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Partida ao meio

AVISO: Ei supercorps, antes de lerem, eu tive que colocar um alerta de gatilho aqui, esse capítulo contém algumas coisas pesadas sobre abuso sexual. Portanto, se você é sensível a esse assunto, por favor, não leia, ok. Passe para o próximo, quando possível.

***

Por Supergirl

Nada num raio de mais de dois mil quilômetros de todos os lados. Nem costa, ilha, ou embarcação. O fim do mundo ou, se preferir, onde Judas achou as botas.

O som das ondas indo e voltando, preenchia os ouvidos da Super, sentada na pálida areia, agarrada aos joelhos e recostada na pequena mochila. Observava o que sobrara da lua, aliás, estava numa das pequenas ilhas formadas pela queda de parte do disco prateado que destruíra.

Sozinha, como pedido.

Assim que ouvira o aviso, nocauteou Mara mais uma pobre coitada que guardava a porta, e fugiu. Melhor assim, para que botar mais mortes em sua conta estourada?

Seus dedos cavoucavam a areia prateada, enquanto seus olhos divagavam no distante sombrio horizonte. Mergulhada na mais profunda solidão, a qual sempre estivera lá. Sua única companhia num mundo estranho. Às vezes lembrava da outra, a casa que perdera, por isso jurou defendê-la até o fim.

E o fim que teria chegado, mas nunca tomado-a de vez. Por que infernos não tinha o fim a levado como os outros? Só para esfregar em sua fuça o quão fraca era, o quão covarde podia ser?

Inútil.

Buscou, no bolso da frente da cinzenta mochila, um pedaço de tubo de plástico, fino como um canudo e meio sujo de sangue. A agulha de ponta de kryptonita.

Por que não acabava logo com ela?

Por que tinha de sobrar para ela essa tortura?

Por que não morria de vez?

Franziu a testa, a boca numa torta e amargurada risca com um gosto salino. Estava tão fraca ainda que o minério esverdeado nada lhe afetava.

Escondeu o rosto, ainda ardido de hematomas, entre os joelhos, o qual apertou contra o peito. As mortes passando como um filme de horror numa sexta-feira 13. O corpo era pesado, as mãos trêmulas, e o coração um punhado de pó ao vento.

Por quê?

Repetia incansavelmente, a última heroína.

Um zunido que não o marulho saltou entre as ondas, cada vez mais perto.

Só podia ser piada.

O jato negro da Supercorp, abrindo o trem de pouso logo atrás dela. Rapidamente guardou a agulha na mochila e fincou os olhos no horizonte. Pedindo aos céus que um maremoto levasse sua irmã dali. E quando a rampa abriu, estranhou um pouco ao escutar desajeitados passos na areia, pois alguém em saúde perfeita não andaria claudicante dessa forma, mas, mesmo assim, ainda era melhor manter distância. Então sem se virar e torcendo para que entendesse o pedido, disse:

– Por favor, vai embora, me deixa sozinha. Você ouviu a Krugger, todos devem deixar a Supergirl, ou serão destruídos, Alex.

Eu não vim atrás da Supergirl – Aquela voz.

Queria gritar aquele nome, mas controlou a língua.

– Comandante Luthor. Como me achou? Eu não trouxe nenhum localizador – bufou.

– Você achou que eu ia deixar aquela roupa de bilhões sem um localizador?

Inferno de roupa!

– Eu não vou voltar. – A Super abaixou o rosto, não era o melhor momento para mirar aqueles olhos. Encolheu-se um pouco mais. Até que ouviu os passos tortos e descompassados aprochegarem e, por fim, tomarem lugar ao seu lado.

– Já disse, eu não vim atrás da Supergirl, isso não é uma missão de resgate. A roupa não estava completa, eu vim trazer a capa – desconversou a morena, ali ao seu lado.

Que bom, deixa aí e vai embora. Não preciso de ninguém comigo.

– Eu só tô de saco cheio, tá bom? Queria ficar longe de tudo e calhou de te encontrar aqui no ponto Nemo.

Meu RAO, que inferno, não tem nada tão ruim que não possa piorar ainda mais. Não bastasse todo o apocalipse, ainda tinha de suportar essa droga arrastada de seis anos para cá, e sem final descente?

– Por que você não vai esquecer de tudo com a Anri? – rosnou a loira, sentindo o senho da visão de calor da morena, se tivesse uma.

– Pelo amor de Deus, tem mais de anos isso! E desde quando isso é problema, tem seis anos que eu tô solteira.

– Isso não te impediu de rolar com um monte de gente!

– E daí, eu tô livre mesmo!

A loira mirou-a, e para quê? O que é kryptonita, comparada àqueles olhos?

- EU TE ODEIO SABIA?! – Socou o chão furiosa, jogando areia para todos os lados, mas por dentro debatendo-se feito peixe a tremer de puro desespero.

– Eu não te odeio, Kara. – A morena levantou-se, e foi para dentro do jato.

A loira soltou os dedos dentro do buraco que abrira, mais um dentre tantos que provocara, mas nada eram se comparados ao simples soar daquele nome, naqueles lábios.

***

As horas se passaram, até tomar coragem e ir para dentro do jato que, curiosamente, não levantara voo, nem a piloto descera novamente.

A comandante estava sentada na poltrona do piloto, reclinada mirando o céu noturno. A Super aproximou-se, mas sem coragem de dizer algo.

– Sabia que a atmosfera da lua agora tem oxigênio? Rarefeito, como no monte Everest, mas dá pra ficar lá sem capacete. Queria ver a terra lá de cima um dia.

