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Penumbra lunar - parte 2

Por Supergirl

Por quê?

Por que, tinha de ficar tão irritada? Forçou a testa no estofado.

Talvez fosse melhor Krugger atrás daquela porta. Céus no que estava pensando? Preferia ver Lena morta?

Droga de cabeça, e seus pensamentos tão rápidos. Claro que não, jamais desejaria isso. Embora lembrasse muito bem da sensação de perder o chão, quando literalmente este cedeu sob seus pés, quando o prédio da L-Corpo desmoronou. Horas a fio buscou pelos escombros junto dos bombeiros, e os outros heróis, corpo atrás de corpo, sem saber o que faria, quando encontrasse o dela.

Lena. Teria chamado, quando a magnata chegara em um carro preto na companhia de soldados do Pentágono. A face de horror em seus olhos ao ver os restos do edifício e as dezenas de corpos. A linha entre elas já havia sido traçada na época, mas bastou seus olhares cruzarem, e Supergirl não pode se conter, em poucos segundos estava agarrada a Luthor.

Dois, três dias, uma semana, a fumaça do desastre não permitiu a distinção de passagem de tempo, e heróis e homens, não tinham mais diferenças entre si, pintados das cinzas dos pés a cabeça.

Nada mais havia à ser feito, uma vez que as leituras constataram a ausência de sinais de vida, logo somente cadáveres poderiam ser tirados, partes deles, se é que me entendem. No meio do desastre, a super audição da loira capitou o insistente pedido de um dos agentes para a Luthor, implorando que ela fosse para casa descansar, um pouco que fosse. Aparentemente não foram só os bombeiros a virar a semana lá.

Mas Lena era assim, não a toa, Supergirl com facilidade admitia o quão forte era a morena, com uma força capaz de carregar o mundo nas costas, tanto quanto ela mesma. Flutuou até ela, após ser dispensada por John, e conseguiu convencê-la a ir para casa. O qual acabara indo junto, uma vez que era ela a carona, e sem errar de endereço dessa vez.

Ambas eram farinha do mesmo saco, por assim dizer, cingidas de prédio em pó. Lena jogou os patos em qualquer lugar, tomou a primeira garrafa de vinho, e jogou-se no pálido sofá.

- Vai entrar ou vai ficar ai fora? - Teria perguntado, e a super assentiu, flutuado até ela. - Senta aqui do meu lado. - Pediu com um sorriso amarelado.

- Não quero sujar seu sofá caro. - Respondeu com um sorriso mais amarelo ainda.

- É só um pedaço de estofado, - Jogou um pouco de vinho nele. - Anda desce! - Puxou-a pela capa, a jogando sentada. - Quase mil, e ainda não temos o numero de feridos. - Lamentou dando um gole na garrafa.

Luthor apoiou a cabeça no ombro da super, que prontamente a recebeu num abraço, encaixando seus corpos. Inconsolável a morena bebia rápido.

- Pra que pedi um turno noturno, quando o demônio da luz, ataca durante a noite? - Lamentou-se amargamente. - Tínhamos de sincronizar os dados, os dois laboratórios tinham de ser usados simultaneamente. E os testes deram inconclusivos. Eu matei minha equipe inteira pra nada.

- Não. - Supergirl apertou-a. - Eu que devia ter protegido todos. Foi tão rápido, quando eu consegui entrar no seu escritório, só vi o corpo de uma mulher na sua sala, e tudo caiu.

Supergirl apertou os olhos com aquela fuligem junto, e o silencio daquele momento gritou em seus ouvidos, quando tudo ficou cinza, do edifício ruindo, se desfazendo sob seus pés. Por quanto tempo ficou parada no ar, isso ela não sabia, pelo menos até John tocar seus ombros, e lembrá-la do dever.

- Achei que eu tinha te perdido. - Murmurou, antes do olhar marejado encontrar o de Lena. Ambas com o rosto tigrado de lágrimas nas cinzas. - Eu nunca senti tanto medo na minha vida, achei que fosse você lá. Se alguém tem alguma culpa nisso, sou eu. Eu devia ter protegido todos, e falhei. - Sobrepôs a mão dela na garrafa e virou-a nos lábios. Até que a morena se apertasse no abraço. - Eu fiquei com tanto medo Lena, eu quase te perdi.

- Você perdeu, - Lembrou-a da linha concordada por elas. - Mas eu não vou a lugar algum agora.

Supergirl deitou-se com a Luthor sobre ela. O sofá arruinado do mesmo que adornava seus rostos riscados.

Merda.

- Me diz como é que mesmo coberta de uma semana sem banho, você continua tão linda? - Questiono a loira.

- Por que você você também tá. - Sorriu a morena, pouco antes de cair na expressão triste novamente.

- Bom Mrs. Luthor, a senhorita precisa de uma banho. - Disse a loira.

- A gente precisa de um banho, Supergirl. - Retrucou, sentando-se em seu colo.

- Lena, a gente... - Disse, e quando deu por si, suas mãos instintivamente guiaram-se ao quadril da morena.

- Não estamos voltando, só não quero ficar sozinha hoje. - Disse de lado. O silencio se instaurou entre elas, mesmo tão próximas uma da outra, e ainda sim tão distantes.

- Eu... - Tremulou a super..

- Você não vai embora daqui hoje. Preciso da sua ajuda num assunto, as pastas nobre o balcão. Você disse que poderíamos manter contato profissional, é isso então. - Disse friamente a CEO da L-Corp.

- E do que se trata esse assunto, Mrs. Luthor? - Respondeu de forma fria, com uma pontada de raiva roendo seu juízo.

