta acelerado? Vim tão rápido, que não lembro se tranquei a porta. Pera eu sai pela porta, ou foi a janela do quarto mesmo?

- Janela. - Disse a ela, que respondeu com um olhar impugnado de: como você sabe? - Você tá descalça, se tivesse saído pela porta, usaria sapatos. - Lena tinha um ponto, que na seriedade se desfez em risos, sem findar o contato.

O quarto branco era preenchido pela luminescência lunar, aveludada de nuvens sombrias. Criando um véu a penumbrar as duas mulheres frente a frente. A respiração de ambas soava em uníssono, com a deixa do tormento. O coração da Luthor corria a galope, e o de Kara então, parecia uma locomotiva desgovernada. Isso tudo havia sido pânico noturno, por conta dela?

Não era a primeira vez de Kara nesse rolê à meia noite. O que deixava tudo ainda mais divertido, ou menos esquisito, se é que em algum dia, houve alguma estranheza no que tinham. A loira ainda segurava sua mão junto ao peito, e a morena podia sentir o palpitar pulsando em seus dedos. O calor que vinha, e a respiração que falhava entre alguns nervosos risos ao desviar o olhar para baixo, com aquele sorriso fofo e sem jeito de Kara. Sem pensar em nada, deitou o rosto no peito da loira, deixando seus ouvidos se encherem do coração, do calor, do que tinham. Um convite mudo, como sempre aceito pela outra.

Não vá.

Eu não vou a lugar algum.

Teriam dito da primeira noite em que houve tal tormento noturno, e desde então nunca mais precisaram falar. Um silêncio que somente seus corações atendiam de pronto.

Longe de qualquer um. Algo que só a elas pertencia. Isso, sem quaisquer palavras, que pudessem compor qualquer duvida.

Kara deitou o rosto sobre sua cabeça, e ajeitou as mechas para trás de sua orelha. Distribuiu pequenos beijos em sua testa. E aos poucos foram deitando-se ao contrário na cama. Os travesseiros nos pés, e a cabeça para a ponta de baixo, mas pouca falta faria o sentido, para quem não seguia pelo sentido.

Lena ajustou-se ao corpo dela, encaixando-se com facilidade. A cabeça sobre o peito, braços e pernas, enroscados na outra. Kara também se ajustava, de maneira que pudesse estar o mais perto possível, envolvendo-a nos braços, e entrelaçando suas pernas. Preocupada, atenciosa, e muito, muito carinhosa. Casa, é onde você se sente assim, não segura, ou completa, mas em paz. E tal sensação muito se assemelhava ao estar com ela.

Fechou os olhos, e se deixou ir com o pulsar tão terno que vinha da outra, uma lembrança de seis anos atrás, que acalentava, e aterrorizava o coração da Luthor.

A comandante abriu os olhos, com o cheiro de solda metálica invadindo seu nariz. Talvez fosse melhor voltar a dormir, mas não conseguia, se fosse para sonhar, era melhor fazê-lo acordada, pois teria algum controle e mais cuidado, e não sonharia com a super caindo, fosse dos céus, ou seus braços, em sua cama, ou em seus dedos...

AH NÃO, PUTA MERDA DE CABEÇA FILHA DE UMA ÉGUA!!!

A comandante foi para fora do jato, mirando o que sobrara do Pão de Açúcar, nas ruínas da cidade fantasma do Rio de Janeiro. A praia cinzenta, chovendo flocos de mesma cor, frente a fria realidade cruel.

Não só da humanidade mergulhada num pesadelo, e o buraco aberto na esperança. Junto seu próprio peito, furado, dolorido e devastado do tolo e bobo sentimento, a saudade que tinha dela.

- Pega na ponta ai Horace! - Berrou Anri.

Horace e Anri carregando uma chapa de metal rampa a baixo do jato do forte Mandíbula.

A mecânica chefe da Supercorp, Astoras Anri Reiss, a comandante mais cabeça dura que conhecia, e a mais gentil, durona e bobona amiga que fez, desde a fundação da Supercorp. Na época, general Anri, quando fora ela ao seu lado, em um dos momentos mais difíceis dessa guerra e sua vida. Sentiu uma pontada no peito, o qual a fez esfregá-lo sobre o uniforme, até ser acometida de uma leve tontura.

- Opa, peguei de novo. - Disse Anri com a voz fina de hélio, ao escorá-la por trás. - Dói ainda madame? - Tateou o peito da morena, que não resistiu ao gesto, de sua...

- Acho que é só cansaço mesmo, - Sorriu, e recebeu um sorriso abobado da loira, cantarolando "Tell me more, Tell me more" do Grease com aquela voizinha alterada. Furtando-lhe uma risada. Firmando seus pés no chão, voltou ao jato com a lembrança do sorriso dela pairando sua mente.