– Eu não te odeio de verdade – cortou a kryptoniana. – Quer dizer, eu te odeio por que eu não consigo te odiar – confessou sem o mínimo de deixa para, muito menos desenvoltura para.

O banco do piloto voltou a posição normal, o rosto da morena tornou ao da loira. Aqueles olhos, um azul e outro verde, feitos para destruir a garota de aço.

– E eu odeio a última heroína, odeio a Supergirl. Odeio o que ela fez, odeio ela. – A comandante abaixou o olhar. – Me desculpa; sinto que te devo desculpas a tanto tempo. Embora eu não ache que faz muita diferença dizer isso agora. – Deu uma risadinha cruel ao final, como se rindo da irremediável desgraça.

– Sou eu quem tem de se desculpar comandante, se eu tivesse derrotado ela, se eu fosse mais forte. Como eu deveria ter sido. Se eu tivesse conseguido na Velvet Moon há três anos. – Lembrou-se, e a expressão da Luthor foi para o mais profundo horror.

Não fala dessa noite – pediu amarga.

O coração da kryptoniana se contorceu como uma minhoca, desejando sumir.

– Me desculpa. – Virou-se nervosa para se enroscar num longo pano vermelho que puxou as gavetas de carga sobre ela. Mas é uma desastrada mesmo.

– Kara! – chamou a morena desesperada, caindo encima dela na bagunça. A morena sobre o seu peito apertava os dentes de dor.

– Lena, você tá bem? – Empurrou tudo e mais um pouco, tomando-a em seus braços.

– Tô ótima, foi só um tiro. Parou na escapula. Você não é a única a prova de balas, grandona – riu gabando-se do feito dolorido.

Não dava para escapar, não dava para fugir mais. Embora corresse disso há anos.

O som das ondas ecoando, o brilho da lua partida e os olhos da Luthor. O calor, o pulsar do coração, dela e da outra. A ausência de palavras se fez uma vez mais, para silenciosamente matar a distância entre elas. A respiração se aproximando, o ar esquentando, até, por fim, unir as duas metades nos lábios de cada uma.

Por Rao, como podia viver sem aquele gosto? A resposta era: não podia.

Não conseguia.

Não queria.

Não, não sem.

O contato findou, e tanto a Super como a comandante tremiam do choque que causavam, o qual não importava se há seis anos, ou seis séculos, era como se fossem projetadas para causar um alvoroço na estrutura da outra.

Kara – chamou baixinho.

Lena – respondeu nos lábios da outra. Os olhares se cruzaram rapidamente antes de mergulharem na escuridão de outro beijo.

Suas mãos se perdiam na outra, agarrada em seu pescoço. Até deitá-la sobre o tecido vermelho e escorregar as mãos para as calças. Abriu o cinto, o zíper, e mergulhou os dedos dentro da roupa intima da Luthor, que gemeu com o contato tão repentino. Os beijos acalorados, evoluíam com a sede de ambas cada vez maior.

Cada vez mais quente e selvagem. Sugando os lábios dela, recebendo uma mordiscada.

Minha.

Sem poder mais, arrancou as calças da comandante, levando sua calcinha e botas. Estava sedenta dela. Os olhos da morena eram puro desejo e sua pele puro açúcar. Avançou naquela boca que amava tanto, beijando, sugando aqueles lábios.

Minha.

Montou sobre ela, encaixando o quadril entre as coxas da morena.

Minha.

Gritava sua mente, seu corpo, seu coração faminto. Avançou os dentes naquele pescoço, chupando e marcando sua propriedade. A qual gemia arrastado em cada contato.

Minha.

Beijava aproveitando-se de seus seios por baixo da roupa, enquanto a perna esfregava o ponto de prazer da Luthor.

Porém, algo estalou como fagulha de isqueiro, no segundo que um gemido de dor veio da morena.

Vermelha.

– Desculpa – pediu a loira, paralisada sobre a outra. – Me desculpa. – Seu olhos se encheram de água, com a lembrança.

– Ei, tá tudo bem, foi só... – disse a Luthor, quando a Super se jogou para trás com toda violência, amassando a lataria, para se desvencilhar daquele abraço e correr para fora.

Era como se o ar não fosse o bastante. E Supergirl correu para fora do jato, em direção ao mar, caindo de joelhos na água, jogando a cabeça contra as ondas.

– Kara! – chamou a comandante às pressas enrolada naquele pano vermelho.

– Me desculpa, me desculpa, desculpa, desculpa – pedia incessantemente nas ondas.

– Kara, tá tudo bem, é só o machucado do tiro, eu tô bem – dizia Luthor, mas a Super nada escutava, perdida nas lembranças da horrenda noite.

– Me desculpa, eu não consigo, eu quase fiz de novo, igual na noite da Velvet Moon – disse à comandante com as ondas batendo no calcanhar.

– Não fala dessa noite - pediu amargurada, a loira sabia o porquê daquela cara e talvez jamais se perdoasse por tal.

– Eu não consigo esquecer – disse com o sal do mar e das lágrimas misturadas.

Eu queria esquecer – comentou com dor e ódio na fala.

– Eu não consigo, não posso; eu te estuprei naquela noite. – A Super ficou com os olhos vazios, enquanto as ondas batiam acima de seus joelhos frouxos e a luz da lua partida iluminava o palco da irremediável tragédia.

***

Hey Supercorps, como fomos nesse capitulo?

Meu Deus do céu, Kara o que houve na noite da Velvet Moon?

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