No lado sombrio - parte 2
Por Supergirl
- Lena, - Gemeu a super, enquanto seu centro era massageado suavemente pelos dedos da Luthor. A camiseta puxava, e tencionava seus braços para baixo, sem poder agarrar nada, obrigada a se sujeitar aos caprichos da sombria criatura.
Se existia um inferno, era esse, queimando-a por dentro, sem deixar restar nada, nem razão muito menos bom senso. Infinda vontade que abrolhava, e tudo tomava.
O coração bateu louco perto dela, como uma zebra fugindo do leão, preparando-a para o que viria. E seu cérebro antecipando o caos, ditou ordens ao resto do corpo, realocando-a nas experiencias dos últimos anos. Num campo de guerra; tensa e dura, os músculos mastigando a si mesmos, rosnando violência. A mente rápida como a ágil sombra de um boxeador, desviando do punho. Com todo o cronograma de combate nos olhos, e uma bomba nuclear entre as pernas.
Era uma confusão, seu coração e seu cérebro pouco simpatizavam nas decisões, mais ou menos desde sempre.
- Hey, calma, - Pediu a morena tirando os dedos da carne da loira, uma vez que seus arfares entregavam seu estado mental. - Fica aqui comigo agora, esquece o resto, só fica comigo. - A morena colou suas testas juntas. E sem desfazer o contato, ladeou as pernas na cintura da super, e segurou a camiseta e o top, para que tirasse os braços. Supergirl respirou fundo, apoiada nos cotovelos, livre da roupa que a limitava.
Era difícil, quantas vezes não quis esquecer o mundo, por um instante que fosse, mas era como uma sombra; a responsabilidade no seu cangote o tempo todo, ruminando no pé do ouvido.
Tremeu suando frio, embora algumas partes de seu corpo queimassem.
- Tá tudo bem, a gente tá junto, só isso. Fica comigo, - Sussurrava Lena a abraçando delicadamente.
Leves arrepios de tensão espasmavam seu corpo, ainda sem entender que campo de batalha era aquele. O coração batia desenfreado, pronto a bombear suas veias de força, os pulmões puxavam ainda mais oxigênio para jogar nos músculos, pronta para guerra. Não era uma guerra qualquer, tão pouco semelhante as outras, essa era...
Era uma guerra?
Guerras se travam com abraços?
Não era uma guerra?
Não estava num campo de batalha?
Devagar deslisou os cotovelos, desabando com a morena sobre ela. Reaprendendo a respirar com o peito da outra como professor. O ar entrou pelo nariz, mas a deixou pela boca, como se houvesse demais dentro dela, e com urgência precisasse soltar tudo aquilo.
- Lena, - Chamou indefesa, até de si mesma. - O que a gente tá fazendo? - Foi a pergunta.
- Amor, - Foi a resposta que recebeu, embora não fosse a questão.
Faça amor. Não faça guerra.
Mas tente dizer isso a quem viveu sangue, ao menos nos últimos seis anos.
Os lábios da Luthor tocaram os seus, e aos poucos naquela loucura toda, seu coração voltou a acelerar, mas de outro jeito. Seus dedos se entrelaçaram, e somente amor fora a resposta naquele turbilhão de caos. Os beijos trocados sem se afastarem, sem conseguirem desfazer a proximidade, presas na prisão pessoal que eram uma para outra. E somente o arfar entre os longos e carinhosos beijos se somasse ao bater dos corações.
Em meio a escuridão, abriu os olhos, e novamente, para que?
Um verde, outro azul, ladeados do rosto perfeito, da mulher perfeita para ela. A luz da lua partida, emoldurando toda a silhueta daquele anjo negro. Que num sorriso de canto, e um pedido mudo desarmou suas defesas. A morena deslizou uma das pernas para o centro da kryptoniana.
Não importava o quão difícil fosse. Somente ela persistia na árdua tarefa de amar uma alienígena tão complicada.
Devagar a Luthor ia e voltava, estimulando o centro da super. Abraçadas enquanto o vagaroso movimento atiçava o que já não tinha volta.
Nunca teve volta; nunca.
Desde o segundo em que cruzou olhares com o azul e o verde, atrás daquela maldita mesa.
- Lena, - Chamou manhosa.
- Kara... - Arfou a morena também, quando sentiu algo molhado arder em sua coxa.
Droga Lena, por que tinha de fazer isso?
Supergirl ergueu um tanto mais a perna para apoiar a outra, mas sem poder entregar total atenção, afinal, estava no mesmo barco, vítima do mesmo vai e vem. Lena marcou seu pescoço, enquanto a respiração das duas expandia sem controle, e algo a mais se arrastava das sombras, pronto a tomá-las. Sem muito mais a fazer, apertou o quadril dela, deslisando as mãos sobre aquela curva atrás da morena, no topo das pernas, que tanto gostava, ajudando no vai e vem, um tanto mais intenso, para dizer o mínimo. Daquela cena terrivelmente prazerosa, da morena agarrada nela, a fricção dos seios subindo e descendo atrás da camiseta, os arfares de prazer entre elas, e o calor molhado aumentando, no ir e vir.
Quase.
Um pouco mais.
Todo o seu corpo foi invadido da familiar eletricidade, junto do de Lena se contorcendo no abraço. Respirando forte, rindo um pouco, vez ou outra trocando olhares cúmplices, como sempre o fizeram.