Voltou a cabine médica, e deu de cara com a loira fazendo estripulia fora da cama. Sentada no chão, recostada na parede da maca. Os olhos fechados, mãos soltas no chão, as pernas estendidas, e os cabelos cobrindo os seios desnudos. Os braços enfaixados feito uma múmia.

- Ka...Supergirl? - Chamou, silencio foi a resposta, sem poder jogá-la de volta para a maca, sentou-se ao seu lado. Permitindo a proximidade dela tomar o peito. Os olhos fechados, lábios entreabertos, como lembrava, exceto pelo cabelo mais longo, mas tão linda era com os fios loiros mais compridos, que isso podia agradecer ao presente.

Droga de mundo, droga de situação descabida de sentimentos malucos, fora de hora. O cheiro dela a invadiu, a sensação da proximidade, como foram naqueles anos, a respiração em uníssono consigo. Será que lembrava também, ou será que somente ela enlouquecia diariamente?

Por favor, mesmo que seja impossível, e totalmente fora de hora, mas, será que era pedir demais um pouco dela? Só um pouco, só um pouco daquela besta quadrada que não lembrava de ter saído por uma porta, ou uma janela. Só um pouco, só o bastante para lembrá-la do gosto de tê-la consigo.

- É o casaco da Anri? - Veio do silêncio.

Merda dupla!

Estava com o casaco de comandante de Anri.

- Ela deve ter colocado em mim quando dormi. - Pensou alto demais.

- Dormiu com ela? - Perguntou com total indiferença, sem se quer abrir os olhos.

- Ah santo Deus! Não começa, Kara! - Droga não era esse o nome.

Então a loira virou o rosto para encará-la. Céus que inferno azul mais quente!

- Dormiu?

- Que pergunta é essa? Lá eu sou tão desalmada pra pensar nisso, com alguém ferido sob minha responsabilidade? Como se eu pudesse relaxar assim.

- Relaxamos naquele banho depois da L-Corp. - Murmurou Supergirl. De onde e para que ela foi lembrar disso? Um dos maiores arrependimentos da comandante, mais de mil mortos recaíram sobre suas costas, numa única noite. - Várias vezes, fizemos isso, - E pior, não podia negar o que dizia a super. Inúmeras de fato, tentando esquecer a dor maior nos braços da outra, mesmo que sobre uma pilha de cadáveres.

- Que porra você tá falando? - E não fora exatamente isso o que a fez deixar o forte Martelo de guerra dessa vez. Para tentar esquecer o peso de todas as mortes sob sua responsabilidade no atentado Rainer? - Eu e a comandante Anri não temos nada, a anos.

- Igual nós duas?

Santo Cristo, a super queria sangue, só podia.

- Não, é diferente. - Guardou as garras, mirando o chão.

- Onde, por que é diferente?

- Porque é com você. - Murmurou com embargo na voz.

Encarou o triste mar de safiras da loira. Ainda estava lá? Aquela que, desesperadamente buscava, que sentia falta.

Acobertou sua mão no chão, porém a super ainda não estava bem, e deu um grito de dor.

- Ai meu Deus, desculpe! - Berrou Luthor desesperada, quando a porta abriu com a exterminadora de baratas com o maçarico em mãos.

- Cadê, deixa que eu mato! Ué, cadê a praga? - Disse com a mascara de solda abafando a fala.

- Atrás da mascara de soldador. - Respondeu Supergirl.

- Vai a merda, mula de capa! - Apontou o maçarico.

- Vocês duas vão a merda! - Gritou a morena.

CIRCO! CIRCO! CIRCO!

- COMANDANTE, MENSAGEM DE EMERGÊNCIA DO FORTE MARTELO DE GUERRA! - Entrou Horace desesperado no jato, sacudindo um pendrive.

Todos se arrastaram para a frente do jato, ligando ao menos o sistema interno, e o painel de controle. Ligado o pendrive aos sistemas, projetou-se na tela o rosto de Jena. Estava suja de sangue, com fuligem no rosto.

- RAINERS! SÃO TODOS RAINERS! FOMOS DOMINADOS, OS CINCO FORTES VISITANTES. MANSON É O LÍDER DELES. COMANDANTE ANRI, PELO AMOR DE DEUS, PASSE ISSO AOS OUTROS, VOCÊS NÃO PODEM VOLTAR, NÃO SE APROXIMEM DO MARTE...

A transmissão findou com o som do disparo de uma arma, e a tela mergulhada em vermelho. Mais uma vez traídos.

- MAS É UM FILHO PUTA! - Berrou Anri.

- Alex! Nós temos de voltar pra lá Lena. - Disse Supergirl com os braços pendurados entre as pernas arqueadas.

- E vamos. - Disse firme, com a voz da comandante. - Comandante Anri, em quanto tempo pode nos levar?

***

Hey Supercorps, e então, alguém ai vivo depois desse capitulo? Me contem oq acharam, pq eu to fervendo com esses Rainers. E com o peito dolorido com a Lena, eu também to com saudades. Um enorme abração de lobo lindas, e até o próximo Within.

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