- É um assunto de suma importância, darei mais detalhes na minha suíte. - Mas se era possível essa descarada ficar mais linda com os cabelos cheios de concreto, e roupas acinzentadas, aquele olhar mascarado de gelo fazia o favor de incendiar tudo.

A futura comandante saiu de cima dela, porém uma semana sem dormir cobrou seu peso nos joelhos, e a morena foi ao chão com a loira por cima.

Droga, também não estava muito atrás na exaustão, e o corpo de Lena era maravilhoso de gostoso para deitar. Mil vezes melhor que uma cama. E ao sentir os braços em suas costas, o corpo cedeu com a forte respiração de sono da outra. Ambas adormeceram no tapete da sala mesmo.

***

Que gosto de fuligem, e cheiro de bicho morto. Supergirl mirou o teto da sala da Luthor, e então percebeu como estava. Toda embolada nela, com a capa as cobrindo. O chão e o sofá, uma tragédia cinza. O corpo levemente dolorido, e a linha profissional entre elas, esquecida em algum lugar com a garrafa de vinho tombada.

Elas teriam acordado e ido juntas ao chuveiro, para o mais profissional banho de suas vidas.

Da estranha e gostosa lembrança no tapete claro, ao dolorido e duro presente no estofado sombrio.

Supergirl desistiu dos músculos sem responder, e da cabeça mil vezes mais rápida que ela. Virou o rosto para a parede, e deixou-se navegar naquelas lembranças. Mesmo que algumas delas fossem apenas sexo, como aquele banho depois da queda da L-Corp. Ambas tentando de alguma forma esquecer tudo, deixar tudo, até mesmo o que tinham, e o que haviam decidido sobre.

Nunca mais; teriam dito, e sempre descumpriam essa parte.

Tanto fisicamente, como... emocionalmente. Nunca era só aquilo, não.

Era mais, muito mais, tanto dela, a erguer Lena no chuveiro. E Lena a enrolar as pernas em sua cintura, aprofundando ainda mais o delicioso beijo.

INFERNO!!!

Sexo casual, o que havia de tão dificultoso? Ser adulta, e tratar isso como gente grande. Qual é a porra da dificuldade?

Lena Kieran Luthor.

Essa é uma enorme dificuldade. MAS QUE GRANDE MERDA!!! Pior ainda por ser fodidamente apaixonada por tal mulher. Seu anjo negro, seu anjo.

Escutou a porta da cabine abrir, e vagarosos passos em sua direção. Que situação fodida de merda era essa, o qual se enfiara, pior, jamais saíra. Falhava não só como protetora do mundo, mas também em conter-se diante da mulher que jurou guardar de si mesma.

- Ponta de kryptonita né? - Perguntou atrás dela, não era a voz de Lena. Supergirl virou o rosto, era Anri na beira da cama, com um bisturi de fio verde entre os dedos. - Só usar um desses, e ciao, ciao, não é? - Sorriu feito o Chuck.

- Também serve pra cortar a língua de pragas de óculos. - Rosnou de volta. Droga, estava totalmente entregue, seus braços não respondiam, e tudo em seu corpo chorava de dor.

-Principalmente de pragas Kryptonianas. - Riu a loira de óculos. - Mas eu não vou fazer isso, primeiro porque não sou uma Rainer idiota, e segundo, por que a sua língua tem de estar inteira pra ser um pouquinho mais gentil com a Lena. - Sentou-se ao seu lado.

Deus como odiava escutar o nome de Lena ser derramado dos lábios infernais de Anri.

- Quem é você pra falar qualquer coisa da Lena pra mim? - Resmungou.

- Alguém que ama ela; o suficiente pra me preocupar. Já não ta sendo fácil pra ninguém esses anos, não ajuda você ser uma completa babaca com ela.

Atrevida?

Uma completa filha da puta!

- Olha Anri, é melhor você ficar bem quietinha com relação a mim e ela, ou vai ser melhor você não estar por perto quando eu melhorar. - Rosnou Supergirl.

- Vou estar do ladinho da Lena, te esperando com um desses, - Aproximou o fio do bisturi nos olhos azuis da super. - Não tenho medo de você super. - Anri franziu a testa, com o olhar negro e aterrorizante de uma mascara vazia sem o mínimo de remorso.

Passos atrás da porta fizeram as duas voltarem ao polido entre agentes da agencia. Horace um dos capitães do forte Mandíbula, entrou perguntando sobre as chapas de metal e peças que havia desmontado para a mecânica atrevida.

Anri agradeceu, e foi cantarolando Bella Ciao para fora da cabine.

E antes da porta fechar, vislumbrou Lena adormecida na quarta poltrona fora da cabine médica. Sozinha uma vez mais, meditou no ocorrido, no que sentiu, e como seus pensamentos e sentimentos pareciam dois gatos atados pelo rabo, puxando e puxando direções opostas, mais e mais. Supergirl odiou admitir ter o que Anri não tinha: Medo.

Que ódio admitir, o medo que tinha de perder o que compartilhavam a cada chuveiro que entravam juntas.

Pois Anri, diferente de Krugger, o qual roubaria a vida de Lena, faria pior, ela era capaz de roubar não a vida, mas o amor de Lena.

***

Hey, Hey, Hey Supercorps, como fomos hoje? Bella Ciao, Bella Ciao, Bella Ciao, Ciao, Ciao. Anri... Quem mais ai perdeu o ar ao também sentir o chão da L-Corp ceder sob os pés, junto da Supergirl? Eu fiquei estática como ela, enquanto o concreto desmoronava, o teto se desfazia sobre ela, mas a super não se moveu um centímetro, quando pensou ter perdido ela. E eu sei que eu não deveria, mas fiquei cantarolando Bella Ciao com a Anri...ANRIII!!! Um gigantesco abraço de lobo em vocês lindas, e até o próximo Within.

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