Lena mordeu o lábio com olhar travesso.
- Lena espera, - A super fora calada por um longo, e delicioso beijo. Quando foi surpreendida pelos dedos da morena lá embaixo uma vez mais. - Espera, - Um gemido desesperado cortou-lhe a fala, quando foi invadida. Encarando seus olhos, numa infinda fome de prazer.
- Você tá tão meladinha, olha como foi fácil, - Sorria a Luthor, entrando e saindo até a metade.
Rao, da onde saiu essa mulher?
Capaz de lhe destruir num único olhar, numa única palavra, num beijo. Mais um mergulho nas sombras, com aquela boca colada na sua, que anjo, que demônio.
Que paraíso sombrio, que inferno reluzente.
Era dela, e não conseguia admitir, não podia, não queria, mesmo com Lena literalmente dentro dela.
Os pensamentos foram varridos com o movimento entre suas pernas. Lentamente da pontinha ao fundo. O som molhado produzido lá embaixo, saltava junto as ondas a cada lenta penetração. Deus do céu, essa mulher a mataria, sem piscar uma única vez seu olhar de pura perdição, sorrindo com o quão alterada ela a deixava. Mas no meio do gostoso vai e vem, ela saiu, e mordeu o lábio outra vez, sabendo exatamente o que aquilo causava.
Lena lhe deu um beijo apaixonado, e beijou a ponta de seu nariz, a bochecha, a linha do maxilar, o pescoço, trilhando marquinhas em seus músculos judiados, e levar mais tempo na marca do pesadelo, passando a língua arrastada para baixo de seu ventre. Dobrou-lhe os joelhos, para ter mais espaço; completo acesso lá. Como se precisasse de permissão, sendo que aquilo pulsando sempre lhe pertenceu.
Um ultimo olhar queimou-lhe o rosto, antes de ser novamente invadida da língua da Luthor entre seus lábios, mas não em sua boca. Imediatamente sua cabeça caiu para trás, as costas arquearam, e tudo o que se projetou de sua garganta, não tinha dialeto tão pouco palavras que pudessem traduzir.
- Lena, - Gemeu desesperada, quando sentiu o sorriso dela, um maldito sorriso por conta do que faziam, por conta do que ela provocava.
A morena subiu os movimentos no inchado botão de prazer da loira, a fazendo agarrar aqueles cabelos negros, que tanto apreciava.
DROGA!
Estava completamente rígida, dentro da boca dela com os olhos fechados. Engolida por seu anjo negro, devorada por sua maldição. Sem ter mais para onde fugir, ou se esconder, entregue no fogo daquele inferno.
MAS QUE GRANDE PORRA!
- Geme pra mim, - Pediu Lena, logo antes de penetrar um dedo até o fundo sem prévio aviso. - Apertada, como sempre, - Riu, antes do vai e vem deslisar livre, e voltar a sugar o botão de nervos da loira.
Era demais, e já estava gemendo sem controle, se é que um dia existiu algum. Lena a devorava por inteiro, tendo tudo o que podia, chupando-a, penetrando-a. Lembrando-a do que queria deixar para trás. Isso era sua mente, mas seu corpo estava pouco se lixando, para os votos celibatários da heroína.
O peito subia e descia violento, as pernas tremiam, e a mente diluia no que estava por vir. Supergirl agarrou as mão livre de Lena, que agarrava um de seus seios. Quase implorando pelo que teria. Cruzando olhares no azul e verde do seu fim. E esse fim que não chegaria, pois:
- Olha pra mim, Lena, - Pediu apoiando-se no cotovelo, quando a Luthor fechara os olhos. A morena sorriu, e entrelaçou seus dedos, voltando ao serviço que começara, e fez questão de manter o contato visual, o qual a super amava, e lhe incendiava ainda mais durante o prazeroso ato.
Não duraria muito mais, não naquela intensidade descabida daquele olhar.
Vai e vem, deslisando-a para dentro tão fácil, se permitindo aquela fraqueza.
Inferno de mulher.
Lena.
Lena.
- Lena, - Era tudo oque conseguia pronunciar. Ela, ela, e ela, sua verdadeira e total escuridão. - LENA! - Gritou quando um turbilhão de caos a invadiu, e Lena bebi-o com gosto, sem deixar uma só gota daquela bagunça desperdiçado.
Satisfeita, Lena engatinhou aninhando-se com ela, o rosto encaixado em seu pescoço, a abraçando.
Sentiu o corpo relaxar com o dela sobre, e lentamente se ajustarem com encaixe perfeito. Supergirl se entrelaçou com seu anjo sombrio, que sorriu e fechou os olhos. Não demorou tanto, para que ela mesma também se entregasse às sombras do sono, junto da mulher que amava.
***
Da autora:
Hey, hey, hey Supercorps, como fomos hoje? Devo colocar um aviso de tiroteio no inicio de capítulos assim? Ou todo mundo aki é a prova de balas, ou minimamente sempre tem à mão um colete a prova de balas?
Me contem o que estão achando, e se puderem da uma passadinha no meu Twitter @Yukyytto, posto umas artes da fic por lá. Um enorme abração de lobo em vcs, e até o próximo Within.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro